CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2211 DE 26 DE ABRIL DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2211 |26 de abril de 2024

 

NOTÍCIAS

Boi: Cotações estáveis em São Paulo

Na praça paulista, os pecuaristas continuam tentando manter a cotação da arroba firme, cadenciando a oferta de boiadas e, dessa forma, poucas negociações ocorreram na manhã de quinta-feira

As indústrias frigoríficas estão comprando com cautela, buscando apenas preencher as escalas ainda incompletas. As escalas estão, em média, para 10 dias úteis. Com isso, as cotações estão estáveis na comparação diária. A arroba do boi gordo destinado ao mercado interno está em R$232,00, a da vaca gorda em R$205,00 e a da novilha gorda em R$220,00, preços brutos e a prazo. A cotação do “boi China” está sendo negociada em R$235,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$3,00/@. Na região Sul do Tocantins, a cotação do boi gordo caiu R$1,00/@, precificada em R$207,00/@ preço bruto e a prazo. A cotação do “boi China” na região está estável na comparação dia a dia. O diferencial de base em relação a São Paulo está 10,8% negativo, ou seja, são R$25,00/@ a menos nas negociações. Para as fêmeas, preços estáveis na comparação diária. A cotação da vaca gorda está em R$182,00/@ e a da novilha gorda está em R$187,00/@, preços brutos e a prazo. O “boi China” está sendo negociado em R$215,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$8,00/@. Na região de Belo Horizonte – MG, o mercado ficou estável para todas as categorias ante ao dia anterior. A arroba do boi gordo está apregoada em R$215,00, a da vaca em R$195,00 e a da novilha gorda em R$197,00, preços brutos e a prazo. Na região Oeste do Rio Grande do Sul, as cotações para todas as categorias de abate na região Oeste do estado estão estáveis. O preço do boi gordo está em R$8,05/kg. A vaca gorda está precificada em R$7,40/kg e a novilha em R$8,35/kg. Todos os preços brutos e a prazo.

Scot Consultoria

Boi/Cepea: Exportações brasileiras intensas sinalizam possível recorde mensal

As exportações brasileiras de carne bovina in natura estão intensas em abril, sinalizando um recorde mensal

De acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea, os embarques diários superaram as 10 mil toneladas até o dia 19, somando, na parcial, mais de 155 mil toneladas enviadas ao exterior, o que já representaria o segundo melhor abril da história, mesmo faltando sete dias para o cômputo total. Em abril/22, recorde histórico para o mês, a média diária foi de 8,29 mil t. Segundo pesquisadores do Cepea, o volume atual deve ajudar no maior equilíbrio junto à oferta interna, dando sinais de mais firmeza ao mercado no curto prazo.

Cepea

Preço do boi gordo segue sustentado por demanda firme

Apesar da ampla oferta de gado, os preços avançam, ainda que de maneira tímida

O preço da arroba bovina está sustentado na maioria das regiões produtoras, em um cenário de ampla oferta de gado, mas também de demanda aquecida, que tem contribuído para o escoamento da carne. No entanto, não são vistos grandes saltos nas cotações

O indicador do boi Datagro fechou a quarta-feira (24/4) com a média de R$ 236,07, alta de 0,93% na comparação com o dia útil anterior, com referência em São Paulo. No último mês, o avanço foi de 1,4%. “A oferta continua com bastante força. Por outro lado, a demanda é resiliente no mercado interno, onde a carne bovina está competitiva, e estamos conseguindo escoar também na exportação”, disse João Otávio Figueiredo, head da Datagro Pecuária. O câmbio tem favorecido as vendas externas da proteína brasileira. Segundo o especialista, a China segue como destaque entre os compradores, embora o Brasil venha se esforçando para diversificar os destinos de exportação, com o embarque para o México, por exemplo. “Alguns operadores comentam que a China compra por alguns dias e depois sai do mercado, apresentando um movimento de ‘morde e assopra’”, comentou a consultoria Agrifatto em nota. Essa movimentação, porém, ainda não foi suficiente para provocar mudanças nas perspectivas para os preços da carne bovina. As últimas ofertas da China para a compra de dianteiro foram de US$ 4.200 por tonelada, e “este preço não é considerado satisfatório para os exportadores, ou seja, ainda há impasses nas negociações”, acrescentou. Apesar destes valores da tonelada embarcada, em volume, as exportações brasileiras de carne bovina in natura estão intensas em abril, sinalizando um recorde mensal. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) afirmou, com base em dados do governo federal, que os embarques diários superaram as 10 mil toneladas até o dia 19, somando, na parcial, mais de 155 mil toneladas enviadas ao exterior, o que já representaria o segundo melhor abril da história, mesmo faltando sete dias para o cômputo total. Em abril de 2022, recorde histórico para o mês, a média diária foi de 8,29 mil toneladas. Segundo pesquisadores do Cepea, o volume atual, de fato, deve ajudar no maior equilíbrio junto à oferta interna, dando sinais de mais firmeza aos preços no mercado físico no curto prazo.

