CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2429 DE 20 DE MARÇO DE 2025

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Ano 11 | nº 2429 |20 de março de 2025

 

NOTÍCIAS

Cotação do boi gordo sobe nas praças pecuárias paulistas

Compradores ofertam mais pela arroba do boi gordo. A cotação do boi gordo subiu R$2,00/@ e a do “boi China” R$1,00/@. Agora as duas mercadorias estão valendo R$ 312/@ e R$ 314/@, respectivamente, no prazo, preço bruto. Para as fêmeas, os preços permaneceram estáveis, em R$ 280/@ (vaca gorda) e R$ 295/@ (novilha gorda). As escalas de abate atendem, em média, a oito dias

No Tocantins, na região Sul, a oferta do boi gordo e a da novilha não mudou de ontem para hoje. A da vaca diminuiu, mas, não o suficiente para cair o preço. Na região Norte, o mercado não mudou. No Mato Grosso, Norte e Cuiabá, na região Norte, a oferta de boiadas esteve contida e a de vaca e de novilha, o mercado segue em linha. As escalas atendem, em média, a seis dias. Na região de Cuiabá, os preços estão estáveis. As escalas atendem, em média, a sete dias. No Acre, com a oferta atendendo a demanda, as cotações na região se mantiveram estáveis.

Scot Consultoria

Boi gordo: recuperação dos preços da arroba persiste

Redução da oferta de fêmeas no Centro-Norte brasileiro é o principal fator que justifica esse movimento, segundo Safras & Mercado

O mercado físico de boi gordo seguiu em um lento processo de recuperação nesta quarta-feira (19). Segundo o consultor de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a redução da oferta de fêmeas no Centro-Norte brasileiro, o que por consequência acabou encurtando as escalas de abate, é o principal fator que justifica esse movimento. “As exportações seguem em alto nível, exigindo da indústria frigorífica a busca por animais jovens, que cumpram os requisitos de exportação para a China. No curto prazo não há espaço para movimentos consistentes de alta, no entanto, o cenário já se mostra de maior otimismo se comparado a fevereiro”, avalia. Preços médios da arroba de boi gordo: São Paulo: R$ 313,58, na modalidade à prazo, contra R$ 312,67 anteriormente. Goiás: R$ 299,64, contra R$ 299,29 ontem. Minas Gerais: R$ 307,35, ante R$ 290,59 ontem. Mato Grosso do Sul: R$ 300,34, contra R$ 298,41 do dia anterior. Mato Grosso: R$ 299,89, contra R$ 299,76 anteriormente. O mercado atacadista apresentou preços acomodados ao longo da quarta-feira. O ambiente de negócios ainda sugere por menor propensão a reajustes durante a segunda quinzena do mês, período pautado por menor apelo ao consumo. Soma-se a isso, a preferência da população por proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, ovo e embutidos em geral. Quarto traseiro ainda é cotado a R$ 25 o quilo. Quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 18,50 o quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 17 o quilo.

Agência Safras

Brasil será reconhecido como livre de aftosa em maio, diz ministro

O reconhecimento vai permitir ao Brasil acessar mercados de carne mais exigentes. Reconhecimento do status do Brasil como livre de febre aftosa será um marco histórico

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou na quarta-feira (19/3) que o Brasil receberá o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como área livre de febre aftosa sem vacinação no dia 29 de maio. Segundo ele, a medida vai viabilizar o acesso da carne bovina brasileira em mercados mais exigentes, como o Japão. “O reconhecimento da OMSA será um marco histórico, esperado há mais de 50 anos. A expectativa, já confirmada tecnicamente pela OMSA, é que o Brasil cumpriu todos os requisitos. A assembleia será no dia 25 de maio e a entrega do certificado será em 29 de maio”, disse Fávaro durante audiência pública no Senado Federal. Um grande evento já está sendo programado para o início de junho em Paris, para comemorar o reconhecimento. “Faremos ato brasileiro, com parlamentares, governadores, indústrias da carne, produtores, que estarão juntos em 6 de junho, fazendo um churrasco brasileiro em Paris”, disse Fávaro. O reconhecimento, disse Fávaro, “vai permitir ao Brasil acessar mercados mais exigentes”. Ele citou o Japão, que paga mais pela carne. “É uma exigência para o Japão, que remunera bem. Eles pagam US$ 8 mil por tonelada de carne. A China, por exemplo, paga US$ 5 mil por tonelada. É uma oportunidade a partir de certificado que vamos receber”, completou Fávaro.

