CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2402 DE 07 DE FEVEREIRO DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2402|07 de fevereiro de 2025

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo segue estável em São Paulo

Queda de preços em Rondônia e Mato Grosso do Sul

De acordo com o informativo “Tem Boi na Linha” da Scot Consultoria, o mercado do boi gordo apresentou estabilidade nos preços em São Paulo, com a escala de abate média de seis dias úteis, conforme levantamento do setor. Na Região Sudeste de Rondônia, a oferta elevada de fêmeas pressionou os preços do boi gordo, resultando em uma queda de R$ 2,00/@. Já as cotações da vaca e da novilha permaneceram estáveis. A escala de abate segue, em média, em oito dias úteis. Em Dourados, Mato Grosso do Sul, a oferta se manteve suficiente para atender os compradores, mas a lentidão no escoamento da carne levou à mesma queda de R$ 2,00/@ para o boi gordo, sem alterações para vacas e novilhas. A escala de abate está em sete dias úteis. No Espírito Santo, houve relatos de redução na oferta de bois, mas, diante do ritmo lento de comercialização da carne, os preços permaneceram estáveis.

Scot Consultoria

Boi: Ambiente de negócios sugere por alguma elevação no curto prazo em alguns estados

O mercado físico do boi gordo apresenta relativa acomodação em seus preços, enquanto o ambiente de negócios ainda sugere por alguma elevação no curto prazo em estados como São Paulo e Mato Grosso, informou a consultoria Safras & Mercado

O Pará começa a se deparar com encurtamento das escalas de abate em algumas regiões do estado, o que sugere pela elevação dos preços no curto prazo. “Tocantins e Rondônia apresentaram relativa acomodação dos preços, ainda com relatos de boa disponibilidade de fêmeas para o abate, o que mantém os frigoríficos locais em uma posição mais confortável de suas escalas”, disse o analista Fernando Henrique Iglesias. Preços da arroba do boi gordo (a prazo): São Paulo: R$ 329,27 (R$ 328,60 ontem). Goiás: R$ 306,25 (estável). Minas Gerais: R$ 314,71 (R$ 314,41 anteriormente).Mato Grosso do Sul: R$ 312,73 (R$ 312,95 ontem). Mato Grosso: R$ 323,69 (sem alteração). O mercado atacadista apresenta preços firmes para a carne bovina , enquanto o ambiente de negócios sugere por preços mais altos no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia. “Importante destacar que o perfil de consumo delimitado para o período indica para a referência da população por proteínas de menor valor agregado, a exemplo da carne de frango, embutidos e do ovo”, disse Iglesias.

Agência Safras

Boi/Cepea: Mercado busca direcionamento

Levantamentos do Cepea mostram que esta é a quarta semana em que o Indicador do boi gordo CEPEA/ESALQ oscila basicamente entre R$ 325 e R$ 327, com discreta tendência de alta

No mesmo período, a carcaça casada teve ligeiro enfraquecimento no atacado da Grande SP, passando de R$ 22/kg para R$ 21/kg. Segundo o Centro de Pesquisas, essa indefinição de tendência reflete a parcimônia de frigoríficos diante da expectativa de aumento das ofertas de pasto, enquanto pecuaristas tentam forçar preços ligeiramente maiores a cada novo negócio. Conforme atacadistas consultados pelo Cepea, as vendas de carne se mantêm estáveis, o que representa uma boa sustentação dado o período do ano. Quanto à exportação, os dados mais recentes mostram diminuição da quantidade embarcada, o que, além de ser compatível com esta época, está atrelado ao Ano Novo chinês.  NOTA – A partir de 1º de fevereiro, o Indicador do Boi elaborado pelo Cepea passou a ser denominado CEPEA/ESALQ, em substituição a CEPEA/B3. A metodologia e todos os demais procedimentos de cálculo se mantêm os mesmos.

Cepea

ECONOMIA

Dólar volta a recuar ante o real com movimento de ajustes no Brasil e no exterior

