Ano 11 | nº 2501 | 04 de julho de 2025
NOTÍCIAS
Mercado do boi gordo estável em São Paulo
Não existia aparente escassez de oferta de bovinos no mercado. A venda de carnes dos frigoríficos para o mercado interno poderia ser melhor para o período. Alguns compradores se retiraram do mercado e esperam as vendas do fim de semana para retomarem os negócios.
Nesse sentido, no momento, a cotação de todas as categorias permaneceu estável, mas existe um movimento de pressão para baixo pelos compradores. As escalas de abate estavam, em média, para nove dias. No Noroeste do Paraná, a geada ocorrida entre os dias 24 e 25 de junho em grande parte do estado contribuiu para a queda da cotação de todas as categorias de bovinos na região. Os compradores conseguiram alongar as escalas devido à ampla oferta de bovinos. O preço do boi gordo caiu R$4,00/@, o da vaca R$2,00/@ e o da novilha R$3,00/@. As escalas de abate atendiam, em média, a 15 dias. No Sul da Bahia, redução na oferta de bovinos de quarta para quinta, mas a oferta ainda permanecia alta. As escalas de abate estavam alongadas. A cotação permaneceu estável para todas as categorias. As escalas de abate estavam suficientes para atender a demanda.
Scot Consultoria
Boi gordo registrou cotações estáveis na quinta-feira
Oferta regular de boi gordo garante escalas, mas cortes recuam diante da concorrência com o frango. Mercado físico do boi gordo seguiu com preços predominantemente estáveis.
Conforme registrado na quinta-feira (3), a oferta de animais terminados em confinamento deve seguir firme ao longo de julho, o que colabora para que as escalas de abate sigam confortáveis nas principais praças de comercialização. A presença de animais provenientes de parcerias e confinamentos próprios reforça esse cenário de abastecimento controlado. A demanda, por outro lado, ainda encontra nas exportações sua principal variável. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o desempenho das vendas externas será determinante para definir o rumo do mercado no curto prazo. Preços da arroba do boi gordo (à prazo): São Paulo: R$ 312,25. Goiás: R$ 293,93. Minas Gerais: R$ 299,71. Mato Grosso do Sul: R$ 312,84. Mato Grosso: R$ 316,35. No mercado atacadista, os preços da carne bovina registraram queda em alguns cortes. A entrada da primeira quinzena do mês, com o pagamento dos salários, pode favorecer alguma recuperação no curto prazo, estimulando a reposição entre atacado e varejo. Apesar disso, a carne de frango segue ganhando espaço no consumo das famílias brasileiras, impulsionada pela sua maior competitividade frente às demais proteínas. Quarto traseiro: R$ 23,00/kg (estável). Quarto dianteiro: R$ 18,50/kg (queda de R$ 0,50). Ponta de agulha: R$ 18,00/kg (queda de R$ 0,50).
Agência Safras
Boi/Cepea: Início de ofertas de confinamento enfraquece cotações
O movimento de pequenas, mas sucessivas altas de preços da arroba de boi deram espaço a certa estabilidade, com ligeiras quedas, apontam levantamentos do Cepea.
No estado de São Paulo, os negócios têm saído principalmente entre R$ 310 e 315, com alguns em até R$ 305. Segundo o Centro de Pesquisas, esse comportamento é explicado pelo início das ofertas de confinamento que estão tornando as escalas de abate mais longas e permitem que compradores testem valores menores. Pecuaristas, em geral, negociam no mercado spot apenas pequenos lotes, o que tem tornado a liquidez relativamente baixa. As vendas de carne no atacado se enfraqueceram no final do mês, e os preços vêm caindo ligeiramente. A carcaça casada bovina voltou a ser negociada abaixo de 22 Reais, à vista, o que não acontecia desde o final da primeira quinzena de junho.
Cepea
Imea: relação de troca milho-boi é a mais rentável para o pecuarista de MT desde 2018
A colheita da segunda safra de milho e a valorização do boi gordo fazem a relação de troca entre os dois a mais rentável em sete anos para o pecuarista de Mato Grosso.
