Ano 11 | nº 2458 | 05 maio de 2025
NOTÍCIAS
Mercado do boi gordo inicia maio com cotações estáveis
Mercado do boi gordo começou o mês de maio com poucas negociações
Segundo o informativo “Tem Boi na Linha” divulgado pela Scot Consultorias na sexta-feira (02), o mercado do boi gordo começou o mês de maio com poucas negociações e indústrias ausentes das compras após o feriado, mantendo as cotações estáveis na maior parte das regiões, segundo informações do setor. Na Bahia, os preços permaneceram sem alterações nas regiões Sul e Oeste do estado. No Pará, o cenário foi misto. Em Marabá, o boi gordo registrou queda de R$2 por arroba, enquanto os preços da vaca e da novilha seguiram estáveis. Em Redenção, o boi gordo manteve o valor do dia anterior, mas houve recuo de R$2 por arroba para a vaca e a novilha. O “boi China” também apresentou redução de R$2 por arroba na mesma região. Em Paragominas, as cotações permaneceram inalteradas. O mercado futuro também encerrou o mês com estabilidade. No último dia útil de abril, ocorreu a liquidação do contrato futuro do boi gordo na B3, com o código BGIJ25. A cotação da arroba no vencimento ficou em R$322,26, segundo o indicador da B3. Já o indicador do Cepea apontou valor de R$322,54 por arroba. “Após o feriado, o mercado iniciou maio com ritmo lento, refletindo a menor atuação das indústrias nas compras”, avaliou um analista de mercado.
Scot Consultoria
Preço do boi gordo deve cair em maio, mas exportação ainda segura tombo maior
Em comparação ao mesmo período de 2024, houve alta de 46,1% no valor médio diário de exportação de carne bovina
O mercado brasileiro de boi gordo registrou preços mistos ao longo de abril. De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, a primeira metade do mês foi pautada por um aumento das cotações nas principais praças pecuárias do Brasil. Segundo ele, na segunda metade do mês, a indústria encontrou uma maior oferta de animais para compor suas escalas de abate e os preços acabaram cedendo em grande parte do Brasil, em especial nos estados de São Paulo e Goiás. Iglesias sinaliza que, para maio, a expectativa é de queda das cotações, diante da sazonalidade já antecipada para o período, que marca o auge da entrada de oferta de boi gordo no mercado. “O Dia das Mães, no segundo domingo do mês, e exportações em forte ritmo, são fatores limitadores à queda mais expressiva nos preços”, pontua. Variação da arroba do boi gordo no mês: os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do Brasil estavam assim no dia 30 de abril em comparação a 31 de março: São Paulo (Capital): R$ 315, recuo de 1,56% (R$ 320). Goiás (Goiânia): R$ 300, queda de 3,23% (R$ 310). Minas Gerais (Uberaba): R$ 320, aumento de 4,92% (R$ 305). Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 320, avanço de 1,59% (R$ 315). Mato Grosso (Cuiabá): R$ 325, aumento de 6,56% (R$ 305). Rondônia (Vilhena): R$ 280, alta de 1,82% (R$ 275). O mercado atacadista apresentou um forte movimento de valorização nos preços ao longo de abril, em meio ao cenário de oferta mais ajustado. Para maio, a expectativa ainda é de elevação dos preços no decorrer da primeira quinzena do mês, considerando a entrada dos salários na economia e a comemoração do Dia das Mães, data que, historicamente, motiva o consumo de carne bovina. O quarto do traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, queda de 1,96% frente aos R$ 25,50 praticado no mês passado. Já o quarto do dianteiro do boi foi vendido por R$ 20,50 o quilo, avanço de 8,11% frente aos R$ 18,50 registrados no final de março. As exportações de carne bovina in natura do Brasil renderam US$ 1,062 bilhão em abril (17 dias úteis), com média diária de US$ 62,438 milhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A quantidade total exportada pelo país chegou a 211,548 mil toneladas, com média diária de 12,444 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.021,20. Em relação a abril de 2024, houve alta de 46,1% no valor médio diário da exportação, ganho de 31,8% na quantidade média diária exportada e avanço de 10,8% no preço médio.
Agência Safras
Mercado do boi gordo em queda no Sudoeste de Mato Grosso
A semana foi marcada pela volatilidade e quedas no mercado do boi gordo em diversas praças monitoradas pela Scot Consultoria.
