CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2403 DE 10 DE FEVEREIRO DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2403 |10 de fevereiro de 2025

 

NOTÍCIAS

Queda na cotação das fêmeas em São Paulo

Nas praças paulistas, a semana terminou com queda de R$3,00/@ para fêmeas. Para o boi gordo, o preço não mudou. Dessa forma, o boi gordo está cotado em R$325,00/@, a vaca em R$295,00/@ e a novilha em R$312,00/@

O “boi China” está sendo comercializado em R$327,00/@. Ágio de R$2,00/@. Todos os preços são brutos e com prazo. As escalas de abate atendem, em média, seis dias. Na região Oeste do Maranhão, a semana terminou com cotações estáveis na comparação feita dia a dia, para todas as categorias. Assim, o boi gordo está cotado em R$297,00/@, a vaca em R$270,00/@ e a novilha em R$272,00/@. As escalas atendem, em média, oito dias. Não há referência de “boi China” na região. Todos os preços são brutos e com prazo. No Pará, nas regiões de Marabá, Redenção e Paragominas os preços estão estáveis, na comparação feita dia a dia. Na região de Marabá, o boi gordo está cotado em R$290,00/@, a vaca em R$270,00/@ e a novilha em R$275,00/@. Em Redenção, o boi gordo está apregoado em R$285,00/@, a vaca em R$265,00/@ e a novilha em R$275,00/@. O “boi China” caiu R$2,00/@ e está sendo negociado em R$295,00/@ – ágio de R$5,00/@ em Marabá e de R$10,00/@ em Redenção. Na região de Paragominas, o boi gordo está sendo comercializado em R$300,00/@ e a vaca e a novilha em R$280,00/@. O “boi China” está apregoado em R$303,00/@, ágio de R$3,00/@. Todos os preços são brutos e com prazo. No Norte de Minas Gerais, na região, a cotação caiu. A queda foi de R$3,00/@ para as cotações da vaca e da novilha. Dessa forma, o boi gordo está cotado em R$293,00/@, a vaca em R$275,00/@ e a novilha em R$290,00/@. O “boi China” está apregoado em R$310,00/@. Ágio de R$17,00/@ na região.

Scot Consultoria

Arroba do boi gordo teve queda na semana mesmo com avanço das exportações de carne

Mesmo assim, Mato Grosso, São Paulo e Mato Grosso do Sul conviveram com algumas negociações acima da referência média

O mercado físico do boi gordo apresentou cenários distintos de preços para a arroba ao longo da semana de acordo com a região do país. Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, Mato Grosso, São Paulo e Mato Grosso do Sul conviveram com algumas negociações realizadas acima da referência média e as escalas apresentaram algum avanço no decorrer da semana após a elevação dos preços. “Em Goiás e na Região Norte o que se observou foi uma relativa acomodação da oferta. Houve relatos de boa quantidade de fêmeas ofertadas, em especial nos estados de Tocantins e Rondônia, o que contribuiu para pressionar as cotações da arroba”, destacou. De acordo com Iglesias, o bom desempenho das exportações, ao longo de janeiro e neste início de fevereiro, também atua como um fator de sustentação para a arroba. Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do Brasil estavam assim no dia 7 de fevereiro: São Paulo (Capital): R$ 330, inalterado frente ao fechamento da última semana. Goiás (Goiânia): R$ 305, queda de 3,17% perante os R$ 315 registrados anteriormente. Minas Gerais (Uberaba): R$ 315, retração de 1,56% frente aos R$ 320 do período anterior. Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 315, retração de 3,08% frente aos R$ 325 registrados na última semana. Mato Grosso (Cuiabá): R$ 325, aumento de 1,56% frente aos R$ 320 da semana passada. Rondônia (Vilhena): R$ 282, desvalorização de 2,76% frente aos R$ 290. O mercado atacadista reagiu um pouco e chegou ao final da semana conseguindo reduzir as perdas observadas nos últimos dias. Conforme o analista de Safras & Mercado, a entrada dos salários na economia foi um fator positivo para este movimento. Porém, Iglesias ressalta que o perfil de consumo traçado para o período ainda leva a população a consumir proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, do ovo e dos embutidos. “Desta forma, haverá maior espaço para alta dos cortes do dianteiro bovino e da ponta de agulha em comparação aos cortes do traseiro bovino”. O quarto do dianteiro do boi foi cotado a R$ 17,80 o quilo, queda de 1,11% frente ao valor praticado no fechamento da semana passada, de R$ 18,00 o quilo. Já o quarto do traseiro do boi foi vendido por R$ 24,50 o quilo, queda de 3,92% frente aos R$ 25,50 por quilo registrados na semana anterior.

