CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2498 DE 01 DE JULHO DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2498 | 01 de julho de 2025

 

NOTÍCIAS

Cotação do mercado do boi gordo em queda em São Paulo

Parte dos frigoríficos esteve fora das compras ontem pela manhã. Com o aumento na oferta de bovinos e a demanda por carne enfraquecida, quadro que já vinha sendo observado, a semana começou com viés de baixa.

Nas praças paulistas, o preço de todas as categorias recuou, com exceção do “boi China”, que permaneceu estável. As cotações do boi e da novilha gordos caíram R$3,00/@. Para a vaca, o recuo foi de R$2,00/@. Com isso o boi gordo “comum” na praça de São Paulo, agora é negociado por R$ 310/@, no prazo (valor bruto). A novilha gorda também teve recuo diário de R$ 3/@ no mercado paulista, fechando o dia valendo R$ 283/@, enquanto a vaca gorda sofreu queda de R$ 2/@, para R$ 297/@, acrescentou a Scot. Por sua vez, segundo a consultoria, a cotação do “boi-China” permaneceu estável em SP, em R$ 318/@ (com ágio de R$ 8/@ sobre o animal “comum”). Segundo os dados da Scot, as escalas de abate entre os frigoríficos paulistas atendem, em média, a dez dias. No Rio de Janeiro, o escoamento de carne está lento e as ofertas estão aumentando no estado, no entanto, o quadro não foi suficiente para movimentar os preços. Com isso, as cotações permaneceram estáveis. Após semanas com viés de alta, o mercado esteve marcado por menor volume de vendas no varejo no fim do mês e, consequentemente, menor vendas no atacado. Com isso, os preços de todas as categorias recuaram. No mercado atacadista de carne, após semanas com viés de alta, o mercado esteve marcado por menor volume de vendas no varejo no fim do mês e, consequentemente, menor vendas no atacado. Com isso, os preços de todas as categorias recuaram. A cotação da carcaça casada de boi capão recuou 1,2% ou R$0,25/kg. Para a carcaça do boi inteiro, o recuo foi de 2,5% ou R$0,50/kg. A carcaça casada da vaca caiu 3,3%, ou R$0,65/kg, enquanto a da novilha caiu 1,5%, ou R$0,30/kg. No mercado de carnes alternativas, a cotação do frango médio* registrou queda de 2,7%, ou R$0,19/kg. A cotação da carcaça especial suína** não mudou.

Scot Consultoria

Julho será marcado pela maior disponibilidade de bois terminados

O mercado físico do boi gordo abriu a semana com preços em queda nas principais regiões de produção e comercialização do Brasil.

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com o posicionamento das escalas de abate, mais confortáveis após o aumento da disponibilidade de animais na semana passada. “A frente fria que atingiu o país semana passada resultou na ampliação da oferta de animais terminados em regime extensivo. Vale destacar que em julho haverá maior disponibilidade de bois terminados em confinamento, com boa incidência de animais de parceria (contratos a termo), além da utilização de confinamentos próprios”, ressaltou. Média da arroba do boi: São Paulo: R$ 315,75 — na sexta: R$ 317,33. Goiás: R$ 296,43 — R$ 297,14. Minas Gerais: R$ 300,29 — R$ 303,82. Mato Grosso do Sul: R$ 314,09 — R$ 315. Mato Grosso: R$ 319,19 — R$ 322,70. O mercado registrou preços acomodados para a carne bovina. Segundo Iglesias, a expectativa é de algum espaço para recuperação dos preços no decorrer da primeira quinzena do mês. “Porém, o movimento será limitado pelo padrão de consumo delimitado no Brasil: a prioridade é o consumo de proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos.” O quarto traseiro permanece precificado a R$ 23 por quilo, o dianteiro ainda é cotado a R$ 19 por quilo e a ponta de agulha segue a R$ 18,50 por quilo.