Globo Rural

Setor produtivo discute rastreabilidade e classificação de carcaças bovinas

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) discutiu, na terça (18), a rastreabilidade individual e a classificação e tipificação de carcaças de bovinos e bubalinos, durante reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina

No encontro, o grupo tratou sobre a proposta de Instrução Normativa para instituir um sistema nacional de classificação de carcaças, apresentada pela CNA ao Ministério da Agricultura. Atualmente, a proposta está em análise no órgão. O presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Francisco de Castro, cobrou um posicionamento do Mapa em relação à proposta e destacou que o avanço da tecnologia e o amadurecimento da produção pecuária permite o Brasil discutir a classificação de carcaças que beneficie toda a cadeia. “Em um cenário onde mercados exigentes, como Japão e a Coreia do Sul, pagam um preço maior pela qualidade da carne, ter parâmetros transparentes de classificação de carcaça e de padronização da toalete da carne (limpeza) estimula o produtor a criar animais cada vez melhores, aumentando significativamente a disponibilidade de bois para atender qualquer mercado do mundo”, disse. Para Francisco, o sistema trará mais transparência para o consumidor, para a relação do produtor com a indústria, além da possibilidade de mensuração de ganhos e investimentos do produtor em termos de genética e nutrição. Outro assunto da pauta foram os avanços do Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB), lançado em dezembro do ano passado. De acordo com o assessor técnico da CNA, Rafael Ribeiro, o ministério criou um Comitê Gestor para acompanhar a implementação do plano. “A CNA faz parte desse comitê e vai avaliar a fase inicial, que trata do desenvolvimento e homologação do sistema de rastreabilidade animal”, explicou. A conjuntura de mercado interno e externo de carne bovina e o protocolo de adesão voluntária para certificação sobre a proibição do uso de estradiol nos animais também foram temas tratados na reunião.

CNA

ECONOMIA

BC eleva Selic em 1 ponto a 14,25% e prevê ajuste de menor magnitude em maio

O Banco Central decidiu na quarta-feira seguir o ritmo já previsto de aperto nos juros ao elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 14,25% ao ano, em decisão unânime de sua diretoria, e indicou um ajuste de menor magnitude na próxima reunião, em maio, se confirmado o cenário esperado

Em comunicado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC enfatizou que para além da reunião de maio, a magnitude total do ciclo de aperto “será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta” e dependerá da evolução dos preços à frente, incluindo componentes mais sensíveis à atividade econômica, projeções e expectativas de inflação, nível de ociosidade da economia e riscos para os preços à frente. Com a decisão desta quarta, os juros básicos vão ao maior nível em mais de oito anos. A Selic esteve em 14,25% pela última vez em 2016, quando permaneceu nesse patamar até outubro em meio a uma crise econômica e ao processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff. De acordo com o documento, a previsão de um aumento menor na Selic em maio ocorre “diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, da elevada incerteza e das defasagens inerentes ao ciclo de aperto monetário em curso”. Para a diretoria do BC, o cenário mais recente é marcado por desancoragem adicional das expectativas de inflação, projeções elevadas para os preços à frente, resiliência na atividade e pressões no mercado de trabalho, o que exige uma política monetária mais contracionista. “O conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho tem apresentado dinamismo, ainda que sinais sugiram uma incipiente moderação no crescimento”, apontou o colegiado. Em elemento considerado determinante para o recuo da inflação, alguns indicadores da economia brasileira deram sinais de arrefecimento, como serviços e indústria, mas o presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, tem pregado cautela na análise, pedindo tempo para que haja clareza sobre uma eventual tendência de desaceleração. No documento, o Copom não fez alterações em seu balanço de riscos para a inflação, mantendo a avaliação de que há uma assimetria altista para o cenário à frente.

Reuters

BC reduz projeção de inflação

O BC melhorou ligeiramente na quarta suas projeções de inflação em relação a janeiro, com estimativas passando de 5,2% para 5,1% em 2025, considerando o cenário de referência, que segue projeções de mercado para os juros. Para o terceiro trimestre de 2026, atual horizonte relevante, a projeção passou de 4,0% para 3,9%

Para fazer as projeções do cenário de referência divulgadas na quarta, o Copom considerou uma taxa de câmbio que parte de 5,80 reais, abaixo dos 6,00 reais usados na reunião de janeiro. O centro da meta contínua para a inflação neste e nos próximos anos é de 3%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A decisão desta quarta veio em linha com a expectativa de mercado captada em pesquisa da Reuters, na qual todos os 37 economistas entrevistados projetavam que o BC elevaria a Selic em 1 ponto. Mais cedo nesta quarta-feira, o banco central dos Estados Unidos manteve a taxa básica de juros inalterada na faixa de 4,25% a 4,50%, com suas autoridades indicando que ainda preveem uma redução de 0,50 ponto da taxa até o final do ano, embora citem maiores incertezas. Em meio ao processo de alta em tarifas de importação pelo governo Donald Trump nos Estados Unidos e dúvidas sobre os próximos passos da guerra comercial e seus impactos, o BC afirmou no comunicado que o ambiente externo permanece desafiador, citando incerteza acerca da política comercial dos EUA. Em relação às contas públicas, o BC disse que segue acompanhando com atenção como os desenvolvimentos da política fiscal impactam a política monetária e os ativos financeiros. “A percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida segue impactando, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes”, disse. Medidas de contenção de gastos propostas pelo governo — e consideradas insuficientes por analistas para estabilizar a dívida pública — foram aprovadas parcialmente no fim de 2024 pelo Congresso, que também tem imposto dificuldades para a votação do Orçamento deste ano, até o momento não aprovado.

