Ano 10 | nº 2209 |24 de abril de 2024
NOTÍCIAS
Poucos negócios no mercado do boi, em São Paulo
Nas praças pecuárias paulistas, poucos negócios foram reportados na manhã de terça-feira. Dessa forma, as cotações de todas as categorias de bovinos destinados ao abate seguiram estáveis na comparação diária
Segundo a Scot consultoria, entre as indústrias paulistas, as escalas de abate permanecem, em média, para 9 dias úteis, com os pecuaristas ditando o ritmo dos negócios em função da ainda boa condição de suporte das pastagens. Dessa forma, as cotações de todas as categorias de bovinos destinados ao abate seguiram estáveis no Estado de São Paulo. O preço do boi gordo “comum” (destinado ao mercado interno) segue valendo R$ 232/@ nas regiões de São Paulo, enquanto a da vaca e a novilha gordas são vendidas, respectivamente, por R$ 205/@ e R$ 220/@ (preços brutos e a prazo), de acordo com a apuração da Scot. A arroba do “boi-China” está cotada em R$ 235 nos balcões paulistas, com ágio de R$ 3/@ sobre o valor do animal macho “comum”. Na região Sudoeste de Mato Grosso, as temperaturas vêm aumentando mais que o esperado. Em grande parte do estado, ultrapassou em 1,5°C a temperatura média. Contudo, o maior volume de chuvas que vem ocorrendo em abril contribuiu com as pastagens, permitindo melhora na capacidade de suporte, cadenciando a oferta de boiadas pelo pecuarista. Dessa forma, a oferta de compra melhorou R$5,00/@ para a novilha, um acréscimo de 2,5% na comparação diária. Para as demais categorias, os preços estavam estáveis. Na região Oeste do Maranhão, as cotações de todas as categorias de bovinos destinados ao abate permaneceram estáveis na comparação diária. Na exportação de carne bovina in natura, até a terceira semana de abril foram exportadas 155,9 mil toneladas – média diária de 10,4 mil toneladas – crescimento de 70% frente à média diária em abril de 2023. A cotação média está em US$4,5 mil/t, retração de 5,1% considerando o mesmo período. Mesmo com a retração do preço, o volume de embarques elevou o faturamento médio diário do período em 61,2%.
Scot Consultoria
Pastagens em boas condições seguem dando sustentação aos preços da arroba do boi gordo em grande parte do Brasil
O mercado físico do boi gordo volta a apresentar preços acomodados em grande parte do país, com um ou outro negócio acima da referência média
Mato Grosso apresentou a alta mais contundente em seus preços, consequência do aperto das escalas de abate no estado. Em Rondônia e no Pará, o quadro das indústrias é mais confortável, com escalas bem-posicionadas e tentativas de compra em patamares mais baixos. “As pastagens oferecem respaldo aos pecuaristas, que seguem cadenciando o ritmo dos negócios. Ainda é possível que haja maior disponibilidade de animais para o abate entre os meses de maio e junho, quando as pastagens não terão condições tão boas assim”, diz o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Preços da arroba do boi: São Paulo (SP): R$ 233. Goiânia (GO): R$ 217. Uberaba (MG): R$ 223. Dourados (MS): R$ 225. Cuiabá (MT): R$ 213. O mercado atacadista voltou a registrar preços mistos nesta terça-feira. A reposição está mais lenta nesta semana, com o consumo particularmente deprimido neste período do mês, o que por si só já é problemático. “O cenário das proteínas concorrentes acentua essa situação, com a carne de frango e carne suína apresentando movimento intenso de queda, resultando em perda de competitividade da carne bovina no mercado doméstico. A boa notícia é que o fluxo de exportação segue representativo”, afirma Iglesias. O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,50 por quilo, alta de R$ 0,25. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,00 por quilo, queda de R$ 0,20. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,00 por quilo, queda de R$ 0,15.
