CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2404 DE 11 DE FEVEREIRO DE 2025

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Ano 11 | nº 2404 |11 de fevereiro de 2025

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo abre a semana com preços estáveis em São Paulo

A segunda-feira começou com as cotações estáveis, um comportamento típico para este dia da semana. Dessa forma, o boi gordo está cotado em R$325,00/@, a vaca em R$295,00/@ e a novilha em R$312,00/@.

O “boi China” está comercializado em R$327,00/@. Ágio de R$2,00/@. Todos os preços são brutos e com prazo. As escalas de abate atendem, em média, oito dias. Em Alagoas, o mercado local abriu com cotações estáveis para todas as categorias. Com isso, o boi gordo está apregoado em R$300,00/@, a vaca em R$290,00/@ e a novilha em R$297,00/@. Não há referência de “boi China” no estado. Atacado da carne com osso com preços em alta. Com a redução no volume disponível da carcaça casada do boi capão, a cotação subiu 1,9%, negociada em R$21,27/kg. Enquanto a cotação para a carcaça do boi inteiro não mudou, comercializada em R$20,10/kg. Para as fêmeas, o preço subiu 0,5% para a carcaça casada da vaca e a da novilha, cotadas em R$19,10/kg e R$20,10/kg, respectivamente. No mercado de carnes alternativas, a cotação do frango médio* subiu 5,4% ou R$0,40/kg, negociado em R$7,85/kg. Para a carcaça de suíno especial**, o preço subiu 8,2% ou R$13,20/kg, comercializada em R$13,20/kg. Na exportação de carne bovina in natura em janeiro, o volume de janeiro foi de 180,5 mil toneladas – média diária de 8,2 mil toneladas – queda no desempenho em relação ao mesmo período de 2024 em 0,6%. O preço médio da tonelada ficou em US$5,0 mil, alta de 11,2% na comparação feita ano a ano.

Scot Consultoria

Boi gordo: Escalas de abate apresentam avanços

Impacto das vendas de carne durante a primeira quinzena de fevereiro pode mudar os patamares

O mercado físico do boi gordo abriu a semana com preços mais baixos nas principais regiões, com destaque para os estados de Goiás e São Paulo. De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, o movimento de queda reduz expressivamente o diferencial de base entre São Paulo e Mato Grosso. “As escalas de abate em São Paulo apresentam alguns avanços; resta ainda saber o impacto das vendas de carne durante a primeira quinzena do mês. A exportações ainda apresentam desempenho satisfatório na primeira semana de fevereiro; este é um importante elemento a ser considerado”. Média da arroba do boi (a prazo): São Paulo: R$ 325,25 (R$ 329,10 na sexta-feira passada). Goiás: R$ 303,57 (R$ 306,25 anteriormente). Minas Gerais: R$ 313,53 (R$ 314,71 na última sexta). Mato Grosso do Sul: R$ 312,95 (estável). Mato Grosso: R$ 320,74 (R$ 322,42 no dia 7). O mercado atacadista se depara com preços acomodados para a carne bovina. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alguma elevação dos preços durante a primeira quinzena do mês. O quarto traseiro segue precificado a R$ 25,00 por quilo. O quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 18,50 por quilo. A ponta de agulha permanece no patamar de R$ 17,80 por quilo.

Agência Safras

Carne bovina in natura: exportações somam 47,3 mil toneladas na primeira semana de fevereiro/25

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, os embarques de carne bovina in natura alcançaram 47,3 mil toneladas até a primeira semana de fevereiro/25. No ano anterior, o mês de fevereiro exportou 178,5 mil toneladas em 19 dias úteis

Já a média diária exportada até a primeira semana de fevereiro/25 ficou em 9,4 mil toneladas e registrou alta de 0,80%, quando se compara com a média observada em fevereiro de 2024, que estava em 9,3 mil toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 4.960 por tonelada até a primeira semana de fevereiro/25, e isso representa um ganho anual de 9,6%, quando se compara com os valores observados em fevereiro de 2024, em que estavam precificados em US$ 4.526 por tonelada. O valor negociado para a carne bovina até a primeira semana de fevereiro ficou em US$ 235 milhões, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 808,2 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 47,006 milhões e registrou um ganho de 9,6%, frente ao observado no mês de fevereiro do ano passado, que ficou em US$ 42,541 milhões.