Agência Safras

Volume embarcado de carne bovina in natura cai e fecha o mês de janeiro/25 com 180,4 mil toneladas

Média diária exportada ficou em 8,203 mil toneladas e registrou queda de 0,60% frente ao comparativo anual

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, os embarques de carne bovina in natura alcançaram 180,4 mil toneladas até a quinta semana de janeiro/25. No ano anterior, o mês de janeiro exportou 181,6 mil toneladas em 20 dias úteis. Já a média diária exportada até a quinta semana de janeiro/25 ficou em 8.203 mil toneladas e registrou queda de 0,60%, quando se compara com a média observada em janeiro de 2024, que estava em 8.255 mil toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 5.028 mil por tonelada até a quinta semana de janeiro/25, o que representa um ganho anual de 11,20%, quando se compara com os valores observados em dezembro de 2024, em que estavam precificados em US$ 4.523 mil por tonelada. O valor negociado para a carne bovina até a quinta semana de janeiro ficou em US$ 907,5 milhões, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 821,4 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 41,2 milhões e registrou um ganho de 10,50%, frente ao observado no mês de janeiro do ano passado, que ficou em US$ 37,3 milhões.

Secex/MDIC

ECONOMIA

Dólar sobe ante o real após novas ameaças tarifárias de Trump

O dólar subiu ante o real na sexta-feira, recuperando perdas acumuladas no período da manhã após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizar novas ameaças tarifárias, o que gerou aversão ao risco nos mercados globais.

O dólar à vista fechou em alta de 0,48%, a R$5,79268. Na semana, a moeda ainda acumulou queda de 0,73%. Às 17h16, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,53%, a 5,817 reais na venda. Falando na Casa Branca, Trump afirmou na sexta-feira que anunciará tarifas recíprocas sobre muitos países na próxima semana, um plano antecipado mais cedo pela Reuters em reportagem exclusiva. O anúncio, caso concretizado, confirmaria sua promessa de campanha de impor tarifas recíprocas sobre as importações norte-americanas iguais às taxas que os parceiros comerciais impõem às exportações do país. Minutos depois da publicação da matéria da Reuters, o dólar avançou amplamente nos mercados globais, já devolvendo todas as perdas que tinha acumulado no Brasil durante a sessão. Após a declaração de Trump, os ganhos da divisa dos EUA se acentuaram ainda mais. A avaliação é que as tarifas de importação têm potencial inflacionário, o que forçaria o Federal Reserve a manter a taxa de juros elevada, um cenário que, em tese, favorece o dólar ao elevar os rendimentos dos Treasuries. As promessas tarifárias já vinham sendo o principal assunto da semana nos mercados, após o presidente dos EUA impor taxas de 25% sobre México e Canadá e de 10% sobre a China. Enquanto as tarifas sobre os vizinhos foram suspensas por um mês após eles concordarem em fortalecer o controle de suas fronteiras com os EUA, as taxas sobre os produtos chineses seguem em vigor desde terça-feira, o que gerou retaliação por parte de Pequim. No exterior, entretanto, a reação dos mercados globais era mais pessimista, com agentes financeiros se concentrando na queda da taxa de desemprego para argumentar que o mercado de trabalho dos EUA segue resiliente. Operadores de contratos futuros da taxa de juros do Fed passaram a ver apenas um corte de juros pelo Fed neste ano, ante a projeção de até duas reduções antes dos dados. “De maneira geral, o relatório foi misto, mas mostrou um abrandamento na criação de emprego. O mercado sempre reage inicialmente ao número principal e a mensagem clara é que a criação de empregos está desacelerando”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