Na região Sudoeste de Mato Grosso, o cenário foi semelhante, com as cotações de todas as categorias de bovinos terminados apresentando recuo. Esse movimento é resultado de uma boa oferta e um escoamento interno lento. Deste modo, na comparação semanal, a cotação do boi gordo caiu 1,2% ou R$4,00/@, sendo comercializado em R$318,00/@. Para a vaca, o preço caiu 2,9%, ou R$9,00/@, sendo negociada em R$295,50/@ e a cotação da novilha teve recuo de 2,4%, ou R$7,50/@, apregoada em R$310,50/@, segundo levantamento da Scot Consultoria. Preços a prazo e descontados os impostos (Senar e Funrural). Em São Paulo, o diferencial de base do boi gordo é de R$5,00/@, ou menos 1,6%, com o boi gordo cotado em R$313,00/@ nas praças paulistas, considerando o preço a prazo e livre de impostos.
Scot Consultoria
Boi/Cepea: Oferta se mantém limitada, mas demanda é moderada
Levantamentos do Cepea mostram que a oferta de animais para abate tem se mantido limitada, enquanto o interesse de compradores é moderado
Segundo agentes consultados pelo Centro de Pesquisas, na segunda e na terça-feira, a liquidez esteve baixa, com frigoríficos retraídos e pressionando os valores. Na terça, o volume ofertado cresceu em algumas regiões, mas frigoríficos seguiram parcialmente recuados, pedindo preços menores ou mesmo fora do mercado devido a escalas alongadas (parte da programação de abate preenchida). No atacado da carne com osso, as cotações também caíram nos últimos dias, mas, em abril, acumularam alta, ainda conforme colaboradores do Cepea.
Cepea
ECONOMIA
Dólar caiu ante real com esperança de negociação entre EUA e China
A esperança de que Estados Unidos e China possam avançar nas negociações sobre a guerra tarifária abriu espaço para a queda do dólar ante várias divisas na sexta-feira, incluindo o real, no retorno de feriado no Brasil.
Em um dia de liquidez menor, o dólar à vista fechou em baixa de 0,36%, aos R$5,6561. Na semana — encurtada pelo feriado do Dia do Trabalho na quinta-feira — a divisa norte-americana acumulou recuo de 0,60%. Às 17h26 na B3 o dólar para junho — atualmente o mais líquido — cedia 0,26%, aos R$5,6890. Principal evento da semana, a divulgação do relatório de empregos payroll pela manhã sugeriu que a economia dos EUA ainda está longe da recessão. O país abriu 177.000 vagas de emprego fora do setor agrícola em abril, após 185.000 em dado revisado para baixo em março. A taxa de desemprego dos EUA se manteve estável em 4,2%. Os números deram força às taxas dos Treasuries, mas a moeda norte-americana se apegou mais à perspectiva de um acordo entre Estados Unidos e China. O país asiático disse que está “avaliando” uma oferta dos EUA para manter conversações sobre as tarifas de 145% do presidente norte-americano, Donald Trump. Segundo o Ministério do Comércio da China, os EUA entraram em contato para buscar conversações sobre as tarifas, e Pequim está de portas abertas para discussões. Embora nada palpável tenha sido anunciado, investidores se agarraram à possibilidade de acordo e foram em busca de ativos de maior risco, como ações de empresas nos EUA e moedas de países emergentes, como o real. Além do fator externo, a pressão de baixa na relação dólar/real também pareceu refletir a entrada recente de recursos no Brasil. Profissionais ouvidos pela Reuters nas últimas semanas — incluindo na sexta-feira — vêm pontuando que o país tem recebido grande volume de investimentos estrangeiros, em especial para a renda variável. Por trás disso está a leitura de que há oportunidades em portfólio no Brasil — onde a taxa básica Selic está em 14,25%, com perspectiva de alta de 50 pontos-base na próxima semana, e o câmbio segue favorável para o estrangeiro que quer investir, ainda que o dólar esteja abaixo dos R$6,00.
Reuters
Ibovespa tem queda discreta na sessão, mas assegura ganho semanal
O Ibovespa fechou em baixa discreta na sexta-feira, com investidores ajustando posições após um rali recente, enquanto Prio foi destaque positivo após a petrolífera firmar contrato para adquirir a participação de 60% da Equinor no campo de Peregrino por US$3,5 bilhões.
O Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, encerrou com variação negativa de 0,07%, a 134.972,07 pontos, segundo dados preliminares, tendo oscilado a 134.355,20 na mínima e 135,275,05 na máxima da sessão. O volume financeiro no pregão somava R$18,6 bilhões antes dos ajustes finais. Na semana, o índice da bolsa paulista acumulou um acréscimo de 0,17%.
Reuters
Indústria do Brasil se aproxima da estagnação em abril em meio a preocupações com tarifas, mostra PMI
A atividade industrial brasileira quase estagnou em abril, quando atingiu o nível mais fraco em quase um ano e meio, com queda de pedidos e a confiança no nível mais baixo em cinco anos em meio a preocupações com a política tarifária dos Estados Unidos, de acordo com pesquisa divulgada na sexta-feira.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) compilado pela S&P Global caiu de 51,8 em março para 50,3 em abril, nível mais baixo desde dezembro de 2023 que se aproximou da marca de 50 que separa crescimento de contração. “O registro do PMI principal ficou marginalmente dentro da zona de crescimento, sinalizando condições industriais amplamente estagnadas e encobrindo circunstâncias um tanto preocupantes que sugerem que o setor poderia estar entrando gradualmente em uma fase de contração”, afirmou a diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima. “O setor enfrentou um cenário difícil, marcado pela incerteza atual do comércio global, questões políticas e altos custos de empréstimos”, completou. O mês foi marcado pela queda da confiança em relação à produção futura para o nível mais baixo em cinco anos, em meio a crescentes preocupações com a política tarifária dos EUA e as condições econômicas internas. Abril teve ainda a primeira queda nos novos pedidos à indústria brasileira em 16 meses, embora a taxa de contração tenha sido marginal. A pesquisa aponta enfraquecimento da demanda nos mercados interno e internacional, com alguns participantes atribuindo a redução nas vendas ao aumento dos preços dos bens finais e à incerteza do mercado. As novas vendas para exportação diminuíram pela quinta vez em seis meses, com evidências apontando para uma queda na demanda do Mercosul e dos Estados Unidos. Assim, a produção industrial brasileira aumentou pelo terceiro mês consecutivo em abril, mas à menor taxa nesse período, limitada por cancelamentos de pedidos, queda nas vendas e escassez de mão de obra qualificada, de acordo com a pesquisa. Enquanto o segmento de bens de capital sustentou o crescimento de novos pedidos e da produção, os fabricantes de bens de consumo e bens intermediários registraram contrações. A criação de empregos no setor foi em abril a mais fraca em quatro meses, refreada por medidas de corte de custos e falta de novos pedidos. Em relação aos preços, apesar de a inflação geral de custos ter recuado para o nível mais baixo em 11 meses, ela permaneceu acentuada, com relatos de aumentos de preços de rolamentos, fretes, gás natural e aço, bem como reduções de preços de petróleo, têxteis e algumas commodities. A inflação de preços cobrados pela indústria também recuou, atingindo o nível mais baixo desde março de 2024. Embora algumas empresas tenham repassado parte dos seus custos adicionais para os clientes, outras ofereceram descontos na tentativa de alavancar as vendas.
