CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1415 DE 02 DE FEVEREIRO DE 2021

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Ano 7 | nº 1415| 02 de fevereiro de 2021

  

NOTÍCIAS

Boi gordo: parte dos frigoríficos fora das compras em São Paulo

Boa parte das indústrias frigoríficas paulistas optaram por analisar o mercado na última segunda-feira (1/2) e ficaram fora das compras

Os compradores ativos abriram o mercado ofertando o mesmo preço vigente na última sexta-feira (29/1). Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a cotação da arroba do boi gordo ficou em R$300,00, preço bruto e a prazo. As cotações da vaca e novilha gordas se mantiveram em R$280,00/@ e R$288,00/@, respectivamente, preço bruto e à vista.

SCOT CONSULTORIA 

Alta nos preços dos bovinos para reposição

Na média de todas as categorias de machos e fêmeas anelorados e estados pesquisados pela Scot Consultoria, as referências no mercado de reposição subiram 1,7% na última semana. Já desde o início do ano, a alta acumulada foi de 6,0%. 

SCOT CONSULTORIA 

Boi gordo sobe, mas não ultrapassa o patamar de R$ 300 a arroba

Caso o auxílio emergencial seja prorrogado, o consumo de carne bovina no país pode voltara crescer, avalia analista

O mercado físico do boi gordo iniciou a semana apresentando reajuste dos preços em determinadas regiões do país. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a oferta de animais terminados no geral é restrita, com os frigoríficos encontrando grande dificuldade em compor suas escalas de abate. “A dinâmica de oferta tende a mudar apenas em meados de março, quando haverá um volume mais incisivo de animais de pasto aptos ao abate. Ou seja, tem mais um período complicado em relação ao posicionamento das escalas de abate”, aponta. Para Iglesias, a demanda doméstica permanece desaquecida, o que é bastante usual dadas as circunstâncias macroeconômicas nesse início de ano. Caso haja a confirmação de uma nova rodada de estímulos internos na forma de auxílio emergencial é possível que novamente ocorram avanços em relação ao consumo de base, observa.

Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 300, no comparativo com R$ 298/299 de sexta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço estável de R$ 290. Em Dourados (MS), a arroba atingiu R$ 289, contra R$ 287. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 283, contra R$ 280. Em Uberaba, Minas Gerais, preços avançaram de R$ 295 para R$ 297 a arroba. O mercado atacadista volta a se deparar com pontual reação em seus preços. De qualquer maneira, segundo Iglesias, há uma grande dificuldade em repassar o adicional de custos ao longo da cadeia produtiva, em um cenário em que o consumidor médio permanece descapitalizado. Somado a isso, os números de exportação ficaram abaixo do esperado. O corte traseiro ainda é precificado a R$ 20,80, por quilo. A ponta de agulha foi precificada de R$ 15,60, por quilo, alta de R$ 0,10. Já o corte dianteiro foi cotado a R$ 15,60, por quilo, alta de R$ 0,10.

AGÊNCIA SAFRAS

Carne bovina in natura: exportações ficam abaixo de janeiro/20

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas na segunda-feira (1) os resultados das exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada mostram queda na última semana do mês e também recuo em relação a janeiro de 2020

A receita obtida com as exportações de carne bovina nos 22 dias úteis de janeiro de 2021, US$ 484.060,379, representam 86,07% do total obtido em todo o mês de janeiro de 2020, US$ 562.383,778. No caso do volume embarcado, as 107.327,448 toneladas são 91,7% do total exportado em janeiro do ano passado, que foi de 116.954,221. Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, as exportações da proteína foram bem abaixo do que o mercado esperava, o que mostra um sinal de alerta. “A razão desta queda passa pelo consumo da China, que leva 43% do que o Brasil exporta de carne bovina. O país já estava com estoques formados para o Ano Novo Lunar, que vai de 11 a 27 de fevereiro, e deve ficar ausente das compras até o final deste mês”, apontou. “Este feriado vai de 11 a 27 de fevereiro, então a partir de março iremos ver com mais clareza como está o andamento dessa recomposição e o quanto isso deve pesar nas exportações brasileiras”, disse. O faturamento por média diária foi de US$ 24.203,018, quantia 5,32% menor do que janeiro do ano passado. Em comparação à semana anterior, houve retração de 5,28%. No caso das toneladas por média diária, foram 5.366,372, leve alta de 0,95% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Quando comparado ao resultado para o quesito na semana anterior, observa-se uma diminuição de 5,37%. Já o preço pago por tonelada, US$ 4.510,126, foi 6,21% menor do que o praticado em janeiro do ano anterior. Em relação ao valor registrado na semana anterior, houve leve aumento de 0,09%.