Agência Safras

ECONOMIA

Dólar fecha em queda firme e encerra 1º semestre em R$ 5,43, menor nível desde setembro

Moeda americana acumulou desvalorização de 12,08% frente ao real na primeira metade de 2025

O dólar comercial registrou novo dia de queda firme frente ao real, terminando o pregão e o primeiro semestre de 2025 em seu menor patamar desde setembro. Em meio ao ambiente global de fraqueza da divisa americana, agentes financeiros notam que o nível elevado da Selic e o extenso diferencial de juros em relação aos pares têm contribuído para a valorização do real, ao mesmo tempo que o mercado monitora, com cada vez mais atenção, o cenário eleitoral para o ano que vem. No fim do dia, o dólar caiu 0,91% no segmento à vista, negociado a R$ 5,4335, no menor nível de fechamento desde 19 de setembro de 2024. Vale apontar que o desempenho do real foi o melhor dentre as 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. Com o resultado diário, a moeda americana acumulou desvalorização de 12,08% frente ao real no primeiro semestre de 2025. O índice DXY, que mede a força do dólar frente uma cesta de seis divisas principais, operava em queda de 0,62% perto do horário de fechamento dos mercados locais, aos 96,81 pontos.

Valor Econômico 

Ibovespa avança na sessão e tem o melhor desempenho para um 1º semestre desde 2016

Dados do Caged abaixo do esperado e exterior positivo levaram o índice a avançar 1,45% no pregão; no acumulado do ano, alta é de 15,44%

Uma confluência de fatores ajudou o Ibovespa a se aproximar dos 139 mil pontos na sessão da segunda-feira e fechar com alta de 1,45%, aos 138.855 pontos. Na máxima intradiária, o índice chegou a subir 139.103 pontos, batendo os 136.430 pontos, na mínima do dia. Do lado local, a divulgação de dados do Caged abaixo do previsto em maio levaram os juros futuros a negociarem perto das mínimas durante a tarde, o que fortaleceu a visão de uma desaceleração no mercado de trabalho pode abrir espaço para o Banco Central iniciar o ciclo de corte de juros. Ações domésticas foram as mais beneficiadas. O dia mais favorável ao risco no exterior garantiu o fôlego extra necessário para a alta dos ativos locais. O recuo expressivo do dólar à vista e a queda nos preços de petróleo potencializaram o movimento de rotação global no último pregão do primeiro semestre, segundo participantes do mercado. No mês, o Ibovespa teve alta de 1,33%. Já no acumulado do primeiro semestre, o avanço foi de 15,44%, no melhor resultado para o período desde 2016, segundo dados compilados pelo VALOR DATA. No fim do dia, bancos responderam pelas maiores altas entre as blue chips, com destaque para o papel PN do Itaú, que avançou 1,87%. Da mesma forma, as ações PN da Petrobras avançaram 0,54%. Por outro lado, os papéis da Vale recuaram 0,66%. O volume financeiro negociado do Ibovespa na sessão foi de R$ 15,7 bilhões e de R$ 20,5 bilhões na B3. Já em Wall Street, o desempenho dos principais índices foi positivo: o Dow Jones avançou 0,63%; o S&P 500 subiu 0,52%; e o Nasdaq teve alta de 0,47%.

Valor Econômico

Mercado reduz projeção para IPCA de 2025, apura Focus

Foi a quinta semana seguida de queda na mediana das expectativas de analistas de mercado consultados na pesquisa semanal do Banco Central

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial brasileira em 2025 recuou pela quinta semana seguida, de 5,24% para 5,20%, segundo o relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado ontem com estimativas coletadas até a última sexta-feira. Para 2026, a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se manteve em 4,50%. Para 2027, seguiu em 4,00%. Para a taxa básica de juros (Selic), a mediana das estimativas se manteve em 15% em 2025. As estimativas do mercado para o final de 2026 se mantiveram em 12,50% pela 22ª semana seguida, e em 10,50% em 2027 pela 20ª semana. A mediana das projeções para o crescimento da economia brasileira em 2025 se manteve em 2,21%. Para 2026, a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 1,85% para 1,87%, e, para 2027, se manteve em 2,00%. A mediana das projeções dos economistas do mercado para o dólar no fim de 2025 recuou de R$ 5,72 para R$ 5,70. Para 2026, a mediana das expectativas para a moeda americana caiu de R$ 5,80 para R$ 5,79 entre uma semana e outra. Para 2027, se manteve em R$ 5,75.