Reuters

Dólar à vista fecha em baixa de 0,47%, a R$5,6486 na venda

O dólar completou a sétima sessão consecutiva de baixa ante o real, encerrando a quarta-feira na menor cotação em cinco meses, acompanhando a perda de força da moeda norte-americana no exterior após decisão do Federal Reserve sobre juros nos EUA

 A moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,47%, aos R$5,6486, menor cotação desde 14 de outubro de 2024, quando terminou em R$5,5827. Nas últimas sete sessões o dólar acumulou baixa de 3,52% e, no ano, recuo de 8,58%. Às 17h06 na B3 o dólar para abril — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,48%, aos R$5,6620.

Reuters

Ibovespa engata 6ª sessão seguida de alta, no maior nível desde outubro, em dia de Fed e Copom

A queda mais expressiva dos juros futuros durante a tarde ajudou o Ibovespa, em meio à coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell

Em dia de decisão de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, o Ibovespa engatou a sexta alta seguida na quarta-feira (19), horas antes do anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central. O índice encerrou em alta de 0,79%, aos 132.508 pontos. Esse é o nível de fechamento mais alto desde 2 de outubro, quando o índice terminou aos 133.515 pontos. Durante o pregão, o Ibovespa oscilou entre os 131.451 pontos e 132.508 pontos. A queda mais expressiva dos juros futuros, intensificada pelo discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ajudou o Ibovespa, assim como a subida de boa parcela das ações de bancos, com destaque para as ON do Bradesco, que subiram 1,16%. Já as ações da Vale amargaram uma queda de 0,17%, em um dia de recuo nos preços do minério de ferro.

Valor Econômico

Mercado vê déficit primário e dívida pública menores em 2025 e 2026, mostra Prisma

Economistas consultados pelo Ministério da Fazenda melhoraram sua previsão para o resultado primário do governo em 2025 e 2026, prevendo também uma dívida pública bruta marginalmente menor em ambos os períodos, mostrou na quarta-feira o relatório Prisma Fiscal de março

Segundo o relatório, a expectativa mediana agora é de saldo primário negativo de R$75,088 bilhões em 2025, antevisão anterior de déficit de R$80,0 bilhões, com uma projeção menor de despesas e ligeira redução também na estimativa de receitas. Para 2026, a expectativa para o resultado primário também melhorou e foi a um déficit de R$79,469 bilhões, ante R$83,301 bilhões previstos no mês passado. Em relação à dívida bruta do governo geral, os economistas agora esperam que ela chegue a 80,73% do Produto Interno Bruto (PIB) ao final de 2025, ligeiramente abaixo dos 80,74% projetados em fevereiro. Em 2026, a previsão é de que a dívida chegue a 84,89% do PIB, ante projeção anterior de 84,90%. Os dados vêm em meio a preocupações persistentes do mercado com a capacidade do governo de melhorar a trajetória das contas públicas, com dúvidas sobre a sustentação do arcabouço fiscal, enquanto o choque nos juros básicos pelo Banco Central tende a elevar o custo da dívida pública. O governo anunciou medidas de contenção de gastos no fim do ano passado, mas o pacote não foi bem recebido pelo mercado sob avaliação de que as iniciativas não são suficientes para sanear as contas públicas e devido ao anúncio concomitante de um projeto de reforma do Imposto de Renda. A meta do governo é zerar o déficit primário ao fim deste ano, com alvo de superávit de 0,25% do PIB nas contas de 2026. Para a arrecadação, a expectativa mediana subiu para este ano e o próximo. A nova projeção indica a entrada de R$2,850 trilhões em 2025, contra R$2,849 trilhões estimados no mês anterior. Em 2026, a arrecadação federal é vista em R$3,041 trilhões, contra R$3,027 trilhões projetados em fevereiro. Os economistas consultados no Prisma ainda reduziram a projeção para as despesas totais do governo central neste ano — para R$2,380 trilhões, de R$2,383 trilhões anteriormente — e mantiveram para 2026 — a R$2,541 trilhões.

