CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2444 DE 10 DE ABRIL DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2444|10 abril de 2025

 

NOTÍCIAS

Boi gordo: oferta enxuta segue e há alta nas cotações

Na região de Cuiabá, todas as categorias de abate tiveram aumento de R$ 5/@ na quarta-feira (9), com o boi “comum” valendo R$ 320/@, informou a Scot Consultoria

A continuidade de um cenário de oferta enxuta de animais terminados resultou em um aumento de mais R$ 2/@ para a cotação do boi comum e o “boi-China”, informou a Scot Consultoria, referindo-se aos negócios realizados na quarta-feira (9/4) na praça de São Paulo. Pelos dados da Scot, o animal sem padrão-exportação agora vale R$ 324/@, enquanto o “boi-China” subiu para R$ 327/@. Na região paulista, a vaca gorda também registrou acréscimo diário de R$ 2/@, para R$ 290/@, enquanto a novilha gorda ficou estável, em R$ 305/@. Em Mato Grosso, diversas praças também registraram altas na arroba na quarta-feira. Na região norte do Estado, disse a Scot, a cotação do boi “comum” subiu R$ 3/@ e o preço da novilha teve alta diária de R$ 5/@, fechando o dia em R$ 317 e R$ 305, respectivamente. Na região sudoeste de MT, a alta foi de R$ 2/@ para o boi “comum”, agora negociado em R$ 317/@, acrescentou. Na região de Cuiabá e no sudeste do Estado, todas as categorias de abate tiveram aumento de R$ 5/@ nesta quarta-feira: boi comum encerrou o dia cotado em R$ 320/@, a vaca em R$ 295/@ e a novilha em R$ 305/@, apurou a Scot. No Sudeste de MT, o boi “comum” agora está cotado em R$ 317/@, a vaca em R$ 295/@, a novilha em R$ 305/@. O “boi-China” está com ágio de R$ 8/@ nas regiões norte, sudoeste e sudeste. Em Cuiabá, o prêmio do gado padrão-exportação é de R$ 5/@, acrescentou.

Scot Consultoria

Boi gordo: Goiás e Minas têm salto no preço da arroba

Para analista, Brasil deve ganhar fatias maiores de mercado na China, principal alvo das políticas tarifárias de Donald Trump. O mercado físico do boi gordo segue com preços mais altos para a arroba nas principais praças de produção e comercialização do país

De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com o atual posicionamento das escalas de abate e a boa demanda de carne bovina evidenciada no decorrer da primeira quinzena de abril. “O mercado global ainda está envolto de nervosismo, considerando a imprevisibilidade em torno da guerra comercial. A expectativa é que o Brasil ainda ganhe fatias maiores de mercado na China, um dos principais alvos das políticas tarifárias de Donald Trump “, pontuou. Preços médios da arroba do boi: São Paulo: R$ 327,58, estável. Goiás: R$ 327,75, contra R$ 320,54 ontem. Minas Gerais: R$ 320,29, ante R$ 315,29 anteriormente. Mato Grosso do Sul: R$ 321,36, contra R$ 321,02 na terça. Mato Grosso: R$ 321,49, ante R$ 319,19 anteriormente. O mercado atacadista ainda se depara com preços firmes para a carne bovina. Para Iglesias, a expectativa ainda é de alguma alta dos preços no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, somado ao aumento do consumo durante o feriado prolongado. “As exportações permanecem em ótima proporção, com boas possibilidades de um recorde histórico para a atual temporada”, completou. O quarto traseiro segue cotado a R$ 26,00 por quilo, o dianteiro ainda é cotado a R$ 19,00 por quilo e a ponta de agulha é precificada a R$ 18,00 por quilo.

