Ano 10 | nº 2240 |10 de junho de 2024
NOTÍCIAS
BOI: queda de preço na primeira semana de junho
Em São Paulo, as cotações de todas as categorias destinadas ao abate registraram queda na primeira semana de junho/24, relatou o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria
Os preços do boi destinado ao mercado interno e da vaca gorda caíram R$ 5/@ no período semanal, e o “boi-China” registrou queda de R$ 7/@. Para a novilha, o recuo foi de R$ 2/@, recorda Fabbri. “A exportação está sendo uma boa válvula de escape neste momento de maior oferta de boiadas”, observou o analista da Scot. Porém, no mercado interno da carne bovina, o ritmo de negócios pouco tem fluído, completou Fabbri. “Em curto prazo, a oferta de boiadas seguirá direcionando os preços no mercado do boi”, afirma o analista, ressaltando que, atualmente, a disponibilidade de animais terminados segue confortável ao comprador, o que deve manter o mercado ainda pressionado para baixo. No entanto, diz Fabbri, o mercado futuro destoa do mercado físico e tem indicado preços melhores no segundo semestre. “A perspectiva, com a diminuição da oferta ao longo da entressafra, a manutenção da demanda externa e a possibilidade de melhora da demanda interna, é de que isso realmente ocorra ao longo do segundo semestre”, reforça o analista, referindo-se à possibilidade de recuperação nas cotações da arroba.
Scot Consultoria
Cotação da arroba bovina termina semana pressionada
Forte ritmo de escoamento de gado e ampla oferta reduzem os preços. Clima frio e seco dificulta a manutenção dos animais no pasto, devido à má qualidade do capim
O preço do boi gordo encerrou mais uma semana em queda, influenciado pelo forte ritmo de escoamento de gado e ampla oferta. Em São Paulo, a cotação bruta fechou em R$ 217 por arroba a prazo nesta sexta-feira (7/6), de acordo com levantamento da Scot Consultoria. Trata-se de uma redução de R$ 5 por arroba na semana ou 2,25%. Na comparação com o dia anterior, houve estabilidade. “De acordo com a característica típica da sexta-feira, o mercado do boi está lento hoje. Após as quedas registradas durante a semana e com as escalas de abate bem preenchidas, as cotações permaneceram estáveis na comparação diária”, disse a consultoria em relatório. No curto prazo, a oferta de boiadas tende a seguir dando o tom dos preços do gado no mercado físico, à medida que o clima frio e seco dificulta a manutenção dos animais no pasto, devido à má qualidade do capim. Felipe Fabbri, analista de mercado da Scot, destacou em análise que a exportação de carne bovina. Por outro lado, o mercado segue na expectativa de entender como será o desempenho do consumo doméstico da proteína. “O começo do mês poderá colaborar com o escoamento de estoques e diminuir a pressão baixista, principalmente pela carne bovina começar junho mais competitiva frente a seus pares no mercado atacadista”, afirmou o analista.
Globo Rural
Frigoríficos continuam trabalhando com escalas de abate confortáveis. Cotações continuarão pressionadas
O mercado físico de boi gordo segue mantendo cotações pressionadas no Brasil. Segundo o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, os pecuaristas continuam negociando maiores volumes de gado, em meio à piora na qualidade das pastagens pela ausência de chuvas, permitindo aos frigoríficos trabalharem com escalas de abate bastante confortáveis.
