CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2430 DE 21 DE MARÇO DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2430 | 21 de março de 2025


NOTÍCIAS

ALTA NA COTAÇÃO DO “BOI CHINA” NAS PRAÇAS PAULISTAS

Sem alterações nos preços do boi, vaca e novilha. Para o “boi China”, o preço subiu R$2,00/@.

As escalas de abate atendem, em média, sete dias.

Segundo o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot, a pressão de baixa na arroba cessou e preços começaram a reagir em algumas regiões brasileiras. O preço do “boi-China” registrou avanço diário de R$ 2/@ na praça paulista, para R$ 316/@, no prazo (valor bruto), conforme apuração da Scot Consultoria na quinta-feira (20/3).  Os preços das outras categorias terminadas não sofreram no Estado de São Paulo. Com isso, o boi gordo “comum” segue valendo R$ 312/@, a vaca gorda está cotada em R$ 280/@ e a novilha gorda é vendida por R$ 295/@ (todos os preços são brutos e com prazo. “Com a desova de fêmeas da estação de monta devendo ser menos intensa, poder de barganha do pecuarista tende a crescer”, prevê o analista. Na avaliação de Fabbri, neste momento, há maior dificuldade de compra de boiadas por parte dos frigoríficos – fêmeas ou machos –, fazendo com que as escalas de abate pouco avançassem. Essa redução de oferta de animais terminados e a demanda firme no mercado externo da carne bovina limitaram o viés de baixa do boi gordo das últimas semanas, acredita o analista. As exportações brasileiras de carne bovina in natura atingiram volume recorde no primeiro bimestre de 2025. Na parcial de março, avançou 76,6% na média diária em relação ao volume diário de março de 2024. Em Goiás, regiões de Goiânia e Sul. Na região de Goiânia, a cotação do boi e da novilha subiu R$5,00/@. A cotação da vaca não mudou. As escalas de abate estão, em média, para dez dias. Na região Sul, a cotação da novilha subiu R$3,00/@. Para as outras categorias, os preços estão estáveis. Regiões Sudeste e Sudoeste de Mato Grosso. No Sudoeste, as ofertas de bovinos diminuíram e, com isso, o preço subiu para todas as categorias. O preço do boi e o da vaca subiu R$3,00/@ e o da novilha, o aumento foi de R$5,00/@. As escalas de abate atendem, em média, seis dias. Na região Sudeste, o cenário é o mesmo e, com ofertas menores, o preço de todas as categorias subiu R$5,00/@.

Scot Consultoria

PREÇOS DO BOI GORDO, REPOSIÇÃO E CARNE SEGUEM ESTÁVEIS NO BRASIL

Oferta moderada atende à demanda e mantém cotações do boi gordo dentro do mesmo intervalo de oscilações, aponta Cepea

Os preços da arroba do boi gordo, da reposição e da carne têm se mantido dentro de uma faixa de variação estável, conforme levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo o órgão, isso indica que, embora a oferta não seja elevada, tem sido suficiente para atender à demanda nos diferentes segmentos do mercado. No atacado da Grande São Paulo, desde 24 de fevereiro, os cortes com osso acumulam queda inferior a 1%, comportamento semelhante ao do Indicador do boi gordo Cepea/Esalq. Ontem (19), a arroba foi negociada a R$ 310,25, uma leve retração de 0,23% em relação ao mês anterior. Já os preços do bezerro seguem estáveis desde novembro, após o ajuste registrado no fim do ano passado. Na quinta-feira (18), o Indicador Cepea/Esalq para o bezerro em Mato Grosso do Sul ficou em R$ 2.709,00, com peso médio de 211,19 quilos nos últimos cinco dias. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) é parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), unidade da Universidade de São Paulo (USP). Sua equipe realiza pesquisas sobre a dinâmica de cadeias produtivas e sobre o funcionamento integrado do agronegócio, o que abrange questões de defesa sanitária, políticas comerciais externas e influência de novas tecnologias.