Reuters

Ibovespa tomba com bancos e reajuste do Bolsa Família no radar

O índice fechou em queda de 1,27%, aos 124.619 pontos, perto da mínima de 124.320 pontos, e distante da máxima intradiária, de 126.524 pontos. Na semana, o índice caiu 1,20%

Um conjunto de notícias com possíveis efeitos sobre o fiscal local e a política tarifária dos EUA fez o Ibovespa tombar na sessão de sexta, em um dia de reação negativa a balanços divulgados por bancos. O índice fechou em queda de 1,27%, aos 124.619 pontos, perto da mínima de 124.320 pontos, e distante da máxima intradiária, de 126.524 pontos. Na semana, o índice teve perdas de 1,20%. Depois de iniciar o dia perto da estabilidade, o índice sofreu três baques na sequência, que o fizeram incrementar a queda. O primeiro foi a divulgação de um “payroll” com dados mais fortes, seguido pela informação de que o presidente americano, Donald Trump, poderá adotar novas medidas tarifárias. Declarações de membros do governo sobre eventual reajuste no Bolsa Família cristalizaram o pregão de maior aversão a risco, diante de preocupações com uma maior expansão fiscal do Executivo e que vai na direção contrária da política monetária. O recuo mais forte em ações de blue chips também pesou contra. O destaque ficou para as ações PN do Bradesco, que caíram 3,93%, enquanto as ON recuaram 3,12%. O balanço divulgado pelo banco veio em linha com as estimativas, mas analistas afirmaram que os dados mostraram que a recuperação deve ser mais lenta em 2025. O volume negociado em papéis ordinários e preferenciais somado da instituição foi o mais alto da sessão, no valor de R$ 1,7 bilhão. Em relatório, os analistas do Citi destacaram que o Bradesco apresentou um “bom trimestre” com tom também positivo no “guidance” (projeções), que incorpora a regulamentação 4.966 e maior participação na Cielo. Contudo, o banco cita que há itens que necessitam atenção. Os especialistas afirmaram que o nível de NII (Receita Líquida de Juros, na sigla em inglês) com mercado poderá ser afetado em 2025 por causa do aumento da Selic e que as despesas com fechamentos de agências não estão incorporadas no guidance. Após a primeira semana da temporada de balanços, a avaliação é que os guidances apresentados por bancos como e Bradesco estão mais “tímidos” e com projeções mais “conservadoras”, na visão do chefe de renda variável da Nero Capital, Daniel Utsch. Segundo ele, o movimento chama atenção em um momento em que o crescimento das despesas foi acima do aumento da carteira de crédito e de serviços das instituições. “Podemos esperar guidances mais conservadores daqui para frente”, resume Utsch, diante de um crescimento menor da economia brasileira neste ano e da chance de revisões da alta de lucro das empresas.

Valor Econômico

Superávit comercial do Brasil cai 65% em janeiro com salto das importações

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$2,164 bilhões em janeiro, mostraram dados do governo na sexta-feira, número bem abaixo das expectativas de economistas e uma queda de 65,1% em relação ao mesmo período de 2024, em meio a importações recordes para o mês.