Ao menos no curto prazo não há uma perspectiva de mudanças desse cenário de pressão nas cotações, mesmo com os bons números registrados nas exportações de carne bovina. Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do país estavam assim no dia 6 de junho: São Paulo (Capital): R$ 215, queda de 2,27% frente aos R$ 217 da semana passada; Goiás (Goiânia): R$ 197, estável perante a semana anterior; Minas Gerais (Uberaba): R$ 210, redução de 2,33% frente aos R$ 215 do fechamento da última semana; Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 215, inalterado frente à semana passada; Mato Grosso (Cuiabá): R$ 209, retração de 0,48% frente à última semana, de R$ 210; Rondônia (Vilhena): R$ 185, sem mudanças. Maia informa que o mercado atacadista apresentou preços inalterados ao longo da semana, mesmo com a perspectiva de melhora do escoamento de carne bovina na primeira quinzena do mês, por conta da entrada dos salários na economia. O quarto traseiro do boi se manteve em R$ 17 por quilo. O quarto dianteiro do boi permaneceu cotado em R$ 12,50 por quilo. As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 954,892 milhões em maio (21 dias úteis), com média diária de US$ 45,471 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 211,976 mil toneladas, com média diária de 10,094 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.504,70. Em relação a maio de 2023, houve alta de 11,3% no valor médio diário da exportação, ganho de 25,9% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 11,6% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Agência Safras
Estatística da pecuária (Sul do Tocantins)
Com a ausência de precipitação na praça, a oferta de boiadas permaneceu abundante no sul-tocantinense. Consequentemente, o mercado apresenta escalas confortáveis, acompanhada por uma tendência de pressão baixista, resultando na queda dos preços em todas as categorias
Na região, a cotação de todas as categorias caiu R$2,00/@, ou 1,1%. Desse modo, a arroba do boi está cotada em R$195,00, a da vaca em R$172,50 e a da novilha em R$177,50, segundo levantamento da Scot Consultoria. Todos os preços a prazo e livre de impostos. O diferencial de base do boi gordo, em comparação à praça paulista, é de R$18,50/@, ou 9,5% negativo, com o boi gordo estando comercializado a R$213,50/@, em São Paulo, preço a prazo, descontados os impostos. Em curto prazo, na região, o mercado deve seguir pressionado.
Scot Consultoria
ECONOMIA
Dólar fecha em R$5,3247 com exterior e desconforto fiscal
O dólar à vista fechou a sexta-feira em alta ante o real, superando os 5,30 reais, com as cotações reagindo ao avanço firme da moeda norte-americana no exterior, após dados do mercado de trabalho dos EUA sugerirem que o Federal Reserve fará apenas um corte de juros em 2024, e em meio ao desconforto dos investidores com a área fiscal no Brasil
O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,3247 reais na venda, em alta de 1,44%. Este é o maior valor de fechamento desde 5 de janeiro de 2023, quando a moeda foi cotada a 5,3527 reais. Na semana, a moeda acumulou elevação de 1,40%. Às 17h59, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,53%, a 5,3505 reais na venda. Divulgação mais aguardada na semana nos EUA, o relatório payroll indicou que foram abertas 272.000 vagas de emprego fora do setor agrícola em maio, bem acima dos 185.000 postos de trabalho projetados por economistas consultados pela Reuters. As estimativas dos economistas variavam entre 120.000 e 258.000. A leitura do mercado em um primeiro momento foi de que, com a economia aquecida como indicou o payroll, o Federal Reserve não terá espaço para cortar juros duas vezes ainda este ano, mas apenas uma vez. Em reação, o rendimento do Treasury de dez anos disparou e o dólar ganhou força ante as demais divisas, incluindo o real. No dia Haddad concedeu entrevista a jornalistas em São Paulo, para defender a medida provisória enviada ao Congresso que restringe a compensação de créditos tributários. Segundo ele, a resistência contra a MP vai se dissipar conforme haja maior compreensão da intenção do governo de reduzir gastos tributários. Haddad afirmou ainda que o governo poderá eventualmente fazer um contingenciamento de despesas orçamentárias no ano para assegurar o cumprimento das regras fiscais. Numa segunda conversa com jornalistas, também em São Paulo, Haddad descartou a possibilidade de alteração do arcabouço fiscal. Segundo ele, um participante da reunião com o Santander vazou uma informação falsa, o que ele qualificou como “muito grave”.