SECEX/MDIC

Câmbio reduz receita de frigoríficos

Exportadores deixam de ganhar US$ 6 bi com queda do dólar em 2025, mostra cálculo. “A questão cambial é importante, mas a demanda está muito sólida”, diz Leonardo Alencar

O recente recuo na cotação do dólar em relação ao real acendeu um alerta sobre o efeito do câmbio na receita de exportação dos frigoríficos. Desde o início de 2025, a moeda americana caiu pouco mais de 6%, fazendo com que as exportadoras de carnes deixassem de ganhar, em média, R$ 5,9 bilhões só em função da variação cambial. O que salva o setor nesse cenário é a demanda, que está muito aquecida. O cálculo foi feito pela RB Investimentos para o Valor. É uma média ponderada que considera fatores como a variação da moeda americana comparada ao real, o preço da tonelada exportada, os custos dos frigoríficos com o boi, aves e suínos, a exposição que as companhias têm no mercado externo, entre outros. “Esse número pode mudar de acordo com a estratégia adotada por cada empresa. Elas podem se planejar para mitigar esses riscos”, afirma Felipe Neri, analista da RB Investimentos. O estrategista-chefe da RB, Gustavo Cruz, ressalta que os investidores também costumam fazer uma correlação entre o comportamento do dólar e as apostas nas ações das empresas do setor de carnes na B3. “Hoje em dia há uma relação muito grande entre o câmbio e o desempenho dos frigoríficos na bolsa. Sabendo que existe um impacto do dólar sobre o faturamento das exportações, os investimentos nos papéis dos frigoríficos avançam quando a moeda sobe, e quando o dólar cai acontece o contrário”, diz Cruz. “É uma simplificação que os mercados fazem sabendo que existe essa exposição do setor às vendas no mercado externo”, acrescenta o especialista. Dados compilados pelo Valor Data mostram que o dólar acumulou queda de 6,26% em 2025 até a última sexta-feira (7/2). Apesar das especificidades de cada frigorífico, as ações de todos os listados na B3 também recuaram nesse período. Os papéis ON da Marfrig caíram 12,86% e os de sua controlada BRF baixaram ainda mais, 18,61% neste ano (até o dia 7). As ações ON da Minerva perderam 12,77%, enquanto as da JBS registraram queda de 4,79%. Procuradas, as empresas não comentaram o assunto. Se por um lado o dólar joga contra o setor de carnes atualmente, por outro, a demanda joga a favor. A firme busca pelas carnes do Brasil e a redução de produção em países-chave, como os Estados Unidos na área de bovinos, favorecem a receita dos exportadores do setor. Prova disso é que as exportações das carnes bovina, suína e de frango foram recorde em janeiro deste ano. “A questão cambial é muito importante, mas o cenário, em geral, é benigno no setor de proteínas porque a demanda está muito sólida”, afirma o head de Agro, Alimentos e Bebidas da XP, Leonardo Alencar. De acordo com o analista, o recuo do dólar faz com que o produto brasileiro tenha perda de competitividade, porém, a demanda é consistente. Outro sinal que evidencia a força da demanda é a exportação brasileira de carne bovina in natura para os EUA que, ao longo de 17 dias de janeiro, consumiu toda a cota de 65 mil toneladas de embarque sem tarifa para o ano de 2025, de acordo com o especialista da XP. A partir de então, os envios de carne seguirão com tarifa, e ainda serão vantajosos para os fornecedores. “Usando isso como termômetro vemos que a demanda dos EUA é muito forte, sobretudo por carne magra do Brasil. A China bateu recorde de importação no ano passado e, no Sudeste Asiático, alguns países despontam na compra de suínos, como as Filipinas”, exemplifica. “É um cenário global favorável aos preços das proteínas”, completa. Na indústria, porém, há também a visão de que a demanda não será suficiente para compensar a perda com câmbio para todas as empresas. Um executivo do setor afirma, em condição de anonimato, que a receita em dólar proveniente da exportação será impactada e que não há ainda movimento de aumento de preço de exportação que compense essa perda. Esse executivo ressalta que, de fato, algumas companhias já se posicionaram e protegeram seus fluxos comerciais com hedge quando o dólar superou os R$ 6, “mas, olhando estruturalmente, o movimento de câmbio tem efeito direto na receita”, enfatiza. No balanço entre efeitos do câmbio e os volumes de vendas, os frigoríficos que ficarem com as margens mais apertadas com a exportação de carne podem influenciar o nível do preço pago pelo boi gordo. Caio Toledo, consultor em gerenciamento de risco da StoneX, pondera que a formação de preço do gado bovino de corte também é composta pela oferta de animais e o comportamento da demanda interna por carne bovina. “Muitas vezes a demanda doméstica é suficiente para que não haja interferência no preço do boi”, afirma o especialista. Em geral, 70% da produção nacional de carne bovina fica no mercado interno e o restante é direcionado para a exportação.