Reuters

Fazenda eleva projeções de inflação para 2025 e 2026, mantém crescimento, informa SPE

O Ministério da Fazenda elevou suas projeções para a inflação brasileira em 2025 e 2026, mantendo ainda as previsões para o crescimento do país nos dois períodos, informou a Secretaria de Política Econômica (SPE) na quarta-feira

Segundo boletim divulgado pela SPE, a Fazenda passou a ver o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechando este ano com alta de 4,9%, ante avanço de 4,8% na projeção de fevereiro. Para 2026, o ministério prevê que a inflação será de 3,5%, de 3,4% anteriormente. A secretaria afirmou que “pequenas alterações marginais no cenário esperado” influenciaram a mudança na projeção do IPCA neste ano, acrescentando que a expectativa é de desaceleração dos preços dos alimentos, estabilidade no custo de serviços e aceleração nos preços de bens industriais até o fim do ano. Em fevereiro, o IPCA subiu 5,06% no acumulado em 12 meses, no que foi a primeira vez que a taxa ficou acima de 5% desde setembro de 2023 (5,19%). No documento, a SPE ainda indicou que as medidas recentes adotadas pelo governo para conter o avanço dos preços dos alimentos e a manutenção da taxa de câmbio em torno de R$5,80 podem provocar uma melhora nas projeções. O governo anunciou no início do mês que iria zerar a alíquota de importação de uma série de produtos alimentícios, como carne, café, açúcar e milho, como parte de uma série de medidas para reduzir os preços de alimentos. A medida entrou em vigor na sexta-feira. O dólar, por sua vez, tem se desvalorizado de forma acentuada ante o real neste ano, acumulando uma queda em torno de 8%, em movimento que vem na esteira de perdas amplas que a moeda norte-americana tem registrado nos mercados globais.  No cenário à frente, a partir de 2027, a expectativa é de que o IPCA fique mais próximo do centro da meta perseguida pelo Banco Central — 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Sobre o cenário externo, a SPE destacou que as certezas cresceram nos últimos meses, citando os Estados Unidos. “Políticas do governo americano relacionadas à imposição de tarifas de importação, cortes de pessoal e restrições à imigração têm gerado tensões comerciais e geopolíticas, intensificando o quadro de incertezas e a volatilidade nos mercados globais”, apontou o relatório. “O aumento do protecionismo tende a pressionar a inflação, porém esse efeito pode ser mitigado pelo impacto negativo da maior incerteza sobre a atividade.” Em relação ao crescimento econômico, a Fazenda manteve sua projeção de fevereiro de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 2,3% neste ano, assim como não alterou a previsão de expansão em 2026, a 2,5%. A secretaria apontou que a desaceleração da atividade esperada para este ano, depois do crescimento de 3,4% registrado em 2024, reflete a redução de estímulos dos mercados de crédito e trabalho, o patamar contracionista da política monetária e as incertezas geopolíticas e comerciais no exterior.

Reuters

EMPRESAS

Câmbio leva Minerva a prejuízo de R$ 1,57 bilhão no quarto trimestre de 2024

No acumulado do ano, empresa teve perda de R$ 1,56 bilhão. Variação cambial afetou resultados, disse Edison Ticle, diretor financeiro da Minerva Foods

A Minerva Foods, maior exportadora de carne bovina da América do Sul, terminou o quarto trimestre de 2024 com um resultado amargo causado pela variação cambial. A alta do dólar elevou o nível de endividamento da empresa e, em consequência, houve um prejuízo líquido de R$ 1,57 bilhão. Um ano antes, a companhia teve lucro de R$ 19,8 milhões. Em entrevista ao Valor, o diretor financeiro e de relações com investidores da Minerva, Edison Ticle, ressalta que a companhia tem uma política de hedge que protege parte da exposição da empresa ao dólar, mas, ainda assim, a variação cambial foi muito significativa. “Com isso, a gente teve uma despesa com variação cambial não-caixa de R$ 1,8 bilhão no trimestre”, afirma o executivo. Por outro lado, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) alcançou R$ 943,7 milhões, alta de 55,8% e um novo recorde. A receita líquida teve forte alta de 73,8% no período, para R$ 10,7 bilhões, impulsionada principalmente por preços maiores dos produtos, tanto no mercado interno quanto externo. “Nesse caso, a depreciação cambial acaba ajudando porque faz com que os preços em reais fiquem mais elevados e o resultado do Ebitda foi maior também por causa dessa receita mais alta”, explica Ticle. Ele lembrou que, ao longo do quarto trimestre, houve um aumento relevante nos preços da arroba bovina, entre 30% e 35%, o que gera um incremento para os custos dos frigoríficos com matéria-prima, o boi. “Mesmo com essa arroba bem mais alta, a gente conseguiu manter o resultado de Ebitda e até crescer”, destaca. Outro ponto que Ticle considera um destaque do período é a geração de caixa livre, que atingiu R$ 990 milhões. Desde 2018, a Minerva acumula cerca de R$ 9 bilhões em geração de caixa livre. No acumulado de 2024, o Ebitda da companhia subiu 22% para R$ 3,13 bilhões, a receita aumentou 26,7% para R$ 34,07 bilhões, enquanto o resultado líquido foi um prejuízo de R$ 1,56 bilhão, pressionado pelo câmbio. Em 2023, a empresa havia obtido lucro de R$ 395,5 milhões.