Agência Safras

Apesar de altas nos preços no mercado do boi, virada do ciclo deve ser apenas para 2026

Segundo analistas de mercado, apesar de elevação nas cotações do boi gordo, boi magro, a participação elevada ainda de fêmeas nos abates sinaliza que o ciclo pecuário ainda não virou

Durante palestra no Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria, edição 2025, os analistas da companhia, Juliana Pila e Pedro Gonçalves, levantaram a dúvida sobre a virada do ciclo pecuário. Apesar de algumas impressões sobre esta virada, a resposta para o questionamento é de que esta mudança de fase deve acontecer, de fato, para o ano que vem. Os analistas explicaram que dois entre três fatores do ciclo pecuário mudaram: o preço do boi gordo e da reposição, que subiram desde o segundo semestre do ano passado. Entretanto, o terceiro ‘braço’ do ciclo, que são os abates, registraram recorde em 2024, com massiva participação de fêmeas. O número alto de fêmeas indo para o gancho ainda persiste em patamares elevados neste início de ano, mas deve começar a diminuir no segundo semestre. Para Gonçalves, apesar da expectativa desta redução no abate de fêmeas, ainda não deve ser o menor já visto. Algo que vem dando suporte à produção de carne bovina brasileira, de acordo com os analistas, é a demanda interna e externa. No caso do consumo nacional, o segundo semestre de 2024 teve mais resposta à disponibilidade da proteína, diferente do tradicional início de ano, agora em 2025, quando a população menos capitalizada acaba reduzindo as compras. No caso das exportações, o ano passado foi de recorde, e este primeiro trimestre também registra bons embarques. “Demanda internacional vem em uma crescente, com recorde no ano passado, e volumosas também neste primeiro trimestre. Mercado interno, preços da carne no atacado e no varejo dão suporte a estas altas no preço do boi. O atacado tem segurado um pouco antes de repassar para não causar tantos impactos no varejo”, disse Gonçalves. A resposta de a virada de ciclo já está acontecendo, de acordo com os analistas, pode ser interpretada levando em conta estes três fatores citados (preço da arroba do boi gordo, preço do boi magro e abates). A virada para a fase de alta, de fato, deve começar a partir de 2026, e a partir de 2028 e 2029, a fase deve ser de queda. “O ciclo não dura para sempre, apesar de estarmos vendo estes preços em alta. A arroba vira dinheiro na fase alta e na fase de baixa, o dinheiro vira arroba”, finalizou Juliana Pila.

Notícias Agrícolas

Importação não vai reduzir preço da carne bovina no Brasil

Para consultoria, solução para tornar o produto mais barato é o estímulo à cadeia nacional. O Brasil importa menos de 1% da carne que consome

A importação de carne, com a alíquota zerada pelo governo neste ano para conter a inflação de alimentos, não vai mudar a conjuntura de preços da carne no mercado interno. Essa é a avaliação de Felipe Fabbri, analista de mercado da Scot Consultoria, durante Encontro de Confinadores em Ribeirão Preto (SP) nesta quarta-feira (8/4). Isso porque o Brasil importa menos de 1% da carne que consome e as maiores exportações vêm do Paraguai, Argentina e Uruguai, países da América do Sul que já tem alíquota zerada pelo Mercosul. Além disso, o preço da arroba brasileira é menor do que a dos outros exportadores. Fabbri sustenta que a solução para redução de preços é o estímulo à cadeia nacional. O analista diz ainda que o apetite da China, maior importador da carne bovina, deve se manter alto neste ano, mas dois pontos de atenção são a guerra comercial entre Estados Unidos e China e a investigação antidumping das importações de carne bovina brasileira. O analista estima que a China pode impor cotas ou aumentar tarifas de importação como resultado da investigação. O cenário das exportações de carne bovina segue aquecido neste ano. As exportações de janeiro a março foram as melhores de um primeiro trimestre e, historicamente, a tendência é de aumento de volume no segundo semestre.