A informação é de levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). O boi gordo a prazo foi cotado, em média, a R$ 308,51 por arroba na parcial de junho (até o dia 27), alta de 1,53% em relação a maio. Ao mesmo tempo, o milho recuou 26,74% no período, sendo negociado a R$ 41,20 por saca. O movimento ampliou a relação de troca para 7,49 sacas de milho por arroba de boi, o maior patamar desde fevereiro de 2018 (8,04 sacas/arroba). Também está bem acima da média dos últimos cinco anos, de 4,79 sacas/arroba. De acordo com o Imea, o cenário é sustentado pela intensificação da colheita da segunda safra, que aumentou a disponibilidade do cereal no Estado, ao mesmo tempo em que o mercado tem elevada oferta externa. A tendência, segundo o instituto, é de manutenção da pressão baixista nos preços do milho no curto prazo. Já no mercado pecuário, a intensidade da recuperação dos preços do boi gordo dependerá da oferta de animais terminados no primeiro giro de confinamento, já que a oferta de fêmeas deve recuar gradualmente nas próximas semanas.
O Estado de São Paulo
ECONOMIA
Dólar cai ao menor valor em mais de um ano a R$5,4047
O dólar fechou a quinta-feira com leve baixa ante o real, suficiente para atingir a menor cotação em pouco mais de um ano, com a moeda norte-americana sendo influenciada de um lado por dados positivos de emprego nos Estados Unidos e de outro por fluxo de entrada de recursos para investimentos em portfólio no Brasil.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,27%, aos R$5,4047, na menor cotação desde 24 de junho de 2024, quando encerrou aos R$5,3904. No ano, a divisa acumula baixa de 12,53%. Às 17h04, na B3, o dólar para agosto — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,39%, aos R$5,4410. Pela manhã, o dólar chegou a se aproximar dos R$5,50, impulsionado pelo relatório de emprego payroll nos EUA, divulgado às 9h30. O documento mostrou que a economia dos EUA abriu 147.000 postos de trabalho fora do setor agrícola em junho, após a criação de 144.000 vagas em maio, em dado revisado para cima. O resultado de junho ficou bem acima da projeção mediana dos economistas consultados pela Reuters, de criação de 110.000 vagas. Em reação, os rendimentos dos Treasuries avançaram e o dólar ganhou força ante diversas divisas ao redor do mundo. No Brasil, a divisa à vista marcou a cotação máxima de R$5,4485 (+0,54%) às 9h51, já após o payroll. “Depois disso vimos um fluxo de estrangeiros, principalmente para a bolsa. Então o dólar subiu com o payroll, mas caiu com o fluxo, ficando praticamente no zero a zero”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. No fim do dia, o sinal negativo prevaleceu. Nas sessões mais recentes, ainda que o noticiário externo tenha fornecido motivos para a alta do dólar em alguns momentos, a divisa no Brasil tem se mantido estável em função do diferencial de juros, conforme profissionais ouvidos pela Reuters nos últimos dias. Com a taxa básica Selic em 15% e a perspectiva de corte de juros nos Estados Unidos no curto prazo — ainda que não em julho –, o diferencial de juros é um fator favorável para a atração de dólares ao Brasil. No exterior, o dólar seguia em alta ante seus pares fortes no fim da tarde, na esteira do payroll. Às 17h12, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,45%, a 97,188.
Reuters
Ibovespa renova máximas e testa 141 mil pontos com força de bancos e recordes em NY
O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira, renovando máximas históricas com apoio dos bancos, em sessão de recordes também em Wall Street, após a divulgação de dados robustos sobre o mercado de trabalho norte-americano.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,35%, a 140.927,86 pontos, novo topo de fechamento, tendo marcado 141.303,55 pontos no melhor momento — nova máxima intradia — e 139.050,93 pontos na mínima do dia. O volume financeiro, porém, foi reduzido, somando R$16,5 bilhões, contra uma média diária de R$24,76 bilhões no ano. De acordo com o chefe da mesa de renda variável e sócio da GT Capital, Anderson Silva, o Ibovespa renovou recorde impulsionado por uma combinação de gatilhos externos, incluindo máximas nas bolsas em Nova York e retomada do apetite ao risco. Ele, no entanto, chamou a atenção para o volume de negociação abaixo da média histórica, o que pode indicar certa cautela por parte dos investidores. Nos Estados Unidos, dados mostraram a abertura de 147.000 postos de trabalho fora do setor agrícola em junho, enquanto economistas previam 110.000 vagas. A taxa de desemprego caiu para 4,1%, contra previsão de alta para 4,3%. A notícia reduziu as apostas em um corte nos juros pelo Federal Reserve neste mês, mas não minou o apetite no mercado de ações, mesmo com o feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos na sexta-feira. Em Wall Street, o S&P 500 e o Nasdaq, referências do mercado acionário norte-americano, também renovaram máximas, enquanto o rendimento do Treasury de 10 anos avançou a 4,3477%, de 4,293% na véspera. Na visão dos economistas Luiza Paparounis e Francisco Lopes, do BTG Pactual, os números reduzem a probabilidade de corte de juros pelo Federal Reserve em julho, mas mantêm a chance de redução em setembro, conforme relatório enviado a clientes. Paparounis e Lopes reforçaram, contudo, que os dados reforçam a postura cautelosa do Fed, “já que as condições do mercado de trabalho permanecem firmes e os riscos inflacionários ainda não foram totalmente resolvidos”.
