CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2448 DE 16 DE ABRIL DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2448 | 16 abril de 2025

 

ABRAFRIGO NA MÍDIA

Exportações totais de março crescem 41% no volume e 42% na receita

Depois de apresentar uma leve queda em fevereiro, as exportações totais de carne bovina (carnes in natura + carnes processadas e miudezas comestíveis, entre outros), subiram 41% no volume, alcançando a 289.978 toneladas e 42% na receita, com US$ 1,216 bilhão. Em março de 2024, o volume foi de 206.005 toneladas e a receita de US$ 856,7 milhões.

As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados da Secex, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Em março de 2024 o preço médio obtido foi de US$ 4.158 por tonelada e em março de 2025 de US$ 4.193. Segundo a ABRAFRIGO, no primeiro trimestre de 2025 as exportações totais de carne bovina já acumulam 746.125 toneladas, crescendo 11% em relação a 2024. Na receita, o acumulado é de US$ 3,282 bilhões, com aumento de 21%. Em 2024, a movimentação no trimestre foi de 671.657 toneladas e a receita de US$ 2,709 bilhões. O preço médio do ano passado foi de US$ 4.033 por tonelada e em 2025 está em US$ 4.399. Para a China, nosso maior cliente, em 2024, no trimestre, foi enviado 276.337 toneladas com receita de US$ 1,222 bilhão. Em 2025, a exportação foi de 279.792 toneladas (+ 1,25%) e a receita de US$ 1,357 bilhão (+11%). O preço médio das mercadorias enviadas para a China em 2024 foi de US$ 4.423 por tonelada e em 2025 de US$ 4.850. No ano passado, a China participou com 45,1% das receitas com as vendas totais de carne bovina do Brasil no trimestre, e, neste ano, a participação relativa caiu para 41,3%. O segundo maior importador da carne bovina brasileira foram os Estados Unidos que, em 2024, movimentou 112.222 toneladas, com receita de US$ 330,2 milhões. No primeiro trimestre de 2025 a movimentação subiu 46,7% para 164.642 toneladas e a receita aumentou 68,7% com US$ 557,15 milhões. A participação relativa dos EUA nas receitas totais de exportação subiu de 12,2% em 2024 para 17% em 2025. O preço médio obtido nas vendas para os EUA em 2024 alcançou US$ 2.943 por tonelada e em 2025 subiu para US$ 3.384. O terceiro colocado na exportação foi o Chile que aumentou sua movimentação de 10.617 toneladas e receita de US$ 90,4 milhões em 2024 para 30.397 toneladas (+55%) e US$ 163,8 milhões (+81,2%) em 2025. O quarto maior importador foi a Argélia comprando 12.191 toneladas e receita de US$ 55,3 milhões em 2024 e 21.296 toneladas (+ 74,7%) e US$ 113,9 milhões (+105,8%) em 2025. No total, no trimestre, 102 países aumentaram suas compras de carne bovina brasileira enquanto outros 48 reduziram suas aquisições.

Publicado em: Valor Econômico/Globo Rural/Notícias Agrícolas/Poder 360/Portal DBO/Diário Indústria & Comércio/Agro em Dia/Portos e Navios/Buobe/Jornal Campo Aberto/Investbras/

NOTÍCIAS

Semana Santa mantém o mercado do boi gordo estável nas praças paulistas

Mercado estável para todas as categorias de bovinos. Tanto compradores, quanto vendedores esperam a evolução dos fatos ao longo da semana Santa. As escalas de abate estiveram, em média, para cinco dias. Todos os preços são brutos e com prazo.

Em Rondônia, região Sudeste, a oferta de boiadas seguiram em ritmo normal, porém, se manteve maior para as fêmeas. As escalas de abate atenderam, em média, a sete dias. Todos os preços são brutos e com prazo. Na exportação de carne bovina in natura, o volume de carne bovina in natura exportado até a primeira semana de abril foi de 98,2 mil toneladas. Média diária de 11,0 mil toneladas, aumento de 15,6% frente ao embarcado por dia em abril do ano passado. O preço médio da tonelada ficou em US$4,9 mil, alta de 9,6% em comparação com abril de 2024.