Reuters
INTERNACIONAL
Preços mundiais dos alimentos aumentam em abril, diz FAO da ONU
Os preços globais das commodities alimentares aumentaram em abril, impulsionados pelos preços mais altos de cereais, carnes e laticínios, que superaram as quedas no açúcar e nos óleos vegetais, informou a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) na sexta-feira. Também impulsionando a alta dos preços dos alimentos, o índice de preços da carne da FAO subiu 3,2% no mês passado, liderado pelos preços da carne suína e pela firme demanda de importação de carne bovina
Índice de Preços de Alimentos da FAO, abre uma nova aba, que acompanha as variações mensais em uma cesta de produtos alimentícios comercializados internacionalmente, teve média de 128,3 pontos em abril, alta de 1% em relação à estimativa de março de 127,1 pontos. A leitura de abril também foi 7,6% maior que a do mesmo mês do ano passado, mas 19,9% abaixo do pico de março de 2022, atingido após a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia. Para os cereais, o índice de preços da FAO subiu 1,2% em relação a março, à medida que os preços do trigo subiram devido às exportações mais restritas da Rússia, o arroz subiu devido à demanda mais forte e os estoques de milho diminuíram nos Estados Unidos. “As flutuações cambiais influenciaram os movimentos de preços nos mercados mundiais, enquanto os ajustes da política tarifária aumentaram a incerteza do mercado”, acrescentou a FAO. Apesar do aumento em abril, o índice de preços dos cereais ficou 0,5% abaixo do nível do ano anterior. O índice de preços dos laticínios subiu 2,4% em abril e saltou 22,9% em relação ao ano anterior, já que os preços da manteiga atingiram níveis recordes devido à queda nos estoques na Europa. Em contraste, o índice de preços de vegetais da FAO caiu 2,3% no mês passado devido a uma queda acentuada nos preços do óleo de palma, enquanto o índice de preços do açúcar caiu 3,5% devido a temores sobre a incerteza das perspectivas econômicas globais. Em um relatório separado sobre cereais, a FAO manteve sua previsão para a produção mundial de trigo inalterada em 795 milhões de toneladas métricas, igual aos níveis de 2024. A agência reduziu ligeiramente sua estimativa para a produção global de cereais em 2024, de 2,849 bilhões para 4,848 bilhões de toneladas.
InfoMoney
EMPRESAS
Frigoríficos serão os mais beneficiados com avanço do Brasil na segurança alimentar
Análise é de um estudo divulgado pelo banco Santander que considera o avanço nas exportações nos próximos anos. Indústrias de carnes têm destaque pelo maior valor agregado da produção
O Brasil é considerado um país-chave para a garantia de segurança alimentar no mundo. Nesse cenário, o avanço nas exportações de alimentos nos próximos anos deve favorecer as companhias do setor e, na visão do Santander, os maiores beneficiários desse movimento serão os frigoríficos, seguidos pelas empresas produtoras de grãos e da área de transportes, respectivamente. De acordo com um estudo do banco obtido pela reportagem do Valor/Globo Rural, os destaques serão, nesta ordem: JBS, BRF, Marfrig, Minerva, SLC Agrícola, 3tentos, Boa Safra, Raízen e Rumo. Maria Paula Cantusio, head de análise ESG e relatórios temáticos do research do Santander Brasil, afirma que o levantamento tomou como base uma série de dados de órgãos nacionais e internacionais – não inclui os impactos mais recentes da guerra tarifária dos Estados Unidos. Dentre as informações apuradas pelo banco, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) indica que entre 2011 e 2050, a necessidade de produtos agrícolas no mundo vai aumentar em torno de 50%. Além disso, com base em dados do Banco Mundial, a perspectiva é que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita global pode aumentar cerca de 3,9% ao ano de 2025 a 2029. Nas economias de países emergentes e em desenvolvimento, esta taxa de crescimento pode chegar a 5%. “À medida que a renda da população de países de média e baixa renda aumenta, alguns dos alimentos básicos que eles mais consomem são substituídos por outros alimentos, como carne, laticínios e ovos”, diz Cantusio. “E como temos esse crescimento, você precisa também alimentar esses animais (que dão origem às carnes, ovos e leite) com grãos. No Brasil a gente produz tudo isso. Por isso as empresas mais beneficiadas são os frigoríficos, que têm produtos de maior valor agregado, depois grãos e transporte”, acrescenta. A especialista do Santander ainda ressaltou que junto ao crescimento de renda no mundo, a expansão populacional é outro fator que puxa o consumo de alimentos. “Há um aumento de consumo na África, Indonésia, Índia e outros países da Ásia que vêm ganhando espaço”, destaca. A China, maior compradora de produtos agropecuários, do Brasil, deve continuar a demandar em grande escala, embora o ritmo de crescimento econômico esteja desacelerando. Outro fator relevante na garantia de segurança alimentar são os conflitos geopolíticos. “O que aconteceu na guerra da Ucrânia, por exemplo, fez a Europa importar mais produtos agrícolas”, pontua Cantusio. Do ponto de vista de oferta, o Ministério da Agricultura do Brasil estima que a produção de grãos do país aumentará, até 2033, em 27% impulsionada pela soja e milho, enquanto a produção de carnes poderá aumentar 21,9%, impulsionada pelas carnes de aves e suína. “O aumento da produção nacional poderá ajudar a atender à crescente demanda global por esses produtos”, cita o estudo. Paralelo à expansão de vendas externas, o Santander avalia que haverá também um movimento no mercado doméstico, com avanço no consumo de produtos de maior valor agregado. Então, as empresas que vendem produtos alimentícios dentro do Brasil serão beneficiadas nos próximos anos, mesmo que em menor proporção. Os destaques, nesta ordem, serão Randon, Assaí, Carrefour, Grupo Mateus, GPA e Arcos Dorados, estima o banco.
