Ano 11 | nº 2447 | 15 abril de 2025
NOTÍCIAS
Cotações do boi gordo seguem firmes
Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, na praça paulista, o animal sem padrão-exportação é negociado por R$ 325/@, a vaca gorda vale R$ 290/@, a novilha gorda é vendida por R$ 307/@ e “boi-China” está cotado em R$ 330/@ (todos os preços são brutos e com prazo).
Além da estratégia de retenção da boiada nas áreas de pastagens, os preços da arroba são sustentados pelo forte aquecimento das exportações brasileiras de carne bovina in natura. Na segunda semana de abril/25, foram embarcadas 60,77 mil toneladas de carne bovina in natura, com média diária de 12,15 mil toneladas, um avanço de 29,93% em relação à semana anterior e um aumento de 22,46% na comparação com o volume médio de abril de 2024, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Scot Consultoria
Boi gordo: Escalas continuam encurtadas
Com os feriados, ritmo dos negócios tende a diminuir, o que leva a crer em um maior apetite de compra da indústria na retomada das negociações, diz analista
O mercado físico do boi gordo abriu a semana apresentando, basicamente, o mesmo padrão de negócios dos últimos dias em grande parte do país. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate seguem encurtadas nas principais praças pecuárias, o que sugere por negócios acima da referência média no curto prazo. “Às vésperas do feriado prolongado de Páscoa e Tiradentes, o ritmo dos negócios tende a declinar, o que leva a crer em um maior apetite de compra da indústria frigorífica na retomada das negociações, na outra terça-feira (22). As exportações seguem em ótimo nível, também contando com melhora dos preços pagos pela carne bovina no mercado internacional”, acrescentou Iglesias. Preços médios da arroba do boi: São Paulo: R$ 328,67 – na sexta: R$ 329. Goiás: R$ 321,25 – anteriormente: R$ 320,89. Minas Gerais: R$ 320,29 – no dia 11: R$ 320,88. Mato Grosso do Sul: R$ 322,61 – na sexta: R$ 322,39. Mato Grosso: R$ 330,61 – anteriormente: R$ 330. O mercado atacadista abriu a semana com preços firmes para a carne bovina, e ainda em perspectiva de alta no curto prazo, em linha com o grande potencial de consumo antecipado para a primeira quinzena do mês. O quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 20,00 por quilo, o traseiro segue a R$ 26,00 e a ponta de agulha, permanece a R$ 18,00 por quilo. As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 487,535 milhões em abril (9 dias úteis), com média diária de US$ 54,170 milhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A quantidade total exportada pelo país chegou a 98,194 mil toneladas, com média diária de 10,910 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.965,00. Em relação a abril de 2024, houve alta de 26,6% no valor médio diário da exportação, ganho de 15,6% na quantidade média diária exportada e avanço de 9,6% no preço médio.
Agência Safras
Média diária exportada de carne bovina in natura avança 15,6% até a segunda semana de abril/25
Volume exportado alcançou 98,1 mil toneladas
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, os embarques de carne bovina in natura alcançaram 98,1 mil toneladas na segunda semana de abril/25. No ano anterior, o mês de abril exportou 207,7 mil toneladas em 22 dias úteis. A média diária exportada até a segunda semana de abril/25 ficou em 10,9 mil toneladas, alta de 15,6%, quando comparada com a média de abril de 2024, de 9,4 mil toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 4.965 por tonelada e isso representa um ganho anual de 9,6%, quando se compara com os valores observados em abril de 2024, em que estavam em US$ 4.530 mil por tonelada. O valor negociado até a segunda semana de abril ficou em US$ 487,5 milhões, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 941,1 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 54,1 milhões, ganho de 26,6%, frente ao observado no mês de abril do ano passado, com US$ 42,7 milhões.
SECEX/MDIC
ECONOMIA
Dólar cai ante real após EUA anunciarem isenção de tarifas sobre eletrônicos
O dólar fechou a segunda-feira em baixa ante o real, em uma sessão no geral positiva para os ativos de países emergentes como o Brasil, após os Estados Unidos anunciarem isenção tarifária para alguns produtos eletrônicos, incluindo os vendidos pela China.
A moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,30%, aos R$5,8520, na segunda sessão consecutiva de queda. Em abril, porém, a divisa acumula elevação de 2,54%. Às 17h08 na B3 o dólar para maio — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,28%, aos R$5,8660. No fim de semana os EUA divulgaram uma lista de produtos que receberão isenções tarifárias, entre eles smartphones, computadores e outros eletrônicos fornecidos em grande parte pela China. Com isso estes produtos chineses serão poupados da tarifa recíproca de 125% anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O anúncio de isenção foi bem recebido pelo mercado, já que os smartphones representaram a principal importação pelos EUA da China em 2024, totalizando US$41,7 bilhões. Os laptops chineses ficaram em segundo lugar, com US$33,1 bilhões. O efeito positivo nos mercados ocorreu a despeito de o próprio Trump afirmar no domingo que anunciará brevemente uma taxa tarifária sobre semicondutores importados, acrescentando que haverá flexibilidade com algumas empresas do setor. A reação ao alívio tarifário anunciado pelos Estados Unidos foi positiva, com alta das bolsas ao redor do mundo, recuo dos rendimentos dos títulos públicos e queda do dólar ante a maior parte das divisas, incluindo o real. “Trump tirou um pouco da pressão do setor de celulares, deu uma acalmada. As bolsas estão trabalhando no positivo e podemos dizer que o dia está um pouco mais calmo”, comentou durante a tarde João Oliveira, head da Mesa de Operações do Banco Moneycorp, ao justificar o recuo do dólar ante o real. A queda do dólar ante o real também estava em sintonia com o avanço do Ibovespa e a baixa das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros).
Reuters
Ibovespa fecha em alta com trégua em tensão comercial global
No setor de proteínas, MINERVA ON recuou 2,87%, em dia de correção após avançar por três pregões consecutivos, acumulando nesse intervalo uma valorização de 11,5%. O conselho de administração da companhia aprovou mais cedo neste mês proposta para aumento de capital no montante de até R$2 bilhões, que será votada em assembleia geral extraordinária em 29 de abril. No setor, JBS ON subiu 3,87% e MARFRIG ON avançou 1,69%.
O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, encostando em 130 mil pontos no melhor momento, tendo Vale entre os principais suportes, em meio a uma relativa trégua nas tensões comerciais desencadeadas pelos Estados Unidos, enquanto a Azul disparou com oferta de ações na pauta. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 1,39%, a 129.453,91 pontos, chegando a 129.955,35 pontos na máxima e a 127.682,58 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somou R$21,5 bilhões. A semana começou sob efeito da decisão dos EUA, conhecida no fim de semana, de isentar uma série de produtos eletrônicos, como smartphones e laptops, de tarifas comerciais anunciadas recentemente pelo presidente Donald Trump, embora o secretário de comércio dos EUA tenha falado que haverá tarifas separadas. Na segunda-feira, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse que negociadores dos EUA e da União Europeia já se reuniram várias vezes e houve enorme progresso. Em Wall Street, o S&P 500 fechou com elevação de 0,79%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA recuava a 4,3837% no final do dia, de 4,493% na sexta-feira. Conforme o relatório Diário do Grafista, do Itaú BBA, da segunda-feira, a suspensão de tarifas norte-americanas na última quarta-feira proporcionou alívio imediato aos mercados e a recuperação do Ibovespa iniciada na última semana pode se estender até os níveis de resistência pré-tarifas. No último pregão antes do anúncio das tarifas recíprocas por Trump, que ele chamou de Dia da Libertação, o Ibovespa fechou a 131.190,34 pontos.
Reuters
Venda no varejo em março recua 1,8% sobre um ano antes, diz Stone
As vendas no varejo em março recuaram tanto ante fevereiro quanto em relação ao mesmo mês do ano passado, com apenas um segmento entre oito analisados pela Stone apresentando crescimento mensal, segundo dados da empresa de meios de pagamento divulgados na segunda-feira.