AGÊNCIA SAFRAS 

Carne bovina brasileira é a mais cara da América do Sul, mas mantém demanda firme no mercado internacional

No mercado internacional, os valores da carne bovina estão bem elevados e já é o preço em dólar mais caro da América do Sul

De acordo com o Consultor de Agronegócio do Itaú BBA, Cesar de Castro Alves, o volume exportado de carne bovina deve encerrar janeiro com 114 mil toneladas. A perspectiva para a demanda externa ainda segue favorável e o preço da arroba internacional está ao redor de US$ 55,00 sendo que no meio do ano passado estava em US$ 35,00. “Eu acredito que a China vai continuar fazendo a diferença e pode impulsionar ainda mais os valores do gado brasileiro. Porém a grande questão é saber se vamos ter animal para o abate e que justifica os valores elevados”, relata. Com relação à rentabilidade das indústrias, o consultor ressalta que em janeiro de 2019 o spread era de 54%, e hoje é 27% para as negociações no mercado externo. O spread nas margens de lucro é de 3,50% para o mercado doméstico. “Por outro lado, essa situação é mais complicada para o pecuarista que paga caro nesse boi e não tem um ambiente bom para o repasse interno. Além disso, o mercado doméstico está perdendo competitividade com a proteína do frango”, aponta.

BEEFPOINT 

PECUÁRIA DE CORTE: Boa chance de se repetir 2020

Wagner Yanaguizawa, analista do Rabobank na área de proteína animal, avalia 2020 e vê boas chances de repetição do desempenho este ano

Continuidade no crescimento das exportações de carne bovina (5% em faturamento e 2,5% em quantidade) e possibilidade de recuperação na produção de carne (que recuou 3,5% em 2020). Essas são as duas melhores projeções para a pecuária de corte em 2021, apresentadas no último relatório trimestral (25 de novembro) do banco cooperativo holandês Rabobank. Analista do Rabobank Brasil na área de proteína animal, o engenheiro agrônomo Wagner Hiroshi Yanaguisawa, explica que os clientes do Rabobank têm acesso, por plataforma digital, a relatórios mensais, em português, e a cada três meses, a um outro, feito em colaboração com o time global do banco, redigido em inglês. No caso da carne bovina, aí se encontram os principais concorrentes do Brasil, além dos principais importadores, inclusive a China. “Esse é o grande enriquecimento: a gente consegue montar um “quebra-cabeças” com as informações, tanto do lado da oferta quanto do da demanda”, diz ele, que qualifica as análises como bastante consistentes, uma vez que os dados podem ser corrigidos ao longo do tempo.

DBO

ECONOMIA

Dólar fecha em queda

O dólar à vista caiu 0,55%, a 5,4486 reais na venda

O ponto de atenção do mercado em relação aos candidatos está ligado aos desdobramentos das eleições no Congresso para a agenda de reformas. “Ter dois aliados no comando da Câmara e do Senado será logicamente positivo para o governo… Isso, entretanto, não significa que haverá alinhamento automático dos presidentes aos anseios do governo”, disse em relatório a Dominium Consultoria, especializada em relações institucionais e governamentais.