Reuters
GOVERNO
Ministro promete novo modelo de seguro rural para setembro
Fávaro critica BC por Selic alta, mas diz que juros do Plano Safra ainda são “viáveis”. Fávaro disse que os juros para os financiamentos ainda são ‘viáveis’ e que o Plano Safra ‘quebra paradigmas’
O governo vai apresentar um novo modelo de seguro rural até setembro, antes do início do plantio da próxima safra de verão. A promessa é do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Na quinta-feira (3/7), ele disse que estudos técnicos estão em curso para basear mudanças no programa de subvenção pública das apólices. “Estamos com estudos técnicos sendo desenvolvidos pelo Ministério da Agricultura. Ficam prontos em 15 a 20 dias, para que possamos, em agosto ou setembro, antes do início da safra de verão, estar ofertando aos produtores um novo modelo de seguro rural brasileiro, que eu espero que seja mais eficiente e tranquilizador”, disse Fávaro em entrevista ao programa “Bom dia, ministro”, da EBC. Fávaro tem defendido uma integração do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), mas ainda não apresentou detalhes. Ele mira, principalmente, parte do orçamento. O Proagro, seguro público para pequenos produtores gerido pelo Banco Central, tem R$ 5,7 bilhões para 2025. Já o PSR tinha R$ 1,06 bilhão e sofreu contingenciamento de R$ 455,1 milhões. “O seguro rural precisa de adaptações, de mudança. Se funcionasse direito, não teria endividamento do Rio Grande do Sul, pois ele cobriria o problema climático”, disse. Ele defende também a contratação de seguro paramétrico, baseado em índices e customizado para a necessidade de cada produtor, como forma de ampliar a cobertura, inclusive em regiões onde os agricultores ainda não têm esse hábito. Fávaro voltou a defender a universalização do acesso ao seguro rural com a obrigatoriedade de contratação por produtores que buscam financiamentos subsidiados do Plano Safra. Destacou que a medida precisa de alteração em lei pelo Congresso Nacional, para que essa exigência não seja considerada uma venda casada na liberação do crédito. “Quem acessar crédito subsidiado pelo governo tem que fazer seguro. Assim vamos ampliar a massa de contribuição e poder melhorar a cobertura”, defende. Ele ponderou que será preciso aumentar a participação do governo federal com mais recursos para subvenção. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a criticar a atuação do Banco Central e a alta da taxa Selic no Brasil. O patamar de juros da economia em 15% dificultou a formulação do Plano Safra 2025/26, segundo ele, e puxou as alíquotas do crédito rural para cima. Mesmo assim, Fávaro disse que os juros para os financiamentos ainda são “viáveis” e que o Plano Safra “quebra paradigmas” ao incentivar e premiar a produção sustentável. Fávaro concordou que os juros para a agricultura empresarial, que variam de 8,5% a 14%, não são baratos. “Gostaria que fosse menos”, salientou. Ele ponderou, no entanto, que a taxa para os médios produtores, atendidos via Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) com alíquotas de 10% para custeio, ainda é 50% mais barata que a Selic e quase metade do que é cobrado no mercado. Ele repetiu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou, na quinta-feira passada (26/6), um gasto de R$ 1,05 bilhão para equalização de juros de julho a dezembro, mas não explicou se haverá dinheiro novo. O Ministério da Fazenda afirma que não há necessidade de suplementação neste momento. “Com a Selic a 15% e a poupança remunerando 6%, o Brasil virou um país de rentista. Falta funding, o juro é caro e o orçamento é enxuto”, afirmou. Fávaro rebateu críticas das entidades de produtores e da bancada ruralista de que o crescimento de 1,7% do valor Plano Safra, de R$ 508,5 bilhões para R$ 216,2 bilhões, não compensou a alta de 5,32% acumulada no período. Segundo ele, o montante de recursos equalizados, que contam com subvenção federal, expandiu 22%. “Os recursos equalizáveis, que é o que interessa de fato, onde governo aporta recursos, na safra passada eram R$ 92,8 bilhões e neste ano serão R$ 113,8 bilhões”, disse. “Infelizmente, precisamos subir um pouquinho os juros”, ponderou.
