Ano 7 | nº 1455| 30 de março de 2021
NOTÍCIAS
Preço do boi gordo sobe mais uma vez e arroba vai a R$ 317
O movimento de alta teve início nos frigoríficos exportadores, que optaram por pagar ainda mais pela arroba do boi gordo
O mercado físico de boi gordo registrou preços predominantemente mais altos nesta segunda-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios sugere pela continuidade do movimento de alta, uma vez que a disponibilidade de oferta permanece bastante reduzida em grande parte do Centro-Sul do país. “Novamente o movimento de alta teve início nos frigoríficos exportadores, que optaram por pagar ainda mais pela arroba do boi gordo em uma semana pautada por intensa desvalorização do real”, assinala Iglesias. O contraponto permanece na demanda doméstica de carne bovina, em um ambiente bastante incerto com a adoção de medidas de isolamento social em muitos estados. “A tendência é que o consumidor médio ainda opte por proteínas que causem um menor impacto na renda média; portanto a carne de frango segue com a preferência da população brasileira”, diz o analista. Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 317, ante R$ 316 na sexta-feira, 26. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 300, inalterado. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 305, estável. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 304, contra R$ 303. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores do boi gordo subiram, passando de R$ 309, para R$ 310 a arroba. No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios sugere por mais espaço para reajustes dos cortes menos nobres, avaliando a incerteza de restaurantes, bares e outros estabelecimentos em torno de seu pleno funcionamento, tornando desinteressante a composição de estoques. “A carne de frango tende a seguir com a predileção do consumidor médio em um ambiente pautado pela descapitalização”, aponta Iglesias. Com isso, o corte traseiro seguiu em R$ 20,50 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,30 o quilo, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17 o quilo.
AGÊNCIA SAFRAS
Preços firmes no mercado do boi gordo
Nas praças paulistas, na última segunda-feira (29/3), boa parte das indústrias frigoríficas esteve avaliando o mercado e, com isso, as cotações mantiveram-se estáveis na comparação com a última sexta-feira (26/3), para todas as categorias destinadas ao abate
Segundo levantamento da Scot Consultoria, o boi gordo que atende ao mercado interno foi negociado em R$314,00/@, preço bruto e a prazo. A vaca gorda e novilha gorda para abate ficaram cotadas em R$285,00/@ e R$303,00/@, nas mesmas condições, respectivamente. Animais que atendem ao mercado externo estão sendo negociados em R$315,00/@, preço bruto e à vista, com possibilidade de negócios acima da referência, dependendo da distância e qualidade do lote. No Sul do Tocantins, a oferta de gado limitada somada a semana mais curta resultou em alta de R$2,00/@, para todas as categorias destinadas ao abate. O boi gordo foi negociado em R$294,00/@ na região, e a vaca gorda e novilha gorda em R$284,00/@, preços brutos e a prazo.
Scot Consultoria
Bezerro ultrapassa R$ 3.000 por cabeça em Mato Grosso do Sul e São Paulo pela primeira vez na história
Os indicadores do Cepea do bezerro em Mato Grosso do Sul e São Paulo romperam a marca de R$ 3.000 por cabeça pela primeira vez na história
Na praça sul-mato-grossense, a cotação subiu 1,57% e passou de R$ 2.969,91 para R$ 3.016,61, e na praça paulista, a alta foi de 0,90%, passando de R$ 2.979,19 para R$ 3.005,96 por cabeça. No acumulado do ano, os indicadores já se subiram 20,69% e 24,22%, respectivamente. No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 tiveram mais um dia de ajustes positivos nas pontas curtas e leves quedas nas longas. O vencimento para março passou de R$ 314,05 para R$ 314,05, o para abril foi de R$ 313,25 para R$ 313,8 e o para maio, de R$ 305,35 para R$ 305,4 por arroba.