Ante fevereiro, as vendas do comércio brasileiro tiveram retração de 1,6% em março, de acordo com o Índice do Varejo Stone (IVS). Já na relação com o mesmo período de 2024, a queda foi de 1,8%. O endividamento das famílias aliado à alta da inflação “tem pesado no consumo e ajuda a explicar a desaceleração do varejo nos últimos quatro meses”, disse o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, Matheus Calvelli, em comunicado da companhia à imprensa. Os dados foram divulgados depois que a rival Getnet divulgou na semana passada que as vendas no varejo ampliado avançaram 1,2% em março ante fevereiro, no segundo mês seguido de crescimento na comparação mensal, com destaques positivos para categorias que incluem móveis e eletrodomésticos, veículos e materiais de construção. No levantamento da Stone, o comércio digital teve queda mensal de 12,9% e o físico apresentou baixa de 0,1%. No comparativo anual, o varejo online recuou 13,1% e o físico teve retração de 2,8% nas vendas. Segundo a Stone, sete dos oito segmentos analisados tiveram queda de vendas em março: Material de Construção (5,5%), Tecidos, Vestuário e Calçados (3,4%), Móveis e Eletrodomésticos (2,7%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (2%), Artigos Farmacêuticos (1,9%), Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (0,3%) e Combustíveis e Lubrificantes (0,1%). A única alta foi do setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (2,2%). Na relação anual, Material de Construção teve o melhor desempenho, com alta de 3,2% nas vendas em março, seguido por Combustíveis e Lubrificantes, que cresceu 2,3%. Os demais setores caíram: Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (13,6%), Móveis e Eletrodomésticos (8,8%), Tecidos, Vestuário e Calçados (3,9%), Artigos Farmacêuticos (3,5%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (3,2%) e Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (1,3%).
Reuters
Mercado mantém projeções de inflação e vê PIB mais alto, mostra Focus
Analistas consultados pelo Banco Central mantiveram suas projeções para a inflação neste ano e no próximo, com as expectativas em relação ao crescimento da economia brasileira subindo ligeiramente nos dois períodos, enquanto as previsões para a taxa de juros ficaram inalteradas, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira.
O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o IPCA é de alta de 5,65% ao fim deste ano, mesma previsão da pesquisa anterior. Para 2026, a projeção para a inflação brasileira se manteve em 4,50%.
O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 1,98% neste ano, ligeiramente acima da projeção de expansão de 1,97% na semana anterior. Em 2026, a expectativa de crescimento subiu para 1,61%, de 1,60% anteriormente. Sobre a política monetária do Banco Central, houve manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo. A mediana das projeções para a Selic em 2025 é de 15,00%, no que foi a 14ª semana consecutiva com essa expectativa, enquanto para 2026 a previsão é de que a taxa atinja 12,50%. No momento, a Selic está em 14,25% ao ano. A pesquisa vem na esteira de uma semana marcada por temores sobre uma recessão global provocada pela guerra comercial entre Estados Unidos e China, com os mercados reagindo ao anúncio de novas tarifas pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Na quarta-feira passada, no entanto, Trump interrompeu as taxas “recíprocas” para a maioria dos países, mantendo em vigor a tarifa universal de 10%, mas as tensões com a China, por outro lado, continuaram a escalar. Após trocas de retaliações, Trump impôs taxa total de 145% sobre os produtos chineses, enquanto Pequim respondeu com uma tarifa de 125%. Na cena doméstica, a semana anterior foi marcada pela divulgação de uma série de dados econômicos. O IBGE informou na sexta que o IPCA subiu 0,56% em março, depois de uma alta de 1,31% em fevereiro. Apesar da desaceleração, a alta em 12 meses até março chegou a 5,48%, de 5,06% no mês anterior. Já o Banco Central relatou também na sexta que a atividade econômica brasileira cresceu mais do que o esperado em fevereiro com impulso do setor agropecuário, com seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subindo 0,4% em fevereiro, em dado dessazonalizado. No Focus da segunda, houve ainda manutenção na expectativa para o preço do dólar no final de 2025 em R$5,90 e queda da projeção para 2026 a R$5,97, de R$5,99 na semana anterior. A divisa norte-americana acumula queda ante o real de 5% neste ano, em movimento puxado por um processo de correção de preço, após sua disparada no fim do ano passado, e maior incerteza em relação aos planos tarifários de Trump.
Reuters
INTERNACIONAL
EUA: Produtores avaliam retomada da pecuária de corte em meio a expectativas de chuva e altos preços
Com o primeiro trimestre do ano já encerrado, o setor pecuário dos Estados Unidos ainda vive incertezas quanto à tão esperada reconstrução do rebanho bovino de corte. Segundo o especialista em comercialização pecuária da Extensão da Universidade Estadual de Oklahoma (OSU), Derrell Peel, os dados disponíveis até agora não indicam um movimento concreto de retenção de novilhas que sinalize a retomada da produção.