Globo Rural
FRANGOS & SUÍNOS
Aves e suínos devem se beneficiar com ciclo de baixa dos grãos
Segmentos devem renovar recordes de produção e exportação em 2025, diz Itaú BBA. China deve desbloquear as importações em breve, afirma o Itaú BBA
A produção de aves e suínos deve ser beneficiada pelos preços mais favoráveis do milho e da soja, principais insumos para ração animal. Para o frango, a expectativa é de manutenção do ritmo de produção e exportação em patamares elevados, com potencial para renovação dos recordes históricos do setor. Para a suinocultura, a perspectiva é também de recorde na produção e nas exportações em 2025. As estimativas são do Itaú BBA. Em relação ao mercado de aves, o caso de gripe aviária em uma granja de matrizes em Montenegro (RS) traz preocupação no curto prazo em relação às exportações. Mas a expectativa é que a situação seja resolvida em breve, considerando que não houve detecção de novos casos em granjas comerciais, disse Cesar de Castro Alves, gerente da Consultoria Agro do Itaú BBA. “O Brasil pode até renovar os recordes de exportação de frango neste ano”, acrescentou. O analista observou que a maior preocupação é com o embargo da China, principal destino de pés e patas de aves. Mas devido à ausência de novos casos de gripe aviária, Alves considera que a China deve desbloquear as importações em breve. Em relação à suinocultura, Alves disse que o setor vive um ciclo de margens altas, sustentadas por uma produção mais disciplinada, por custos sob controle e demanda sólida no mercado externo. “O setor teve habilidade de encontrar outros destinos fora China. E com o cenário de custos menores com oferta equilibrada, os produtores têm mantido margens interessantes, na casa dos 25%”, disse Alves. Entre os países que passaram a importar a carne suína brasileira estão Filipinas, Chile, Hong Kong, Japão, Vietnã e México.
Globo Rural
Suinocultura Independente: Mercado de suínos se mantém estável
Lideranças do setor alertam que o mercado atingiu seu limite de preços, apesar de boa demanda e exportações firmes
Com os preços ao consumidor já no limite, as indústrias enfrentam dificuldade para repassar os aumentos no valor pago ao animal, o que tem impedido novos avanços dos preços pagos aos suinocultores. De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo seguiu mantendo os preços pela quarta semana seguida e está precificado em R$ 08,97/kg vivo. “Os preços estão estáveis pela quarta semana consecutiva, mas o mercado continua procurado. No entanto, os frigoríficos pontuaram que com os valores atuais pagos pelos animais não conseguem fechar as contas. Assim, entendendo a situação dos frigoríficos, os produtores aceitaram a manutenção dos preços”, comentou Valdomiro Ferreira, Presidente da APCS. “O mês de julho tende a ser um período tranquilo, mas com firmeza nas cotações”, destacou Ferreira. No mercado mineiro, o valor do animal também apresentou estabilidade na semana e segue sendo negociado próximo de R$ 08,50/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal também seguiu com estabilidade e está precificado em R$ 8,25/kg vivo. O Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivânio de Lorenzi, apontou que o mercado chegou em um limite de preços e está mantendo a estabilidade. “O mercado tem sinalizado que chegou no teto de preços para a carne ao consumidor, por isso acreditamos que as cotações não vão variar muito do que temos observado. Por outro lado, os custos de produção estão menores diante de uma oferta elevada de milho”, concluiu.