Globo Rural

ECONOMIA

Dólar despenca para R$5,8467 após passo atrás de Trump nas tarifas

Após se aproximar dos R$6,10 na manhã da quarta-feira, o dólar despencou no Brasil à tarde e encerrou a sessão perto dos R$5,85, refletindo o anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, de uma pausa de 90 dias na cobrança de tarifas adicionais sobre produtos de uma série de países

A pausa dada por Trump, que não se estende à China, foi o gatilho para o dólar à vista fechar em baixa de 2,53%, aos R$5,8467, interrompendo uma sequência de três sessões de fortes ganhos. O recuo apenas na quarta-feira foi de 15 centavos de real. Em abril a divisa ainda acumula elevação de 2,45%. Às 17h15 na B3 o dólar para maio — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 2,99%, aos R$5,8565. Pela manhã o dólar disparou ante o real, com o mercado repercutindo o anúncio de que a China elevaria para 84% a tarifa sobre os produtos dos EUA, após Washington começar a cobrar 104% dos itens chineses. Importante exportador de produtos para a China, o Brasil viu o real ser uma das moedas mais afetadas pela escalada da disputa entre Pequim e Washington. Às 9h46 o dólar à vista atingiu a máxima de R$6,0973 (+1,65%). O cenário mudou à tarde, quando Trump anunciou pausa de 90 dias nas tarifas direcionadas a uma série de países, para que eles possam negociá-las durante este período. Ao mesmo tempo, Trump elevou mais uma vez, para 125%, as tarifas contra a China e manteve a cobrança de uma taxa geral de 10% sobre quase todas as importações dos EUA. O prazo de 90 dias foi bem recebido pelos mercados: os índices de ações dispararam ao redor do mundo, o dólar despencou ante divisas de exportadores de commodities — incluindo o real — e os rendimentos dos Treasuries desaceleraram os ganhos. “Os investidores se alegraram, com razão, na esperança de que o adiamento permita espaço para negociações, concessões e um abrandamento definitivo das tarifas que limitaria as consequências econômicas globais. Isso agora parece cada vez mais provável”, comentou à tarde Eduardo Moutinho, analista de mercado do Ebury Bank. Após o anúncio de Trump, o dólar à vista despencou para a cotação mínima de 5,8322 (-2,77%). Da cotação máxima vista mais cedo para esta mínima a moeda norte-americana variou -4,35%, refletindo a forte volatilidade trazida pela guerra comercial. Na reta final da sessão, Trump disse que decidiu suspender as tarifas recíprocas por 90 dias para países que não retaliaram os EUA e reconheceu que as pessoas estavam ficando “um pouco assustadas” com as tarifas e “se excedendo um pouco”. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que tarifas “arbitrárias” desestabilizaram a economia internacional e defendeu que não há vencedores em guerras comerciais.

Reuters

Ibovespa avança mais de 3% após Trump aliviar tarifas, com exceção da China

O Ibovespa fechou em forte alta na quarta-feira, puxado por Vale e Petrobras, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reduzir temporariamente as tarifas comerciais a vários países, com exceção da China, que teve a alíquota elevada ainda mais após uma troca de retaliações entre as duas economias