CANAL RURAL
ECONOMIA
Dólar à vista tem alta com mercado se debruçando sobre mudanças ministeriais
O dólar à vista fechou em alta conforme investidores avaliaram que as mudanças ministeriais no governo levadas a público na segunda-feira podem funcionar como um aceno ao centrão e aos comandos do Congresso, após o recente aumento de temperatura entre os dois Poderes e consequente preocupação com governabilidade
O dólar futuro caía 0,15%, a 5,7505 reais, às 17h15. No mercado à vista, cujas negociações se encerraram às 17h, o dólar ainda subiu 0,49%, a 5,7681 reais. “O mercado piorou e voltou…, mas se for para abrir espaço para o centrão, está bom”, disse um gestor. A expectativa no mercado é que as mudanças melhorem a ponte com o Congresso. Ruídos recentes entre Executivo e alguns parlamentares trouxeram à tona novamente citações de impeachment, num momento em que a liderança da Câmara dos Deputados estaria irritada com a má repercussão em torno do texto do Orçamento enviado pelo governo e aprovado posteriormente pela Casa. O desconforto nessa frente tem afetado os mercados desde a semana passada e seguiu no radar neste começo de semana. Para o BNP Paribas, o dólar deve seguir pressionado no curto prazo. “O fundamento do real é para apreciação, mas estamos pouco otimistas de que isso deve acontecer no curto prazo”, afirmou Gustavo Arruda, Chefe de Pesquisa para América Latina do BNP Paribas, vendo o câmbio “esticado” (dólar excessivamente valorizado). “As notícias de pressão e flexibilização fiscal vão continuar aparecendo. Por isso não vemos a convergência do câmbio”, disse.
REUTERS
Ibovespa fecha em alta com reforço de Vale, mas fiscal e política preocupam
O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, mais uma vez assegurada pelo desempenho da Vale, mas o volume ficou abaixo da média do mês, refletindo cautela com fragilidades fiscais e turbulências políticas no país, além do quadro grave da pandemia de Covid-19
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,43%, a 115.272,50 pontos, de acordo com dados preliminares, após bater 114.095,70 pontos na mínima do dia e 115.552,84 pontos na máxima. O volume financeiro no pregão somava 23,8 bilhões de reais, ante média diária em março de 36,7 bilhões de reais.
REUTERS
Mercado eleva projeção para inflação em 2021 pela 12ª vez, a 4,81%, mostra Focus
O mercado deu sequência ao aumento das expectativas de inflação no Brasil neste ano ao mesmo tempo em que voltou a piorar o cenário para a economia, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira
O levantamento mostrou que a alta do IPCA passou a ser calculada agora em 4,81% para 2021, acréscimo de 0,10 ponto percentual em relação à estimativa anterior, na 12ª semana seguida de aumento nas contas. O centro da meta oficial para a inflação em 2021 é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou menos. Para 2022, o prognóstico para a inflação permaneceu em 3,51%, contra meta de 3,50%, também com margem de 1,5 ponto. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento para este ano caiu pela quarta vez, a 3,18%, de 3,22% na semana anterior. O cenário para o próximo ano também piorou, em 0,05 ponto, e os economistas agora esperam expansão de 2,34%. A pesquisa semanal mostrou manutenção das expectativas para a taxa básica de juros Selic em 5,0% ao final deste ano e 6,0% ao final de 2022.
REUTERS
Bolsonaro sanciona, com vetos, lei que cria fundos de investimentos da cadeia da agroindústria
Os vetos devem gerar reação dos parlamentares da bancada ruralista. O Congresso pode se reunir na semana que vem para analisar e derrubar os vetos do presidente, disse uma fonte ao Valor. A palavra final é do Parlamento
O Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou na noite da segunda-feira, com vetos, o projeto de lei 5191/2020 que institui os Fundos de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), afirmaram duas fontes ao Valor. A data final para sanção é hoje. O texto deverá ser publicado em edição extra do Diário Oficial da União até amanhã. Os vetos foram sugeridos pelo Ministério da Economia. Eles partiram da Receita Federal, que alega existir renúncia fiscal nas isenções criadas a partir da equiparação tributária feita entre Fiagro e fundos de investimentos imobiliários (FII). Outro alvo do veto é a permissão para o diferimento (adiamento do recolhimento) do Imposto de Renda sobre ganhos de capital. A tributação ocorrerá apenas na venda ou no resgate das cotas, no caso de liquidação do fundo, e não na emissão, o que aumenta o prazo para o pagamento do IR da venda de propriedades rurais a fundos imobiliários do agronegócio. A proposta do Fiagro é vista como alternativa de financiamentos para o setor e como forma de desafogar parte da dependência de recursos públicos. O projeto permite que as carteiras desses fundos sejam compostas por imóveis rurais, participações em empresas do setor, cotas de outros fundos cuja carteira tenha pelo menos 50% investidos em ativos agropecuários e também por ativos financeiros relacionados ao agronegócio, como as Cédulas do Produto Rural (CPRs) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs).
