CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1416 DE 03 DE FEVEREIRO DE 2021

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Ano 7 | nº 1416| 03 de fevereiro de 2021 

 

NOTÍCIAS

Boi gordo volta a subir no mercado físico; arroba vai a R$ 301 em SP

Apesar da alta nos preços, tendência é estabilidade nos valores diante do consumo de carne bovina em baixa e margem apertada das indústrias

O mercado físico de boi gordo teve preços mais altos na terça-feira, 2. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o cerne deste movimento está no quadro de restrição de oferta no Centro-Sul, resultando em uma grande dificuldade na composição das escalas de abate para os frigoríficos. No entanto, a margem operacional dos frigoríficos, deficitária em muitos casos, é um problema recorrente e limita movimentos mais robustos de alta nos preços da arroba do boi, que perdeu força nos últimos dias, inclusive. “A demanda doméstica de carne bovina ainda combalida dificulta o repasse ao longo da cadeia, principal empecilho para a intensificação do movimento de alta. Uma eventual elevação do preço médio das exportações destinadas à China é outro elemento que motivaria alta dos preços domésticos. Mas, no momento, nenhuma das situações parece factível”, pontua Iglesias. Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 301. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 290. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 291. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 285. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 298. No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, mesmo a entrada dos salários não deve motivar grande reação dos preços da carne bovina, uma vez que esses permanecem em patamar proibitivo. “A queda dos preços das proteínas concorrentes acentua o processo de migração; o consumidor médio cada vez mais enxerga como interessante o consumo de carne suína e principalmente de carne de frango”, disse Iglesias. Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,80 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 15,60 o quilo, enquanto a ponta de agulha seguiu em R$ 15,60.

AGÊNCIA SAFRAS

Novos ajustes no preço da arroba do boi gordo

Segundo levantamento da Scot Consultoria, na última terça-feira (2/2), o preço da arroba do boi gordo subiu e ficou em R$302,00/@, preço bruto e a prazo, R$301,50/@ com desconto do Senar e R$297,50/@ com desconto do Senar e Funrural. Alta de R$2,00/@ em relação ao dia anterior

As cotações para a novilha gorda também registraram incremento na mesma intensidade, negociadas em R$292,00/@, preço bruto e a prazo. No Oeste da Bahia, a pequena oferta de boiada para abate levou os compradores a abrirem o dia ofertando R$5,00/@ a mais nos preços do boi gordo, em relação ao dia anterior. O boi gordo na região foi negociado em R$285,00/@, preço bruto e à vista.

SCOT CONSULTORIA

Arroba bovina supera R$300 e tem novo recorde, mas desempenho interno da carne preocupa

Baixa oferta de animais prontos para o abate e demanda externa aquecida

O preço do boi gordo superou a marca de 300 reais por arroba, apontou o indicador Cepea/B3 na segunda-feira, novo recorde da série histórica iniciada em 1994, motivado pela baixa oferta de animais prontos para o abate e demanda externa aquecida, mas o fraco desempenho nas cotações da carne no mercado interno preocupa, disseram analistas. Na última sexta-feira, o índice já havia encerrado janeiro com alta de 12,24% na variação mensal, a 299,85 reais por arroba. Agora, a cotação chegou a 301 reais, avanço de 9,97% em relação ao mês anterior e um salto de 53,4% no comparativo anual. A diretora da consultoria Agrifatto, Lygia Pimentel, disse que a carne bovina está indo bem no mercado externo, mas alertou que essa alta no preço do animal é perigosa do ponto de vista do consumo interno —considerando que cerca de 70% da proteína produzida é consumida no país. “O preço da carne descolou do boi”, disse a especialista. Se por um lado os frigoríficos conseguem remunerações elevadas com compradores internacionais, impulsionadas pelo câmbio, no Brasil o enfraquecimento do poder de compra da população em meio à pandemia e o fim do auxílio emergencial travam o avanço das cotações da proteína. “Estamos em um ciclo de alta de preços da arroba e a expectativa é de mercado firme, mesmo em que pesem as sazonalidades da safra… mas o que assombra muito é o mercado interno”, disse o Diretor da Scot, Alcides Torres. Segundo ele, a dúvida sobre até quanto o consumidor conseguirá pagar pela carne é o que se contrapõe ao cenário de preços em alta do boi, apertando as margens dos frigoríficos. “Para a economia voltar à atividade precisaríamos ter resolvido o problema da pandemia, ter a vacina (para todos), e estamos patinando nessa questão… o desemprego ainda atrapalha mais”, ressaltou. Os pesquisadores do Cepea destacaram em nota que os animais de reposição (bezerro nelore, de 8 a 12 meses), também foram negociados em patamares recordes em janeiro. “Neste caso, o impulso vem do maior aumento do abate de fêmeas entre 2018 e 2019 e da forte demanda por reposição, devido à aquecida procura externa pela carne brasileira ao longo de 2020”, disse o instituto. O indicador do bezerro calculado pelo Cepea chegou a tocar 2.811,77 reais por cabeça na última semana.