Valor Econômico

Minerva aguarda decisão no Uruguai para julho

Questionado sobre as expectativas para resposta do Uruguai em relação à compra de três unidades da Marfrig no país, o diretor financeiro acredita que o retorno da autoridade concorrencial virá até julho deste ano.

Após tentativas frustradas, a Minerva sugeriu à Comisión de Promoción Y Defensa de la Competencia (Coprodec) fazer a aquisição das unidades localizadas em San José, Salto e Colônia, com posterior venda da planta de Colônia para a Allana Group, uma companhia indiana que atua na produção e exportação de itens como carne halal. O objetivo da revenda de uma das plantas é evitar concentração no mercado uruguaio. No mês passado, em teleconferência para comentar resultados, o presidente do conselho de administração da Marfrig, Marcos Molina, disse que a perspectiva da companhia era uma resposta do Uruguai até abril, em uma visão mais otimista que a da Minerva para o prazo. A compra das unidades uruguaias faz parte de um negócio maior que já teve uma parte concluída em 28 de outubro de 2024, quando a Minerva assumiu o controle de 13 unidades da Marfrig, sendo 11 no Brasil, uma na Argentina e uma no Chile. Com 40 dias de operação sob a gestão da Minerva, Ticle afirma que estas unidades geraram receita de R$ 750 milhões e Ebitda entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões. Estes números, embora considerados bons pelo executivo, não podem ser utilizados como parâmetro pois ainda estão sendo feitas sinergias e a capacidade de utilização das unidades estava muito baixa. Segundo ele, até o momento, foram pagos cerca de R$ 7,2 bilhões pelas unidades. A dívida líquida da empresa fechou o quarto trimestre em R$ 15,6 bilhões, alta de 75,9%, e a alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado) em 3,7 vezes. “Esse é o pior nível da alavancagem, porque é quando a gente assume as plantas, paga por tudo isso e ainda não está tirando na plenitude o que elas podem trazer”, admite o diretor. Ticle estima que em um prazo de três trimestres a companhia conseguirá extrair todas as sinergias necessárias, elevando a capacidade de utilização das novas plantas a 75%. Quando isso acontecer, a perspectiva é que o Ebitda destas unidades gire em torno de R$ 1,3 bilhão. E boa parte das sinergias dessas novas plantas devem vir com melhorias nos sistemas de compra gado e venda de carne. “É usar melhor essa matéria-prima, vendendo os cortes em mercados que pagam mais”, explica. No mercado internacional, os Estados Unidos são o principal comprador de produtos da Minerva, considerando todas as operações da empresa na América do Sul, seguidos por China. “A gente acha que essa briga entre EUA e China beneficia países expostos aos dois, Brasil é um desses países”, diz Ticle. Se a China deixar de comprar ou reduzir as importações de carne bovina dos EUA, Ticle acredita que quem tem a ganhar também são Argentina e Uruguai que fornecem ao mercado chinês cortes mais semelhantes aos dos americanos, de maior valor agregado.

Valor Econômico

GOVERNO

Em meio a guerra comercial, Brasil espera ampliar exportações de carne bovina à China

Em audiência no Senado Federal, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse ter a expectativa de habilitações de “dezenas” de frigoríficos ainda em 2025. Governo espera que carne bovina brasileira ganhe mais espaço na China, que não renovou habilitações de frigoríficos dos Estados Unidos