“Não tendo obstáculos no Congresso, a chave das reformas dependerá mais do que engajamento e compromisso de Bolsonaro e dos cálculos políticos que o presidente fará, ponderando os efeitos econômicos (corte de gastos) e popularidade/desgaste do governo, tendo como meta a reeleição em 2022”, acrescentou a casa. A Fitch Ratings disse nesta segunda que o ano de 2021 será chave para o governo brasileiro revitalizar sua agenda de reformas fiscais, antes das eleições de 2022, mas ponderou que a incerteza política nubla o cenário. A questão fiscal é apontada por analistas como um dos principais motivos para o descolamento do real em relação a seus pares. A moeda brasileira tem o pior desempenho neste ano, em queda de 4,72% ante o dólar, depois de em 2020 perder mais de 20% e também figurar entre as últimas posições. “Bom para reformas? Sim. Reformas são maratonas, vitória de Lira é sprint inicial. Não confundir voto em Lira com apoio incondicional às reformas. Governo terá que priorizar, comunicar e trabalhar”, afirmou. “Se não tratar reformas como prioridades, serão sugadas pelo pântano de Brasília. Achar que Congresso vai digerir reformas naturalmente só porque Lira ganhou é ‘wishful thinking’. Caso Lira vença, governo terá outros desafios”, acrescentou Aragão, listando entre os quais comunicar reformas de maneira eficiente, evitar atritos desnecessárias com Congresso, escolher suas batalhas e mapear cuidadosamente sua base aliada.

REUTERS 

Ibovespa fecha em alta com melhora externa

O IBOVESPA fechou em forte alta na segunda-feira, acima dos 117 mil pontos, em recuperação endossada pela melhora em Wall Street e com Eneva capitaneando os ganhos, após notícia de que arrematou o polo Urucu da Petrobras. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 2,13%, a 117.513,23 pontos, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro somava 27,3 bilhões de reais.

REUTERS

Balança comercial brasileira tem déficit de US$1,125 bi em janeiro, diz ministério

No mesmo período do ano passado, a balança havia registrado déficit de 1,684 bilhão de dólares.

No acumulado do mês, as exportações somaram 14,808 bilhões de dólares, enquanto as importações foram de 15,933 bilhões de dólares. Na quarta semana de janeiro, a balança registrou superávit de 1,108 bilhão de dólares, com exportações no valor de 4,060 bilhões de dólares e importações de 2,951 bilhões de dólares.

REUTERS

Mercado ajusta projeções e vê inflação e crescimento ligeiramente mais altos em 2021

O mercado fez ajustes em suas expectativas econômicas e passou a ver inflação e crescimento ligeiramente mais altos neste ano, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira

O levantamento semanal apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2021 subiu 0,03 ponto percentual, a 3,53%, enquanto para 2022 seguiu em 3,50%. O centro da meta oficial para 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento este ano melhorou em 0,01 ponto, a 3,50%, enquanto que para 2022 segue em 2,50%. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que permanece a perspectiva de que a taxa básica de juros encerrará 2021 a 3,50%, dos atuais 2,0%, chegando a 5,0% no final do ano que vem.

REUTERS

FRANGOS & SUÍNOS

China aponta carga de carne suína da BRF no Brasil contaminada por coronavírus

Unidade específica não foi informada nem por agências e nem esclarecida pela própria companhia

De acordo com informações divulgadas pela agência de notícias portuguesa Lusa no domingo (31) uma carga de carne suína que saiu do Brasil com destino à China teria testado positivo para coronavírus. A informação é de que a carga de 16,3 toneladas, que chegou ao porto de Xangai em 14 de janeiro, teria passado por teste em Jinhua e, após os exames, foram detectados traços do coronavírus. “As autoridades isolaram o lote, desinfetaram o armazém e testaram 46 funcionários, tendo todos dado negativo. Ainda assim, 13 funcionários ficaram em isolamento, sob observação médica por terem tido um contacto próximo com a carne”, apontou a agência. “A BRF informa não ter sido notificada oficialmente pelas autoridades chinesas acerca de quaisquer possíveis problemas com seus produtos exportados a este país. A empresa ressalta a segurança e a alta qualidade de seus alimentos fornecidos no mundo inteiro, em conformidade com os regulamentos e os rígidos padrões internacionais de segurança e higiene”. “A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que, até o momento, não recebeu qualquer confirmação oficial sobre a suposta detecção em Zheijang, na China, de traços de Covid-19 em carga de carne suína proveniente do Brasil. A entidade está em contato com o Ministério da Agricultura, para apoiar os eventuais esclarecimentos que se façam necessários.