Valor Econômico

ECONOMIA

Dólar tem leve baixa ante real apesar de Trump ameaçar países com tarifas

Apesar das ameaças dos Estados Unidos de novas tarifas de importação, o dólar fechou a segunda-feira em leve baixa ante o real, refletindo a cautela dos agentes em relação à política comercial norte-americana e a atuação de exportadores no mercado brasileiro, vendendo moeda quando as cotações superaram os R$ 5,80

O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,12%, aos 5,7859 reais. Em 2025 a moeda norte-americana acumula queda de 6,36%. Às 17h05 na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido — cedia 0,41%, aos R$ 5,8065. No domingo o presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu anunciar nesta segunda-feira tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio, que se somariam às tarifas existentes sobre metais. Além disso, afirmou que anunciará tarifas recíprocas na terça ou na quarta-feira, que entrarão em vigor quase imediatamente. “De forma muito simples, se eles nos cobrarem, nós os cobraremos”, resumiu Trump. Em tese, a adoção de tarifas é um fator inflacionário para os EUA, com reflexos no dólar e na curva de juros norte-americana. Assim, as novas ameaças de Trump chegaram a impulsionar o dólar ante várias divisas no início do dia, incluindo o real. “Tivemos uma venda forte (de dólares) por parte de exportadores. Com a moeda acima de R$ 5,80 eles entraram vendendo, tanto no pronto (mercado à vista) quanto no futuro”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Muitos exportadores viram que ‘perderam’ a oportunidade de vender dólares a R$ 6,00. Então agora eles entram vendendo quando a moeda bate nos R$ 5,80”, acrescentou. A perda de força do dólar ante o real esteve ligada também à cautela dos investidores antes de incorporar aos preços as novas ameaças de Trump de imposição de tarifas — ainda que o aço seja um importante produto de exportação do Brasil aos EUA. Tanto que durante a sessão os rendimentos dos Treasuries se mantiveram acomodados e o dólar se desvalorizava ante boa parte das demais divisas.

Reuters

Ibovespa fecha em alta com Gerdau entre os destaques de olho em EUA

O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, com as ações da Gerdau entre os maiores ganhos, com analistas avaliando os reflexos de potenciais tarifas sobre o aço prometidas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,83%, a 125.652,04 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 124.619,4 pontos na mínima e 126.386,31 pontos na máxima da sessão. O volume financeiro somava 15,6 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