O relatório de inventário de 1º de janeiro de 2025 revelou que o rebanho de vacas de corte encolheu no ano anterior, com uma queda também no número de novilhas disponíveis. Apesar disso, a redução no abate de vacas no início deste ano pode permitir um leve crescimento do rebanho, dependendo das condições climáticas ao longo dos próximos meses. “Tudo vai depender do abate de vacas e do impacto da seca”, explica Peel. “Se houver mais chuvas — como estamos esperando — os pecuaristas podem optar por manter mais novilhas e reduzir o ritmo de descarte, o que abriria espaço para um aumento modesto do rebanho ainda este ano.” Mesmo com números de novilhas prenhas relativamente baixos, há a possibilidade de que produtores decidam cobrir mais fêmeas inicialmente destinadas à engorda, especialmente se as condições de pastagem melhorarem. Essa decisão, no entanto, só deve influenciar de forma mais significativa os números da produção a partir de 2026. Peel também destaca que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) deve divulgar um novo relatório de inventário em julho — algo que não aconteceu no ano passado. Esse levantamento será fundamental para avaliar a retenção de novilhas e a previsão de bezerros para o próximo ano. No entanto, os dados de abate e de confinamento de novilhas, que poderiam indicar tendências, sempre vêm com um atraso de vários meses. Para os pecuaristas, o momento é de decisões estratégicas. “Os mercados estão em níveis recordes. O recado é claro: reconstruir o rebanho e vender mais bezerros para aproveitar os bons preços”, afirmou Peel. “Mas cada produtor precisa avaliar sua realidade local de pastagens e fazer o que for mais viável em sua operação.” Apesar das incertezas, o otimismo cauteloso prevalece. Com a chegada das chuvas e a recuperação das pastagens, o setor pode finalmente iniciar um novo ciclo de crescimento.
SUNUPTV
“Muito menos carne bovina magra do Brasil está indo para os EUA nas últimas 48 a 72 horas”, garante analista
Enquanto isso, diz o respeitado consultor Simon Quilty, “a demanda por carne bovina australiana aumentou consideravelmente nas últimas 72 horas”
O respeitado analista australiano Simon Quilty, que participou da conferência WagyuEdge na quinta-feira (10/4), na Austrália, disse que a carne bovina exportada pelo seu país vem ganhando terreno no mercado dos EUA, superando os embarques da proteína brasileira, agora menos competitiva após as novas tarifas de importação determinadas pelo governo Trump.“A mensagem clara é que muito menos carne bovina magra do Brasil está indo para a América nas últimas 48 a 72 horas, e a demanda por carne bovina australiana aumentou consideravelmente nas últimas 72 horas”, disse ele, segundo reportagem do portal australiano Beef Central. Na noite anterior ao seu discurso na conferência WagyuEdge, a Austrália acordou com as manchetes de que o presidente dos EUA, Donald Trump, havia decidido suspender suas novas e abrangentes introduções de tarifas em 75 países por 90 dias, com exceção da China.
Segundo Quilty, as tarifas impostas pelos EUA serão amplamente positivas para a Austrália, e, teoricamente, negativas para os embarques brasileiros de carne bovina ao mercado norte-americano. “O Brasil já atingiu sua cota anual para os EUA — o que aconteceu em meados de janeiro/25 — e agora incorre em uma tarifa mais alta de 36,4%”, relatou o analista referindo-se ao somatório entre a taxa recente (10%) com a tarifa anterior (26,4%) impostas pelo governo norte-americano ao produto brasileiro. Por sua vez, o tarifaço de Trump no “Dia da Liberdade”, no início de abril/25, contemplou a Austrália com tarifa geral de 10%, tornando-a, teoricamente, mais competitiva no mercado de importação de carne bovina dos EUA, pois antes a proteína do país da Oceania recebia taxa zero para ocupar a mesa dos norte-americanos. Segundo Quilty, a pausa tarifária de 90 dias reduziu muitos países a uma tarifa básica de 10%, o que, segundo ele, aliviou preocupações anteriores de uma recessão global e temores de que isso poderia afetar negativamente a demanda por carne bovina australiana em mercados-chave, como Japão e Coreia.