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou na quarta-feira (19/3) que a China deverá habilitar “algumas dezenas” de frigoríficos brasileiros de carne bovina em 2025. Segundo ele, foi enviada uma nova lista com 44 unidades industriais que já cumpriram regras sanitários e agora aguardam aval de Pequim. A guerra comercial de chineses e norte-americanos pode favorecer os empresários nacionais. “Devemos ter algumas dezenas de plantas habilitadas neste ano, gerando mais oportunidades para nossos produtores”, disse Fávaro, durante audiência pública no Senado Federal. “Nesta gestão, já tivemos 48 novas plantas habilitadas. Deve aumentar”, completou. Fávaro disse que o momento de tensão entre o governo chinês e o dos Estados Unidos pode ajudar o Brasil a ganhar espaço no país asiático, que já é o maior comprador da carne bovina brasileira. O ministro da Agricultura confirmou a informação de que a China não renovou a habilitação de frigoríficos norte-americanos. “Eles adotam modelo de pré-listing, e a de bovinos não foi renovada. Cerca de 400 plantas frigoríficas norte-americanas foram desabilitadas. Isso reforça a grande oportunidade [para o Brasil]”, afirmou. Ao mesmo tempo em que reavalia suas expectativas em relação à China, o Brasil tenta a liberação do mercado japonês para a carne bovina. Na semana que vem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará em missão oficial ao Japão. Cerca de 40 empresários estarão em Tóquio, capital do país, cumprindo agenda paralela à oficial. Eles querem articular um encontro em uma churrascaria brasileira, com a presença de Lula, na tentativa de avançar nas negociações bilaterais. O acesso ao Japão é uma demanda antiga da indústria brasileira. No entanto, não se espera que o governo volte dessa viagem com uma solução, embora o ambiente seja considerado favorável à abertura de mercado. Os empresários avaliam que todas as questões técnicas e sanitárias foram superadas, mas o governo japonês deverá anunciar “apenas” o envio de uma comitiva ao Brasil ainda em 2025 para auditoria em frigoríficos. Carlos Fávaro confirmou que estará na comitiva oficial da viagem ao Japão, que embarca sábado (22/3). O ministro da Agricultura não indicou ter a expectativa de uma conclusão das conversas com as autoridades japonesas. Disse apenas que a pauta principal será tentar subir “mais um degrau”. Inicialmente, a ida à capital japonesa não estava em sua agenda. Apenas a agenda no Vietnã, onde a comitiva de Lula terá compromissos a partir de sexta-feira (28/3). “O potencial de aumento da demanda de exportação é de 30%, sobre as atuais 2,8 milhões de toneladas, com a futura abertura de mercado desses dois países, mais Coreia do Sul e Turquia, que seguem no radar,” acrescentou.

Globo Rural

SIF simplificado sai nesta quinta-feira

Durante a audiência no Senado, o ministro Carlos Fávaro anunciou para a quinta-feira (20/3), o lançamento do SIF simplificado, que promete deixar mais rápido o registro de estabelecimentos comerciais de proteína animal

Segundo o ministro, a análise será totalmente digital e o registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF) poderá ser obtido em “minutos” por empresários que desejam abrir unidades produtoras de carnes, embutidos e lácteos, por exemplo. “Aquele processo que precisar de análise, terá agilidade da equipe do ministério, completamente digital”, disse Fávaro. O projeto faz parte da chamada SDA Digital, que pretende digitalizar todos os processos da Secretaria de Defesa Agropecuária do ministério ainda em 2025. O ministro prometeu para maio deste ano o lançamento do Sistema Unificado de Informação, Petição e Avaliação Eletrônica (Sispa), previsto na Nova Lei de Agrotóxicos (14.785/2023). Segundo Fávaro, a ferramenta vai unificar processos de registro de novos pesticidas. Atualmente, as solicitações entram em três filas: Ministério da Agricultura, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Será a modernização de novos pesticidas, vamos sair do pingue-pongue [dos pedidos de registros]”, disse na audiência. “O sistema será usado pelo ministério, Anvisa e Ibama, com a centralização de solicitações em um único sistema, redução da burocracia e aumento da eficiência”, completou Fávaro.

Globo Rural

Abertura de mercado em Sarawak, Malásia, para exportação de carne de aves e carne bovina do Brasil

Com essas novas aberturas, o agronegócio brasileiro atinge a 44ª abertura de mercado em 2025, totalizando 344 novas oportunidades de negócio durante desde o início de 2023

O governo brasileiro informa que, durante a visita do ministro de agricultura do estado de Sarawak, Malásia, ao Brasil, foi acordado o modelo de Certificado Sanitário Internacional (CSI) para a exportação de carne de aves e carne bovina brasileiras. Em 2024, o Brasil exportou mais de 30 mil toneladas de carnes de aves e bovina para a Malásia, totalizando cerca de US$ 67 milhões. O estado de Sarawak, que tem população de aproximadamente 30 milhões de habitantes, está localizado em ilha separada da Malásia continental e possui requisitos específicos para importação de alimentos. Com o aceite do certificado sanitário internacional pelo estado, há a expectativa de que o volume exportado para a Malásia cresça significativamente nos próximos anos. Com essas novas aberturas, o agronegócio brasileiro atinge a 44ª abertura de mercado em 2025, totalizando 344 novas oportunidades de negócio durante desde o início de 2023.