O saldo de janeiro, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), é resultado de exportações de US$25,180 bilhões, com queda de 5,7% sobre o mesmo mês de 2024, e importações recordes de US$23,016, com salto de 12,2% na mesma comparação. Apesar da queda nas exportações, o valor das vendas externas foi o segundo melhor para o mês de janeiro desde o início da série histórica, que contabiliza dados a partir de 1989, atrás apenas do desempenho registrado em janeiro de 2024. “É uma exportação um pouco menor, mas ainda um valor bastante significativo”, disse o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão. “O que motivou esse valor um pouco menor foi uma queda de preço, basicamente, que caiu 5,2%, e o volume também caiu um pouco.” Já o valor das importações foi o mais alto da série para meses de janeiro, movimento provocado, segundo o diretor, por um aumento de 19,5% nos volumes de importação, que mais do que compensou a queda de 6,1% nos preços. No mês passado, o MDIC estimou que 2025 deve ser encerrado com exportações entre 320 bilhões e 360 bilhões de dólares, enquanto as importações ficariam entre 260 bilhões e 280 bilhões de dólares. A indústria de transformação foi o único setor a registrar variação positiva de exportações em janeiro na comparação anual, com alta de 0,1%, somando US$14,2 bilhões. Já a indústria extrativa sofreu a maio queda, de 13,6%, para US$7,1 bilhões, com uma redução nos preços dos seus principais produtos de exportação, minério de ferro e petróleo bruto. Enquanto isso, o setor de agropecuária teve queda de 10,1% nas exportações, para US$3,8 bilhões. Brandão destacou que uma queda nos embarques da soja afetou os volumes da commodity apesar de uma safra maior em relação a 2024. As importações do setor agropecuário aumentaram 20,3%, totalizando US$620 milhões, enquanto as da indústria de transformação cresceram 13,4%, a US$21,1 bilhões. Já as importações da indústria extrativa apresentaram queda de 9,1%, para US$1,1 bilhão. A balança comercial apresentou números mais positivos nas primeiras semanas de janeiro, acumulando superávit de US$2,4 bilhões até a quarta semana do mês, mas perdeu força nos últimos dias de janeiro. O MDIC informou que uma revisão nos dados de dezembro levou a uma ligeira redução no superávit total de 2024 para US$74,2 bilhões, ante US$74,6 bilhões informados no mês passado.

Reuters

Alta do IGP-DI desacelera a 0,11% em janeiro, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) avançou um pouco mais do que o esperado em janeiro, mas ainda mostrou forte desaceleração em relação à alta de dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira.

No primeiro mês do ano, o IGP-DI avançou 0,11%, depois de ter subido 0,87% em dezembro, e contra expectativa em pesquisa da Reuters de 0,08%. Com isso, o índice passou a acumular em 12 meses alta de 7,27%. “A queda nos preços de commodities essenciais, como soja, minério de ferro e milho, contribuiu para a desaceleração da inflação ao produtor. No varejo, a inflação se manteve estável, refletindo a queda nos preços da energia e os aumentos nos grupos de alimentação e transportes”, destacou André Braz, economista da FGV IBRE. No período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, teve variação positiva de 0,03%, de alta de 1,08% no mês anterior. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) — que responde por 30% do IGP-DI — mostrou que a pressão aos consumidores também diminuiu ao desacelerar a alta a 0,02% em janeiro, de 0,31% em dezembro. O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), por sua vez, registrou aceleração da alta a 0,83% em janeiro, de 0,50% antes. O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência.

Reuters

INTERNACIONAL

Exportações de carne bovina dos EUA fecham 2024 com receita de US$ 10,45 bilhões

Em volume, os embarques norte-americanos atingiram 1,29 milhão de toneladas em 2024, uma queda de 0,5% sobre 2023