REUTERS 

Carne bovina in natura: média diária exportada pelo Brasil aumentou 0,9% em janeiro/21, frente a janeiro/20

Segundo a Secretaria do Comércio Exterior (Secex), em janeiro de 2021, as exportações brasileiras de carne bovina in natura totalizaram 107,33 mil toneladas, volume 8,2% menor que o registrado no mesmo mês do ano passado (116,95 mil toneladas)

Apesar do recuo nos embarques totais, a média diária exportada em janeiro de 2021, de 5,37 mil toneladas, foi 0,9% maior que a média diária de janeiro de 2020 (5,32 mil toneladas). Lembrando que em janeiro de 2020 foram 22 dias úteis e em janeiro desse ano, 20 dias úteis.

SCOT CONSULTORIA

ECONOMIA

Real tem queda de 1,70%. Otimismo externo colabora

O dólar fechou em queda na terça-feira, em dia positivo para ativos de risco no mundo e com expectativas de retomada da agenda local de reformas após vitória de aliados do governo nas eleições para Câmara e Senado

O dólar à vista caiu 1,70%, a 5,3562 reais na venda, após oscilar entre 5,3442 reais (-1,92%) e 5,4225 reais (-0,48%). Na lista de ganhadores contra o dólar na sessão, a moeda brasileira era seguida por peso colombiano, peso mexicano e rand sul-africano –que também se beneficiam de demanda por risco. O mercado aguardava mais estímulos fiscais nos Estados Unidos enquanto se mantinha atento à safra de balanços corporativos por lá. “No geral, os votos esmagadores de ambos os candidatos em torno (ou acima) da maioria constitucional (60%) em ambas as Casas Legislativas devem fortalecer a interpretação de que as reformas estruturais têm maior probabilidade de serem aprovadas, apoiando os preços dos ativos domésticos”, disse o Citi em nota. No entanto, várias análises de profissionais de mercado destacaram que, apesar de pronta para um retorno, a agenda de reformas ainda enfrentará dificuldades políticas. “A estagnação dessa pauta (econômica) em 2020 ocorreu muito mais em função da eclosão da pandemia do coronavírus e da trepidez do próprio governo do que de uma postura antagônica dos antigos presidentes do Legislativo. Para que as reformas avancem em 2021, a mudança terá de vir do próprio Planalto”, disse Conrado Magalhães, da Guide. Para Gustavo Arruda, economista chefe do BNP Paribas no Brasil, o Congresso está hoje menos preso à relação de troca com o governo do que o próprio Executivo. “Então vejo uma chance de a gente se decepcionar com a agenda de reformas”, disse, citando, por exemplo, risco de o Legislativo aprovar novo auxílio sem contrapartidas.

REUTERS

Ibovespa fecha em alta com exterior e política

O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, apoiado pelo cenário externo e percepção de melhora no risco político no país, além da alta robusta de Petrobras, mas sem conseguir se manter acima dos 119 mil pontos, com o minério de ferro pressionando Vale e Itaú Unibanco recuando após balanço

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,71%, a 118.357,62 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo alcançado 119.805,18 pontos na máxima da sessão. O volume financeiro somava 35,9 bilhões de reais.

