CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2212 DE 29 DE ABRIL DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2212 |29 de abril de 2024

 

NOTÍCIAS

Preço do boi gordo perde força com oferta maior

Frigoríficos emplacaram maiores compras e conseguiram alongar suas programações de abate. O temor é de que o período seco que se aproxima piore as condições das pastagens e obrigue os produtores a mandarem os animais para abate

Os preços da arroba bovina perderam força no final desta semana, à medida que os pecuaristas começaram a ampliar a oferta de gado. O temor é de que o período seco que se aproxima piore as condições das pastagens e obrigue os produtores a mandarem os animais para abate. “Os pecuaristas, aparentemente com maior receio por conta da chegada da seca, ‘apareceram’ mais nas negociações”, disse a consultoria Agrifatto em nota. Em paralelo, os frigoríficos emplacaram maiores compras e conseguiram alongar suas programações de abate para 10 dias, um dia a mais que a média desta quinta-feira (25/4). Com isso, em São Paulo, o preço do boi gordo recuou 0,77% e ficou cotado a R$ 232,47 por arroba, de acordo com a Agrifatto. O indicador do boi gordo Cepea/B3 fechou com uma pequena alta de 0,24%, para R$ 233,15 por arroba. Na B3, os contratos futuros caíram de forma geral. O vencimento para maio/24 recuou 0,47% para R$ 231,90 por arroba. O contrato de abril/24 baixou 0,36% para R$ 232,15 por arroba. “As previsões climáticas para os próximos 15 dias indicam para uma redução no volume de chuvas na região central do país, o que pode fazer com que a boiada retida semanas atrás apareça no mercado. E isso pode ser uma justificativa para a desvalorização que os contratos futuros tiveram nos últimos dias”, acrescentou a Agrifatto.

Globo Rural

Pecuaristas devem acelerar as vendas com possível desgaste das pastagens, diz analista

A ausência de chuvas durante os próximos 20 dias será um fator importante que deve acelerar o desgaste das pastagens. O mercado físico do boi gordo encerrou uma semana com preços acomodados e mantendo o padrão de negócios

As negociações ocorreram de maneira morosa ao longo do dia, ressaltando que há um feriado na semana que tende a quebrar o ritmo das negociações. “Por sua vez, a ausência de chuvas com exposição às temperaturas durante os próximos 20 dias será um fator importante que deve acelerar o desgaste das pastagens, levando os pecuaristas a negociarem com maior urgência. Para a segunda quinzena de maio, o mercado tenderá a perder força e possivelmente trabalhará com preços mais baixos”, disse o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Cotações da arroba do boi: em São Paulo, Capital: R$ 233. Em Goiânia, Goiás: R$ 217. Em Uberaba (MG): R$ 228. Em Dourados (MS): R$ 225. Em Cuiabá: R$ 214. O mercado atacadista volta a apresentar acomodação em seus preços para a carne bovina. A primeira quinzena de maio será promissória em termos de consumo. No entanto, ainda há dificuldades a serem superadas. A semana em que se iniciar ainda será problemática em termos de consumo. Já o Dia das Mães é uma data comemorativa importante que costuma motivar o consumo de proteínas de origem animal, assinalou Iglesias. O quarto traseiro segue precificado a R$ 17,50 por quilo. O quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 14 por quilo. A ponta de agulha permanece precificada a R$ 13 por quilo.

Agência Safras

Estatística da pecuária (Noroeste-PR)

Na praça, a cotação da novilha caiu, enquanto os preços do boi e vaca gorda permaneceram estáveis ao longo da semana

Na comparação semanal, segundo levantamento da Scot Consultoria, a arroba da novilha caiu R$4,50, queda de 2,08%, estando negociada a R$212,00, preço a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). Enquanto, para o boi e a vaca, a cotação ficou estável em R$221,50/@ e R$192,00/@, respectivamente, preços a prazo e livre de impostos (Senar e Funrural). O diferencial de base é de R$7,00/@ ou 3,16% a menos que a cotação em São Paulo, onde o boi está sendo comercializado a R$228,50/@, preço a prazo, descontados os impostos.

O poder de retenção das boiadas tende a perder intensidade nos próximos dias, conforme avançar o outono. Com a previsão de geada e clima ameno, consequentemente, deverá ocorrer menor poder de negociação dos pecuaristas em relação aos compradores.