Reuters
Ibovespa fecha em queda com incerteza sobre corte de juros nos EUA
O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, após dados do mercado de trabalho norte-americano mostrarem que a atividade nos Estados Unidos continua aquecida, adicionando incertezas sobre quando o Federal Reserve cortará os juros na maior economia do mundo, com ruídos fiscais ampliando as perdas à tarde
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,73%, a 120.767,19 pontos, retomando o viés de baixa após a trégua na véspera, quando avançou mais de 1% depois de seis quedas seguidas. Com tal desempenho, o acumulado da semana mostrou um declínio de 1,07%. O volume financeiro no pregão somou 21,66 bilhões de reais, novamente abaixo da média diária do ano, de 23,77 bilhões. De acordo com o Departamento do Trabalho norte-americano, foram abertas 272.000 vagas de emprego fora do setor agrícola no mês passado, enquanto economistas consultados pela Reuters previam criação de 185.000 postos de trabalho, com as estimativas variando de 120.000 a 258.000. A taxa de desemprego, porém, subiu de 3,9% em abril para 4,0% em maio, rompendo um limite simbólico abaixo do qual a taxa de desemprego havia se mantido por 27 meses consecutivos. “Com a possibilidade de uma economia americana mais robusta do que o previsto, a expectativa de cortes imediatos nos juros pode ser adiada”, avaliou o CEO da gestora Multiplike, Volnei Eyng, avaliando que um movimento assim pode se concentrar no final do ano, após as eleições presidenciais nos EUA. Em Wall Street, o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, cedeu apenas 0,11%, com o foco voltando-se para os benefícios de uma atividade econômica saudável para as empresas. O rendimento do Treasury de 10 anos, contudo, saltava a 4,4335% no final da tarde, de 4,281% na véspera. Economistas do BofA Securities esperam que o Fed permaneça em modo de espera por enquanto e inicie um ciclo de cortes graduais apenas em dezembro, a depender de uma moderação nos dados de inflação. “A economia pode estar esfriando, mas não está fria”, afirmaram em relatório enviado a clientes. Da cena brasileira, projeções para a inflação e Selic no boletim Focus do Banco Central (segunda-feira) e o IPCA de maio (terça-feira) estarão em foco, principalmente em meio tom conservador de declarações recentes de autoridades da instituição, incluindo o presidente Roberto Campos Neto. O Ministro da Fazenda disse na sexta-feira que o governo poderá eventualmente fazer um contingenciamento de despesas orçamentárias para assegurar o cumprimento das regras fiscais. No final da tarde, após notícias citando a reunião, Haddad se mostrou irritado e afirmou que houve uma quebra de protocolo uma vez que a condição da reunião era que as pessoas não interpretassem o que ele falasse. “A pergunta que me foi feita por um dos integrantes… foi se havia possibilidade de contingenciamento este ano se algumas despesas obrigatórias crescessem para além do previsto, e eu falei que sim”, disse o ministro, afirmando não entender “a intenção da pessoa que vazou uma informação falsa”.
Reuters
Poupança tem em maio maior entrada líquida desde dezembro, de R$8,2 bi
A caderneta de poupança teve entradas líquidas de 8,227 bilhões de reais em maio, maior volume desde dezembro, embora tenha sido apenas o segundo mês do ano com resultado positivo, informou o Banco Central na quarta-feira
Em dezembro do ano passado houve entrada líquida de 13,772 bilhões de reais, e somente março deste ano apresentou saldo positivo, de 1,339 bilhão. Em maio, houve saldo positivo de 5,342 bilhões de reais no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), enquanto a poupança rural registrou depósitos líquidos de 2,886 bilhões de reais. O Banco Central reduziu o ritmo de cortes da taxa básica Selic e levou-a no mês passado a 10,50%. A autoridade monetária volta a se reunir neste mês, com expectativa de nova redução de 0,25 ponto percentual que pode ser a última em 2024. Na véspera, o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino, disse que várias soluções estão sendo consideradas pela autarquia para o problema da redução dos depósitos de poupança, que no acumulado deste ano registra retirada líquida de 15,548 bilhões de reais.
Reuters
IGP-DI sobe mais que o esperado em maio sob peso de alimentos processados, diz FGV
O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou a alta com mais força do que o esperado em maio sob pressão de alimentos processados, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira
O IGP-DI subiu 0,87% em maio, depois de avanço de 0,72% no mês anterior, acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,69%. O resultado levou o índice a subir 0,88% em 12 meses. No período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, subiu 0,97%, de alta de 0,84% no mês anterior. “Nesta apuração, o IPA … registrou uma notável aceleração nos preços dos alimentos processados, passando de 0,62% para 1,92%”, disse André Braz, coordenador dos índices de preços. Ele destacou os aumentos nos preços de componentes essenciais da cesta básica, como arroz (de -2,59% para 3,40%), café (de 0,01% para 1,36%), carne bovina (de 0,80% para 2,40%), carne de aves (de 0,40% para 2,07%) e leite (de 0,55% para 7,37%). A alta de 1,74% nos preços de Materiais e Equipamentos para a Manufatura em maio, de 0,75% antes, também pesou no IPA. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) — que responde por 30% do IGP-DI — mostrou que a pressão aos consumidores aumentou ao acelerar a alta a 0,53% em maio, de 0,42% em abril. Duas das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (-1,24% para 0,87%) e Despesas Diversas (0,13% para 0,21%). O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), por sua vez, registrou aceleração da alta a 0,86% em maio, de 0,52% antes.