VALOR ECONÔMICO
EMPRESAS
Marfrig anuncia CEO para joint venture PlantPlus Foods
A Marfrig Global Foods anunciou na segunda-feira (29) a nomeação de John Pinto para o cargo de presidente executivo (CEO) da PlantPlus Foods, joint venture entre a companhia e a Archer Daniels Midland Company (ADM)
John Pinto atuava até então na The Coca-Cola Company, onde trabalhou como Vice-Presidente de Active Hydration, segundo comunicado divulgado pela Marfrig. O executivo possui mais de duas décadas de experiência nas áreas de marketing, planejamento estratégico, inovação e branding na Coca-Cola no México, Brasil, Costa Rica e Estados Unidos. Além do CEO, a Marfrig também contratou Alcira Borras para o cargo de Diretora Financeira (CFO) da PlantPlus; Rebecca Shapiro, como Diretora de Marketing (CMO); Beatriz Hlavnicka, como Chefe de Marketing para a América do Sul; George Pereira, como Chefe de Vendas para América do Sul; e Glenn Coombs, como Chefe de Vendas para a América do Norte. A Marfrig anunciou a criação da PlantPlus Foods, uma joint venture para a produção e comercialização de produtos de base vegetal nos canais de varejo e food service nas Américas do Sul e do Norte, em maio do ano passado. A Marfrig disse que o objetivo da PlantPlus Foods, sediada em Chicago, nos Estados Unidos, é ampliar opções de produtos vegetais voltados ao público consumidor que se identifica com o estilo de vida flexitariano.
CARNETEC
Plataforma on-line de vendas para PMEs da Friboi chega a 60 mil clientes em 1 ano
“Democratizar o acesso de pequenos empreendedores do país à maior empresa de proteína do mundo: este é o grande propósito e diferencial da plataforma Friboi Online, que completará um ano de operação em abril e já conta com mais de 60 mil PMEs do segmento B2B, tanto do varejo quanto do food service”, informou a Friboi em nota na segunda-feira (29)
Do total de 60 mil clientes, 15% são novos, ou seja, fizeram a primeira negociação com a companhia por meio do portal. Entre as principais vantagens oferecidas, destaca-se a possibilidade de pagamento via cartão de crédito. Atualmente, essa modalidade representa 23% do faturamento comercializado por meio da plataforma. Além disso, a Friboi também oferece frete grátis nas entregas para todo o Brasil. Outro diferencial é o funcionamento da plataforma, que está disponível a qualquer momento, 24 horas por dia, sete dias da semana. “Sabemos que os pequenos negócios têm grande dificuldade de acesso a grandes indústrias por terem pouca margem financeira, então apostamos na modalidade de pagamento via cartão de crédito para minimizar estas barreiras. Estamos muito satisfeitos com o primeiro ano de operação da plataforma e seguimos confiantes de que nossos produtos chegarão a ainda mais pontos de venda em todas as regiões do Brasil”, disse Renato Costa, Presidente da Friboi. Para garantir entrega em todo o território nacional, a Friboi possui 14 centros de distribuição estrategicamente posicionados nas cidades: Salvador (BA); Fortaleza (CE); Goiânia (GO); Contagem e Uberlândia (MG); Campo Grande e Nova Andradina (MS); Curitiba (PR); Recife (PE); Rio de Janeiro (RJ); Nova Santa Rita (RS); e Barretos, Bauru e São Paulo (SP). Até o fim do ano, a companhia informou que pretende inaugurar outros seis hubs em mais quatro estados para expandir ainda mais a capacidade logística do negócio.