Canal Rural

PARTICIPAÇÃO ELEVADA DE FÊMEAS NO ABATE PODE NÃO SUSTENTAR OFERTA, INDICA DATAGRO

Levantamento preliminar da consultoria estima que 48,9% do total de bovinos abatidos em fevereiro/25 foi fêmeas

Em relatório divulgado na última sexta-feira (14), a DATAGRO Pecuária avaliou que a oferta de bovinos para abate no Brasil segue sustentada pela alta disponibilidade de fêmeas nesse início de ano, mas já dá sinais de um possível esgotamento para o segundo semestre do ano. De acordo com a consultoria, fevereiro registrou uma leve retração nos abates inspecionados federalmente (SIF), que representam por volta de 75% do abate inspecionado total, abatendo 2,28 milhões de cabeças e representando uma queda de 1,7% no comparativo anual. Apesar da pequena queda, o resultado ainda se manteve próximo das máximas históricas registradas para o mês no ano passado. O levantamento preliminar da DATAGRO estima que 48,9% do total de bovinos abatidos em fevereiro foi fêmeas, flertando com as máximas históricas para o período e avançando em 1,2 p.p. em relação ao observado em fev/24. “Apesar desse movimento, a redução no total de abates em relação ao mesmo período do ano anterior sugere que a disponibilidade de gado começa gradualmente a perder fôlego, um indício de que o esgotamento do rebanho pode ganhar corpo no restante do ano e de que a participação elevada de fêmeas nos abates pode não ser mais tão suficiente para viabilizar incrementos de oferta”. Para os próximos meses, a DATAGRO, espera que a oferta de bovinos siga em patamares historicamente elevados, sustentada pela necessidade de escoamento de fêmeas ainda presentes no mercado. A DATAGRO projeta um abate total de bovinos de 38,1 milhões de cabeças para 2025, queda de 2,9% em relação ao recorde de 2024, mas ainda assim o 2º maior registro da história.

Portal DBO

BOI/CEPEA: PREÇOS OSCILAM NO MESMO INTERVALO DE MÍNIMAS E MÁXIMAS

Os preços da arroba, da reposição e da carne vêm oscilando basicamente no mesmo intervalo de mínimas e máximas, conforme apontam levantamentos do Cepea

Segundo o Centro de Pesquisas, isso evidencia que o volume ofertado não é expressivo, mas tem sido suficiente para atender à demanda nos diferentes segmentos do mercado. No atacado da Grande São Paulo, desde o dia 24 de fevereiro, os cortes com osso acumulam queda inferior a 1%. Isso é visto para o Indicador do boi gordo CEPEA/ESALQ. Os preços do bezerro, por sua vez, acompanharam o ajuste forte do boi no final do ano passado e, desde novembro, se mantêm estáveis.

Cepea

PREÇOS DA EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA PARA A CHINA SOBEM

Os preços da carne bovina brasileira tiveram alta na última semana na China, com o dianteiro bovino negociado entre US$ 5.400/tonelada e US$ 5.500/tonelada, impulsionado pela reposição de estoques e pela desvalorização do real, informou a Agrifatto.

No entanto, diz consultoria, os importadores chineses seguem cautelosos, enquanto os exportadores brasileiros mantêm uma postura firme para sustentar os preços da proteína in natura. Além disso, a diferença entre o boi gordo na China e o animal terminado no Brasil voltou a registrar deságio, encerrando fevereiro com -4,31%, informou a Agrifatto. No atacado, a carne bovina chinesa segue 172% acima da brasileira, abaixo da média histórica de 249%, indicando margens mais apertadas para os exportadores, observa a consultoria.

Portal DBO

ECONOMIA

DÓLAR À VISTA FECHA EM ALTA DE 0,49%, A R$5,6763 NA VENDA

Após sete sessões consecutivas de baixa, o dólar fechou a quinta-feira em alta ante o real, acompanhando o avanço da moeda norte-americana no exterior após o Federal Reserve indicar que não tem pressa para cortar juros nos EUA

Alguns agentes também aproveitaram a sequência mais recente de baixas do dólar no Brasil para comprar moeda, o que deu suporte às cotações. O dólar à vista fechou em alta de 0,49%, aos R$5,6763, após ter atingido na véspera a menor cotação em cinco meses. Às 17h05 na B3 o dólar para abril — atualmente o mais líquido no Brasil — subia 0,42%, aos R$5,6870.