Agência Safras
Pecuaristas fecham poucos negócios e preço do boi gordo cai
Em Mato Grosso, aumento de chuvas melhora condições das pastagens e ajuda na estratégia de retenção na oferta de gado. Gado negociado em São Paulo é o que tem mantido os patamares de preço mais elevados
A semana começou com poucos negócios sendo fechados no mercado físico do boi gordo. Com isso, a arroba bovina perdeu forças e ficou estável ou caiu na variação diária, em algumas praças pecuárias. No comparativo semanal, porém, o patamar de preços segue mais elevado. O indicador do boi gordo Cepea/B3 terminou a segunda-feira (22/4) cotado a R$ 231 por arroba, recuo de 1,49% em relação ao fechamento da sexta-feira (19/4). A consultoria Agrifatto ressaltou que São Paulo continua a ser a praça com a maior valorização da arroba no comparativo semanal. A cotação subiu 1,2% ontem para R$ 232,80 por arroba. “Na B3, os contratos futuros tiveram quedas. As mais expressivas foram aquelas com vencimentos mais curtos, com o mai/24 registrando queda de 0,21%, fechando o dia a R$ 236,40 por arroba”, comentou a consultoria em nota. Com base em dados da Aproclima, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou que o volume de chuvas no Estado ocorrido neste mês, até o dia 18, foi de 139,73 milímetros, praticamente igual às precipitações registradas em todo o abril de 2023. “Desse modo, a maior incidência de chuvas neste período, provocada pelo El Niño (fenômeno responsável por alterações nos padrões climáticos), pode resultar na recuperação das pastagens do Estado. Esse movimento pode aumentar a capacidade de retenção dos animais nas propriedades, fazendo com que o pecuarista segure a boiada terminada por mais tempo no pasto”, afirmou o instituto em relatório. Uma vez confirmado esse cenário, os preços do boi gordo tendem a apresentar maior sustentação em Mato Grosso, mediante a menor oferta de gado nas indústrias. No entanto, a tendência é que o volume abatido entre maio e junho ainda aumente, mesmo que a atual melhora nas pastagens possa postergar o envio do gado para o abate. À medida que o clima seco se intensifique, com a passagem do outono para o inverno, a estratégia de manter os animais no pasto se torna mais difícil.
Globo Rural
ECONOMIA
Dólar tem 3ª sessão de baixa com novo dia de ajustes e exterior favorável
O dólar à vista emplacou na terça-feira a terceira sessão consecutiva de queda ante o real, em mais um dia de ajustes de preços após a disparada das semanas anteriores, em movimento favorecido pela baixa da moeda norte-americana no exterior
O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1285 reais na venda, em baixa de 0,80%. Em três dias úteis, a moeda acumulou queda de 2,33%. Em abril, a divisa dos EUA ainda acumula alta de 2,25%. Às 17h11, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,84%, a 5,1320 reais na venda. A divulgação de números relativamente fracos da economia norte-americana colocou o dólar novamente no território negativo. A S&P Global informou que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto de produção dos EUA, que acompanha os setores de manufatura e serviços, caiu de 52,1 em março para 50,9 em abril. Uma leitura acima de 50 indica expansão no setor privado. O setor de manufatura entrou em território de contração, com o PMI preliminar caindo de 51,9 para 49,9. Já o índice de serviços recuou de 51,7 para 50,9 em abril. Após os números, divulgados às 10h45, os rendimentos dos Treasuries perderam força, assim como o dólar ante boa parte das demais divisas. “O mercado global já havia precificado a economia norte-americana aquecida, esticando muito a piora do cenário, comprando dólar. Como esticou muito, para (a cotação) continuar subindo têm que surgir surpresas de forma recorrente”, comentou Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos. “Mas hoje os PMIs vieram mais fracos que o esperado”, acrescentou Borsoi, ao justificar a continuidade do movimento de correção de baixa do dólar em relação ao real. O noticiário doméstico não trouxe impacto negativo para os mercados na terça-feira. A arrecadação federal teve alta real de 7,22% em março ante o mesmo mês do ano anterior, para 190,611 bilhões de reais, conforme a Receita Federal, marcando o melhor desempenho da série histórica iniciada em 1995. Já o texto da regulamentação da reforma tributária já foi aprovado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, agora, está em fase de preparação para envio ao Congresso. “Após uma semana tensa em torno da revisão da meta fiscal, o cenário político local também se mostra um pouco mais calmo com a aproximação entre governo e Congresso”, pontuou Diego Costa, head de câmbio para o norte e nordeste da B&T Câmbio, em comentário enviado a clientes. “A expectativa é que o texto da (regulamentação da) reforma (tributária) seja entregue amanhã (quarta-feira), o que pode contribuir para a redução da desconfiança dos investidores sobre o compromisso do governo com as contas públicas”, acrescentou.