O dólar recuou ante o real na quinta-feira, devolvendo os ganhos obtidos na véspera, uma vez que os investidores retomaram o processo de correção de preço da moeda no Brasil diante da percepção de exagero nas cotações do ano passado e de um novo governo dos Estados Unidos mais moderado do que o esperado.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,49%, a R$5,7649 reais, a menor cotação desde 18 de novembro do ano passado, quando encerrou em R$5,7484. Às 17h13, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,53%, a 5,790 reais na venda. Em uma sessão esvaziada de notícias e dados econômicos, os investidores se posicionaram com base em fatores externos e domésticos observados em sessões recentes, o que, como na maior parte deste ano, significou perdas para a moeda norte-americana. Na cena doméstica, o mercado retomou o movimento recente de reprecificação dos ativos brasileiros, avaliando novamente que os preços registrados no fim do ano passado, em meio às preocupações com o cenário fiscal brasileiro, estavam muito exagerados, o que fornece espaço para correção. Antes do leve ganho de quarta-feira, o dólar recuou ante a moeda brasileira por doze sessões consecutivas e agora acumula uma perda de 6,7% no ano. Em dezembro, por outro lado, o dólar esteve acima de R$6,00 na maioria das sessões, impulsionado, em particular, por preocupações com as contas públicas após o anúncio de um pacote de medidas fiscais pelo governo que desagradou o mercado. “O dia tem poucos direcionadores claros… O movimento parece ser mais de correção e realização de lucros, sem um fator específico”, disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX. Já no cenário externo, os mercados continuam ajustando sua percepção sobre o novo governo do presidente dos EUA, Donald Trump, avaliando que suas contínuas ameaças tarifárias podem ser mais uma tática de negociação política do que uma estratégia econômica efetiva. Após impor tarifas de 25% sobre os produtos de México e Canadá no fim de semana, Trump chegou a um acordo com os líderes dos dois países na segunda-feira para suspender as taxas por 30 dias em troca de um controle mais rígido da fronteira por parte dos vizinhos. Em relação à China, por outro lado, ainda não houve acordo sobre a tarifa de 10% imposta por Trump, que gerou retaliação por parte de Pequim. O impasse comercial entre as duas maiores economias do mundo gera cautela nos mercados globais. “Existe uma certa apreensão ainda, mas já foi maior. Trump tem se posicionado nessa postura pró-tarifas, mas para negociar. A tendência para os próximos anos, apesar da volatilidade, é de uma política protecionista, o que afeta o comércio mundial”, disse Rafael Sueishi, head de renda fixa da Manchester Investimentos. Na esteira do reajuste de expectativas, o dólar também perdia sobre moedas emergentes, como peso mexicano, rand sul-africano e peso chileno. No início da sessão, o dólar chegou a subir contra o real, em linha com ganhos sobre moedas emergentes e após comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que preocuparam alguns agentes financeiros. Lula disse, durante entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, ambas da Bahia, pela manhã que a inflação está “totalmente controlada” e que o governo apresentará novas medidas de crédito nos “próximos dias”. As declarações geraram a percepção de que o governo estaria mais preocupado em estimular a economia do que resolver os problemas da trajetória da dívida pública e da inflação acima da meta.

O dólar atingiu a máxima do dia, a R$5,8239 (+0,52%), às 9h14, na esteira dos comentários de Lula e dos ganhos da divisa sobre moedas emergentes, antes de devolver os ganhos e passar a subir. A mínima da sessão, a R$5,749 (-0,77%) foi registrada às 15h37, com o dólar recuperando algumas perdas antes do fim do pregão. O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — tinha variação positiva de 0,01%, a 107,660. Mais cedo, o Banco Central vendeu, em sua operação diária, 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 5 de março de 2025.

Reuters

Ibovespa fecha em alta com ajuda de Vale e Itaú sob holofote

O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira, com Vale entre os principais suportes acompanhando o avanço dos futuros do minério de ferro na China, enquanto Itaú Unibanco também ocupou as atenções, com o CEO afirmando que o banco está se preparando para qualquer cenário após resultado sólido em 2024

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,55%, a 126.224,74 pontos, tendo marcado 126.398,77 pontos na máxima e 125.249,04 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou 19,1 bilhões de reais. Na visão do gestor de renda variável Tiago Cunha, da Ace Capital, a bolsa teve um dia positivo na esteira dos primeiros balanços corporativos do final de 2024. Ele citou como exemplo o resultado do Itaú, que, acrescentou, apesar de em linha com as expectativas, trouxe uma perspectiva mais positiva para o ano. Em Nova York, o S&P 500 terminou com acréscimo de 0,36%, corroborando o sinal positivo na bolsa paulista, antes de dados bastante monitorados sobre o mercado de trabalho norte-americano, previstos para sexta-feira.

Reuters

Exportação/Cepea: Faturamento em dólar com exportação do agronegócio recua em 2024

Cenário é verificado depois de o faturamento renovar recordes por quatro anos seguidos