As exportações de carne bovina dos Estados Unidos atingiram 1,29 milhão de toneladas em 2024, uma queda de 0,5% sobre 2023, enquanto a receita subiu 5%, para US$ 10,45 bilhões, informa nesta sexta-feira (7/2) a Federação de Exportação de Carne dos EUA (USMEF), com base em dados do Departamento de Agricultura (USDA). Em dezembro, os embarques norte-americanos da proteína totalizaram 110.171 toneladas, com alta de 1,5% em relação ao ano passado, enquanto a receita registrou avanço deu 4% para US$ 897,6 milhões — o maior valor desde julho. “Considerando os formidáveis ventos contrários nos grandes mercados asiáticos — especialmente no primeiro semestre do ano — e os desafios do lado da oferta, as exportações de carne bovina superaram as expectativas em 2024”, disse o CEO da USMEF, Dan Halstrom.  “O ambiente econômico na Ásia mostrou uma melhora modesta e, enquanto isso, a demanda por carne bovina dos EUA se fortaleceu em outras regiões, incluindo um crescimento de dois dígitos no México”, disse. A indústria de carne bovina dos EUA, diz a USMEF, continua a exportar uma porcentagem estável da produção a preços mais altos, como evidenciado pelo valor de exportação por cabeça de animais alimentados no cocho, de US$ 415. “A carne bovina dos EUA sempre é vendida com um prêmio internacionalmente, e o dólar americano mais forte contribuiu para novos aumentos nos preços em moedas locais”, observa Halstrom. A diversificação de mercado também rendeu dividendos para as exportações norte-americanas de carne bovina, que atingiram recordes anuais de volume e valor em vários mercados emergentes, incluindo a República Dominicana, Guatemala, Honduras, Panamá, Ilhas Leeward-Windward, Antilhas Holandesas, Turks & Caicos, Cuba, Guiana, Cingapura e Marrocos. Recordes de valor foram alcançados nas Bahamas, Bermudas, Catar, Jordânia e Bahrein. A demanda do México por carne bovina dos EUA foi excelente em 2024, com os embarques crescendo 10% sobre 20243, para 232.488 toneladas, com receita de US$ 1,35 bilhão – alta de 13% e o maior valor desde 2009. Em 2024, diz a USMEF, o Brasil emergiu como o segundo maior fornecedor de carne bovina para o México (ultrapassando o Canadá e a Nicarágua) com embarques de 46.000 t, beneficiando-se do acesso livre de impostos. “Isso ilustra novamente que é imperativo manter o acesso livre de impostos para carne bovina dos EUA no México e outros mercados cobertos por acordos comerciais”, observa a entidade norte-americana.

USMEF

Índice de Preço de Alimentos da FAO recua em janeiro com açúcar, óleo e carnes

O recuo foi atribuído aos subíndices de açúcar, óleos vegetais e carnes, que compensou o avanço de lácteos e cereais