APCS/ Asemg/ ACCS
Suínos/Cepea: Médias de junho têm comportamentos distintos entre regiões
Os preços médios do suíno vivo subiram em parte das regiões acompanhadas pelo Cepea em junho, mas caíram noutras.
Em algumas, os avanços nas primeiras semanas do mês, decorrentes da oferta ajustada e da demanda um pouco mais aquecida – o clima frio eleva a procura pela carne suína –, foram suficientes para deixar as médias acima das de maio. Já em outras praças, a oferta levemente acima da demanda sobretudo na segunda metade do último mês pressionou as cotações médias, conforme explicam pesquisadores do Cepea. Levantamentos do Centro de Pesquisas mostram que, em São José do Rio Preto (SP), por exemplo, o animal posto na indústria se valorizou 1,7% de maio para junho, sendo negociado à média de R$ 8,65/kg. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o vivo se manteve em R$ 8,55/kg, estável em igual comparativo. Já em Braço do Norte (SC), houve queda de 2,6% de maio para junho, a R$ 7,92/kg.
Cepea
Preços dos suínos vivos caem na maioria das regiões em junho
Oferta levemente acima da demanda mês pressionou as cotações médias. Em algumas regiões, o clima frio elevou a procura pela carne suína
Os preços médios do suíno vivo caíram na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em junho. Nas médias estaduais, foram registradas quedas em Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Apenas São Paulo teve ligeira alta no mês passado. Em algumas praças, os avanços nas primeiras semanas do mês, decorrentes da oferta ajustada e da demanda um pouco mais aquecida – o clima frio eleva a procura pela carne suína –, foram suficientes para deixar as médias acima das de maio. No entanto, na maioria, a oferta levemente acima da demanda, sobretudo na segunda metade do último mês, pressionou as cotações médias, conforme explicam pesquisadores do Cepea. Em São José do Rio Preto (SP), por exemplo, o animal posto na indústria se valorizou 1,7% de maio para junho, sendo negociado à média de R$ 8,65 o quilo. Na região que abrange Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, o vivo se manteve em R$ 8,55 o quilo, estável em igual comparativo. Já em Braço do Norte (SC), houve queda de 2,6% de maio para junho, a R$ 7,92 o quilo. Neste início de julho, os preços seguem em queda na maioria das regiões. Nesta quarta-feira (2/7), a cotação média ficou em R$ 8,17 o quilo, recuo diário de 0,12%. Em Santa Catarina, o preço registrado pelo Cepea foi de R$ 8,08 o quilo, uma queda de 0,25% em relação ao dia anterior.
Globo Rural
Gripe aviária: mais sete países retiram restrições de exportação à carne de aves brasileira
Em nota oficial, o Mapa atualizou a situação das restrições às exportações brasileiras de carne de frango
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atualizou na quinta-feira (3) as informações sobre os países que adotaram restrições à importação de carne de aves do Brasil, em razão da detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro (RS). Mais sete países retiraram as restrições à exportação de carne de frango brasileira: Argentina, Cuba, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Índia, Mauritânia e Uruguai. A situação atual das restrições às exportações brasileiras de carne de aves é a seguinte: Sem restrição de exportação: Argélia, Argentina, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Cuba, Egito, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Índia, Iraque, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Mianmar, Montenegro, Paraguai, República Dominicana, Sri Lanka, Uruguai, Vanuatu e Vietnã retiraram as restrições de exportação à carne de frango brasileira. Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: Albânia, Canadá, Chile, China, Macedônia do Norte, Malásia, Paquistão, Peru, Timor-Leste, União Europeia. Suspensão restrita ao estado do Rio Grande do Sul: África do Sul, Angola, Arábia Saudita, Armênia, Bahrein, Bielorrússia, Cazaquistão, Coreia do Sul, Kuwait, México, Namíbia, Omã, Quirguistão, Reino Unido, Rússia, Tajiquistão, Turquia e Ucrânia. Suspensão limitada ao município de Montenegro (RS): Catar e Jordânia. Suspensão limitada aos municípios de Montenegro, Campinápolis e Santo Antônio da Barra: Japão. Suspensão limitada à zona: Hong Kong, Maurício, Nova Caledônia, São Cristóvão e Nevis, Singapura, Suriname e Uzbequistão. O reconhecimento de zonas específicas é denominado regionalização, conforme previsto no Código Terrestre da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e no Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) da Organização Mundial do Comércio (OMC).
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