Scot Consultoria

Entrada de maio pode causar aumento na oferta de bovinos, diz analista

A semana que passou trouxe um cenário positivo para o pecuarista: por conta da boa demanda, principalmente externa, e do suporte apresentado pelas pastagens, o mercado mostrou firmeza. Por outro lado, o avanço do outono costuma trazer um maio de cotações mais baixas, historicamente falando

Quem afirma isso é Juliana Pila, analista de mercado da Scot Consultoria, em participação no programa DBO na TV da última quarta-feira (24/4). A especialista explica que, a partir de maio, as pastagens começam a mostrar uma piora em sua capacidade de suporte, aumentando a oferta de bovinos disponibilizados no mercado. “Historicamente, de acordo com os levantamentos da Scot Consultoria, os meses de maio tendem a apresentar quedas nas cotações em relação a abril”, afirma Pila. Ao longo da entrevista, a analista de mercado também fez projeções para os próximos meses e tocou em temas como volume de abates e reposição.

Scot Consultoria

ECONOMIA

Dólar fecha em queda de 0,94%, a R$5,1168 na venda; moeda perde 1,58% na semana

O dólar fechou em forte queda frente ao real na sexta-feira, interrompendo uma série de ganhos semanais, conforme dados de inflação norte-americanos em linha com o esperado derrubaram os rendimentos dos Treasuries

A moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,94%, a 5,1168 reais na venda, marcando a desvalorização diária mais intensa em uma semana e o patamar de encerramento mais baixo desde 11 de abril (5,0908). Frente ao encerramento da última sexta-feira, o dólar caiu 1,58%, interrompendo sequência de quatro fortes ganhos semanais consecutivos, período em que havia disparado cerca de 4%. Após movimentos exacerbados da taxa de câmbio, é normal haver eventuais ajustes no sentido oposto, conforme investidores realizam lucros. A baixa da divisa norte-americana neste pregão veio em linha com recuo nas taxas dos títulos dos Estados Unidos, depois que dados mostraram que a inflação no país aumentou moderadamente em março, ficando em linha com as expectativas do mercado. O índice PCE de preços, favorito do Fed para monitorar a inflação, subiu 0,3% no mês passado, informou o Departamento de Comércio dos EUA nesta sexta-feira. Os dados de fevereiro não foram revisados e mostram um aumento de 0,3% do PCE. Nos 12 meses até março, a inflação aumentou 2,7%, depois de avançar 2,5% em fevereiro. “A inflação do PCE em março foi forte, mas não tão ruim quanto se temia após a grande surpresa positiva nos dados trimestrais”, disse o Bank of America em relatório a clientes. Mas, com o alívio da sexta-feira, operadores de futuros atrelados ao juro básico do Fed estão precificando novamente uma primeira redução em setembro, segundo dados do LSEG. Essa precificação, no entanto, segue muito mais conservadora do que a previsão predominante no final do ano passado de que o Fed começaria a afrouxar a política monetária já em março. “Eles não contribuem para gerar a confiança extra de que a inflação está de fato convergindo de forma sustentável para a meta de 2%.” No Brasil, dados de mais cedo mostraram que o IPCA-15 subiu menos do que o esperado em abril, com uma queda nos custos de transportes compensando o peso dos preços de alimentos, levando a taxa em 12 meses a ficar abaixo de 4%.

Reuters

Ibovespa fecha em alta com dados de inflação no Brasil e nos EUA

O Ibovespa fechou em alta na sexta-feira, com esperanças de um início de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro após uma leitura de inflação nos Estados Unidos dentro das expectativas, além de um aumento menor do que o esperado no IPCA-15 no Brasil

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,54%, a 126.563,45 pontos, de acordo com dados preliminares, acumulando na semana avanço de 1,15%. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a 126.826,13 pontos. Na mínima, a 124.650,92 pontos. O volume financeiro no pregão somava 16,74 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

É muito difícil PIB do Brasil crescer menos de 2% em 2024, diz Campos Neto

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou na sexta-feira que é muito difícil que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresça menos que 2% em 2024, considerando o resultado do ano passado e dados do primeiro trimestre

Em evento promovido pela Young Presidents’ Organization, Campos Neto disse que para essa previsão não se confirmar, seria necessário ocorrer “algo muito diferente” no segundo semestre deste ano. A avaliação mostra uma melhora em relação às previsões oficiais do BC. Em sua mais recente projeção, feita no fim de março, a autoridade monetária elevou de 1,7% para 1,9% a estimativa para o crescimento da atividade no Brasil.