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) teve média de 124,9 pontos em janeiro, queda de 2,1 pontos (0,5%) ante dezembro. O recuo no Índice foi atribuído aos subíndices de açúcar, óleos vegetais e carnes, que compensou o avanço de lácteos e cereais. O índice mensal ficou 7,3 pontos (6,2%) acima de janeiro do ano passado, mas permaneceu 35,3 pontos (22%) abaixo do pico atingido em março de 2022. O subíndice de preços dos Cereais registrou média de 111,7 pontos em janeiro, alta de 0,3 ponto (0,3%) ante dezembro, mas 8,2 pontos (6,9%) abaixo de dezembro de 2024. Segundo a FAO, os preços do trigo caíram ligeiramente, pressionados pela fraca demanda, apesar do impulso da oferta apertada na Rússia e das condições de safra piores no país, além da União Europeia e EUA.  Contudo, o preço do milho avançou, superando os níveis do ano anterior pela primeira vez em dois anos. Os ganhos foram influenciados pela oferta apertada, pelas condições desfavoráveis na Argentina e pelo progresso lento na principal safra do Brasil (safrinha), além da revisão para baixo das estimativas de produção e estoque nos EUA. Entre outros grãos, os preços mundiais de sorgo e cevada aumentaram, embora o aumento da cevada tenha sido apenas marginal, disse a FAO. Enquanto isso, o Índice de Preços do Arroz da FAO caiu 4,7% em janeiro. O levantamento mensal da FAO também mostrou que o subíndice de preços dos Óleos Vegetais registrou média de 153 pontos em janeiro, queda de 9,1 pontos (5,6%) ante o mês anterior, mas ainda 24,9% acima do nível do ano anterior. A FAO atribuiu o recuo aos preços mais baixos do óleo de palma e de colza, enquanto as cotações do óleo de soja e de girassol permaneceram estáveis. Após subir por sete meses consecutivos, o óleo de palma caiu, em parte, por causa do racionamento da demanda. As cotações do óleo de soja permaneceram estáveis com apoio do clima desfavorável em partes dos países produtores de soja da América do Sul. Já o subíndice de preços da Carne da FAO teve média de teve média de 117,7 pontos em janeiro, baixa de 1,7 ponto (1,4%) ante dezembro, mas permaneceu 8,9 pontos (8,1%) acima do valor correspondente do ano passado. O declínio foi motivado pelos preços da carne ovina, suína e de aves, que superaram os aumentos da carne bovina, segundo a FAO. A carne ovina diminuiu com a demanda reduzida após os feriados de fim de ano. Enquanto isso, a carne suína caiu com as cotações mais baixas na União Europeia, após um surto de febre aftosa na Alemanha desencadear proibições de importação, resultando em oferta excedente. Já a carne de aves diminuiu com a ampla oferta, principalmente do Brasil, onde os preços competitivos da ração sustentaram a produção. Em contraste, a carne bovina aumentou, com a forte demanda de importação. O relatório mostrou, ainda, que o subíndice de preços de lácteos teve média de 142,9 pontos em janeiro, alta de 3,3 pontos (2,4%) em relação a dezembro e 24,3 pontos (20,4%) acima do nível de janeiro de 2024. Segundo a FAO, as cotações de queijo aumentaram (7,6% mês a mês), com a crescente demanda em meio a uma produção em recuperação lenta e fortes vendas no varejo doméstico nos principais países produtores. Já os preços da manteiga continuaram a cair, apesar da crescente demanda na Europa e na Oceania. Os preços do leite em pó desnatado e integral também recuaram, com a recuperação da produção na Europa e a lenta demanda doméstica e de importação. De acordo com a instituição, o subíndice de preços do Açúcar teve média de 111,2 pontos em janeiro, queda de 8,1 pontos (6,8%) em relação ao mês anterior e 25,2 pontos (18,5%) abaixo do valor de janeiro de 2023, chegando ao menor nível desde outubro de 2022 (108,6 pontos). O declínio em janeiro ocorreu com as melhores perspectivas de oferta global para a atual temporada 2024/25, após um clima favorável no Brasil nos últimos meses, que favoreceu a cana-de-açúcar que será colhida a partir de abril, disse a FAO. Além disso, a decisão do governo da Índia de retomar as exportações de açúcar, após limitá-las desde outubro de 2023, exerceu pressão.

Estadão Conteúdo

FRANGOS & SUÍNOS

Sexta-feira (7) com cotações em alta mercado de suínos

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo subiu 1,28%, com preço médio de R$ 158,00, enquanto a carcaça especial aumentou 1,56%, fechando em R$ 13,00/kg, em média

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (6), os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 7,99/kg) e no Rio Grande do Sul (R$ 7,96/kg). Houve aumento de 0,36% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,30/kg, avanço de 1,78% em Santa Catarina, com preço de R$ 8,01/kg, e de 0,24% em São Paulo, fechando em R$ 8,20/kg.