Mercado vê inflação mais alta e PIB menor em 2025 e 2026, mostra Focus

Analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver uma inflação mais alta ao fim deste ano e do próximo, reduzindo ligeiramente ainda suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) e mantendo as previsões para a taxa Selic e a cotação do dólar em ambos os períodos, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o IPCA agora é de alta de 5,58% ao fim deste ano, de 5,51% na pesquisa anterior, no que foi a 17ª semana consecutiva de aumento na previsão. Para 2026, a projeção para a inflação brasileira é de 4,30%, de 4,28% anteriormente. O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda a manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo. A mediana das expectativas para a Selic em 2025 é de 15,00%, enquanto para 2026 a projeção é de que a taxa atinja 12,50%. Sobre o PIB brasileiro, a previsão é de que a economia do país cresça 2,03% neste ano, abaixo da projeção da semana anterior de expansão de 2,06%. Em 2026, a expectativa é de que o crescimento seja de 1,70%, ante a mediana de 1,72% do levantamento anterior. Esta é a primeira pesquisa Focus realizada desde a divulgação da ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em que os membros elevaram a Selic em 1 ponto percentual, a 13,25% ao ano, pelo segundo encontro consecutivo, sinalizando mais uma alta da mesma magnitude em março. Os investidores também têm prestado atenção em comentários de membros do governo sobre possíveis medidas para a alta inflação dos alimentos, que o Executivo vê como fundamentais para controlar a trajetória dos preços. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na semana passada que a economia brasileira “está bem” e que o governo vai “cuidar com muito carinho” dos preços dos alimentos. Os investidores também têm demonstrado preocupações com o início do governo de Donald Trump nos EUA. A expectativa é de que as medidas do presidente norte-americano, que incluem tarifas de importação, possam fortalecer o dólar e prejudicar ativos e as economias de países emergentes.

Reuters

Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 360 milhões na 1ª semana de fevereiro

O valor é resultado de US$ 5,47 bilhões em exportações e US$ 5,11 bilhões em importações, no período

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 360 milhões na primeira semana de fevereiro. O valor é resultado de US$ 5,47 bilhões em exportações e US$ 5,11 bilhões em importações, no período, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). No ano, a balança acumula superávit de US$ 2,52 bilhões. As exportações na primeira semana de fevereiro recuaram 11% para US$ 1,093 bilhão, pelo critério de média diária, quando comparadas a fevereiro de 2024. O recuo foi puxado pelas vendas da indústria extrativa (-50,1%), acompanhadas pelos embarques de produtos agropecuários (-31,3%). A queda no período não foi maior pelo avanço de 14% nas exportações da indústria de transformação. Já as importações, pela média diária, cresceram 6,5% para US$ 1,021 bilhão na mesma base de comparação. Foram puxadas pelas compras da agropecuária (+11,9%) e indústria de transformação (+7,6%). Em contrapartida, as importações da indústria extrativa recuaram 6,7% na comparação com fevereiro de 2024.

Valor Econômico

EMPRESAS/MEIO AMBIENTE

Marfrig alcança triplo A na lista global de transparência ambiental do CDP

A Marfrig alcançou a pontuação máxima (nota A) nas três categorias do CDP – Mudanças Climáticas, Segurança Hídrica e Florestas –, informou a empresa. A multinacional brasileira faz parte de um seleto grupo de empresas no mundo a conquistar a classificação triplo A, que reconhece o desempenho excepcional em gestão e transparência ambiental.