Globo Rural

Transferir gado entre fazendas agora paga imposto no TO

O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) julgou que um pecuarista deverá pagar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na transferência de gado vivo entre suas fazendas, situadas em estados diferentes

A decisão foi tomada na última semana. O pecuarista, que possui fazendas em diversos estados, recorreu à justiça através de um mandado de segurança para contestar a cobrança imposta pela Superintendência de Administração Tributária do Tocantins. Contudo, o juiz de primeiro grau rejeitou o pedido, argumentando que a movimentação dos animais seria uma simulação para fins comerciais, configurando assim a base para a cobrança do ICMS. Esta interpretação foi posteriormente ratificada pela 1ª Câmara Cível do TJ-TO, que decidiu por maioria. O desembargador João Rigo esclareceu que, geralmente, o deslocamento de mercadorias entre propriedades do mesmo dono não é fator gerador de ICMS, conforme decidido pelos tribunais superiores. Entretanto, ele mencionou que o Supremo Tribunal Federal (STF) ajustou esse entendimento, permitindo que os estados possam cobrar o imposto a partir de 2024, com o objetivo de proporcionar tempo para os estados regulamentarem a transferência de créditos de ICMS internamente. Rigo destacou ainda que as decisões do STF não se aplicam a processos judiciais já em andamento antes de sua publicação em 29 de abril de 2021. Como o pecuarista ingressou com a ação judicial em 28 de abril de 2023, após a data da decisão do STF, ele não se beneficia da modulação.

Pecuaria.com.br

Arroba do boi: escalas de abate começam a se alongar em algumas regiões

O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços acomodados ao longo da cadeia produtiva na quinta-feira (25)

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate começam a melhorar em alguns estados, a exemplo de São Paulo, Goiás e Rondônia. Mesmo assim, ainda não há elementos que justifiquem retração contundente dos preços, também por conta da estratégia ainda adotada pelos pecuaristas Brasil afora, mantendo a retenção em meio a condições ainda satisfatórias das pastagens. “O bom volume de chuvas ao longo de abril ofereceu suporte a esse tipo de estratégia. A dinâmica de mercado tende a mudar durante meados de maio, com perda de qualidade do pasto e menor capacidade de retenção”, diz Iglesias. Em São Paulo, capital, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 233. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 217 para a arroba do boi gordo. Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 228. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 225

Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 214. Os preços da carne bovina seguiram estáveis no atacado. Mas o viés ainda é de queda dos preços no curtíssimo prazo, em uma semana ainda fraca em termos de consumo. As proteínas concorrentes ainda dispõem de maior competitividade neste momento. Vale destacar que o Dia das Mães é um ponto importante de consumo ao longo da primeira quinzena do mês e pode resultar em alguma recuperação dos preços, pontuou Iglesias. O quarto traseiro segue precificado a R$ 17,50 por quilo. O quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 14,00 por quilo. A ponta de agulha permanece precificada a R$ 13,00 por quilo.

Agência Safras

ECONOMIA

Dólar sobe ante real com impulso de dados ruins de inflação nos EUA

Apesar de ter perdido força durante a tarde, o dólar à vista fechou a quinta-feira em alta ante o real, impulsionado pelos dados piores que o esperado da inflação dos EUA, que reforçaram as apostas de que o Federal Reserve deve promover menos cortes de juros este ano