MAPA

Abertura de mercados no Mali para genética bovina e ovina

Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 42 aberturas de mercado em 2025, totalizando 342 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023

O governo brasileiro e as autoridades sanitárias do Mali concluíram entendimento sobre os modelos de Certificados Sanitários Internacionais (CSIs) para a exportação de sete produtos agropecuários do Brasil para aquele país: bovinos e bubalinos vivos, sêmen de bovinos, de ovinos e de caprinos, bem como embriões de bovinos, ovinos e caprinos. Nos últimos três anos, as exportações do agronegócio brasileiro para o Mali somaram cerca de US$ 5 milhões. O país conta com mais de 23 milhões de habitantes e uma população predominantemente rural, o que oferece grande oportunidade de crescimento para as exportações de insumos agropecuários do Brasil. Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 42 aberturas de mercado em 2025, totalizando 342 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023. Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

MAPA

Mapa lança estudos para auxiliar na implementação de ações do Programa de Pastagens Degradadas em nove estados brasileiros

A publicação traz a compreensão adaptada às realidades locais sobre a priorização das áreas, dos sistemas sustentáveis e investimentos necessários

O mapeamento abrangente das pastagens de nove estados da federação, com a identificação de áreas degradadas que possuem potencial para recuperação ou conversão em sistemas produtivos sustentáveis, bem como as estimativas de investimento necessários para a implementação do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD) já estão disponíveis no portal do Ministério da Agricultura e Pecuária. Denominado “Plano de Priorização de Áreas e Estimativas de Investimentos”, esse documento pode ser acessado pelo link https://repositorio-dspace.agricultura.gov.br/handle/1/6028. Elaborado a partir do resultado obtido nas oficinas realizadas nos Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Tocantins, Rondônia, São Paulo e Pará, o estudo traz a compreensão compartilhada e adaptada às realidades locais sobre a priorização das áreas, dos sistemas sustentáveis e investimentos relativos a cada estado. A conversão e a recuperação das áreas com pastagens para esses sistemas mais produtivos e sustentáveis, geram benefícios em termos de mitigação de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), uma vez que seu uso e manejo, possibilitam o acúmulo e manutenção do carbono no solo. Com o uso de modelagem geoespacial multicritério, pôde-se identificar o potencial de recuperação e conversão de pastagens degradadas em seis sistemas de produção sustentável: intensificação da pecuária de corte; intensificação da pecuária de leite; agricultura; florestas plantadas (silvicultura); sistemas agroflorestais (SAF); e sistemas integrados na modalidade integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF). Além disso, com modelagem econômica, foram estimados, para cada estado os custos dessa transformação para os seis sistemas de produção sustentável. Fruto da parceria entre o Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas do Mapa, o Instituto Clima e Sociedade (iCS), o Grupo de Políticas Públicas (GPP-ESALQ), a Agroicone, o CITE (Centro de Inteligência para Governança de Terras e Desenvolvimento Sustentável) e o Imaflora, a publicação representa uma importante ferramenta para que estados e produtores possam políticas e alternativas inovadoras, inclusivas, resilientes e de baixo carbono para a produção agropecuária e florestal. Estima-se que o Brasil possui, hoje, aproximadamente 27,7 milhões de hectares (Mha) de pastagens com potencial para conversão, distribuídos em 1,02 milhão de imóveis rurais privados. Desse total, 25,1 Mha apresentam potencial para a intensificação da pecuária de corte, 16,9 Mha para a pecuária de leite, 11,5 Mha para a silvicultura, 8,8 Mha para a agricultura, 7,1 Mha para sistemas agroflorestais e 2,6 Mha para sistemas integrados (ILPF). Esses números refletem a necessidade de investimentos iniciais de aproximadamente de R$139 bilhões, além de custos operacionais anuais que podem atingir R$90,8 bilhões.

MAPA

INTERNACIONAL

China não renova habilitação e suspende 390 frigoríficos de carne bovina dos EUA

Movimento não deve gerar demanda adicional pelas carnes brasileiras, afirma especialista. Os 390 frigoríficos sem habilitação renovada representam 60% do total de 654 estabelecimentos norte-americanos produtores de carne bovina que tinham autorização para exportar para Pequim