Globo Rural
FRANGOS & SUÍNOS
Suínos: cotações estáveis na sexta-feira (2)
Segundo análise do Cepea, as cotações médias do suíno vivo e da carne se enfraqueceram de março para abril, mas ainda superam em significativos 20% as verificadas há um ano
Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 162,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 12,60/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (30), houve queda de 0,98% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 8,12/kg, e alta de 0,12% em São Paulo, alcançando R$ 8,62/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,54/kg), Paraná (R$ 8,24/kg), e Santa Catarina (R$ 8,13/kg).
Cepea/Esalq
Coreia do Sul isenta de taxa cota de 10 mil t de carne suína do Brasil
A Coreia de Sul isentou de taxa uma cota de 10 mil toneladas de carne suína do Brasil, o que deve impulsionar os embarques brasileiros para o país asiático, afirmou na sexta-feira a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
A entidade que representa empresas como JBS e BRF afirmou que recebeu a informação do Ministério da Agricultura, que não comentou o assunto imediatamente. País com consumo per capita em torno de 29 quilos, a Coreia do Sul é o quarto maior importador mundial de carne suína, afirmou a ABPA, mas os embarques brasileiros são limitados por questões sanitárias, que estão sendo negociadas. A isenção é válida sobre uma cota de 10 mil toneladas de carne suína congelada (exceto sobre o produto “barriga”), segundo a ABPA, que citou que antes a tarifa imposta era de 25% sobre o valor total do produto. Atualmente, a Coreia do Sul é o 16° principal destino das exportações de carne suína do Brasil, com 3,7 mil toneladas importadas ao longo do primeiro trimestre deste ano. Atualmente, apenas o Estado de Santa Catarina está autorizado a enviar produtos suínos para o mercado sul-coreano por ser o único com este status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação reconhecido, afirmou a ABPA. “O estabelecimento de uma cota isenta é um sinal importante para os avanços das exportações brasileiras de carne suína para a Coreia do Sul… especialmente em meio às negociações… pelo reconhecimento do Paraná, Rio Grande do Sul e de outros Estados brasileiros como livres de aftosa sem vacinação”, afirmou presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota. Em 2024, o país asiático importou 785 mil toneladas, conforme dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) citados pela ABPA.
Reuters
Mercado do frango fecha estável no PR e com alta em SC
Segundo análise do Cepea, os preços da carne de frango subiram nas regiões do estado de São Paulo ao longo de abril, refletindo sobretudo as vendas aquecidas da proteína. Já no Sul do País, as cotações recuaram, pressionadas pela menor liquidez, de acordo com o Centro de Pesquisas.
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo permaneceu estável, custando, em média, R$ 6,50/kg, enquanto ave no atacado caiu 0,61%, custando, em média, R$ 8,15/kg. No caso do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, custando R$ 5,10/kg, enquanto em Santa Catarina, houve alta de 0,64%, valendo R$ 4,72/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (30), o preço do frango congelado caiu 0,35%, chegando a R$ 8,58/kg, enquanto a ave resfriada cedeu 0,34%, fechando em R$ 8,68/kg.
Cepea/Esalq
Frango/Cepea: Preços seguem firmes nas regiões paulistas, mas caem no Sul
Levantamentos do Cepea mostram que os preços da carne de frango subiram nas regiões do estado de São Paulo ao longo de abril, refletindo sobretudo as vendas aquecidas da proteína.
Já no Sul do País, as cotações recuaram, pressionadas pela menor liquidez, de acordo com o Centro de Pesquisas. O cenário de alta nas praças paulistas também esteve relacionado aos recentes feriados, que reduziram os dias de abate, provocando uma menor oferta de carne no mercado interno, conforme explicam pesquisadores do Cepea.
Cepea
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