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1651 reais na venda, em alta de 0,31%. Em abril, a divisa dos EUA acumula elevação de 2,98%. Às 17h10, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,19%, a 5,1670 reais na venda. Os investidores começaram o dia à espera da divulgação, pelo Departamento do Comércio, da primeira prévia do Produto Interno Bruto dos EUA para o primeiro trimestre e do índice PCE que acompanha o relatório do PIB, em busca de pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve na política monetária. Quando os números saíram, às 9h30 (horário de Brasília), os yields dos Treasuries despencaram em um primeiro momento, com a informação de que o PIB cresceu a uma taxa anualizada de 1,6% no primeiro trimestre — abaixo dos 2,4% de crescimento projetados por economistas consultados pela Reuters. “A inflação veio muito ruim, então o dólar deu uma reagida e chegou aos 5,19 reais”, comentou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora, lembrando que os dados reforçaram a percepção de que o Federal Reserve tende a promover menos cortes de juros em 2024 — o que, em tese, favorece a moeda norte-americana. Investidores aguardam agora a divulgação do índice PCE mensal na sexta-feira, dado de preferência do Fed para suas decisões de política monetária. A forte influência do exterior sobre os ativos no Brasil deixou em segundo plano na quinta-feira o noticiário interno. O ministério da Fazenda deu detalhes sobre a proposta de regulamentação da reforma tributária, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a definição do relator da matéria deve ocorrer ainda esta semana. À tarde o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 165 milhões de dólares em abril até o dia 19, com saídas líquidas de 8,400 bilhões de dólares pelo canal financeiro e entradas de 8,564 bilhões de dólares pela via comercial.

Reuters

Ibovespa tem queda tímida com Petrobras freando pressão de Vale

O Ibovespa fechou com um declínio modesto nesta quinta-feira, conforme a queda da Vale, na esteira de resultado trimestral abaixo das previsões do mercado, teve como contrapeso o avanço da Petrobras, após acionistas aprovarem distribuição de dividendos extraordinários

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,08%, a 124.645,58 pontos, com os negócios também influenciados por dados econômicos nos Estados Unidos que reforçaram dúvidas sobre os próximos passos do banco central norte-americano. O volume financeiro no pregão somou 21,27 bilhões de reais. Dados divulgados nos EUA mostraram que a maior economia do mundo desacelerou mais do que o esperado no primeiro trimestre, com o PIB registrando uma expansão anualizada de 1,6%, mas uma aceleração da inflação manteve a perspectiva de que o Federal Reserve não cortará a taxa de juros antes de setembro. O núcleo do índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE), que exclui alimentos e energia, mostrou uma alta de 3,7%, após avanço de 2,0% no quarto trimestre. O PCE é a medida preferida do Federal Reserve para analisar o comportamento da inflação norte-americana. “Os números foram ruins, criando a percepção de um cenário de baixo crescimento e resiliência da inflação”, afirmou o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, acrescentando que ele e sua equipe elevaram as perspectivas de que os juros possam inclusive não cair em 2024 nos EUA. Ele também chamou a atenção para a divulgação na sexta-feira do resultado apenas de março do índice PCE. “Vai ser um fator chave para a definição do cenário de probabilidades relativamente à política de juros” do Fed, avaliou. Diante do prognóstico para os juros nos EUA, estrangeiros seguem vendendo mais do que comprando ações na B3. Em abril, até o dia 23, o saldo está negativo em 9,8 bilhões de reais, segundo dados da B3 excluindo valores relacionados a ofertas de ações. No ano, o déficit chega a 32,7 bilhões de reais.

Reuters

Brasil tem fluxo cambial positivo de US$165 mi em abril até dia 19, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 165 milhões de dólares em abril até o dia 19, em movimento puxado pela via comercial, informou na quinta-feira o Banco Central

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 8,400 bilhões de dólares em abril até o dia 19. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de abril até o dia 19 foi positivo em 8,564 bilhões de dólares. Na semana passada, de 15 a 19 de abril, o fluxo cambial total foi negativo em 1,115 bilhão de dólares. No acumulado do ano até 19 de abril, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 4,927 bilhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o fluxo estava positivo em 10,636 bilhões de dólares.

Reuters

Alíquota de 26,5% da reforma tributária será dividida entre 8,8% de imposto federal e 17,7% do estadual

O Ministério da Fazenda estimou na quinta-feira que a alíquota média de 26,5% prevista na regulamentação da reforma tributária sobre o consumo será dividida entre alíquotas de 8,8% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS, tributo federal) e 17,7% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS, imposto estadual e municipal)