Reuters

IBOVESPA FECHA EM QUEDA COM REALIZAÇÃO DE LUCROS PUXADA POR EMBRAER; MINERVA DISPARA

O Ibovespa fechou em queda na quinta-feira, após seis altas consecutivas, reflexo de realização de lucros, com as ações da Embraer entre os maiores declínios, enquanto os papéis da Minerva dispararam após resultado trimestral e perspectiva de redução da dívida

O penúltimo pregão da semana também foi marcado pela repercussão da decisão de política monetária do Banco Central brasileiro, que confirmou as expectativas e elevou a Selic para 14,25% ao ano na véspera, enquanto indicou um ajuste menor na próxima reunião, em maio, se confirmado o cenário esperado. Indice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,28%, a 132.134,24 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 132.712,52 pontos na máxima e 131.813,03 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava R$21,8 bilhões antes dos ajustes finais.

Reuters

EMPRESAS

MINERVA ESPERA GERAR ATÉ R$ 2 BILHÕES EM CAIXA LIVRE E REDUZIR DÍVIDA EM 2025

Companhia fez uma recompra de bonds que contribui na redução de endividamento

Minerva Foods reportou um prejuízo de R$ 1,57 bilhão referente ao quarto trimestre de 2024. Contando com boas condições de mercado para exportação de carne bovina da América do Sul e as expectativas de retorno dos ativos que foram adquiridos da Marfrig, a Minerva pretende gerar entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões em caixa livre neste ano. “Isso vai ser utilizado para reduzir o endividamento”, disse o diretor financeiro e de relações com investidores, Edison Ticle, em teleconferência com analistas nesta quinta-feira (20/3). O executivo ressaltou que a companhia fez uma recompra de bonds que contribui na redução de dívida bruta e na dívida líquida. Nesta quarta-feira (19/3), a companhia informou que concluiu a recompra de US$ 69 milhões dos bonds para 2031 por 13% a menos do valor de face, uma vantagem na alavancagem ao cancelar os papéis no preço cheio. O programa de recompra deve continuar até o limite permitido de 20% do que está no mercado, ou cerca de US$ 200 milhões no caso da Minerva. Apesar do prejuízo de R$ 1,57 bilhão referente ao quarto trimestre de 2024 reportado ontem, os investidores receberam bem as notícias sobre este esforço para redução das dívidas e as perspectivas de retorno com as novas unidades. Por volta das 12h11, as ações ON da Minerva operavam com forte alta de 10,55% na B3. O mercado está atento aos níveis de endividamento da Minerva, principalmente com a alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado) que veio com o desembolso de recursos para a compra das plantas da Marfrig. Até o momento, 13 unidades foram adquiridas com o pagamento de R$ 7,2 bilhões, e três ainda estão pendentes de aprovação do órgão concorrencial do Uruguai. A dívida líquida da empresa fechou o quarto trimestre em R$ 15,6 bilhões, alta de 75,9%, e a alavancagem foi para 3,7 vezes. Ao Valor, Ticle afirmou ontem que esse é o pior nível da alavancagem, porque é quando a companhia “assume as plantas, paga por tudo isso e ainda não está tirando na plenitude o que elas podem trazer”. Na teleconferência da quinta-feira, o executivo ressaltou que as novas unidades estão operando com utilização da capacidade entre 65% e 70%, acima do patamar de 50% registrado no quarto trimestre do ano passado. A meta é atingir 75% até meados de setembro. “Duas plantas a gente não conseguiu operar de cara e tem uma que ainda está fechada, que foi recebida em condições não condizentes com as da Minerva, que é uma planta no Mato Grosso”, lembrou Ticle. Estão sendo feitos investimentos para equiparar os padrões destas unidades aos da Minerva. Somente após alcançar os objetivos de retorno com as novas plantas, capturas de sinergias e redução da dívida, a companhia poderá voltar a pagar valores adicionais de remuneração aos investidores. O CEO da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, comentou que segue com uma visão promissora para as exportações de carne bovina da América do Sul. Sobre a oferta de gado, Ticle disse que a companhia ainda vê um ciclo pecuário normal neste ano, com diminuição no volume de abates em relação a 2025, mas em um patamar acima de 2023. Além disso, olhando o preço dos grãos usados na ração animal (como milho e farelo de soja), “podemos ter uma surpresa positiva no segundo giro de confinamento”. “A gente começa a ficar mais otimista com a distribuição desse gado ao longo do ano”, pontuou o diretor.