Reuters        

Confiança da indústria do Brasil melhora em abril, diz FGV

A confiança da indústria no Brasil apresentou melhora em abril, embora com sinais distintos entre indicadores de situação atual e sobre o futuro dos negócios, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 0,3 ponto em abril na comparação com o mês anterior, para 96,8, de acordo com os dados da FGV. O Índice de Situação Atual (ISA), que mede a confiança dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, recuou 0,6 ponto e foi a 96,0. Mas esse resultado foi compensando pelo avanço de 1,4 ponto do Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, para 97,8, maior patamar desde setembro de 2022 (97,9 pontos). “Apesar da melhora gradual da demanda presente, os empresários observam o nível de estoques aumentar novamente. Há uma perspectiva positiva relacionada ao ambiente de negócios no segundo semestre e sobre contratações nos próximos meses, embora as expectativas sejam de receio quanto à produção”, explicou Stéfano Pacini, economista da FGV IBRE. Pacini citou ainda que a queda na taxa de juros, o controle da inflação, a melhora nos indicadores de trabalho e renda, e o avanço da nova política industrial e da reforma tributária podem ser decisivos para confirmar o otimismo nos próximos meses.

Reuters

Desemprego sobe para 7,8% até fevereiro, mas é o menor para o período desde 2015

Resultado foi idêntico à mediana das expectativas de analistas, mas é o menor para o período desde 2015

O resultado ficou acima do verificado no trimestre móvel anterior, encerrado em novembro (7,5%) e abaixo do resultado de igual período de 2022 (8,6%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre encerrado em janeiro, a taxa estava em 7,6%. O resultado foi idêntico à mediana das expectativas de 28 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor, com intervalo de projeções indo de 7,6% a 8,1%. No trimestre encerrado em fevereiro, o país tinha 8,5 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar. O número aponta aumento de 4,1% frente ao trimestre anterior, encerrado em novembro (mais 332 mil pessoas) e queda de 7,5% frente a igual período de 2023 (9,2 milhões de pessoas). Entre novembro e fevereiro, a população ocupada — empregados, empregadores, funcionários públicos — era de 100,2 milhões de pessoas. Isso representa estabilidade em relação ao trimestre anterior. Frente a igual trimestre de 2023, subiu 2,2% (99,1 milhões de pessoas). Já a força de trabalho — que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade — estava em 100,8 milhões no trimestre móvel encerrado em fevereiro, estável frente ao trimestre móvel anterior, encerrado em novembro, e 1,3% acima de igual período do ano passado (mais 1,4 milhão de pessoas).

Valor Econômico

GOVERNO

BNDES anuncia nova linha de crédito durante a Agrishow

Com a iniciativa, o crédito próprio do banco para o setor pode chegar a R$ 10 bilhões em 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anunciou a criação de uma nova linha de crédito voltada ao setor produtivo, a CPR BNDES. A nova linha, que estava prometida para ser lançada desde fevereiro, foi oficializada pelo banco estatal durante a Agrishow, uma das principais feiras do setor, que acontece em Ribeirão Preto (SP). Com o CPR BNDES, poderão ser realizadas operações com Cédulas de Produto Rural Financeira (CPR-F) ou de Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) lastreados em direitos creditórios do agronegócio. Com a iniciativa, o crédito próprio do banco para o setor pode chegar a R$ 10 bilhões em 2024. Sobre o funcionamento da linha de crédito, o banco explicou que o empréstimo será formalizado com a emissão de CPR-F ou CDCA para uma instituição financeira credenciada que repassará os recursos do BNDES ao emissor dos títulos para utilização exclusivamente nas atividades agroindustriais. O limite do empréstimo para o cliente será de R$ 20 milhões a cada 12 meses, com prazo total de pagamento de até 60 meses, incluindo prazo de carência de até 24 meses. Ainda conforme a instituição, a taxa de juro final será composta pela remuneração básica do BNDES de 1,3% ao ano, remuneração do agente financeiro de até 4,3% ao ano e pelo referencial de custo financeiro. As operações realizadas por meio da linha CPR BNDES seguirão as regras ambientais aplicáveis às demais soluções financeiras ofertadas pelo Banco ao setor, ainda que as normas regulatórias não prevejam essa aplicação às CPR-F e CDCA. 14 “Ao mesmo tempo em que ampliamos o acesso ao crédito com a nova linha, fortalecendo esse importante setor da economia brasileira, estimulamos práticas ambientalmente corretas”, destacou, em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Os títulos poderão ser emitidos por micro, pequenos e médios produtores rurais e cooperativas de produtores rurais com faturamento de até R$ 300 milhões por ano, bem como empresas destes portes que exerçam a atividade de comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos, insumos, máquinas e implementos agrícolas, pecuários, florestais, aquícolas e extrativos.