Scot Consultoria

Arroba do boi gordo tem alta generalizada

Indústria acelera compras pensando no pós-feriado; demanda interna e externa de carne bovina permanecem aquecidas

O mercado físico do boi gordo apresenta alta generalizada em seus preços nesta terça-feira (15). Segundo o analista de Safras & mercado Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por novos reajustes no curto prazo, diante do aperto das escalas de abate, ainda posicionadas entre cinco e seis dias úteis na média nacional. “A indústria acelera as tentativas de compra pensando no período de feriado que deve quebrar o ritmo das negociações. A demanda permanece bastante aquecida, em especial a relacionada à exportação, com embarques contundentes no primeiro trimestre, marcando a maior quantidade de carne bovina embarcada na história para o período”, avalia. Média da arroba do boi: São Paulo: R$ 333 – ontem: R$ 328,67. Goiás: R$ 321,96 – anteriormente: R$ 321,25. Minas Gerais: R$ 320,88 – na segunda: R$ 320,29. Mato Grosso do Sul: R$ 328,75 – ontem: R$ 322,61. Mato Grosso: R$ 331,35 – anteriormente: R$ 330,61. O mercado atacadista se depara com preços acomodados para a carne bovina. O ambiente de negócios ainda sugere por novos reajustes no curto prazo, em linha com o bom escoamento da carne no decorrer da primeira quinzena de abril. “Soma-se a isso o bom potencial de consumo para o feriado prolongado que se avizinha. Assim, é provável que diante de um acelerado escoamento da carne haja uma maior necessidade de compra dos frigoríficos na retomada das negociações durante a terça-feira”, assinalou Iglesias. O quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 20,00 por quilo, o traseiro segue cotado a R$ 26,00 por quilo e a ponta de agulha, por sua vez, permanece a R$ 18,00 por quilo.

Agência Safras

ECONOMIA

Dólar volta a subir e se reaproxima dos R$5,90 de olho no exterior

Após duas sessões mais favoráveis aos ativos brasileiros, o dólar fechou a terça-feira em alta, se reaproximando dos R$5,90, num pregão marcado pelo avanço da moeda norte-americana ante boa parte das demais divisas no exterior e por ajustes técnicos no Brasil.

O dólar à vista fechou em alta de 0,66%, aos R$5,8909. Em abril, a divisa acumula elevação de 3,22%. Às 17h07 na B3 o dólar para maio — atualmente o mais líquido no Brasil — subia 0,45%, aos R$5,9005. Nas duas últimas sessões o dólar havia acumulado um recuo de 0,80%, em meio à busca dos investidores por ativos de maior risco, passada a turbulência inicial causada pela guerra de tarifas entre EUA e alguns de seus principais parceiros comerciais, como a China. A terça-feira, conforme profissionais ouvidos pela Reuters, foi de ajustes técnicos das cotações no Brasil. “É um dia de correção. Vimos o dólar perdendo força nos últimos pregões, mas ainda continua essa incerteza em relação ao tarifaço”, comentou durante a tarde Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos. “Não imagino o mercado com viés de queda para este dólar, dado todo o contexto das tarifas”, acrescentou. A China ordenou que suas companhias aéreas não aceitem mais jatos Boeing, em resposta à decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas de 145% sobre os produtos chineses. Pequim também ordenou que as companhias aéreas chinesas suspendam as compras de equipamentos e peças relacionadas a aeronaves de empresas norte-americanas. Na outra ponta, a Casa Branca afirmou que Trump está aberto a fazer um acordo comercial com a China, mas Pequim deve dar o primeiro passo. Em meio à incerteza sobre os desdobramentos da guerra comercial, no exterior o dia também foi de alta para o dólar ante boa parte das demais divisas, incluindo moedas pares do real como o rand sul-africano, o peso chileno e a lira turca.