Reuters
Ibovespa recua com Vale e siderúrgicas, mas Itaú e NY atenuam perda
O Ibovespa fechou com um recuo discreto na terça-feira, mas distante das mínimas do dia, com Itaú Unibanco entre os principais suportes positivos, enquanto Vale e siderúrgicas pressionaram negativamente, com Usiminas desabando cerca de 14% também afetada por perspectivas da empresa para o curto prazo
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,34%, a 125.148,07 pontos. O volume financeiro somou 21,2 bilhões de reais. O pregão brasileiro também foi beneficiado pelo viés positivo das bolsas norte-americanas e variações discretas nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, após dados mostrando arrefecimento no crescimento da atividade empresarial da maior economia do mundo. O responsável pela área de renda variável do grupo financeiro com foco no segmento private Criteria, Thiago Pedroso, destacou que um cenário de desaceleração da economia norte-americana abre espaço para o Federal Reserve voltar a conversar sobre um eventual corte de juros. Em Nova York, o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, subiu 1,196463%, enquanto o rendimento do Treasury de 10 ano marcava 4,6025% no final da tarde, de 4,623% no fechamento da véspera. Na visão do sócio e especialista da Blue3 Investimentos Victor Hugo Israel, dados como os divulgados na sessão criam esperança de que o início de corte de juros da maior economia do mundo ocorra mais cedo que o mercado precifica hoje. Ele, porém, não descarta se tratar de um repique técnico de Wall Street após quedas recentes mais fortes, uma vez que o mercado também está em clima de espera para o índice de preços sobre os gastos com consumo (PCE) dos norte-americanos de abril, na sexta-feira, um dado de inflação bastante observado pelo Fed. De acordo com o analista da CM Capital Alex Carvalho, os dados nos EUA ajudaram a contrabalançar a abertura mais negativa na bolsa paulista, após mudanças nas projeções para Selic, entre outros indicadores, como taxa de câmbio e inflação, na pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central antes da abertura do mercado. De acordo com a pesquisa, economistas no mercado agora veem a Selic em 9,50% no final deste ano, de 9,13% anteriormente. Para 2025, a mediana das projeções passou para 9% ante 8,50%.
Reuters
Arrecadação federal tem alta real de 7,22% em março e marca recorde para o mês
A arrecadação do governo federal teve alta real de 7,22% em março sobre o mesmo mês do ano anterior, a 190,611 bilhões de reais, informou a Receita Federal na quarta-feira, marcando o melhor desempenho da série histórica iniciada em 1995
No acumulado de janeiro a março, a arrecadação teve alta real de 8,36%, a 657,769 bilhões de reais, também um recorde da série para primeiros trimestres. Segundo a Receita Federal, esse desempenho se dá pelo comportamento das variáveis macroeconômicas. O órgão citou impacto positivo da produção industrial, das vendas no varejo, do setor de serviços e da massa salarial na arrecadação. Mas o fisco também atribuiu o desempenho recorde ao retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e à tributação dos fundos exclusivos, depois que, no ano passado, o Congresso aprovou a taxação periódica desses fundos usados por investidores de alta renda e autorizou pagamentos antecipados com desconto. Os dados da Receita mostram que 3,380 bilhões de reais entraram no caixa do governo em fevereiro com a tributação de fundos exclusivos. De janeiro a março, os ganhos sobre esse segmento totalizam 11,320 bilhões de reais. Em março, os recursos administrados pela Receita, que englobam a coleta de impostos de competência da União, avançaram 6,06% em termos ajustados pela inflação frente a um ano antes, a 182,876 bilhões de reais. No período de janeiro a março de 2024, o ganho foi de 8,11%, totalizando 624,772 bilhões de reais. Já as receitas administradas por outros órgãos, com peso grande dos royalties sobre a exploração de petróleo, saltaram 44,87% em março frente ao mesmo período de 2023, a 7,734 bilhões de reais. No acumulado do primeiro trimestre, esses recursos tiveram alta real de 13,17%, totalizando 32,997 bilhões.