Por ter recebido a nota máxima em todas as categorias, a Marfrig também integra a ‘A-List’ do CDP, uma seleção exclusiva de empresas que demonstram liderança global em sustentabilidade e compromisso com a redução de impactos ambientais. O CDP (Disclosure Insight Action) é uma organização global sem fins lucrativos que gerencia o maior sistema de divulgação ambiental do mundo para empresas, cidades, estados e regiões. Seu processo anual de pontuação é reconhecido como o padrão ouro em transparência ambiental corporativa. A sigla CDP vem do nome original da organização, que surgiu em 2000 como Carbon Disclosure Project. Alinhado com a Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD) e a Task Force on Nature-related Financial Disclosures (TNFD), o CDP possui robusto banco de dados ambientais, cujas pontuações orientam decisões de investimento e compras em direção a uma economia sustentável e de carbono zero. Considerada o “Oscar” da sustentabilidade, a lista do CDP reúne empresas que atendem aos critérios rigorosos da organização, incluindo governança, estratégias ambientais, gestão de riscos e definição de metas e métricas nos eixos de mudanças climáticas, segurança hídrica e florestas. As empresas são classificadas de A a D, sendo A o mais alto nível de liderança ambiental, indicando transparência total na divulgação de dados e ações significativas para mitigar os impactos ambientais. Para Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade da Marfrig, alcançar a pontuação máxima é um reconhecimento das iniciativas para garantir a produção de proteínas de forma sustentável e com alinhamento à agenda ESG. Na área de mudanças climáticas, a Marfrig se destacou como a primeira empresa de proteína animal nas Américas a ter suas metas de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) aprovadas pela Science Based Targets initiative (SBTi). As metas incluem a redução de 68% nas emissões diretas (escopos 1 e 2) e uma diminuição de 33% na intensidade das emissões indiretas (escopo 3), abrangendo tanto as operações quanto a cadeia de valor, até 2035. A empresa também se comprometeu a alcançar 100% de energia elétrica proveniente de fontes renováveis até 2030. Em 2024, a Marfrig deu um importante passo ao expandir o mapeamento de seu Inventário de GEE, incluindo dados mais completos sobre sua cadeia de valor. Além disso, iniciou a revisão de suas metas climáticas, adotando a nova metodologia FLAG (Florestal, Agricultura e Uso da Terra) da SBTi, desenvolvida especificamente para setores com alto impacto no uso da terra. A Marfrig já monitora 100% dos seus fornecedores diretos e afirma manter hoje as maiores taxas de monitoramento de fornecedores indiretos entre as empresas do setor, com 88,8% dos indiretos na Amazônia e 79,6% dos indiretos no Cerrado. A meta é atingir 100% até o fim de 2025. Nos dois biomas, as áreas com maiores riscos de desmatamento já estão completamente monitoradas. Além disso, a Marfrig investe na agropecuária regenerativa, intensificando o manejo adequado de pastagens, aumentando a produtividade e evitando a necessidade de supressão de vegetação nativa. Já o apoio a pequenos produtores de cria ocorre por meio de investimentos no Programa de Produção Sustentável de Bezerros da IDH (Iniciativa para o Comércio Sustentável).

Carnetec

FRANGOS & SUÍNOS

Demanda aquecida impulsiona preços do suíno no início da semana

Referências tiveram ganho de até 2,53%

Com uma demanda mais aquecida e as ofertas ajustadas, os preços dos suínos apresentaram uma valorização nas regiões produtoras na segunda-feira (10). A Scot Consultoria apontou que as expectativas para os próximos dias são positivas. A entrada em circulação do recebimento dos salários deve colaborar para incremento nas vendas, mantendo o mercado firme. De acordo com o levantamento realizado pela Scot Consultoria, a cotação da carcaça suína especial registrou valorização de 1,54%, em que está cotado em R$ 13,20/kg. o preço médio da arroba do suíno CIF registrou avanço de 2,53% e está sendo negociado em R$ 162,00/@. De acordo com o levantamento realizado pelo Cepea na última sexta-feira (07), o Indicador do Suíno Vivo em Minas Gerais registrou incremento de 2,29% e está precificado em R$ 8,49/kg. No Paraná, o preço do animal registrou alta de 0,25% e está precificado em R$ 8,01/kg. Já na região do Rio Grande do Sul, o animal teve ganho de 1,38% e está precificado em R$ 8,07/kg. Em São Paulo, o valor ficou próximo de R$ 8,28/kg e teve avanço de 0,98%. Em Santa Catarina, o valor do suíno apresentou ganho de 0,12% e está cotado em R$ 8,02/kg.