De acordo com apresentação distribuída pelo ministério, o Imposto Seletivo, a ser cobrado sobre produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, incidirá sobre cigarros, bebidas alcoólicas e açucaradas e bens minerais extraídos — este último terá teto de cobrança de 1%. As alíquotas serão definidas posteriormente em lei ordinária. A pasta também afirmou no documento que a regulamentação prevê “cashback” de 100% da CBS para botijão de gás, e de 50% para energia, água, esgoto e gás encanado para famílias de baixa renda. De acordo com a Fazenda, a carga tributária média dos alimentos favorecidos pela cesta básica vai cair dos 11,6% vigentes hoje para 4,8%. O projeto enviado pelo governo ao Congresso traz uma lista de 15 itens que terão alíquota zero, como arroz, feijão, café, óleo de soja, manteiga e pão. Há ainda uma segunda categoria com 14 alimentos que terão direito a 60% de redução sobre a alíquota padrão, incluindo queijos e carnes, com exceção de produtos considerados de luxo, como ovas de peixes, bacalhau e lagosta. A pasta disse ainda que o regime diferenciado para combustíveis prevê manutenção da carga tributária e diferencial competitivo para biocombustíveis e hidrogênio verde. Após décadas de discussão, a reforma que simplifica a tributação sobre o consumo foi aprovada pelo Congresso no fim de 2023. Sua efetivação, após período de transição, ainda depende da análise das leis complementares que regulamentam pontos específicos da emenda constitucional. Em seu eixo central, a reforma substitui PIS e Cofins (tributos federais) pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e aglutina ICMS (estadual) e ISS (municipal) no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Também é criado o Imposto Seletivo em substituição ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, levou ao Congresso o primeiro projeto de lei de regulamentação da reforma, com as principais definições sobre os novos tributos, regras de transição, regimes diferenciados e especificação de produtos e serviços isentos ou com alíquotas reduzidas. Um segundo texto a ser enviado nas próximas semanas tratará de temas relacionados a regras para Estados e municípios.

Reuters

FRANGOS & SUÍNOS

Mercado de suínos perto da estabilidade na quinta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 118,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,10/kg

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (24), houve tímida alta de 0,17% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,07/kg, e queda de 1,73% em Santa Catarina, atingindo R$ 5,69/kg. Os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 5,71/kg), Rio Grande do Sul (R$ 5,77/kg), e São Paulo (R$ 6,37/kg).

Cepea/Esalq

Suinocultura independente: na quinta-feira (25) quedas estancadas

Em São Paulo o preço ficou estável em R$ 6,40/kg, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

“A queda foi estancada. Os participantes, tanto frigoríficos quanto suinocultores, têm a convicção de que o preço não deva cair mais. Inclusive, a expectativa para a próxima semana é de boas vendas, com a entrada da massa salarial e a proximidade com o Dia das Mães “, disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira. No mercado mineiro, houve alta, passando de R$ 6,20/kg vivo para R$ 6,40/kg vivo, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal caiu, saindo de R$ 6,30/kg vivo para R$ 5,95/kg vivo. “São Paulo manteve, Minas Gerais teve certa alta, e aqui, como o preço estava um pouco mais alto, subiu pouca coisa. É positivo, mas ainda longe de trazer margem ao produtor”, destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 18/04/2024 a 24/04/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 2,82%, fechando a semana em R$ 5,62/kg vivo. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,04/kg vivo”, informou o Lapesui.

Agrolink

Suínos/Cepea: Preços do vivo e da carne recuam; cai poder de compra frente ao farelo

Os preços do suíno vivo e da carne caíram nos últimos dias, conforme apontam levantamentos do Cepea. Para o animal, pesquisadores deste Centro explicam que a pressão vem da demanda interna enfraquecida e da oferta elevada. No atacado, o movimento de baixa foi observado para a maioria dos produtos acompanhados pelo Cepea e decorre da oferta oriunda da região Sul do Brasil (maior polo produtor) a valores competitivos. Esse cenário, segundo pesquisadores do Cepea, força frigoríficos paulistas a reajustarem negativamente o preço negociado, em busca de maior liquidez e de evitar o aumento dos estoques. Diante da retração dos valores pagos pelo vivo no mercado independente em abril, o poder de compra do suinocultor paulista caiu frente ao farelo de soja; já em relação ao milho, cresceu, uma vez que o cereal registra desvalorização mais intensa que a verificada para o animal.

Cepea

Frango congelado e resfriado caem em São Paulo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 4,80/kg, da mesma forma que o frango no atacado, valendo R$ 6,20/kg

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,43/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,48/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (24) o preço da ave congelada teve queda de 0,98%, chegando a R$ 7,07/kg, e houve baixa de 1,63% no valor do frango resfriado, fechando em R$ 7,22/kg.