O faturamento em dólar com as exportações brasileiras de produtos do agronegócio caiu 1,3% em 2024 frente ao ano anterior, somando US$ 164,4 bilhões, conforme mostram pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, realizadas com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da Secretaria de Comércio Exterior (sistema Siscomex). Esse cenário foi verificado depois de o faturamento em dólar com as vendas externas de o agronegócio terem registrado avanços e recordes consecutivos por quatro anos (2020, 2021, 2022 e 2023). Pesquisadores do Cepea ressaltam, contudo, que, como a moeda nacional apresentou forte desvalorização de 6% frente ao dólar em 2024 – já descontada a inflação brasileira –, o faturamento em Reais cresceu 4,6%. No caso da queda no faturamento em dólar, pesquisadores do Cepea indicam que esteve atrelada à redução de 3% no volume escoado em 2024, tendo em vista que o preço médio anual em dólar avançou 1,7%. E a baixa na quantidade total exportada pelo agronegócio brasileiro, por sua vez, se deve sobretudo à diminuição nos envios de produtos do complexo soja (grão, farelo e óleo) e do milho, de expressivos 28,8%. Por outro lado, foram verificados aumentos nos volumes escoados de algodão em pluma (+71%), café (+30%), açúcar (+22%) e carne bovina (+26%). A oferta brasileira da safra 2024/25 de soja, milho e algodão deve crescer, o que pode garantir maior disponibilidade para o consumo doméstico e para exportação. Os preços em dólar, contudo, dependerão da oferta mundial, que conta com suprimento de importantes produtores além do Brasil, como Argentina, Estados Unidos e Ucrânia. No caso da carne bovina, em 2025, ainda deve prevalecer alguma restrição na oferta de animais por conta do ciclo pecuário, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos; a demanda chinesa deve influenciar os preços da carne, já que o país asiático adquire mais da metade do volume de vendas externas do Brasil. O dólar deve permanecer mais elevado neste ano, acima de R$ 5,50, favorecendo o desempenho do setor agroexportador. No entanto, as incertezas devem aumentar, em decorrência da imposição de tarifas, o que pode afetar o preço dos produtos nos mercados consumidores e também provocar um reordenamento das parcerias comerciais entre os países.

Cepea

Haddad vê inflação acima de 4,5% em junho, mas espera “surpresas positivas” com safra e câmbio

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse esperar que o Brasil tenha surpresas inflacionárias positivas este ano, mas reconheceu que a inflação acumulada em 12 meses deve seguir acima de 4,5% até junho, como vem projetando o Banco Central.

Em entrevista à GloboNews veiculada no fim da noite de quarta-feira, Haddad avaliou que a safra prevista para o ano e o câmbio mais acomodado devem contribuir para o controle da inflação, inclusive surpreendendo as projeções dos economistas para a alta de preços.

“Eu acredito… que nós podemos ter surpresas em relação a expectativas do mercado, como tivemos em relação ao PIB (Produto Interno Bruto)”, afirmou Haddad quando questionado sobre a inflação. A safra esperada para este ano e o recuo do dólar ante o real, que já supera os 6%, são dois fatores que podem desacelerar a inflação, na visão do governo. “Eu acredito que nós podemos ter boas novas no front inflacionário, se a política for bem conduzida, e com a safra, o comportamento do câmbio”, pode ter surpresas agradáveis, reforçou o ministro.

Ao mesmo tempo, Haddad afirmou que a inflação em junho “provavelmente” estará acima de 4,5%, como prevê o BC. Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na terça-feira, o BC avaliou que a inflação acumulada em 12 meses deve seguir acima do teto da meta de inflação nos próximos seis meses — na prática, deve ficar acima de 4,5% pelo menos até junho. A meta contínua de inflação perseguida pelo BC é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em dezembro — dado mais recente — a inflação acumulada medida pelo IPCA estava em 4,83%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o ministro, é de se esperar que a inflação fique acima do teto da meta até o meio do ano porque existe um “atraso” na resposta dos preços à elevação dos juros pelo BC. Atualmente a taxa básica Selic está em 13,25% ao ano, mas tecnicamente o efeito dos juros mais altos sobre os preços possui defasagem de vários meses. “Mas aqui no Brasil acredito que a resposta (da inflação) vai ser mais rápida. Acredito que possa ter uma acomodação mais rápida também”, acrescentou, defendendo que a taxa de juros seja um remédio aplicado pelo BC numa “dose que não mate o paciente”. Na entrevista, Haddad também repetiu que a intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é isentar de Imposto de Renda de brasileiros que ganham até R$5 mil. Pela proposta a ser encaminhada pelo governo ao Congresso, a partir de janeiro de 2026 estes trabalhadores deixariam de ter a retenção de imposto na fonte. Por outro lado, conforme Haddad, brasileiros com renda superior a R$50 mil por mês que não têm atualmente uma retenção de IR “compatível” iriam pagar um imposto mínimo. Mais cedo, a GloboNews já havia divulgado um trecho da entrevista em que Haddad defendeu a cobrança de um imposto mínimo sobre a renda de pessoas que ganham mais de R$5 mil. Conforme o ministro, para o cálculo entrarão rendas provenientes de salários, mas também de outras fontes, formando um “combo”. “Tem coisas que são isentas, e não serão levadas em consideração. Mas se a pessoa tem renda superior a R$50 mil por mês, e vai numa escadinha até R$100 mil por mês, vamos verificar se ela está pagando um imposto mínimo”, afirmou.