Reuters

Ibovespa fecha com declínio modesto em dia de ajustes

O Ibovespa fechou com um declínio modesto na terça-feira, sem fôlego para superar os 130 mil pontos, em sessão de ajustes após duas altas seguidas, com as blue chips Petrobras e Vale pesando negativamente, enquanto Itaú Unibanco e Embraer ajudaram a atenuar a perda.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou em baixa de 0,16%, 129.245,39 pontos, tendo marcado 129.927,08 pontos na máxima e 128.951,12 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou R$20,4 bilhões. A nova política comercial dos Estados Unidos continua sob os holofotes, mas sem novidades efetivas. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, reiterou que o presidente norte-americano, Donald Trump, está aberto a um acordo comercial com a China, mas Pequim deve dar o primeiro passo. Ela também disse que há mais de 15 propostas de acordo comercial com outros países que estão sendo avaliadas. De acordo com Willian Queiroz, sócio e advisor da Blue3 Investimentos, foi um dia com baixa volatilidade, tanto na bolsa paulista quanto no mercado internacional, com investidores ainda aguardando novidades sobre o plano tarifário de Trump.

Ele “não disse quais os próximos passos, as próximas intenções… de como deve finalizar a questão tarifária nos Estados Unidos, deixando muitas pontas em aberto e, assim, algumas incertezas que o mercado ainda não consegue precificar”, afirmou, observando que os investidores ainda estão mais na defensiva.

Reuters

Mercado reduz projeções para déficit primário e dívida pública em 2025 e 2026, mostra Prisma

Economistas consultados pelo Ministério da Fazenda melhoraram sua previsão para o resultado primário do governo em 2025 e 2026, prevendo também uma dívida pública bruta menor em ambos os períodos, mostrou nesta terça-feira o relatório Prisma Fiscal de abril.

Segundo o relatório, a expectativa mediana agora é de saldo primário negativo de R$73,657 bilhões em 2025, antevisão anterior de déficit de R$75,088 bilhões. Para 2026, a expectativa para o resultado primário também melhorou e foi a um déficit de R$78,157 bilhões, ante R$79,469 bilhões previstos no mês passado. Em relação à dívida bruta do governo geral, os economistas agora esperam que ela chegue a 80,50% do Produto Interno Bruto (PIB) ao final de 2025, abaixo dos 80,73% projetados em março. Em 2026, a previsão é de que a dívida chegue a 84,55% do PIB, ante projeção anterior de 84,89%. Apesar da melhora nas previsões para o resultado primário, as estimativas ainda estão distantes das metas estabelecidas pelo governo de déficit zero em 2025 e superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026. Agentes de mercado têm demonstrado preocupação com a capacidade do governo de melhorar a trajetória das contas públicas, com dúvidas sobre a sustentação do arcabouço fiscal e a trajetória de gastos com a aproximação do ano eleitoral de 2026, enquanto o choque nos juros básicos pelo Banco Central tende a elevar o custo da dívida pública. Para a receita líquida do governo, a expectativa mediana subiu para este ano e o próximo. A nova projeção indica a entrada de R$2,307 trilhões em 2025, contra R$2,302 trilhões estimados no mês anterior. Em 2026, o dado é visto em R$2,463 trilhões, contra R$2,457 trilhões projetados em março. Os economistas consultados no Prisma ainda aumentaram a projeção para as despesas totais do governo central neste ano para R$2,381 trilhões, de R$2,380 trilhões anteriormente, e elevaram a R$2,559 trilhões em 2026, de R$2,541 trilhões antes.