CARNETEC
FRANGOS & SUÍNOS
Rabobank: contexto frágil para o mercado de frango no Brasil no segundo trimestre de 2021
Retomada do pagamento do auxílio emergencial e ampliação do programa de vacinação contra a Covid-19 serão cruciais para melhora do consumo interno
A queda nas exportações e no consumo interno de carne de frango no Brasil desafia ainda mais o setor produtivo nos primeiros meses de 2021, aponta relatório do Rabobank, que traz as expectativas para o segundo trimestre do ano. O fim do pagamento do auxílio emergencial por parte do Governo Federal em janeiro, depois de nove meses, além do recrudescimento da pandemia da Covid-19 no país enfraqueceu ainda mais o consumo e pressionou os preços da proteína avícola. No mesmo período, os custos com a alimentação das aves continuaram escalando, reduzindo a margem de lucro dos avicultores. Em fevereiro deste ano, o preço do frango inteiro resfriado era 31% superior ao mesmo período de 2020 e do frango vivo, 38% maior; em comparação feita pelo banco, a nutrição das aves aumentou 112% na mesma época. Segundo o relatório do banco, parte da redução da lucratividade resultante desta diferença de movimento de preço X custo de produção foi compensada pelas exportações e pelo câmbio desvalorizado. Esta pressão fez com que algumas regiões produtoras reduziram o ritmo para adaptar oferta à demanda. Para os meses seguintes, é provável que a demanda interna se recupere, impulsionada por um novo pacote de ajuda econômica à população. No curto prazo, o aumento no ritmo da vacinação será crucial para sustentar a demanda doméstica, aponta o Rabobank. A indústria está encarando grandes desafios relacionados à disrupção de mercados causados pela pandemia da Covid-19, custos de alimentação das aves muito altos e voláteis, casos de influenza aviária no hemisfério norte e volatilidade vinda da conturbada tentativa de recuperação dos países afetados pela Peste Suína Africana. À medida em que países reabrem as redes de foodservice e enquanto o controle da Covid-19 melhora, seja por meio da vacinação ou medidas de restrição, a indústria de aves deve começar a se recuperar. Em média, 35% do consumo global de carne de frango se dá via foodservice. Em países em que muitos destes fatores de disrupção aconteceram simultaneamente, os preços das aves subiram. Alguns governantes passaram então a intervir para proteger as próprias economias contra a inflação. Este tipo de situação pode ocorrer com mais frequência em 2021 devido a Covid-19, quebra na produção devido à influenza aviária e altos custos de produção.
RABOBANK
ABPA lança campanha contra vendas falsas no mercado internacional
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), lançou uma campanha internacional para alertar importadores e potenciais clientes contra casos de fraudes e vendas falsas, que impactam as exportações brasileiras de aves e de suínos
A campanha contará com vídeos em português, inglês e mandarim que detalham cuidados na checagem do suposto vendedor antes da efetivação de pagamentos. Entre as medidas, está a checagem dos dados junto à ABPA e aos postos diplomáticos no exterior. O vídeo em português pode ser conferido neste link: https://www.youtube.com/watch?v=HV8AJZoYCFE A campanha será impulsionada por meio das redes sociais, pelos canais diretos com stakeholders de mercados estratégicos para as exportações brasileiras e pelas Embaixadas do Brasil pelo mundo, com o apoio do Departamento de Promoção do Agronegócio do Ministério das Relações Exteriores. As fraudes envolvem clonagem de sites de empresas exportadoras, boletos de vendas que não aconteceram, falsificação de rótulos de produtos que não foram produzidos no Brasil, utilização de SIF’s falsos, clonagem de e-mails, criação de escritórios fantasmas totalmente estruturados (inclusive com contas bancárias), entre outros. Para inibir as práticas criminosas, as agroindústrias exportadoras já estruturaram, inclusive, áreas internas de compliance exclusivas para tratar das fraudes. “A ABPA tem trabalhado junto a entes governamentais especializados para coibir cada dia mais estas fraudes, que estimamos já ter alcançado 1 mil casos nos últimos cinco anos. Com esta campanha, queremos dar impulso à uma dupla checagem contra estas fraudes que causam prejuízos a quem busca importar produtos do Brasil, e impactam a imagem e a segurança do comércio internacional de proteína animal”, avalia o Presidente da ABPA, Ricardo Santin.