Reuters
IPPA/Cepea: Em apenas três meses, preço ao produtor agropecuário cai fortes 15%
Os preços pagos aos produtores agropecuários encerraram 2023 com expressiva queda de 16% e já iniciaram 2024 em forte ritmo de baixa
Segundo cálculos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, o IPPA/Cepea (Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários) acumulou retração nominal de 15,4% de janeiro a março de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma comparação, os preços internacionais dos alimentos (Índice da FAO) recuaram 4,5%; os industriais (IPA-OG-DI produtos industriais), 13,2%; e a taxa de câmbio (R$/US$), 3,3%. De acordo com pesquisadores do Cepea, a retração do IPPA/Cepea no início deste ano está atrelada às quedas observadas para IPPA-Grãos/Cepea, de significativos 25,4%, e para o IPPA-Pecuária/Cepea, de 11,7%. A baixa no IPPA/Cepea só não foi mais intensa porque o IPPA-Hortifrutícolas/Cepea apresentou expressiva elevação nominal no primeiro trimestre, de quase 45%. Já o IPPA-Cana-Café/Cepea se manteve estável nos primeiros meses de 2024. No caso do IPPA-Grãos/Cepea, a retração se deve às fortes quedas observadas para praticamente todos os produtos considerados no Índice – a exceção foi o arroz. Para o algodão, a desvalorização no primeiro trimestre foi de 20,1%; para o milho, de 25,6%; para a soja, de quase 29%; e para o trigo, de 25%. Para o IPPA-Pecuária/Cepea, o cenário é o mesmo, com retrações registradas para quase todos os produtos que compõem o Índice: arroba bovina (-16%), suíno (-10,8%), leite (-19,1%) e ovos (-2,4%) – neste caso, a exceção foi o frango vivo. Já quanto ao forte avanço do IPPA-Hortifrutícolas/Cepea, o resultado se deve às valorizações observadas para todos os produtos que são considerados no Índice: batata (+67,6%), tomate (+30,5%), banana (+35,0%), laranja (+61,3%) e uva (+44,7%). Ressalta-se que a batata tem sido negociada a patamares elevados nesta safra das águas 2023/24 – em janeiro, a média de negociação foi a terceira maior de toda a série do Cepea, iniciada em 2001, em termos reais. Quanto à laranja, a fruta foi negociada a preços recordes reais ao longo de todo o primeiro trimestre de 2024 – neste caso, a série do Cepea inicia-se em 1994. De acordo com pesquisadores do Cepea, a forte valorização da fruta está atrelada sobretudo à escassez de oferta neste período de entressafra, enquanto outras variedades (tardias e precoces) também estão com volumes controlados. Além disso, a demanda da indústria de suco pela fruta está aquecida, tendo em vista que os estoques da commodity estão baixos.
Cepea
Mercado eleva projeções para Selic em 2024 e 2025, mas mantém corte de 0,5 p.p. em maio
Analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver menos afrouxamento monetário este ano e no próximo, embora tenham mantido a perspectiva de novo corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros Selic na próxima reunião
A pesquisa Focus divulgada pelo BC na terça-feira mostra que a estimativa para a Selic ao final de 2024 subiu a 9,50%, de 9,13% na mediana das projeções antes. Para 2025, a projeção foi a 9,0%, depois de 19 semanas em 8,50%. A Selic está atualmente em 10,75%, e os especialistas consultados pelo BC seguem vendo que ela será reduzida a 10,25% na reunião de 7 e 8 de maio do Comitê de Política Monetária (Copom). No entanto, para o encontro seguinte, em junho, passaram a ver corte de apenas 0,25 ponto percentual, contra 0,50 ponto na última semana. As mudanças ocorrem na esteira de comentários do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçando a incerteza sobre a política monetária e de precificação majoritária no mercado de juros indicando corte de apenas 0,25 ponto percentual da Selic em maio — e não de 0,50 ponto, como vinha sinalizando o BC. Na semana passada, Campos Neto apresentou diferentes cenários para o trabalho do BC à frente e citou uma eventual redução do ritmo de cortes da taxa básica de juros, sempre colocando como condicionante a evolução do nível de incerteza, principalmente no ambiente internacional. O Focus, levantamento que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou ainda que a expectativa para a alta do IPCA aumentou a 3,73% e 3,60% respectivamente neste ano e no próximo, de 3,71% e 3,56% na semana anterior. Para os dois anos seguintes a conta segue em 3,50%. O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento em 2024 melhorou em 0,07 ponto percentual, a 2,02%, enquanto para 2025 segue em 2,0%.