Globo Rural

INTERNACIONAL

URUGUAI É ABALADO POR SUPOSTA FRAUDE DE US$ 300 MILHÕES A INVESTIDORES NA PECUÁRIA

Quase 6 mil investidores foram lesados depois que um trio de empresas entrou em recuperação judicial ou tentou se reestruturar em meio a um enorme déficit de ativos

Uma nação sul-americana conhecida por seu amor pela carne vermelha está enfrentando um dos maiores casos de fraude a investidores de varejo de todos os tempos, com empresas que ofereciam investimentos em gado acusadas de enganar investidores em centenas de milhões de dólares. A carne bovina é uma grande indústria no Uruguai, cuja identidade nacional está ligada à pecuária e aos abundantes churrascos de fim de semana. Por cerca de 25 anos, um punhado de empresas alavancou o prestígio do setor para arrecadar quase US$ 500 milhões de clientes em troca de participações em empreendimentos com gado. Agora, cerca de US$ 300 milhões pertencentes a quase 6 mil investidores estão desaparecidos depois que um trio de empresas entrou em recuperação judicial ou tentou se reestruturar em meio a um enorme déficit de ativos. Muitos investidores que pensavam ter comprado vacas e bois descobriram que possuíam poucos ou nenhum animal em seu nome. A Conexion Ganadera, a mais prejudicada, “provavelmente começou como um projeto viável. Em algum momento, começou a perder dinheiro. A liquidez se tornou seu principal problema”, disse o contador externo Ricardo Giovio em um webcast com investidores. “Terminou como um esquema Ponzi.” Advogados que representam os sócios fundadores da Conexion Ganadera e as outras duas empresas, Republica Ganadera e Grupo Larrarte, disseram esta semana que seus clientes não comentariam as acusações de fraude neste momento. A maioria dos investidores é de uruguaios urbanos de classe média, para quem o campo era sinônimo de prosperidade e estabilidade, disse Maria Laura Capalbo, sócia do escritório de advocacia Bragard e presidente do conselho da ordem nacional dos advogados. “Esta é uma crise social. Há pessoas que colocam todo o seu dinheiro nessas empresas”, afirmou Capalbo, cujo escritório representa alguns dos investidores. Retornos em dólares que às vezes ultrapassavam 10% ao ano, combinados com a imagem de respeitabilidade e perspicácia empresarial cultivada pelos fundadores das empresas, atraíram famílias e círculos inteiros de amigos em um país onde recomendações boca-a-boca ainda têm peso. O resultado é um golpe para um setor que administra quase 12 milhões de cabeças de gado, levando a pedidos por maior regulamentação para proteger os investidores. O Grupo Larrarte foi o primeiro a cair quando entrou em processo de recuperação judicial em outubro passado, na sequência de um documentário televisivo mordaz que incluía testemunhos de investidores que se diziam fraudados. A empresa tem um déficit de US$ 12,3 milhões entre ativos e passivos, informou o jornal El País, citando um relatório preparado pelo administrador judicial nomeado pelo tribunal. O fundador Jairo Larrarte disse num email enviado através do seu advogado que espera apresentar em breve um plano de reestruturação aos credores. A Republica Ganadera solicitou a proteção contra os credores para reestruturar a sua atividade em novembro, o que atribuiu à seca e ao pânico causado pelo relatório do Grupo Larrarte. Os cerca de 1.450 investidores da empresa perderam cerca de US$ 70 milhões e a maior parte do seu gado, de acordo com documentos da empresa analisados pela Bloomberg. Esta semana, um juiz nomeou um administrador judicial para gerir a empresa. Em fevereiro, os tribunais ordenaram a recuperação judicial da Conexion Ganadera e de várias empresas relacionadas e decretaram o congelamento de bens no valor de US$ 250 milhões dos membros das famílias Carrasco e Basso. Nos próximos meses, os tribunais, os devedores e dezenas de advogados que representam os credores decidirão se as empresas devem ser reestruturadas ou se devem ser liquidadas para reembolsar os investidores com um forte desconto. O processo de falência é independente das investigações criminais em curso pelo Ministério Público. Entretanto, o relógio biológico está a contar o tempo de milhares de cabeças de gado que precisam ser contadas e tratadas, se as vítimas esperam recuperar qualquer quantia.