Cepea/Esalq

Vendas externas de carne suína superam 100 mil toneladas no ano

O Brasil exportou 106 mil toneladas de carne suína em janeiro, alta de 6,4% em relação ao mesmo mês do ano passado e a primeira vez que o setor supera 100 mil toneladas embarcadas no primeiro mês do ano, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)

As exportações geraram receita de US$ 238 milhões em janeiro, 19,6% acima do registrado no mesmo mês de 2024. “Os mercados da Ásia, liderados pelas Filipinas, estão ampliando a presença entre os principais destinos das exportações brasileiras, sustentando as tendências positivas e de maior capilaridade de mercados registradas desde o segundo semestre do ano passado”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota na segunda-feira (10). O principal destino da carne suína brasileira foi a China, com 19,8 mil toneladas importadas, 14% a menos que em janeiro de 2024. Em seguida estão Filipinas, com 19,5 mil toneladas (+58%), Hong Kong, com 9,5 mil toneladas (estável), Japão, com 8,1 mil toneladas (+87%), Chile, com 7,7 mil toneladas (-29%), Cingapura, com 6,5 mil toneladas (+26%), Estados Unidos, 4,7 mil toneladas (-9%), e Argentina, com 4,4 mil toneladas (+379%).

ABPA

Cotação do frango reage no atacado com aumento da demanda

De acordo com as informações da Scot Consultoria, o mês de fevereiro começou como esperado e as buscas por mercadorias aumentaram e com isso, os preços no mercado atacadista reagiram na semana.

Segundo a Scot Consultoria, houve movimentação apenas para o preço da ave no atacado paulista, que registrou alta de 0,64% e está sendo negociada em R$ 7,85/kg. Já a cotação da ave na granja seguiu estável e está cotada em R$ 5,40/kg. Com base no levantamento realizado na última sexta-feira (07), o preço do frango congelado apresentou valorização de 2,19% e está precificado em R$ 8,40 por quilo. Já o valor para o frango resfriado, a cotação também teve ganho de 0,36% e está próximo de R$ 8,26 por quilo. A referência para o animal vivo no Paraná apresentou estabilidade e está cotado em R$ 4,65/kg. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) divulgou que o frango vivo registrou avanço de 0,64% e está sendo negociado em R$ 4,61/kg.

Cepea/Esalq

ABPA: Embarques de carne de frango crescem 9,4% em janeiro

Volume embarcado é o maior da série histórica para o mês, receita é 20,9% maior

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 443 mil toneladas em janeiro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 9,4% o total registrado no mesmo período do ano passado, com 404,9 mil toneladas. É o maior volume embarcado na série histórica para o mês de janeiro. A receita gerada pelas exportações chegou a US$ 826,4 milhões, número 20,9% maior que o resultado obtido no mesmo período do ano passado, com US$ 683,6 milhões. Principal destino das exportações de carne de frango do Brasil, a China importou 44,3 mil toneladas do produto em janeiro (+15% em relação ao ano anterior). Foi seguida pelos Emirados Árabes Unidos, com 38,9 mil toneladas (estável), Arábia Saudita, com 31,8 mil toneladas (-9%), Japão, com 28,1 mil toneladas (-30%), África do Sul, com 27,5 mil toneladas (-14%), União Europeia, com 22 mil toneladas (+41%), Filipinas, com 20,4 mil toneladas (+39%), Coreia do Sul, com 14,6 mil toneladas (+14%), Iraque, com 14,6 mil toneladas (+4%) e Singapura, com 14,1 mil toneladas (+20%). “A China, as Filipinas e outros mercados têm mantido fluxo relevante positivo de importações do produto brasileiro, reforçando perspectivas positivas quanto ao comportamento destes mercados ao longo do ano.  Para o próximo mês são esperados resultados positivos de outros mercados com avanços recentes, como é o caso do México, com a renovação do programa de segurança alimentar que influenciou positivamente a compra de produtos brasileiros”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Maior estado exportador de carne de frango do Brasil, o Paraná embarcou 180,7 mil toneladas em janeiro (+8,9%), seguido por Santa Catarina, com 94,2 mil toneladas (+3,9%), Rio Grande do Sul, com 58,2 mil toneladas (+7,2%), São Paulo, com 26,1 mil toneladas (+11,2%) e Goiás, com 23,4 mil toneladas (+21,1%).

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