Cepea/Esalq

Exportações de carne suína encerram janeiro com queda em relação a dezembro de 2024

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, as exportações de carne suína in natura, até a quinta semana de janeiro (22 dias úteis) tiveram queda em faturamento e em volume no comparativo com dezembro de 2024

A receita obtida US$ 215,5 milhões representa 17,91% a mais do que o total arrecadado em todo o mês de janeiro de 2024, que foi de US$ 182,8 milhões. No volume embarcado, as 87.907 toneladas representam 4,9% de elevação sobre o total registrado em janeiro do ano passado, quantidade de 83.771 toneladas. No comparativo com o resultado das exportações de carne suína no mês de dezembro de 2024, a receita obtida com as exportações até o final de janeiro mês, US$ 215,5 milhões, representa 9,7% a menos que o total arrecadado em todo o mês de dezembro de 2024, que foi de US$ 238,8 milhões. No volume embarcado, as 87.907 toneladas embarcadas até o fim de janeiro representam 6,9% a menos que o total registrado em dezembro do ano passado, quantidade de 94.456 toneladas. O faturamento por média diária até o final do mês de janeiro foi de US$ 9,7 milhões, quantia 17,9% a mais do que janeiro de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 8,1% observando os US$ 10,6 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 3.995 toneladas, houve aumento de 4,7% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se baixa de 8,20%, comparado às 4.353 toneladas da semana passada. Já no preço pago por tonelada, US$ 2.452, ele é 12,4% superior ao praticado em janeiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,04% em relação aos US$ 2.450,991 anteriores.

Secex/MDIC

Frango: preços estáveis na sexta-feira (7)

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,40/kg, enquanto o frango no atacado subiu 1,30%, custando, em média, R$ 7,80/kg.

No caso do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, com valor de R$ 4,65/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,56/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (6), a ave congelada subiu 0,61%, chegando a R$ 8,22/kg, enquanto o frango resfriado aumentou 0,49%, fechando em R$ 8,23/kg.

Cepea/Esalq

Oferta controlada eleva médias do frango em janeiro, diz Cepea

As cotações médias do frango vivo e da carne subiram em janeiro, no comparativo com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio sobretudo da oferta doméstica relativamente controlada, reforçada pelo bom ritmo das exportações. Por outro lado, a demanda interna enfraquecida, típica deste período (despesas extras de início de ano), limitou as altas de preços. Levantamentos do Cepea mostram que, em janeiro, o frango inteiro congelado foi negociado no atacado da Grande São Paulo à média de R$ 8,38/kg, aumento de 1,2% frente à de dezembro/24. Para o frango inteiro resfriado, também no atacado da Grande SP, a alta foi de 1,1%, a R$ 8,40/kg.

Cepea

Carne de frango embarcada em janeiro tem resultados semelhantes aos atingidos em dezembro/24

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Mdic, as exportações de carne de aves in natura até a quinta semana de janeiro (22 dias úteis), variou pouco em relação aos resultados de dezembro de 2024

A receita, US$ 753,6 milhões, representa 21,92% a mais que o total arrecadado em todo o mês de janeiro de 2024, que foi de US$ 618,1 milhões. No volume embarcado, as 415.533 toneladas representam 10,60% a mais que o volume registrado em janeiro de 2024, com 375.689 toneladas. No comparativo com o resultado das exportações de carne de frango no mês de dezembro de 2024, a receita obtida com as exportações de carne de frango até o final de janeiro representa 1,39% a menos que o total arrecadado em todo o mês de dezembro de 2024. No volume embarcado, as 415.533 toneladas exportadas em janeiro representam 0,56% a mais que o volume registrado em dezembro do de 2024, quantidade de 413.456 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 34.2 milhões quantia 21,9% superior do que o registrado em janeiro de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 6,37% quando comparado aos US$ 36,5 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 18.887 toneladas, houve incremento de 10,6% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, redução de 8,08% em relação às 20.548 toneladas da semana anterior. Já o preço pago por tonelada, US$ 1.813, é 10,2% superior ao praticado em janeiro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa aumento de 1,86% no comparativo ao valor de US$ 1.780 visto na semana passada.

Secex/MDIC

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