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 3,12%, a 127.795,93 pontos, vindo de quatro pregões seguidos de queda, período em que acumulou uma perda de 5,5%. Na mínima do dia, recuou a 122.887,13 pontos. Na máxima, tocou 128.648,95 pontos. O volume financeiro na bolsa somou R$36,66 bilhões, em pregão marcado por forte volatilidade. Trump anunciou tarifas recíprocas para produtos de parceiros comerciais na semana passada, adicionando preocupações sobre o crescimento global e provocando turbulência nos mercados, principalmente com a forte resposta de Pequim, com aumentos das taxas para os produtos dos EUA, apesar da ameaça do republicano. Na quarta-feira, o presidente norte-americano disse que reduzirá temporariamente as novas tarifas sobre muitos países, ao mesmo tempo em que aumentará para 125% a tarifa sobre as importações chinesas, em relação ao nível de 104% que entrou em vigor à meia-noite. Trump afirmou que suspenderá as tarifas direcionadas a outros países por 90 dias para dar tempo às autoridades norte-americanas de negociar com os países que têm buscado reduzi-las. Uma tarifa geral de 10% sobre quase todas as importações dos EUA permanecerá em vigor, segundo a Casa Branca. O anúncio também não parece afetar as tarifas sobre automóveis, aço e alumínio que já estão em vigor. De acordo com o analista de investimentos Gabriel Mollo, da Daycoval Corretora, o anúncio de Trump fez com que o mercado virasse muito rápido, com forte alta de ações principalmente de commodities, como Petrobras e Vale, que foram os papéis que mais sofreram após a implementação das tarifas. “Acredito que agora o mercado vai destravar um valor, vai recuperar boa parte dessa perda dos últimos dias, mas o cenário segue incerto, afinal a China e os Estados Unidos vão continuar com essa guerra tarifária”, ponderou. Trump ainda afirmou na sequência que decidiu suspender as tarifas recíprocas para países que não retaliaram. Ele reconheceu que as pessoas estavam ficando “um pouco assustadas” com as tarifas, mas repetiu sua crença de que acordos comerciais serão alcançados com muitos países, incluindo a China. Wall Street reagiu com entusiasmo às declarações de Trump. O S&P 500 fechou em alta de 9,52%, encerrando uma série de quatro quedas, em que acumulou um declínio de pouco mais de 12%. O Nasdaq Composite saltou 12,16% e o Dow Jones avançou 7,87%. “Os mercados deram um cavalo de pau hoje com a decisão de Trump de pausar as tarifas… Apesar da elevada incerteza sobre o cenário comercial global, o mercado se animou hoje com o alívio nas tarifas”, observou o especialista em renda variável Matheus Amaral, do Inter. “É um bom dia, mas ressaltamos que tudo pode acontecer ao longo dessa guerra comercial, com as decisões de Trump e as reações de Xi Jinping”, ponderou.

Reuters

PIB Agro/Cepea: Desempenho do 4º trimestre reverte tendência de queda anual, e PIB do agronegócio avança 1,81% em 2024

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), registrou crescimento de 4,48% no quarto trimestre de 2024

Esse excelente desempenho permitiu uma reversão do movimento de queda anual que era observado até o terceiro trimestre, e, no acumulado de 2024, o PIB avançou 1,81%. Diante disso, considerando-se também o desempenho da economia brasileira como um todo, o PIB do agronegócio correspondeu por 23,2% do PIB do Brasil em 2024, ligeiramente abaixo dos 23,5% registrados em 2023. Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, o expressivo avanço de 12,48% no ramo pecuário foi determinante para o desempenho geral do setor, compensando o recuo de 2,19% no ramo agrícola. A alta no ramo pecuário em 2024 foi impulsionada por todos os segmentos, com destaque para a agroindústria e os agrosserviços, que avançaram ambos 16,8%. De acordo com pesquisadores do Cepea, o avanço do PIB da agroindústria de base pecuária foi influenciado pelos maiores preços e pelo crescimento na produção de carnes e pescados e couro e calçados. No caso do agrosserviços, a expansão do PIB se deve ao crescimento da produção nos segmentos de insumos, primários e agroindustriais, o que resulta em aumento na demanda por serviços em algumas das atividades que integram esse setor. Já o desempenho negativo observado no ramo agrícola esteve relacionado às retrações observadas para todos os segmentos, sobretudo no de insumos (que registrou queda de quase 7%) e no primário (com baixa de 3,54%), conforme indicam pesquisadores do Cepea/CNA. A retração do PIB de insumos foi influenciada negativamente pelas quedas nos preços de fertilizantes, defensivos e máquinas agrícolas, além da redução na produção de máquinas agrícolas. Quanto ao segmento primário, apesar da diminuição de custos com insumos, o desempenho foi prejudicado pela desvalorização de commodities importantes, como algodão, milho, soja e trigo, além da retração na produção anual, com destaque para as quedas o milho e a soja.

Cepea

Preços ao produtor no Brasil caem em fevereiro após 12 altas seguidas

Os preços ao produtor no Brasil encerraram 12 meses de alta e passaram a cair em fevereiro, registrando baixa de 0,12% em relação ao mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira.