REUTERS

JPMorgan piora estimativa e passa a ver queda de 5% do PIB do Brasil no 1º tri

O JPMorgan rebaixou na terça-feira sua previsão para o desempenho da economia brasileira neste primeiro trimestre, citando base de comparação mais alta nos últimos três meses de 2020, quando nas contas do banco a atividade surpreendeu para cima

O JPMorgan estima agora que o Produto Interno Bruto (PIB) retrairá 5% entre janeiro e março frente ao intervalo de outubro a dezembro, com ajuste sazonal. O prognóstico anterior era de queda de 2%. Mesmo que a revisão reflita efeito estatístico, a instituição ressalvou que já vinha incorporando nas contas do PIB o fim do auxílio emergencial e, sobretudo, a alta “significativa” nos casos e mortes relacionados à Covid-19 desde novembro. “De fato, embora o setor industrial pareça seguir sólido no curto prazo, a queda contínua na confiança do consumidor reforça a tese de um crescimento negativo do PIB no primeiro trimestre”, disseram Cassiana Fernandez e Vinicius Moreira em nota. Para o último trimestre de 2020, a nova expectativa é que a atividade tenha saltado 10% sobre o período imediatamente anterior, frente a crescimento antes estimado em 4%. As revisões se deram após os dados mais fortes que o esperado da produção industrial brasileira. “Esta previsão (do quarto trimestre de 2020) considera que o setor de serviços e as vendas no varejo vão contrair em dezembro, conforme sugerido por dados recentes. Com essa mudança, atualizamos nossa estimativa para o PIB 2020 de -4,6% para -4,3%”, disseram os profissionais do JPMorgan. Enquanto a estimativa para o PIB de 2020 foi melhorada, para 2021 foi mantida em expansão de 2,6%, bem abaixo da taxa de 3,5% da mais recente pesquisa Focus do Banco Central.

REUTERS

No campo, criação de novos empregos é a maior desde 2011

Em 2020, o setor agropecuário teve seu melhor desempenho na geração de empregos da última década. Mesmo com a pandemia, foram 61.637 novos postos de trabalho

Terceiro maior empregador do país, atrás da construção civil e da indústria em geral, o campo respondeu por 43% das 142.690 contratações na economia brasileira no ano passado. O número de novas vagas no setor agropecuário foi o melhor desde 2011, quando o saldo foi de 85,5 mil. Naquele ano, no entanto, o crescimento foi generalizado: foram mais de 2 milhões de postos de trabalho no país. Para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a geração de empregos reflete o bom desempenho de todos os indicadores econômicos do setor. Em um cenário de forte demanda externa por commodities agrícolas e cotações recorde desses produtos, o PIB do agronegócio e o valor bruto da produção cresceram. As exportações do agronegócio, por sua vez, ficaram acima de US$ 100 bilhões. O destaque na criação de postos com carteira assinada ficou com a soja, com 13,4 mil vagas em todo o país. Na sequência (“acompanhando a lógica das exportações”, diz Camuri) aparecem criação de bovinos (11.598), cultivo de café (6.284) e avicultura (5.993). As atividades de apoio à produção florestal foram as únicas que fecharam vagas – o saldo negativo foi de 1.292. Os números na pecuária são expressivos, mas não uniformes. A criação de gado de corte gerou 11.044 vagas, e a de vacas leiteiras, apenas 566. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) compilados pela CNA, três em cada quatro vagas criadas no setor agropecuário estão na região Sudeste. No Estado de São Paulo, que dominou a geração do emprego no campo, foram 46.475 novos postos.