AGÊNCIA LUSA 

Exportação de carne de frango abaixo de jan/20

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas na segunda-feira (1) os resultados das exportações de Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas tiveram resultados abaixo de janeiro de 2020.

A receita obtida com as exportações de carne de frango nos 22 dias úteis de janeiro de 2021, US$ 391.624,708, representam 79% do total obtido em todo o mês de janeiro de 2020, US$ 494.026,341. No caso do volume embarcado, as 268.742,288 toneladas são 88,14% do total exportado em janeiro do ano passado, que foi de 304.902,478. Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, foi um aquém do que o mercado esperava, devido a um recuo de compras por parte da China, mesmo que o país dependa menos desta proteína especificamente. “A China já está com estoques de carnes formados para o Ano Novo Lunar, que vai de 11 a 27 de fevereiro, e portanto, não deve estar muito presente no mercado. Além disso, o país investiu na produção local de carne de aves, o que também pesa”, explicou. O faturamento por média diária foi de US$ 19.581,235, quantia 12,80% menor do que janeiro do ano passado. Em comparação à semana anterior, houve aumento de 4,92%. No caso das toneladas por média diária, foram 13.437,1144, queda de 3,05% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Quando comparado ao resultado para o quesito na semana anterior, observa-se um avanço de 4,8%. Já o preço pago por tonelada, US$ 1.457,250, foi 10,06% inferior ao praticado em janeiro do ano anterior. Em relação ao valor registrado na semana anterior, houve leve alta de 0,13%.

AGÊNCIA SAFRAS

Exportação de carne suína em janeiro/21 fica abaixo de janeiro 2020

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (1), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada no mês de janeiro ficaram abaixo tanto em volume quanto em receita obtidos em janeiro de 2020. 

A receita obtida com as exportações de carne suína nos 22 dias úteis de janeiro, US$ 137.215,169, representa 90% do montante obtido em todo o mês de janeiro de 2020, US$ 152.302,319. No caso do volume embarcado, as 55.798,975 toneladas são 94,3% do total exportado em janeiro do ano passado, que foi 59.224,738. Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, foi um aquém do que o mercado esperava. A queda é motivada pela recomposição dos planteis de suínos na China e também pelo fato de que o gigante asiático já se posicionou nas compras ára o Ano Novo Lunar. “Este feriado vai de 11 a 27 de fevereiro, então a partir de março iremos ver com mais clareza como está o andamento dessa recomposição e o quanto isso deve pesar nas exportações brasileiras”, disse. O faturamento por média diária neste último mês de janeiro foi de US$ 6.860,758, quantia 0,90% inferior do que janeiro de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve leve alta de 0,30%. No caso das toneladas por média diária, foram 2.789,948, avanço de 3,64% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se retração de 0,60%. Já o preço pago por tonelada, US$ 2.459,098 nos 22 dias úteis do mês, é 4,37% inferior ao praticado em janeiro passado. O resultado, frente ao valor praticado na semana anterior, representa aumento de 0,91%.