O resultado levou o Índice de Preços ao Produtor (IPP) acumulado em 12 meses a uma alta de 9,41%. Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que em fevereiro 12 delas apresentaram variações negativas. As atividades industriais responsáveis pelas maiores influências no resultado do mês foram refino de petróleo e biocombustíveis (0,24 ponto percentual), alimentos (-0,21 p.p.), outros produtos químicos (0,19 p.p.) e indústrias extrativas (-0,16 p.p.). Em termos de variação, indústrias extrativas (-3,39%), outros equipamentos de transporte (-2,76%), outros produtos químicos (2,41%) e refino de petróleo e biocombustíveis (2,37%) foram os destaques em fevereiro, de acordo com o IBGE. “Assim como nos últimos meses, o resultado do IPP em fevereiro foi impactado pela variação cambial”, destacou Murilo Alvim, gerente do índice no IBGE. No ano até fevereiro, o dólar acumulou queda de 4,25% ante o real em relação ao fechamento de 2024. O setor de alimentos teve queda de 0,84% em fevereiro, segundo mês seguido com recuo nos preços, mas a alta acumulada em 12 meses chegou a 13,96%, a maior desde julho de 2022 (19,55%). “É a segunda queda consecutiva de preços em alimentos, que acontece após uma sequência de nove altas consecutivas. Os destaques em fevereiro foram os menores preços das carnes, principalmente as carnes bovinas, que tiveram um maior nível de abates no mês; os preços do arroz, que está com uma oferta aquecida por conta do início da safra; e os preços de derivados da soja, também com oferta em alta, acompanhando o avanço da colheita”, disse Alvim. “Como esses produtos são exportáveis, a variação cambial também ajuda a explicar esses resultados”, explica Murilo.

O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

Reuters

Estoque de crédito no Brasil avança 0,4% em fevereiro, diz BC

O estoque total de crédito no Brasil subiu 0,4% em fevereiro sobre o mês anterior, a R$6,487 trilhões, divulgou o Banco Central na quarta-feira.

No mês, a inadimplência no segmento de recursos livres avançou a 4,5%, ante 4,4% no mês anterior. Já o spread bancário no mesmo segmento foi a 29,7 pontos percentuais, ante 28,1 pontos em janeiro.

Reuters

Varejo volta a ter ‘alta tímida’ em fevereiro, diz IBGE

Vendas do varejo restrito subiram 0,5% no segundo mês do ano, ante janeiro, após quatro meses de variações próximas da estabilidade

O mês de fevereiro foi de retorno a uma “alta tímida” do varejo restrito, segundo o gerente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Cristiano dos Santos, responsável pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). As vendas do varejo restrito subiram 0,5% em fevereiro, ante janeiro, após quatro meses de variações próximas da estabilidade, seja para cima ou para baixo. As taxas foram de 0,4% em outubro; -0,2% em novembro; -0,2% em dezembro; e 0,2% em janeiro. Com a alta de 0,5% de fevereiro, o setor de varejo atingiu um novo recorde de patamar da série histórica da pesquisa, iniciada em 2000. “[O varejo] volta a ter crescimento, ainda tímido, muito próximo da taxa de estabilidade, mas que renova o patamar recorde da série”, afirmou ele. Ao comentar o resultado de fevereiro de 2025, o gerente do IBGE lembrou o comportamento da série da pesquisa com ajuste sazonal – que compara o resultado com o mês imediatamente anterior. O ano de 2024 foi de crescimento, concentrado mais fortemente no primeiro semestre, que levou a um recorde da série histórica da pesquisa em outubro, mas que desde então registra estabilidade. “O movimento até outubro de 2024 foi de crescimento mais robusto, principalmente no primeiro semestre. Depois, a partir de outubro, tem uma certa estabilidade, uma estabilidade na alta. Agora, em fevereiro, tem essa alta mais tímida. Esta é a trajetória da margem nos últimos meses”, disse. IBGE diz que entrada de novo dado provoca revisão de série da pesquisa do varejo. O novo patamar recorde do varejo restrito, alcançado em fevereiro de 2025, está 0,3% acima do recorde anterior, de outubro de 2024.