VALOR ECONÔMICO 

Brasil tem pior situação para rolar dívida, dizem bancos

IIF vê cenário arriscado com vencimento de títulos e aumento de despesas

O Brasil começou 2021 com a maior necessidade de refinanciamento de sua dívida pública entre todos os países emergentes. Com prazo bastante encurtado em 2020, a dívida a ser rolada neste ano por meio da emissão de novos papéis corresponde a 18,5% do PIB, o maior nível da série histórica do Tesouro, iniciada em 2005. O valor equivale a cerca de R$ 1,4 trilhão, que precisará ser levantado com a venda de papéis no mercado. Segundo novo relatório do IIF (Institute of International Finance), que reúne 450 bancos e instituições financeiras em 40 países, a situação brasileira, na comparação com os demais emergentes, é desafiadora. “No geral, vemos o maior risco de refinanciamento no Brasil”, diz o relatório do IIF, para quem o país “merece atenção”. O órgão considera uma “combinação arriscada” o cenário difícil que o Brasil enfrenta para cortar gastos e limitar o aumento do endividamento e o volume recorde de vencimentos da dívida neste ano. “A situação fiscal exige muita emissão de dívida devido ao encurtamento dos prazos e às altas amortizações, principalmente por volta de abril”, diz Martín Castellano, Chefe do Departamento de Pesquisas do IIF para a América Latina. “O risco é o país enfrentar um ajuste em condições de mercado potencialmente mais difíceis no futuro.” Em análises recorrentes, o IIF sugere que pouquíssimos países conseguem reduzir drasticamente gastos após um aumento significativo. O órgão também considera difícil o Brasil não se ver obrigado, em razão do recrudescimento da pandemia, a voltar a se endividar mais afim de retomar algum tipo de auxílio emergencial aos mais pobres. “O cumprimento da regra fiscal [o teto de gastos, que limita o aumento da despesa à inflação dos 12 meses anteriores] exige a reversão dos gastos emergenciais, algo que não temos certeza de que seja viável”, afirma o IIF. Desde o início do governo Bolsonaro, em razão dos gastos maiores, sobretudo na pandemia, o prazo médio dos títulos emitidos pelo Tesouro caiu significativamente, de 4,8 anos para 3,4 anos. Já os vencimentos em 12 meses mais que dobraram, do cerca de R$ 600 bilhões para quase R$ 1,4 trilhão. Em janeiro de 2019, 15% da dívida pública vencia em 12 meses. Agora, são 27,6% —maior nível desde 2007. A sinalização de que o Banco Central pode iniciar em breve um ciclo de aumento dos juros agrava o cenário —taxas maiores significam crescimento maior da dívida. Em razão do encurtamento de seu prazo e do aumento do endividamento, cerca de 55% do total de vencimentos em 12 meses serão afetados por um aumento nos juros.

FOLHA DE SP 

EMPRESAS

Think tank britânica aponta JBS entre as líderes de ranking antidesmatamento

A JBS foi classificada no Ranking Forest 500 como a empresa brasileira do setor de proteína que apresenta os menores riscos de vínculo com o desmatamento em suas operações, divulgou a companhia na terça-feira (02) 

A JBS figurou ainda entre as três empresas mais bem classificadas do Brasil, considerados todos os setores da economia. O Ranking Forest 500 é elaborado anualmente, desde 2014, pela organização ambiental britânica Global Canopy, think tank* que compila e analisa dados de empresas que atuam em cadeias de abastecimento com risco de desmatamento, tais como gado, madeira, soja, óleo de palma, papel e celulose. Globalmente, a JBS ficou entre as 40 mais bem colocadas entre as 500 empresas que compõe o ranking de 2020. As companhias são avaliadas quanto aos riscos de desmatamento por meio de suas políticas e o que estão fazendo para implementar seus compromissos de sustentabilidade.