Bloomberg

FRANGOS & SUÍNOS

QUINTA-FEIRA (20) COM MAIS QUEDAS PARA OS PREÇOS NO MERCADO DE SUÍNOS

As quedas nos preços do mercado de suínos persistiram na quinta-feira (20). De acordo com a analista da Scot Consultoria, Juliana Pila, desde o início de março até o momento, o preço da arroba suína e da carcaça em São Paulo caiu cerca de 7%.

Em contrapartida, o valor do milho na referência Campinas (SP) subiu 10% no mesmo período, fazendo com que o suinocultor esteja com o poder de compra deteriorado. Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 160,00, enquanto a carcaça especial baixou 0,81%, fechando em R$ 12,30/kg, em média.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (19), os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,35/kg), e em São Paulo (R$ 8,46/kg). Houve queda de 0,98% no Paraná, chegando a R$ 8,10/kg, baixa de 1,35% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 8,06/kg, e de 1,02% em Santa Catarina, fechando em R$ 7,78/kg. Os preços no mercado da suinocultura independente tiveram queda nesta quinta-feira (20), mais uma semana desde o final de fevereiro em que os preços vêm recuando. A demanda interna fraca, segundo lideranças do setor, tem pressionado os preços para baixo.
Cepea/Esalq 

SUINOCULTURA INDEPENDENTE: PREÇOS SEGUEM EM QUEDA COM DEMANDA INTERNA FRACA

Os preços no mercado da suinocultura independente tiveram queda na quinta-feira (20), mais uma semana desde o final de fevereiro em que os preços vêm recuando. A demanda interna fraca, tem pressionado os preços para baixo. 

Em São Paulo, o preço cedeu, passando de R$ 8,80/kg vivo para R$ 8,40/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Ao todo, durante a Bolsa, foram negociados 20.400 animais. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). “Tomando por base o preço do suíno há um mês, houve uma queda de 12,22%. OS fundamentos para a queda são o consumo interno reduzido, oferta de animais vivos acima da demanda, que acabam forçando os preços para baixo. Há também a disputa pelos preços da carcaça, em baixa, provocando um desajuste entre as partes envolvidas”, disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira. No mercado mineiro, o preço caiu, saindo de R$ 8,40/kg vivo para R$ 8,00/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal retrocedeu, passando de R$ 8,34/kg vivo para R$ 8,05/kg vivo.

APCS/ ASEMG/ ACCS

SUÍNOS/CEPEA: FORTE VALORIZAÇÃO DO MILHO PREOCUPA SETOR SUINÍCOLA

Os seguidos aumentos nos preços do milho têm preocupado o setor suinícola nacional quanto à margem da atividade. Levantamentos do Cepea mostram que, na parcial deste ano (até o dia 18 de março), o cereal negociado na região de Campinas (SP) – representado pelo Indicador ESALQ/BM&FBovespa – já subiu significativos 24%.

Na semana, o valor médio do cereal comercializado na praça paulista atingiu a casa dos R$ 90/saca de 60 kg, patamar nominal que não era verificado desde abril de 2022. Segundo a equipe de Grãos do Cepea, o impulso vem dos baixos estoques de milho e da demanda aquecida. Já os preços do suíno vivo estão em queda, refletindo, conforme o Centro de Pesquisas, a oferta de animais superior à demanda de frigoríficos por novos lotes.

Cepea

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