Cepea/Esalq

Mandato de Ricardo Santin é renovado na presidência da ABPA

Irineo da Costa Rodrigues é o novo presidente do Conselho Diretivo da associação

O advogado e mestre em ciências políticas Ricardo Santin foi reconduzido ontem ao cargo de presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), após realização da Assembleia geral realizada ontem (24) que escolheu o novo Conselho Diretivo da associação. O novo conselho será comandado por Irineo da Costa Rodrigues, que é diretor-presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial há mais de três décadas, assumirá o posto até então ocupado pelo diretor comercial da Aurora Alimentos, Leomar Somensi. O novo conselho diretivo contará ainda, entre titulares e suplentes com a participação de Neivor Canton, diretor presidente da Aurora Coop, José Carlos Garrote de Souza, presidente conselho de administração da São Salvador Alimentos, Cláudio Almeida Faria, gerente geral da Pif Paf Alimentos, Irani Pamplona Peters, presidente da Pamplona Alimentos, José Roberto Fraga Goulart, diretor-presidente da Alibem, José Mayr Bonassi, Rudolph Foods, Fábio Stumpf, diretor vice-presidente de agro e qualidade da BRF, Marcelo Siegmann, diretor de exportações da Seara, Dilvo Grolli, diretor presidente Coopavel, Bernardo Gallo, diretor geral Cobb-Vantress, Rogério Jacob Kerber, diretor executivo SIPS, Antônio Carlos Vasconcelos Costa, CEO Avivar Alimentos, Dilvo Casagranda, diretor de exportações da Aurora Alimentos, Carlos Zanchetta, Diretor de Operações da Zanchetta Alimentos, Nestor Freiberger, presidente da Agrosul, Cleiton Pamplona Peters, diretor comercial mercado interno da Pamplona Alimentos, Elias Zydek, diretor executivo da Frimesa, Gerson Muller, conselheiro Vibra Agroindustrial, Leonardo Dall’Orto, vice-presidente de mercado internacional e planejamento da BRF, Jerusa Alejarra, Relações Institucionais da JBS, Valter Pitol, diretor-presidente da Copacol, Mauro Aurélio de Almeida, diretor da Hendrix Genetics para o Brasil, José Eduardo dos Santos, presidente da ASGAV, Jorge Luiz de Lima, Diretor da ACAV/Sindicarne, e Roberto Kaefer, presidente do SINDIAVIPAR.

ABPA

INTERNACIONAL

Colômbia restringe importação de carne bovina dos Estados Unidos, informa agência

Motivo foi o contágio de rebanhos bovinos americanos pela gripe aviária, de acordo com reportagem da Dow Jones Newswires. Representantes do setor de carne bovina dos Estados Unidos dizem que restrições da Colômbia não têm base científica

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) comunicou, na quinta-feira (25/4), que a Colômbia está restringindo temporariamente a importação de carne bovina fresca ou congelada ou de produtos derivados de gado abatido nos Estados onde foram confirmados casos de gripe aviária em rebanhos. A informação é da Dow Jones Newswires. De acordo com a publicação, os colombianos não estão entre os principais compradores de carne bovina americana. No ano passado, os negócios somaram US$ 39 milhões. As vendas externas totais do país totalizaram US$ 10 bilhões. No entanto, representantes do setor pecuário dos Estados Unidos avaliam que a decisão do país sul-americano pode ter reflexo negativo em outros mercados. À Dow Jones, O porta-voz da Federação dos Exportadores de Carne dos EUA, Joe Schuele, disse que a medida “não tem base científica”. “Embora a Colômbia não seja um grande destino para a carne bovina dos EUA, isso certamente é perturbador para os exportadores, pois há outros clientes que poderão ser impactados”, disse ele. A Federação alertou para uma possível redução de embarques de carne bovina para a República Dominicana. O USDA e o Gabinete do Representante Comercial dos Estados Unidos, que negocia acordos comerciais com governos estrangeiros, não se manifestaram sobre o assunto, segundo a Dow Jones. Gripe aviária em bovinos preocupa. As autoridades americanas já confirmaram casos em 33 rebanhos leiteiros em oito Estados. Antes dos casos iniciais, que foram identificados no Texas e no Novo México no final de março, não havia conhecimento de infecção de vacas. Casos foram identificados também no Kansas, Idaho, Michigan, Carolina do Norte, Ohio e Dakota do Sul. A reportagem da Dow Jones destaca que a preocupação aumentou nos Estados Unidos. A Food and Drug Administration (FDA) informou ter identificado altas concentrações de vírus da gripe aviária no leite cru e de vestígios no produto pasteurizado. A agência negou, no entanto, que esses vestígios não parecem ser capazes de causar infecções.

Globo Rural

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