AGÊNCIA SAFRAS

MEIO AMBIENTE

Investidores estrangeiros criticam ação do governo na proteção da Amazônia

Para grupo que administra até US$ 7 trilhões, trabalho ambiental ainda é insatisfatório. Executivos apontam também para um aumento nos incêndios e no desmatamento na região

Em reunião com o Vice-Presidente Hamilton Mourão, investidores estrangeiros disseram que o trabalho ambiental feito pelo governo brasileiro ainda é insatisfatório e que continuarão a monitorar as medidas que são prometidas para a região amazônica para avaliar a exposição a riscos financeiros decorrentes do desmatamento. O encontro virtual de sexta-feira passada se deu dias depois de Mourão ter defendido no Fórum Mundial de Davos a ajuda da iniciativa privada no processo e criticado a falta de financiamento internacional para atividades sustentáveis no país. “Gostaríamos de continuar apoiando o crescimento econômico brasileiro, mas a tendência de aumento do desmatamento no Brasil torna cada vez mais difícil para empresas e investidores atenderem às suas ambições ambientais, sociais e de governança”, disse o Presidente da gestora de ativos Storebrand, Jan Erik Saugestad, após o encontro. “Para nós, como investidores, é importante entender os impactos e dependências do negócio e traduzi-los em riscos.” O grupo atua para tentar conter o desmatamento em países em que tem investimentos e é formado por 55 instituições financeiras que administraram aproximadamente US$ 7 trilhões em ativos. Segundo relato de Saugestad, o Vice-Presidente afirmou que o esforço de combate ao desmatamento foi bem-sucedido, com redução de 17% no segundo semestre de 2020. “Isso é muito positivo e esperamos que a tendência continue. Embora o índice tenha sido reduzido em relação aos níveis do segundo semestre de 2019, se comparado a outros anos, ainda está muito alto e ainda está muito longe da meta de 2020 fixada na lei climática brasileira”, disse o norueguês. “Tínhamos grandes esperanças em relação à ‘proibição de incêndios’ instituída pelo governo brasileiro em julho. No entanto, os dados sugerem que a tarefa não foi bem-sucedida”, comentou. Sócio da gestora britânica BlueBay, Graham Stock ressaltou que os dados sobre incêndios florestais e desmatamento na região amazônica no ano passado mostram que a situação está piorando. Apesar das desconfianças atuais, os investidores que formam o Diálogo de Política de Investidores sobre Desmatamento (IPDD, na sigla em inglês) agradeceram a vontade de Mourão de continuar um diálogo construtivo e disseram esperar que as conversas continuem.

O ESTADO DE SP 

INTERNACIONAL

Gripe aviária: França abate 2 milhões de aves e tem 418 focos da doença

O governo da França informou que o surto agudo de gripe aviária altamente patogênica (vírus H5N8) resultou em “um forte impacto no setor avícola no sudoeste” do país. São 418 focos confirmados nacionalmente desde dezembro, dos quais 406 em fazendas de aves no sudoeste, principalmente patos

Segundo o governo francês, cerca de 2 milhões de patos e outras aves tiveram que ser abatidos até o momento. Outros 12 casos de contágio foram localizados em outras regiões do país e mais 11 notificações estão relacionadas à vida selvagem, em uma ampla variedade de espécies (gansos, cisnes, gaivotas, urubus, etc). As autoridades francesas tentam conter o vírus, com alto potencial de disseminação entre animais – mas inofensivo aos homens -, que já infectou aves migratórias e criações locais em 18 países da União Europeia. Para limitar a propagação do vírus na França, foi ordenada uma redução drástica na densidade avícola no entorno dos focos e dentro dos criadouros, de acordo com as recomendações dos órgãos científicos. De acordo com o Ministro da Agricultura e Alimentação, Julien Denormandie, as perdas materiais dos criadores de aves franceses serão compensadas em valores pelo governo – e diversos criadores já receberam adiantamentos. Embora o sudoeste seja o foco das atenções, a vigilância continua sendo essencial em todas as áreas metropolitanas. A descoberta, nos últimos dias, de cisnes infectados no departamento de Loire, acendeu o alerta de atividade contínua do vírus na vida selvagem. Tanto profissionais como indivíduos (que têm quintais habitados por animais) devem cumprir medidas de biossegurança, reafirma o governo francês.

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