Reuters

GOVERNO

Abertura de mercado no Suriname para bovinos vivos destinados ao abate

Com esse anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 325 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023

O governo brasileiro informa, com satisfação, que as autoridades sanitárias do Suriname autorizaram a exportação dos seguintes produtos agropecuários do Brasil: bovinos vivos destinados ao abate; bovinos vivos de leite; bovinos vivos destinados à reprodução; carne e produtos cárneos bovinos; carne e produtos cárneos de aves. A decisão reflete o elevado nível de confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e deverá fortalecer as relações comerciais com o vizinho sul-americano. Em 2024, as exportações agropecuárias do Brasil para o Suriname alcançaram US$ 28,5 milhões, com potencial de crescimento a partir de agora. Com esse anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 25 aberturas de mercado em 2025, totalizando 325 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.

MAPA

FRANGOS & SUÍNOS

Cotações do suíno vivo com leve alta na quinta-feira

A quinta-feira (6) terminou para o mercado de suínos com preços mostrando leve  alta para preços do animal vivo. De acordo com análise divulgada pelo Cepea, em janeiro, os preços do suíno vivo e da carne seguiram em queda em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, com recuos superando os 10%

 Segundo pesquisadores do Cepea, as vendas seguiram lentas, o que já era esperada pelo setor, tendo em vista as despesas extras da população nesse período e as férias escolares, que enfraquecem o poder de compra do consumidor. Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 156,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 12,80/kg, em média.Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (5), o preço ficou estável somente em Santa Catarina, custando R$ 7,87/kg. Houve alta de 0,12% em Minas Gerais, alcançando R$ 8,27/kg, avanço de 1,14% no Paraná, chegando em R$ 7,99/kg, incremento de 0,25% no Rio Grande do Sul, valendo R$ 7,96/kg, e de 1,24% em São Paulo, fechando em R$ 8,18/kg. A primeira bolsa de suínos de fevereiro para a comercialização dos animais no mercado independente resultou em preços positivos nas principais praças. As lideranças destes locais apontam diminuição na oferta de animais disponíveis para abate como uma das razões para os reajustes positivos.

Cepea/Esalq

Suinocultura independente: fevereiro começa com preços subindo

Em São Paulo, o preço subiu, passando de R$ 8,32/kg vivo para R$ 8,80/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Ao todo, durante a Bolsa, foram negociados 20.600 animais. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)

“Os fundamentos para este realinhamento são a falta de suínos vivos no Estado de São Paulo, levando os frigoríficos que não possuem produção própria em solo paulista a buscar animais vindos de outros Estados. O preço do abatido chegou a R$ 13,50/kg no varejo e, na próxima semana, deve haver novos reajustes”, disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira. No mercado mineiro, o preço subiu, saindo de R$ 8,30/kg vivo para R$ 9,00/kg, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal subiu, passando de R$ 7,83/kg vivo para R$ 8,23/kg.

APCS/ Asemg/ ACCS

Suínos/Cepea: Preços caem mais de 10% em janeiro

Em janeiro, os preços do suíno vivo e da carne seguiram em queda em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, com recuos superando os 10%

Levantamentos realizados pelo Centro de Pesquisas mostram que o animal foi comercializado à média de R$ 8,02/kg na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), expressiva baixa de 12,4% frente à de dezembro/24. Para a carcaça especial suína negociada no atacado da Grande São Paulo, a desvalorização mensal foi de 15,4%, com média de R$ 11,91/kg em janeiro. Segundo pesquisadores do Cepea, as vendas seguiram lentas, o que já era esperada pelo setor, tendo em vista as despesas extras da população nesse período e as férias escolares, que enfraquecem o poder de compra do consumidor.

Cepea

Em SP, preço do frango no atacado teve nova alta na quinta-feira

O preço do frango no atacado paulista seguiu em alta na quinta-feira (6). De acordo com dados do Cepea, os preços da carne de frango encerram janeiro com comportamentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo órgão.

Em algumas praças, o típico enfraquecimento da demanda neste período (menor poder de compra do consumidor brasileiro) pressiona as cotações, enquanto noutras, a oferta enxuta de produtos de origem avícola têm garantido valorizações, segundo explicam pesquisadores do Cepea. De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,40/kg, enquanto o frango no atacado subiu 1,99%, custando, em média, R$ 7,70/kg. No caso do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, com valor de R$ 4,65/kg; já Santa Catarina ficou sem referência de preço. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (5), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado tiveram queda de 0,85%, custando, respectivamente, R$ 8,17/kg e R$ 8,19/kg.

Cepea/Esalq

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