Reuters

IGP-10 passa a cair 0,22% em abril com recuo em preços de commodities

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) passou a cair em abril, registrando baixa de 0,22%, após avançar 0,04% em março, em resultado puxado pelo forte recuo dos preços de commodities, de acordo com os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na terça-feira.

Analistas consultados pela Reuters esperavam uma queda de 0,27% na base mensal. Em 12 meses, o IGP-10 passou a subir 8,71%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve baixa de 0,47% em abril, depois de cair 0,26% no mês anterior. “Dentre os itens do IPA com as maiores contribuições para a queda do IGP-10 estão commodities como: café, proteínas e minerais metálicos”, disse Matheus Dias, economista do FGV IBRE. Os itens que mais contribuíram para o resultado do IPA foram minério de ferro (-2,12% para -3,79%), café em grão (5,96% para -2,71%), e arroz em casca (-4,51% para -12,14%). A queda no IPA veio na esteira do recuo dos preços no grupo de Matéria-Primas Brutas, que tiveram deflação de 1,0% em abril, ainda que acima da queda de 1,36% do mês anterior. Já a alta do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do índice geral, desacelerou, registrando alta de 0,42% no mês, depois de avançar 1,03% em março. No IPC, houve decréscimo em seis das oito classes que compõem o índice: Habitação (2,77% para 0,31%), Transportes (1,03% para 0,39%), Alimentação (1,31% para 1,06%), Despesas Diversas (0,84% para 0,20%), Vestuário (0,24% para 0,02%) e Comunicação (0,40% para 0,29%). A tarifa de eletricidade residencial e o arroz foram os itens de maior destaque para a desaceleração do IPC, caindo 0,74% e 1,90%, respectivamente, em abril, ante a alta de 11,31% e a queda de 1,28% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), por sua vez, acelerou ligeiramente, subindo 0,45% em abril, depois de um avanço de 0,43% em março. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Reuters

GOVERNO

Ministérios da Fazenda e Agricultura divergem sobre crédito e juros para recuperação de pastagens

Discordâncias estão atrasando a implementação do programa. Fazenda exige que o plano abranja a Caatinga, bioma que não está contemplado nas regras de implementação da primeira fase do programa

Os ministérios da Fazenda e da Agricultura estão divergindo a respeito das regras para a concessão de crédito para a conversão de pastagens degradadas em culturas agrícolas no âmbito do Plano de Conversão de Pastagens Degradadas, o que está atrasando a implementação do programa, apurou o Valor. Um dos pontos de divergência é a respeito da taxa de juros. Inicialmente, a Agricultura queria uma taxa subsidiada de 6,5% ao ano. Porém, com a alta da Selic, a Fazenda já havia indicado que a taxa deverá ficar mais alta, mesmo que subsidiada, e recentemente sugeriu que as taxas se deem de forma livre, e não controlada. A sugestão desagradou o ministério comandado por Carlos Fávaro, já que isso desestimularia os produtores com pastagens a realizar a conversão, já que seriam taxas similares às do Plano Safras. Além disso, sob orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Fazenda vem defendendo que o plano seja focado na implantação de lavouras para a produção de alimentos para o mercado interno no lugar de pastos degradados. Para a equipe da Agricultura, porém, impor essa exigência dificulta a implementação do programa. “Não dá para saber se o milho que será plantado vai virar asinha de frango do nosso churrasco ou se vai virar frango na Arábia Saudita”, comentou uma fonte a par das discussões, sob reserva porque as discussões não são públicas. A ideia do Ministério da Fazenda é aproveitar o Programa de Conversão de Pastagens Degradadas para impulsionar a oferta domésticas de alimentos e debelar a inflação, que vem afetando a popularidade do presidente Lula. Outra exigência da Fazenda é que o plano abranja a Caatinga, bioma que não está contemplado nas regras de implementação da primeira fase do programa. Pelos estudos técnicos contratados pelo Ministério da Agricultura, as primeiras regiões que receberiam os recursos subsidiados para a realização da conversão de pastagens iriam para o Centro-Oeste e o Matopiba (confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Há ainda uma discussão entre o Ministério da Agricultura e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) a respeito da data de corte até o qual o desmatamento legal será aceito. A princípio, a Agricultura defende que só seja aceito desmatamento realizado até 2023 (data de assinatura do decreto que criou o Plano de Conversão de Pastagens Degradadas). Já o MMA defende que a data de corte seja anterior, próxima a 2020 – mesma data de corte da nlei antidesmatamento da União Europeia -, o que excluiria do programa as áreas desmatadas entre 2021 e 2023. Na Agricultura, há a expectativa de que essas divergências sejam superadas ainda neste mês, para que em maio seja realizada a internalização dos recursos internacionais e o leilão do EcoInvest, programa do Ministério da Fazenda para catalisar capital do mercado com taxas de juros mais baixas. Se essa expectativa se confirmar, os recursos do Plano de Conversão de Pastagens Degradadas poderiam ser lançados juntos com o Plano Safra 2025/26.