Reuters
EMPRESAS
Frigorífico Verdi, de Santa Catarina, inicia exportação para as Maldivas
O Frigorífico Verdi, de Pouso Redondo (SC), acaba de dar mais um passo significativo no mercado internacional, com a exportação de carne certificada Angus e Hereford para as Ilhas Maldivas
Esta operação foi realizada em parceria com o importador UNAN HOSPITALITY MALDIVES PRIVATE LTD, marcando uma nova era para a qualidade da carne brasileira no cenário global. A carne Angus e Hereford do Frigorífico Verdi é conhecida por sua excelência, garantindo maciez, sabor e uma experiência gastronômica única. Estes cortes premium foram cuidadosamente selecionados e certificados para atender aos padrões rigorosos de qualidade e segurança de alimentos exigidos pelo mercado maldivo. Essa exportação reforça a reputação do Frigorífico Verdi como um fornecedor de carnes de alta qualidade e destaca a força do agronegócio e produtor brasileiro. A parceria abre novas oportunidades e consolida a presença da carne brasileira em mercados sofisticados e exigentes.
Verdi
FRANGOS & SUÍNOS
Suínos: sexta-feira com cotações estáveis
Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve aumento de 1,19%, com preço médio de R$ 128,00, enquanto a carcaça especial subiu 0,99%, fechando em R$ 10,20/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (6), houve alta de 1,05% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,75/kg, e de 0,16% no Paraná, com preço de R$ 6,36/kg. Os valores ficaram estáveis no Rio Grande do Sul (R$ 6,20/kg), Santa Catarina (R$ 5,97/kg) e São Paulo (R$ 6,63/kg).15:08 07/06/2024.
Cepea/Esalq
Alemanha tem novo caso de peste suína africana em suínos de criação
Um caso de peste suína africana (PSA) foi confirmado em suínos de criação no leste da Alemanha, disseram autoridades na quinta-feira
O vírus foi confirmado em uma fazenda de criação de porcos em Greifswald, no estado de Mecklenburg-Vorpommern, no leste do país, informou o Ministério da Agricultura do estado. A China e uma série de outros compradores de carne suína proibiram as importações de carne suína alemã em setembro de 2020, depois que o primeiro caso de PSA foi confirmado em animais selvagens, seguido de vários casos em animais de criação. As descobertas em granjas tornarão mais difícil para a Alemanha conseguir a reversão das proibições às exportações, dizem os analistas. A proibição de importação por parte da China continua em vigor. A doença não é perigosa para os humanos, mas é fatal para os suínos. Muitos países impõem proibições à carne de porco proveniente de regiões que sofrem da doença, distorcendo o comércio mundial de alimentos. Acredita-se que os javalis vindos da Polônia para a Alemanha tenham espalhado a doença para os estados de Brandemburgo e Saxônia, no leste do país, onde ocorreram milhares de casos em animais selvagens. O governo alemão tem procurado conter e erradicar a PSA no Leste, em parte através da redução da população de javalis, mas o grande número de javalis selvagens no país, que percorrem grandes distâncias, dificultou a contenção.
Reuters
Frango: recuo no valor da ave viva no PR
Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, da mesma forma que a ave no atacado, fechando em R$ 6,40/kg, em média
Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, valendo R$ 4,38/kg, enquanto no Paraná, houve queda de 8,03%, valendo R$ 4,35/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (6), a ave congelada ficou estável em R$ 7,11/kg, enquanto o frango resfriado caiu 0,14%, fechando em R$ 7,36/kg.