Valor Econômico 

Brasil abre 148.992 vagas de trabalho com carteira assinada em maio, mostra Caged

Ao todo, foram registradas 2.256.225 admissões contra 2.107.233 desligamentos no mês; setor de serviços liderou a criação de vagas 

 O mercado de trabalho brasileiro registrou abertura líquida de 148.992 mil vagas com carteira assinada em maio. O salário médio de admissão de novos empregados registrados recuou para R$ 2.248,71 no mês, queda de R$ 10,98 em relação a abril. Já o salário médio de demissão recuou para R$ 2.330,43 em maio, contra R$ 2.362,19 no mês anterior. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado de maio ficou abaixo da estimativa mediana de instituições financeiras, gestoras de recursos e consultorias, de abertura líquida de 171.824 vagas, segundo o VALOR DATA. As projeções, todas positivas, iam de 105,88 mil a 190 mil. Foram registradas 2.256.225 admissões contra 2.107.233 desligamentos no mês. O resultado líquido foi melhor do que o de maio do ano passado, quando houve a abertura de 139.557 vagas. No acumulado do ano até maio, foi registada por sua vez a abertura líquida de 1.051.244 vagas. Os cinco grandes setores da economia registraram abertura líquida de postos formais de trabalho em maio. Serviços (70.139) lideraram a criação de vagas. Também abriram postos a agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (17.348); indústria geral (21.569); construção (16.678); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (23.258). No ano, cinco setores alcançaram abertura líquida de vagas: serviços (562.984); construção (149.233); indústria geral (209.685); agropecuária (72.650); e comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (56.708). As cinco regiões do país apresentaram abertura líquida de vagas formais de trabalho em maio. Houve abertura líquida de vagas no Sudeste (74.536), Sul (7.117), Centro-Oeste (10.504), Nordeste (45.888) e Norte (10.836). No ano, as cinco regiões também alcançaram abertura líquida de vagas: Sudeste (503.777), Sul (232.512), Centro-Oeste (135.067), Nordeste (124.662) e Norte (54.801). O Brasil gerou liquidamente em maio 42.637 novos postos de trabalho intermitente, de aprendizes, temporários, contratados por Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física ou com carga de até 30 horas. O número foi resultado de 308.871 admissões e 266.234 desligamentos. No acumulado deste ano, houve abertura líquida de 246.709 postos não típicos de trabalho, resultado de 1.659.929 admissões e 1.413.220 fechamentos.