Valor Econômico

INTERNACIONAL

Aftosa: Reino Unido estende proibição de importação de carne para todos os países da UE

A medida, que entrou em vigor no sábado (12/4), visa “proteger a saúde do gado britânico, a segurança dos agricultores e a segurança alimentar do Reino Unido”

Viajantes que entrarem no Reino Unido vindos de todos os países-membros da União Europeia (UE) não podem mais trazer (para consumo pessoal) carne bovina, ovina, caprina e suína, bem como laticínios. A medida, que entrou em vigor no sábado (12/4), visa “proteger a saúde do gado britânico, a segurança dos agricultores e a segurança alimentar do Reino Unido”, após o aumento do número de casos de febre aftosa em toda a Europa, informou o ministro da Agricultura, Daniel Zeichner, segundo informações divulgadas por sites internacionais. “Este governo fará tudo o que for preciso para proteger os agricultores britânicos da febre aftosa”, ressaltou ele. O GOVERNO DO Reino Unido já havia proibido a importação desses mesmos produtos da Alemanha, Hungria e Eslováquia, devido aos surtos confirmados de febre aftosa nesses países. Antes do primeiro surto este ano na Alemanha, a Europa não tinha um caso positivo de febre aftosa desde o registro de 2011 na Bulgária. Desde 7 de março, a Hungria registrou quatro casos de febre aftosa, afetando mais de 7.000 cabeças de gado. Na quinta-feira, o chefe de gabinete do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, Gergely Gulyas, afirmou que não podia descartar um “ataque biológico” sobre como o vírus entrou no país após mais de 50 anos sem febre aftosa. Na semana passada, um sexto surto de febre aftosa foi confirmado na Eslováquia. A fazenda localizada no distrito de Dunajská Streda, no oeste da Eslováquia, tinha 870 touros. Mais de 6.000 cabeças de gado na Eslováquia foram afetadas desde que os primeiros surtos foram confirmados em 21 de março. A febre aftosa foi erradicada dos Estados Unidos em 1929. A febre aftosa não afeta diretamente os seres humanos, mas pode ser devastadora para o gado. Em um comunicado, o Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais afirmou que a doença pode causar “perdas econômicas significativas devido à queda na produção dos animais afetados, bem como à perda de acesso a mercados estrangeiros para animais, carne e laticínios”. Segundo artigo recente publicado na agência de notícias Euractiv, assinado por Joanna Swabe, diretora sênior de relações públicas da Humane World for Animals Europe, durante o último grande surto na Europa continental, em 2001, a febre aftosa levou ao abate de mais de 280.000 animais nos Países Baixos, com perdas financeiras estimadas em 2,8 bilhões de florins (cerca de € 1,27 bilhão em valores atuais). “Os custos sociais foram enormes, incluindo os trágicos suicídios de fazendeiros que perderam seus rebanhos inteiros para a doença”, relata ela.

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