Reuters
GOVERNO
Versão eletrônica da certificação sanitária nacional de produtos de origem animal já conta com mais de mil requerimentos, diz Mapa
A nova ferramenta foi implementada pelo Mapa, em abril, e traz mais agilidade no processo. Cerca de 500 pedidos já foram analisados
Após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) implementar assinatura eletrônica para a emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN) para o trânsito no território nacional de produtos de origem animal, cerca de 100 pessoas jurídicas já realizaram o requerimento de mais de 1.200 certificações. Do total, quase 500 pedidos já foram analisados. O objetivo da digitalização da ferramenta é dar mais eficiência no processo de certificação de produtos. A medida traz benefícios tanto para o serviço público quanto para as empresas que utilizam o serviço, além de melhor rastreabilidade e maior segurança. Antes da digitalização da CSN, uma carga com produtos de origem animal só era liberada para trânsito no território nacional com a versão física do documento, que era entregue nos Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoas). A burocracia demandava esforços do serviço público para entrega da liberação e trabalho da empresa para pegar o documento físico, podendo acontecer incidente, como o extravio. Ainda, antes do documento chegar, era necessário arcar com custos de estocagem da mercadoria. Com a atualização, a pessoa jurídica acessa o parecer online, uma vez que terão acesso ao documento emitido de forma imediata e poderão realizar a sua impressão para apresentação aos órgãos de fiscalização do Brasil. Além da assinatura eletrônica, os certificados contam ainda com código de autenticidade e com QR Code, permitindo mais segurança na checagem da veracidade do documento. “Vamos diminuir o trabalho operacional do ministério e trazer mais segurança. Esta implementação impacta direto o custo Brasil, porque, para as empresas, existe uma economia de custo enorme e ganho de tempo. Cada dia de estoque na espera do documento é um gasto. É uma medida que segue na linha de modernizar o Ministério”, explicou o subsecretário de Tecnologia da Informação do Mapa, Camilo Mussi. A nova ferramenta foi desenvolvida pela Subsecretaria de Tecnologia da Informação (STI) e pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), dentro do Sistema SIGSIF (Sistema de Informação Gerencial do Serviço de Inspeção Federal). A próxima etapa dessa modernização, já em desenvolvimento, será a implementação da extensão para a emissão de Certificados Sanitários Internacionais (CSI), de acordo com as tratativas e aceitação dos países importadores. Para que as exportações de produtos de origem animal ocorram é necessário que o Brasil emita o Certificado Sanitário, que é o documento oficial que atesta o cumprimento dos requisitos sanitários do Brasil e do país importador, englobando a rastreabilidade, a inocuidade e a segurança do produto. Esse procedimento é executado por servidores do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)
FRANGOS & SUÍNOS
Suínos: terça-feira (23) de perdas generalizadas nas cotações
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF baixou 1,67%, custando, em média, R$ 118,00, enquanto a carcaça especial cedeu 2,15%, com valor de R$ 9,10/kg.
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (22), houve queda de 2,51% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,22/kg, baixa de 0,65% no Paraná, valendo R$ 6,10/kg, recuo de 3,82% no Rio Grande do Sul, custando R$ 5,79/kg, retração de 0,68% em Santa Catarina, atingindo R$ 5,83/kg, e de 1,08% em São Paulo, fechando em R$ 6,41/kg.
Cepea/Esalq
Frangos: ave viva estável no PR e em SC
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja recuou 2,04%, valendo R$ 4,80/kg, enquanto o frango no atacado baixou 0,79%, valendo R$ 6,25/kg
Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,43/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,48/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (22), houve queda de 0,28% para o preço da ave congelada, atingindo R$ 7,14/kg, e baixa de 0,14% no valor do frango resfriado, fechando em R$ 7,35/kg.
Cepea/Esalq
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