Valor Econômico

Dívida bruta do governo geral sobe a R$ 9,26 trilhões em maio

Valor representa 76,1% do PIB. A dívida líquida atingiu 62% do PIB

A dívida bruta dos governos no Brasil somou R$ 9,265 trilhões em maio, o equivalente a 76,1% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Banco Central (BC). Em abril, o indicador estava em 76% do PIB (R$ 9,176 trilhões). De acordo com o Banco Central, a variação mensal da dívida pode ser explicada, por um lado, por um impacto para cima de 0,8 ponto percentual (p.p.) dos juros nominais apropriados. Por outro lado, houve o efeito de queda de 0,6 p.p. pela variação do PIB nominal. Setor público consolidado tem déficit primário de R$ 33,74 bilhões em maio. A dívida líquida do setor público não financeiro ficou em 62% do Produto Interno Bruto (PIB) em maio (R$ 7,548 trilhões), o maior resultado desde setembro de 2002 (62,45% do PIB). Em abril, estava em 61,5% (R$ 7,433 trilhões). De acordo com o chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha, o resultado de maio ainda é o segundo maior da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2001. Rocha explicou que a dívida líquida é uma medida mais abrangente do endividamento e considera tanto os ativos como passivos. De acordo com o Banco Central, a variação mensal pode ser explicada pelo impacto dos juros nominais apropriados, que contribuiu com uma elevação de 0,8 ponto percentual (p.p.) e com o déficit primário, que teve impacto para cima de 0,3 p.p. Por outro lado, a desvalorização cambial de 0,8% no mês teve efeito de queda de 0,1 p.p. e a variação do PIB nominal com redução de 0,5 p.p. O Banco Central também atualizou as elasticidades das dívidas líquida e bruta do setor público a seus principais indexadores. Para a dívida líquida, a valorização de 1% do câmbio leva a um aumento imediato de 0,07 ponto percentual do PIB, ou R$ 8,5 bilhões. Para cada aumento de 1 ponto percentual da Selic, mantida por 12 meses, há elevação da dívida de 0,47 ponto, ou R$ 56,8 bilhões. Já um aumento de 1 ponto na inflação, mantido por 12 meses, eleva a dívida em 0,16 ponto, ou R$ 19,3 bilhões. No caso da dívida bruta, a valorização de 1% do câmbio gera queda imediata de 0,09 ponto, ou R$ 10,8 bilhões. Para cada elevação de 1 ponto da Selic, mantida por 12 meses, há elevação de 0,42 ponto da dívida, ou R$ 51,7 bilhões. Já cada aumento de 1 ponto na inflação, mantido por 12 meses, eleva a dívida em 0,16 ponto, ou R$ 19 bilhões.

Valor Econômico

GOVERNO

Plano Safra terá R$ 89 bi para agricultura familiar

Taxas de juros variam entre 0,5% a 8% ao ano, conforme o tipo de financiamento e o perfil do agricultor; do total anunciado, R$ 78,2 bilhões serão destinados ao Pronaf

O governo federal lançou na segunda-feira, 30, o Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026, com um total de R$ 89 bilhões. O plano contempla políticas de crédito rural, compras públicas, assistência técnica, seguro agrícola e novas ações voltadas à agroecologia, mecanização e sustentabilidade no campo. O anúncio oficial foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Do total anunciado, R$ 78,2 bilhões serão destinados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que completa 30 anos em 2025. O programa mantém as taxas de juros aos pequenos produtores: 3% ao ano para produção de alimentos da cesta básica, como arroz, feijão, leite e hortaliças, e 2% ao ano para cultivos agroecológicos, orgânicos ou da sociobiodiversidade. Os recursos são 100% equalizados. O valor representa aumento de 3% em relação ao Pronaf da safra 2024/25. Neste ano, o valor para a subvenção do Plano Safra da Agricultura Familiar chega a R$ 9,5 bilhões, segundo o subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. O valor é menor do que o disponibilizado para as equalizações dos juros do que no Pronaf 2024/25, que foi de aproximadamente 10,4 bilhões. De acordo com Bittencourt, isso foi possível devido ao aumento do direcionamento de recursos obrigatórios para os agricultores familiares. Em 2024, o Plano Safra disponibilizou R$ 76 bilhões para a agricultura familiar via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com taxas de juros variando entre 0,5% e 6%. O total ofertado em 2024 foi de R$ 85,7 bilhões aos agricultores familiares. Durante o anúncio, o ministro Paulo Teixeira destacou que o volume de recursos destinado à agricultura familiar tem aumentado progressivamente no atual governo. Segundo ele, os três planos safra lançados sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva bateram recordes consecutivos, com crescimento de quase 50% em relação ao ciclo 2022/2023. “O aumento do presidente Lula de valores para o Plano Safra da Agricultura Familiar é de quase 50%. Era, em 2022/2023, R$ 53 bilhões; hoje são R$ 78 bilhões”, disse o gestor. Na oportunidade, o presidente Lula destacou o fortalecimento da agricultura familiar como prioridade de governo e afirmou que os investimentos na agricultura familiar têm crescido de forma contínua desde o início de seu mandato. Ele defendeu que o Pronaf se tornou verdadeiramente nacional, com recursos chegando a todos os estados, e ressaltou a importância da mecanização voltada aos pequenos produtores: “antigamente, 90% do Programa era para o Rio Grande Do Sul, hoje nós chegamos a 100% do território nacional”. “O nosso objetivo é fazer com que se produza máquina nesse país que atenda às necessidades do pequeno produtor. O grande já tem máquina. Tem máquina maior do que a propriedade de vocês. E que bom que ele tenha”, complementou. Lula também afirmou que os juros praticados no crédito rural estão entre os mais baixos do país e representam taxas reais negativas, especialmente quando comparadas à inflação. Segundo o presidente, o objetivo central do plano é garantir dignidade, renda e qualidade de vida aos agricultores familiares.