ABPA
MS: produção de suínos cresce 70%
Nos últimos seis anos, percentual ficou bem acima da média brasileira
A suinocultura está em expansão no Mato Grosso do Sul. Nos últimos seis anos, a produção de carne suína no Estado cresceu 71%, percentual bem acima da média brasileira que teve expansão de 40% no mesmo período. Atualmente a cadeia é responsável por 16 mil empregos e produção estimada em R$ 16 bilhões. São 74,6 mil matrizes distribuídas em 34 propriedades no Estado, que contam com a vantagem da disponibilidade de grãos de qualidade para a preparação de ração. A produção vem em evolução constante, com crescimento de 128% em 10 anos e aumento de 131% nos abates no mesmo período. O governo local ainda estimula a atividade importando leitões, incentivando a entrada de novos produtores no setor, para assim aumentar a produção, e ainda dá apoio ao crédito e a industrialização. A meta é expandir mais, uma vez que hoje, os sul-matogrossenses estão em 6º no ranking nacional de exportações da carne suína. O trabalho é na estruturação da cadeia produtiva desde a produção até o abate e o processamento da carne. No ano passado o Estado teve alguns bons desempenhos na exportação como o aumento de 400% das compras de Hong Kong. Cingapura desponta como o segundo país que mais consome a carne suína do Estado, com 20% de participação na balança comercial no ano passado.
AGROLINK
INTERNACIONAL
Exportações de carne prosperam no primeiro ano da Fase Um do acordo entre EUA e China
Um ano se passou desde que as disposições comerciais de carne vermelha do Acordo Econômico e Comercial de Fase Um entre os EUA e a China entraram em vigor, expandindo o acesso para carne bovina e suína dos EUA no maior mercado de importação de carne vermelha do mundo
Joel Haggard, Vice-Presidente Sênior da Federação de Exportação de Carne dos EUA (USMEF) para a Ásia-Pacífico, explica que, embora as exportações de carne suína dos EUA para a China fossem grandes em 2020 com ou sem a Fase Um, o acordo ajudou a acalmar as tensões comerciais entre os dois países e simplificou o processo para plantas americanas que buscam aprovação para exportação para a China. “Os EUA realmente desfrutaram de um excelente primeiro ano de comércio com a China na Fase Um, com o valor das exportações combinadas de carne bovina e suína subindo de pouco menos de US $ 1,4 bilhão em 2019 para US $ 2,5 bilhões no ano passado”, relatou Haggard. No lado da carne bovina, Haggard observou que a Fase Um melhorou muito as perspectivas para as exportações dos EUA ao trazer as exigências de importação de carne bovina da China mais em linha com os padrões internacionais, especialmente na área de uso de hormônios sintéticos. Com a carne bovina de uma porcentagem muito maior do gado dos EUA agora elegível, os volumes de exportação estão aumentando rapidamente. Os EUA exportam algo em torno de 2.000 toneladas por semana para a China e, se esse ritmo continuar, Haggard espera que a China seja um dos cinco principais mercados para a carne bovina dos EUA em 2021. Em 2020, as exportações de carne suína dos Estados Unidos e sua variedade para a China foram recorde, com quase 1 milhão de toneladas métricas, avaliadas em US $ 2,28 bilhões. As exportações de carne bovina dos EUA para a China foram de pouco menos de 43.000 toneladas métricas, também um novo recorde e mais de 300% em relação a 2019. O valor das exportações de carne bovina foi de $ 310,2 milhões, um aumento ano a ano de 260%.
BEEF Magazine
Reino Unido: exportadores encaram dificuldades com caos gerado por Brexit
Exportadores de carne do Reino Unido podem perder até metade de seu comércio como resultado do caos gerado pela saída do país da União Europeia (UE), o Brexit, dizem representantes do setor
As empresas relatam dificuldades sistêmicas em exportar para a UE, muita burocracia e uma possível perda permanente de 20% a 50% do comércio, afirmou a Associação Britânica de Processadores de Carne. Segundo o grupo, não dá mais para tratar a interrupção do comércio nas fronteiras simplesmente como problema de curto prazo. “Os obstáculos à exportação que enfrentamos agora estão à vista e não vão desaparecer”, disse o CEO da associação, Nick Allen. “Precisamos que o governo volte a conversar urgentemente com o setor e a UE para encontrar soluções detalhadas e duradouras.”
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