Cepea/Esalq
Frango/Cepea: Preços sobem neste início de junho
As cotações dos produtos de origem avícola levantados pelo Cepea vêm subindo neste começo de junho, impulsionadas pela retomada gradual da demanda (recebimento de salários)
Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é verificado em todas as praças acompanhadas pelo Centro. No mercado de pintainho de corte, os valores seguem em alta, também em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea. Neste caso, além da maior demanda, a oferta limitada reforça o impulso sobre os preços.
Cepea
Brasil envia 10 mil toneladas de frango à Argélia
País do Norte da África abriu mercado para carne de aves brasileiras em outubro do ano passado e já importou dez mil toneladas até abril deste ano
Após abrir o seu mercado para importações de carne de frango do Brasil, em outubro do ano passado, a Argélia começou a comprar o produto neste ano. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), entre janeiro e abril foram exportados pelo Brasil dez mil toneladas, ou US$ 16,3 milhões em carnes de galos e galinhas da espécie doméstica não cortadas em pedaços e congeladas. De acordo com o diretor de Mercado da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Luis Rua, houve flexibilizações adotadas no mercado argelino que propiciaram o embarque do produto ao país, que, por sua vez, pode ter no Brasil um parceiro importante para garantir a sua segurança alimentar. A Argélia flexibilizou algumas regras permitindo que o Brasil tivesse maior competitividade nas exportações. De acordo com os dados do Mdic até abril, as exportações de carnes de aves já ocupam o sétimo lugar no ranking dos principais produtos exportados para a Argélia, atrás de açúcar, soja, carne bovina, milho, minério de ferro aglomerado e minério de ferro não aglomerado. Em outubro do ano passado e em maio deste ano foram realizadas missões comerciais ao país árabe para promover o produto brasileiro. A Câmara de Comércio Árabe Brasileira integrou a delegação que foi à Argélia em 2023. Em maio, a ABPA e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações de Investimentos (ApexBrasil) estiveram em Argel com empresas brasileiras do setor. Os fabricantes apresentaram a carne de frango halal, que seguem as normas do Islã, na feira de alimentos e bebidas Sipsa Filaha Agrofood em mais um esforço de promoção comercial da carne de frango brasileira.
Agência de Notícias Brasil-Árabe
INTERNACIONAL
Consumo de carne no Uruguai atingiu o nível mais alto desde 2015
O Instituto Nacional de Carnes (INAC) do Uruguai informou que, durante 2023, o consumo geral de carne no Uruguai aumentou, sustentando o crescimento iniciado em 2020, atingindo 94,3 quilos per capita por ano, o nível mais alto desde 2015 e levando em conta a carne bovina, de aves, suína e ovina
Com base na análise de mercado realizada pelos profissionais do instituto nacional de carnes, em 2023 o consumo total estimado de proteína de carne representou o valor mais alto da série e implicou um crescimento de 1,8 quilos em comparação com o ano anterior. Isso é consequência de uma maior demanda por carne suína, ovina e bovina, parcialmente neutralizada por uma diminuição na demanda por carne de aves. Observa-se uma queda consecutiva no consumo de carne desde 2018, situação que se reverte em 2021, 2022 e 2023, anos em que se observa um aumento acumulado de 7 quilos. O consumo de carne bovina atingiu 45,3 kg/habitante/ano em 2023, com um aumento em relação ao ano anterior (+0,2 kg), representando quase 50% do consumo total de carne do país, mantendo uma clara liderança histórica. A segunda carne mais consumida no Uruguai é a de aves, que manteve uma tendência de aumento nos últimos três anos, com o crescimento mais pronunciado sendo observado em 2021 (2,9 kg/hab/ano); no entanto, em 2023 há uma queda em relação ao ano anterior (-0,5 kg). Após uma queda no consumo de carne suína em 2020, observa-se uma tendência de aumento em 2021, 2022 e 2023 (+1,5 kg em 2023). Mudança no consumo de carne no Uruguai. Houve uma tendência de redução no consumo de carne de ruminantes e, consequentemente, um aumento na participação do consumo de carne monogástrica: a carne bovina e ovina junta passou de 62% em 2015 para 51% em 2023, enquanto a carne de aves e suína passou de 39% para 49% no mesmo período.
El Observador
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