Pelo menos 390 frigoríficos dos Estados Unidos estão impedidos de exportar carne bovina para a China. O governo de Xi Jinping não renovou as habilitações dessas unidades industriais. Os prazos venceram e, até o momento, não há indicativo de uma nova autorização. A postura do país asiático é vista como pressão sobre os americanos, no atual cenário de guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. As habilitações de quatro frigoríficos expiraram no 19 de fevereiro. As dos outros 386, em 16 de março. No site da Administração-Geral de Alfândegas chinesa (GACC, na sigla em inglês), o status dessas unidades consta como “atrasado”. As informações também foram confirmadas por três fontes que acompanham o assunto. As unidades atingidas pela medida representam 60% das autorizadas a enviar carne bovina para o mercado chinês (654). Restam agora 249, das quais 137 têm habilitação válida até 2029, segundo informações do site da GACC. Para outras 20 unidades, o aval expirará ainda em 2025. As renovações geralmente valem por cinco ou dez anos. Outras 15 unidades estão suspensas em caráter temporário. Na última segunda-feira (17/3), os chineses anunciaram a renovação de cerca de 70 plantas norte-americanas que exportam carnes suína e de aves, cujas autorizações haviam expirado no dia anterior. Os EUA também têm 594 frigoríficos exportadores de carnes de aves e 590 abatedouros de suínos habilitados para vender para a China. Desses, três avícolas e 10 de carne suína estão com as exportações suspensas momentaneamente. O Brasil, maior exportador de carne bovina para a China, tem 67 frigoríficos habilitados. Três estão com as exportações suspensas temporariamente desde o início deste mês por “não conformidades” detectadas em auditoria. O embargo atinge plantas da JBS, Frisa e Bon-Mart. Procuradas pela reportagem, a JBS e a Bon-Mart não responderam de imediato a um pedido de comentários. A Frisa afirmou em nota que colocou em prática um plano de ação contemplando todas as medidas corretivas para as situações apontadas pela GACC. O plano, segundo a companhia, foi protocolado no Ministério da Agricultura no dia 7 de março. “Aguardamos os desdobramentos do assunto. Continuamos direcionando a outros mercados a produção de carne bovina da nossa Unidade Nanuque (MG), sem impacto na nossa produção”, acrescentou a Frisa. Também há 18 empresas brasileiras autorizadas a vender carne suína para a China (uma delas com exportações suspensas atualmente) e 59 estabelecimentos produtores de carne de aves, sendo que nove estão sob embargo, oito deles do Rio Grande do Sul, por conta do caso de Newcastle ocorrido na metade de 2024. Uma fonte que acompanha o setor disse que nem todas as plantas habilitadas realizavam exportações, de fato, mas que a China usará essa medida para pressionar os EUA no novo embate tarifário e comercial entre os dois países. Ela ressaltou também que esse movimento não deve gerar demanda adicional pelas carnes brasileiras. Um dos motivos é que os cortes vendidos pelos norte-americanos são diferentes dos enviados pelos frigoríficos do Brasil. A outra razão é que não há clareza sobre o volume embarcado por essas unidades sem habilitação. Essa fonte lembrou ainda que, na primeira passagem de Donald Trump pela Casa Branca, houve um acordo com Xi Jinping para habilitação de 500 frigoríficos norte-americanos, o que não se concretizou plenamente.

Globo Rural

FRANGOS & SUÍNOS

Suínos: preços do animal vivo continuam em queda

As cotações do suíno vivo seguiram em queda na quarta-feira (19).

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 160,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 12,40/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (18), o preço ficou estável somente em Santa Catarina, custando R$ 7,86/kg. Houve queda de 1,18% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,35/kg, baixa de 0,85% no Paraná, com valor de R$ 8,18/kg, retração de 0,97% no Rio Grande do Sul, valendo R$ 8,17/kg, e de 1,28% em São Paulo, fechando em R$ 8,46/kg.

Cepea/Esalq

Preços estáveis no mercado do frango na quarta-feira (19)

A quarta-feira (19) seguiu a tendência dos dias anteriores para o mercado do frango, com a maioria das cotações estáveis

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,60/kg, enquanto a ave no atacado caiu 0,38%, custando, em média, R$ 7,90/kg. No caso do animal vivo, o valor não mudou no Paraná, custando R$ 4,76/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,64/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (18), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, custando, respectivamente, R$ 8,47/kg e R$ 8,55/kg.

Cepea/Esalq

China reabre mercado para a carne de frango da Argentina

A China anunciou a reabertura de seu mercado para a carne de frango da Argentina, após um bloqueio que teve duração de dois anos (a partir de março de 2023), devido ao surto de gripe aviária, informou o jornal Clarín

Naquela época (antes do embargo), a China era o destino de 45% das exportações de frango da Argentina, gerando receita de US$ 170 milhões. A China é um mercado de grande relevância para o setor agroindustrial argentino, destaca o Clarín. Em 2024, o mercado chinês foi o segundo maior destino das exportações agroindustriais da Argentina, atingindo um valor total de US$ 5,183 bilhões, com um aumento de 14% em relação ao resultado de 2023, US$ 4,559 bilhões.

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