Valor Econômico

Governo federal anuncia linha de crédito “versátil” na Agrishow 2024

Montante de recursos pode atingir R$ 80 bilhões, que serão destinados para crédito, seguro e armazenagem. Governo anuncia recursos para o setor durante a Agrishow 2024

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, anunciou durante a abertura da Agrishow 2024, no domingo (28/4), que o governo federal deve destinar cerca de R$ 80 bilhões para crédito, seguro e armazenagem no agro por meio de bancos e órgãos federais. A 29ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação é considerada a maior do tipo a céu aberto no mundo e costuma servir de palco tanto para os lançamentos do setor quanto para políticas públicas de incentivo ao agronegócio. As verbas federais deste ano serão destinadas por meio dos orçamentos dos ministérios da Agricultura, da Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI), da Agricultura Familiar e, claro, do Desenvolvimento. Depois de lançar uma linha com adesão recorde em 2023 no mesmo evento (dolarizada para reduzir juros para quem recebe em moeda estrangeira), o governo federal este ano vai disponibilizar recursos mais versáteis.

Entre as novidades, Alckmin destacou a nova Lei de Depreciação Super Acelerada, medida federal em trâmite que vai passar a depreciar maquinários agrícolas em 2 anos em vez de 15 anos como forma de estimular a compra de equipamentos mais atualizados. “Vai diminuir o imposto de renda da pessoa jurídica e o imposto sobre o lucro líquido para quem trocar máquinas. O produtor vai ganhar em produtividade e teremos inovação para toda agricultura”, disse Alckmin. O vice-presidente também anunciou a criação da nova Letra de Crédito para Desenvolvimento (LCD), que deve contribuir com a liberação de recursos com juros de 1% a 1,5% menores que os praticados. Quanto à nova linha de crédito 2024 para a Agrishow, titular da Agricultura, Carlos Fávaro, declarou que a proposta é disponibilizar recursos também para agricultores que estão com dificuldades e correndo risco de inadimplência, de forma a evitar um problema em cadeia. “Está sendo uma safra difícil por causa das mudanças climáticas. Essa linha lançada vai muito além do que você pode buscar do seu revendedor, da sua cooperativa. Será para recuperar o capital de giro ou continuar investindo, fazendo esse setor cada vez mais forte e eficiente”, afirma o ministro. Fávaro apontou que o governo federal, a pedido do presidente Lula, tem como meta reduzir o endividamento e as taxas de juros também para o universo do agro, base de extrema importância na economia nacional. “Em 2023 a taxa de juros em julho foi de 14% ao ano, as piores taxas, as mais caras da história, porque a inflação mostrou declínio e era uma taxa de 10% de juros real. Este ano, vamos buscar taxas menores, dizer para o agricultor: agora é hora de investir. Esta Agrishow é um marco para comprar equipamento e melhorar a produtividade”, pontuou Fávaro. A desoneração dos combustíveis verdes é outra vertente que foi defendida no evento. O ministro classificou como “predatória” a política de impostos similares para combustíveis fósseis e renováveis e anunciou que o biodiesel e o etanol devem cada vez mais estar presentes nas políticas sustentáveis e de desoneração verde do país. Outro desafio tem sido reconectar o Brasil com o mundo. “O resultado disso começa a aparecer. Abrimos para o agronegócio brasileiro 109 mercados e oportunidades novas em 50 países”, disse Fávaro. Paulo Vieira, ministro da Agricultura Familiar, confirmou que a meta é de ir de 18% para 75% na mecanização nas propriedades e agronegócios familiares. A ministra Luciana Silva, Ciência, Tecnologia e Inovação, também esteve no evento e disse que 12,6% dos recursos da Pasta estão voltados para o setor agrícola, sendo metade disso revertido em crédito. “São parcerias que buscam fomentar cooperativas para inovar e melhorar produtividade”, disse Silva. A ministra também frisou que as taxas para esses projetos são de 2,3% e que as carências para pagamento variam de 48 meses a 192 meses conforme o perfil do projeto.