Entre as novidades estão as linhas de crédito voltadas à irrigação com energia solar, acessibilidade no campo, conectividade rural, quintais produtivos para mulheres e adaptação às mudanças climáticas. O plano também prevê recursos para o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara) e o Programa SocioBio+, que substitui o PGPM-Bio com garantia de preço para produtos como babaçu, pirarucu e borracha. No contexto do programa Mais Alimentos, o limite para financiamento de máquinas e equipamentos menores foi ampliado de R$ 50 mil para R$ 100 mil, mantendo a taxa de juros em 2,5% ao ano. Já para máquinas maiores, de até R$ 250 mil, a taxa é de 5%.

O Estado de São Paulo

Plano Safra da Agricultura Empresarial 25/26 terá R$ 515 bilhões

Crescimento é limitado, em 1,5% e ocorre com maior participação das Cédulas de Produto Rural (CPRs)

O Plano Safra da Agricultura Empresarial 2025/26, que será anunciado nesta terça-feira (1/7), deverá ter cerca de R$ 515 bilhões em financiamentos para médios e grandes produtores rurais. O valor inclui as Cédulas de Produto Rural (CPRs) financiadas com recursos direcionados de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Se confirmado, o valor será apenas 1,5% maior que o da safra 2024/25, quando foram anunciados R$ 508 bilhões, ao considerar as CPRs. Descontada a inflação de 5,32% no acumulado de 12 meses, o crescimento seria negativo, alertaram fontes.

Globo Rural

CARNES

Boi, suíno e frango vivos em junho no 1º semestre de 2025

Sob os efeitos do caso de IAAP na avicultura comercial (ocorrência que paralisou as exportações brasileiras de carne de frango, ocasionando baixas de preço), o frango vivo encerrou o mês de junho e o 1º semestre de 2025 com a menor média de preços dos últimos nove meses, valendo menos que em outubro do ano passado.

Em termos mensais o frango registrou redução superior a 13%, na comparação com o mesmo mês do ano passado, mas ainda obteve valorização anual superior a 12%. Isto porque há um ano registrava o segundo menor preço de 2024, alcançando valor cerca de 7% inferior à média do ano. O suíno vivo teve em junho um bom desempenho chegando ao final do mês com uma cotação cerca de 6% superior à alcançada nos primeiros dias de junho. Isto garantiu estabilidade de preço em relação ao mês anterior. E se, em relação a junho de 2024, obtém ganho de, aproximadamente, 23%, é porque – como ocorreu com o frango – há um ano enfrentava um dos mais baixos preços do exercício passado. O boi em pé, por sua vez, escapou das perdas. O ganho mensal foi moderado, mas superou a inflação do período. O ganho anual ficou próximo dos 42%, aparentemente o melhor índice de todos os tempos. Mesmo assim a média atual permanece aquém da registrada em junho de 2022, quando o valor interno da arroba girou em torno dos R$318,00. Ainda que chegando ao último mês do 1º semestre de 2025 com preços inferiores aos do encerramento de 2024, frango, boi e suíno obtêm resultados médios superiores aos dos seis primeiros meses de 2024 – o frango com ganho de praticamente, 15%; o suíno com mais de 26%; e o boi em pé com valorização de 36%. Porém, considerada a inflação acumulada, o frango permanece com valor inferior ao do 1º semestre de 2022 (R$5,67/kg), enquanto o preço do boi em pé fica aquém do alcançado no 1º semestre de 2021 (R$307,32/arroba). Ou seja: apenas o suíno completou os seis primeiros meses de 2025 não só com um valor nominal recorde, mas também com o melhor valor real de todos os tempos.

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