CARNETEC 

FRANGOS & SUÍNOS

Novo laboratório do LFDA-SP passa a diagnosticar doenças aviárias

A unidade é considerada uma das mais modernas do mundo e certificada como de alta biocontenção

O novo laboratório do LFDA-SP destinado à realização de ensaios para o diagnóstico da influenza aviária e da doença de Newcastle já está em funcionamento. A estrutura tem uma área superior a 2.000 m², dos quais 374 m² são de alto nível de bioconteção (NBA-3), iniciou os trabalhos em dezembro de 2020. Após as etapas de comissionamento e certificação ocorridas em 2019 e 2020, o novo laboratório NBA-3 do LFDA-SP foi autorizado pela COMBioLAB (Comissão Permanente de Gestão de Riscos Biológicos e Biossegurança em Laboratórios da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários que manipulem agentes biológicos e suas partes, vírus e suas partes e príons de interesse em saúde animal,) a manipular patógenos de alta virulência. Com isso, as atividades relacionadas ao diagnóstico virológico em amostras suspeitas de influenza aviária e da doença de Newcastle passaram a ser feitas na nova estrutura. Em relação à biossegurança, o novo laboratório é um dos mais modernos do mundo, sendo uma das poucas unidades NBA-3 com dedicação exclusiva para o diagnóstico de doenças aviárias. A área de alta biocontenção dispõe de sistemas e equipamentos com capacidade de detectar, identificar, propagar e manipular microrganismos de alto risco biológico sem oferecer risco à segurança da comunidade e do meio ambiente. Toda a área NBA-3 é monitorada por câmeras 24h/dia e o acesso ao laboratório é controlado por meio de senhas individuais. O LFDA-SP é o segundo laboratório brasileiro a ser classificado como de alto nível de biocontenção pela Organização para Alimentação e Agricultura (FAO). O primeiro foi o laboratório do LFDA-MG.

MAPA 

Suinocultura catarinense gera empregos e bate recorde de exportações em 2020

A suinocultura industrial foi um dos grandes destaques do agronegócio catarinense em 2020, que teve aumento de 35% no faturamento com a exportação do produto. Santa Catarina embarcou mais de 523,3 mil toneladas de carne suína, obtendo US$ 1,2 bilhão em receitas cambiais. Os principais destinos foram, entre 67 países, China, Chile, Hong Kong e Japão. O estado respondeu por 52% do total exportado pelo Brasil

Para Jorge Luiz de Lima, Diretor Executivo do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne) e da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), o recorde é histórico e marca a ascensão do setor. “Não tivemos, historicamente, um resultado tão positivo, nem nas épocas áureas da suinocultura, nos anos 2004 e 2005. Foi a primeira vez que ultrapassamos a casa do US$ 1 bilhão na exportação. Além disso, consolidamos os preços dentro do mercado interno, que são compatíveis com os custos de produção”, disse em nota. No mercado externo, a China é o maior parceiro de Santa Catarina: respondeu por mais de 60% das exportações de carne suína em 2020. “O país asiático vem se recuperando da peste suína africana, que abalou seu mercado interno, mas as aquisições chinesas continuarão acontecendo em bom volume, pois mesmo com toda a produção interna, a China reconhece que o nosso produto é de excelência. São quase 1,4 bilhão de habitantes, há espaço dentro do mercado chinês para o produto catarinense”, disse Lima. De acordo com o diretor executivo do Sindicarne/SC, neste ano deverão ser mantidos os patamares de 2020.

CARNETEC

INTERNACIONAL

Em 2020, Argentina exportou mais carne, mas obteve menos receita

Segundo o Consórcio dos Exportadores de Carnes da Argentina (ABC), em 2020 o país exportou 900 mil toneladas de carnes por US $ 2.718 milhões

Isso significa um aumento de 7% na quantidade exportada, mas uma queda de 12% no valor obtido com as vendas, dada a queda do preço médio de venda. A queda teria ocorrido, segundo a ABC, devido a fatores sazonais. “Os embarques registrados em dezembro foram os menores desde abril e foram consequência de uma queda generalizada em todos os itens, mas de maior magnitude no caso das carnes congeladas, que está intimamente ligado à evolução das exportações. Para a China. Isso foi acompanhado por uma queda nos resfriados, neste caso devido às menores necessidades do mercado europeu, que deu sinais de fragilidade no quadro de uma nova onda de caixas Covid-19 ”, disse Mario Ravettino, Presidente da ABC.

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