Valor Econômico

INTERNACIONAL

Preços de carne suína impulsionam alta do índice global de preços de carnes

O aumento nos preços de carne suína em março contribuiu para uma alta de 0,9% no índice global de preços de carne da FAO no mês, em relação ao valor revisado de fevereiro, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).

O índice teve média de 118 pontos em março, alta de 2,7% ante março do ano passado. Os preços de carne suína aumentaram principalmente na União Europeia depois que a Alemanha recuperou o status de livre de febre aftosa, levando os principais parceiros comerciais, como o Reino Unido e a Irlanda do Norte, a suspender as proibições de importação de carne suína do país. “A crescente demanda contribuiu para estabilizar o mercado, enquanto o fortalecimento do euro em relação ao dólar dos Estados Unidos apoiou a tendência de alta”, disse a FAO em nota. Os preços de carne bovina e ovina também tiveram alta, refletindo a oferta global restrita e a demanda internacional robusta para a carne bovina e o aumento da demanda por carne ovina antes da Páscoa. Já os preços da carne de frango ficaram praticamente estáveis, já que a oferta e a demanda globais permaneceram equilibradas, apesar dos desafios contínuos impostos pelos surtos generalizados de gripe aviária em alguns dos principais países produtores.

Carnetec

FRANGOS & SUÍNOS

Altas para o mercado de suínos na quarta-feira (9)

Novas altas foram registradas para as cotações no mercado de suínos na quarta-feira (9).
Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo subiu 1,94%, com preço médio de R$ 158,00, enquanto a carcaça especial aumentou 0,81%, fechando em R$ 12,40/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (8), o preço ficou estável somente no Rio Grande do Sul, valendo R$ 7,87/kg. Houve aumento de 1,21% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,34/kg, avanço de 1,78% no Paraná, custando R$ 7,99/kg, incremento de 0,13% em Santa Catarina, com valor de R$ 7,73/kg, e de 0,73% em São Paulo, fechando em R$ 8,26/kg.

Cepea/Esalq

Estabilidade no mercado do frango na quarta-feira (9)

De acordo com agentes do setor avícola consultados pelo Cepea, há expectativa de aumento no volume de vendas nos próximos dias. O cenário tende a ser mais favorável em comparação com as últimas duas semanas, que foram impactadas pela menor liquidez

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo permaneceu estável, custando, em média, R$ 6,50/kg, assim como a ave no atacado, custando, em média, R$ 8,15/kg. Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, custando R$ 4,69/kg, assim como no Paraná, valendo R$ 4,98/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (7), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado subiram 0,35%, custando, respectivamente, R$ 8,64/kg e R$ 8,69/kg.

Cepea/Esalq

Receita das exportações de genética avícola cresce 18,4% em março

No ano, a receita dos embarques é 7,6% maior

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de genética avícola (ovos férteis e pintos de 01 dia) geraram uma receita 18,4% superior em março deste ano, totalizando US$ 22,3 milhões, contra US$ 18,8 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Os volumes embarcados no terceiro mês deste ano somaram 1.777 toneladas, uma queda de 35,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o total foi de 2.738 toneladas. No acumulado do primeiro trimestre, a receita das exportações alcançou US$ 62 milhões, 7,6% a mais que os US$ 57,6 milhões registrados no mesmo período de 2024. O volume exportado foi de 5.668 toneladas, uma redução de 27,8% em relação às 7.853 toneladas do ano passado. O México, principal destino das exportações de março, importou 764 toneladas, um aumento de 29,7% em comparação ao mesmo mês de 2024. Outros destinos são Senegal, com 305 toneladas (-28,4%), Paraguai, com 259 toneladas (+8,9%), Venezuela, com 228 toneladas (+148,8%) e Colômbia, com 55 toneladas (+70,1%).

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