Globo Rural

FRANGOS & SUÍNOS

Mercado de suínos fechou a sexta-feira (26) estável

A semana de negociações para o mercado de suínos termina a sexta-feira (26) com cotações, na maioria, estáveis. De acordo com análise do Cepea, os preços do suíno vivo e da carne caíram nos últimos dias, conforme apontam levantamentos do Cepea

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 118,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,10/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (25), houve alta de 0,82% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,12%, e queda de 0,35% no Paraná, atingindo R$ 5,69/kg. Os valores ficaram estáveis no Rio Grande do Sul (R$ 5,77/kg), Santa Catarina (R$ 5,69/kg), e São Paulo (R$ 6,37/kg).

Cepea/Esalq

Preços do frango estáveis na sexta-feira (26)

A sexta-feira (26) terminou para o mercado do frango com preços mais próximos da estabilidade. Segundo análise do Cepea, enquanto os preços da carne de frango negociada no atacado da Grande São Paulo recuam comparando-se a média parcial de abril com a de março, os da suína registram variação positiva

Como resultado, pesquisas do Cepea apontam novo ganho de competitividade da proteína avícola. Já frente à bovina, com valores em queda também no atacado da Grande SP, verifica-se perda de competitividade da carne de frango. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre as cotações da proteína avícola vem da baixa demanda na maior parte do mês, o que levou agentes atacadistas a reajustarem negativamente os preços, a fim de não aumentar seus estoques. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 4,80/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,81%, valendo R$ 6,15/kg. No caso do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,43/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,48/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (25) o preço da ave congelada ficou estável em R$ 7,07/kg, assim como o valor do frango resfriado, fechando em R$ 7,22/kg.

Cepea/Esalq

Frango/Cepea: Carne de frango segue mais competitiva que a suína

Enquanto os preços da carne de frango negociada no atacado da Grande São Paulo recuam comparando-se a média parcial de abril com a de março, os da suína registram variação positiva

Como resultado, pesquisas do Cepea apontam novo ganho de competitividade da proteína avícola. Já frente à bovina, com valores em queda também no atacado da Grande SP, verifica-se perda de competitividade da carne de frango. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre as cotações da proteína avícola vem da baixa demanda na maior parte do mês, o que levou agentes atacadistas a reajustarem negativamente os preços, a fim de não aumentar seus estoques.

Cepea

Gripe Aviária: EUA encontram vestígios em leite à venda no varejo e Brasil confirma novo caso

Enquanto americanos se veem cada vez mais preocupados com o contágio dos rebanhos pela doença, governo brasileiro registrou mais um foco em ave silvestre no Espírito Santo. Com uma nova identificação de vestígios de gripe aviária, cresce a preocupação dos americanos com a produção leiteira

Vestígios do vírus da gripe aviária foram encontrados em amostras de leite vendidas em estabelecimentos comerciais dos Estados Unidos, reportou a Food & Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), agência nacional responsável por supervisionar a qualidade dos alimentos. Levantamento inicial feito pela FDA constatou a presença da influenza em uma a cada cinco amostras coletadas em estabelecimentos do país. Apesar disso, o consumo de leite nos EUA não representa riscos, de acordo com a agência. “Os resultados positivos não representam necessariamente um risco para os consumidores. Testes adicionais são necessários para determinar se o patógeno intacto ainda está presente e se permanece infeccioso, o que ajudaria a determinar se existe algum risco de doença associado ao consumo do produto”, disse a FDA. Em uma nova rodada de testes, nesta sexta-feira (26/4), a agência comunicou que a pasteurização se mostrou eficaz em neutralizar a presença do vírus da gripe aviária no leite. O órgão de saúde confirmou ainda resultados negativos para a presença do vírus no leite em pó e em fórmulas infantis. A FDA está avaliando ainda outras 297 amostras coletadas no varejo em 38 Estados americanos. Apesar de toda preocupação envolvendo os casos de gripe aviária em rebanhos leiteiros e ainda no produto, a FDA e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), afirmam que o fornecimento de leite local é seguro devido ao processo de pasteurização e pelo descarte dos animais doentes.  O Ministério da Agricultura confirmou, também na sexta-feira (26/4) um novo foco de gripe aviária em ave silvestre. De acordo com dados da ferramenta online da Pasta que monitora as ocorrências, o vírus foi identificado em um pássaro da espécie trinta-réis-de-bando em Vitória (ES). O Brasil agora soma 164 casos de gripe aviária, que acometeram 161 animais silvestres e três aves de subsistência.

Globo Rural

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