Beef Central
EMPRESAS
Ganhos de eficiência da BRF sustentam melhora na perspectiva de crédito, diz Fitch
A agência de classificação de riscos Fitch Ratings elevou a perspectiva para o rating de crédito em escala internacional da BRF de “estável” para “positiva”, citando a expectativa de ganhos de eficiência operacional e forte geração de caixa.
“A perspectiva positiva incorpora a expectativa de ganhos de eficiências operacionais sustentados e forte geração de fluxo de caixa, que resultariam na tendência de alavancagem líquida da BRF abaixo de 1,0 vez até o final de 2025”, disse a Fitch em nota. As notas de crédito para os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de longo prazo em moedas estrangeira e local da BRF foram reafirmadas em “BB+”. A Fitch Ratings também elevou para “AAA(bra)”, de ‘AA+(bra)’, o rating nacional de longo prazo da companhia e de sua emissão de debêntures, mantendo a perspectiva em estável. “Os ratings da BRF refletem sua posição de liderança nas exportações globais de aves, no mercado brasileiro de alimentos processados, sólida liquidez e baixo risco de refinanciamento”, disse a Fitch.
Carnetec
FRANGOS & SUÍNOS
Preços em alta para o mercado de suínos na segunda-feira (14)
Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve incremento de 1,27%, com preço médio de R$ 160,00, enquanto a carcaça especial aumentou 1,61%, fechando em R$ 12,60/kg, em média.
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (11), os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,33/kg) e Paraná (R$ 7,99/kg). Houve aumento de 1,14% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 7,98/kg, avanço de 1,03% em Santa Catarina, alcançando R$ 7,86/kg, e de 1,33% em São Paulo, fechando em R$ 8,37/kg.
Cepea/Esalq
Embarques de carne suína em 9 dias úteis chegam à metade do registrado em faturamento e volume de abril/24
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Mdic, as exportações de carne suína in natura, até a segunda semana de abril (9 dias úteis), já atingiu praticamente a metade do equivalente total em arrecadação e volume embarcado em abril de 2024
A receita obtida, US$ 113,2 milhões representa 50,87% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2024, que foi de US$ 222,5 milhões. No volume embarcado, as 46.614 toneladas representam 48,18% do total registrado em abril do ano passado, quantidade de 96.743 toneladas. O faturamento por média diária até a segunda semana de abril foi de US$ 12,5 milhões, quantia 24,4% maior do que a de abril de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 17,3% observando os US$ 10,7 milhões, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 5.179 toneladas, incremento de 17,8% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, elevação de 16,33%, comparado às 4.452 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.429, ele é 5,6% superior ao praticado em abril passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,83% em relação aos US$ 2.409 anteriores.
SECEX/MDIC
Frango: cotações estáveis na segunda-feira (14)
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo permaneceu estável, custando, em média, R$ 6,50/kg, enquanto ave no atacado subiu 0,61%, custando, em média, R$ 8,20/kg
Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, custando R$ 4,69/kg, assim como no Paraná, valendo R$ 5,08/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (11), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preços estáveis, custando, respectivamente, R$ 8,66/kg e R$ 8,72/kg.
Cepea/Esalq
Faturamento e volume por média diária carne de frango exportada aumentaram na 2ª semana de abril
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne de aves in natura até a segunda semana de abril (9 dias úteis), teve aumento no faturamento por média diária e volume por média diária embarcada.
A receita obtida, US$ 362,1 milhões, representa 44,33% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2024, que foi de US$ 816,7 milhões. No volume embarcado, as 452.486 toneladas representam 44,49% do volume registrado em abril de 2024. O faturamento por média diária foi de US$ 40,2 milhões quantia 8,4% maior do que a registrada em abril de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve elevação de 3,1% quando comparado aos US$ 39 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 22.372 toneladas, alta de 8,8% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado no da semana anterior, aumento de 2,57% em relação às 21.811 toneladas da semana anterior. Já no preço pago por tonelada, US$ 1.798, ele é 0,4% inferior ao praticado em abril do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,57% no comparativo ao valor de US$ 1.788 visto na semana passada.
SECEX/MDIC
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