Ano 11 | nº 2382 |10 de janeiro de 2025
NOTÍCIAS
Cotação da arroba do boi gordo sem mudança em São Paulo
Após a alta de ontem, as cotações nas praças pecuárias paulistas não mudaram nesta quinta-feira. Vendedores retornaram aos negócios após o fim de ano, ajustando a curva de oferta de bovinos. Entretanto, compradores ainda reportaram volume baixo de ofertas
Dessa forma, as cotações de todas as categorias ficaram estáveis. As escalas de abate atendem, em média, a seis dias. Nas regiões Norte e Sudeste de Mato Grosso, na região Norte, a oferta de boiadas seguiu relativamente satisfatória. No entanto, a venda de carnes permaneceu aquecida e os compradores lançaram ofertas firmes. Dessa forma, a cotação do boi gordo subiu R$3,00/@ e a da vaca subiu R$5,00/@. O preço da arroba da novilha não mudou. Na região Sudoeste, a mesma conjuntura de mercado foi notada e, dessa forma, a cotação da vaca e a da novilha subiu R$5,00/@ e a cotação do boi gordo se manteve estável. As escalas de abate estão, em média, para sete dias no Norte e oito dias no Sudoeste. No Rio de Janeiro, no estado, os preços subiram R$5,00/@ para o boi gordo e para a vaca. O preço da novilha não mudou. As escalas de abate estão, em média, para sete dias.
Scot Consultoria
Boi gordo: mais um dia de arroba em alta
A oferta ainda é bastante restrita neste início de temporada, de acordo com análise da consultoria Safras & Mercado
O mercado físico do boi gordo teve mais um dia de elevação dos preços nesta quinta-feira (9). Segundo Fernando Henrique Iglesias, consultor de Safras & Mercado, a oferta é bastante restrita neste início de temporada. Em algumas regiões do Pará, Tocantins, Rondônia, Acre e Mato Grosso são relatados problemas de qualidade nas pastagens que dificultam a engorda (cigarrinha-da-pastagem e lagartas). Nas regiões em que a pastagem tem melhores condições, o pecuarista vai cadenciando o ritmo das negociações, o que tem se mostrado uma estratégia efetiva, observa Iglesias. “As indústrias ainda encontram dificuldade na composição de suas escalas de abate e se veem obrigadas a subir os preços de maneira constante”, aponta. Preços médios da arroba de boi gordo: São Paulo: R$ 328,08 (R$ 326,92 ontem). Minas Gerais: R$ 313,53 (R$ 312,94 anteriormente). Goiás: R$ 314,29 (R$ 312,14 ontem). Mato Grosso do Sul: R$ 320,57 (R$ 319,89 ontem). Mato Grosso: R$ 315,88 (R$ 311,96). O mercado atacadista apresenta acomodação em seus preços no decorrer da semana. Iglesias destaca que a demanda é tipicamente enfraquecida neste período do ano. “A população está descapitalizada e prioriza o consumo de proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, embutidos e do ovo”, comenta. Quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 17 por quilo.
Quarto traseiro permanece cotado a R$ 26,80 o quilo. Ponta de agulha ainda é precificada a R$ 18 por quilo.
Agência Safras
Boi/Cepea: Frigorífico retoma postura compradora e ajusta preços da arroba
Pesquisas do Cepea mostram que o consumo interno de carne continua dando suporte aos preços no atacado e, com isso, frigoríficos retomam a postura compradora, dispostos a elevar os valores pagos por novos lotes de boi gordo
Na maioria das regiões consultadas pelo Cepea, têm sido captados negócios acima dos preços verificados no final do ano. No mercado futuro, operadores também vêm ajustando para cima os valores dos três próximos vencimentos (contratos Janeiro/25, Fevereiro/25 e Março/25). Segundo pesquisadores do Cepea, a margem obtida com a carne ajuda bem a explicar a disposição dos frigoríficos. A diferença entre o valor pago pela arroba aos pecuaristas (estado de São Paulo) e o obtido com a venda de 15 quilos da carne com osso, no atacado da Grande São Paulo, se mantém muito atraente, em torno dos 30 Reais/arroba. Essa margem é uma das maiores do histórico do Cepea, ligeiramente abaixo do recorde de dezembro (a média mensal foi 32,17 Reais/arroba).
Cepea
Mercado futuro do boi gordo registra ganhos na B3, enquanto preços no físico seguiram firmes na 5ª feira
Vencimentos tiveram ganhos de 0,60 a 0,46% na B3. Na sessão da quinta-feira (09), as cotações futuras para o boi gordo finalizaram com valorizações nos principais vencimentos
O contrato de janeiro/25 registrou alta de 0,60% e encerrou cotado a R$ 326,50/@, enquanto o contrato fevereiro/25 terminou o dia precificado em R$ 326,90/@ e com um ganho de 0,46%. O contrato março/25 finalizou a sessão com incremento de 0,61 % e cotado em R$ 327,35/@. Já o vencimento Abril/25 fechou o pregão negociado em R$ 324,00/@ e com um avanço de 0,91%. Da semana anterior até o momento, as cotações do boi gordo apresentaram ganhos se comparado com observado no fechamento do dia 02 de janeiro. O vencimento Janeiro registrou alta de 1,56%, em que passou de R$ 321,50/@ e está sendo negociado em R$ 326,50/@. O contrato de fevereiro passou de R$ 324,40/@ para R$ 326,90/@, em que registrou ganho de 0,77%. Já o março está sendo negociado em R$ 327,35/@ e registrou ganho de 0,74%, se comparado ao dia 02 de janeiro que estava sendo negociado em R$ 324,95/@. O abril teve leve ganho de 0,12%, em que as referências futuras estavam sendo negociadas em R$ 323,60/@, e agora, estão próximas de R$ 324,00/@. De acordo com as informações da Radar Investimentos, o contrato mais negociado na B3, com vencimento em janeiro subiu R$ 2,10 por arroba no fechamento desta quarta-feira e encerrou negociado em R$ 324,55. Já o mercado físico do boi gordo segue firme e com os preços variando positivamente. O destaque do dia foi Tocantins que registrou um aumento de 1,52% no preço do boi gordo e fechou o dia a R$ 288,34/@. Paraná, Rondônia e São Paulo registraram aumentos de 1,13%, 0,82% e 0,74%, respectivamente, conforme apontou a Agrifatto Consultoria. A Scot Consultoria reportou que as cotações nas praças pecuárias paulistas não mudaram na quinta-feira. “Os vendedores retornaram aos negócios após o fim de ano, ajustando a curva de oferta de bovinos. Porém, compradores ainda reportam volume baixo de ofertas”, destacou. A AgroBrasil informou que no estado de São Paulo captou registro com valores entre R$330 e R$335 divulgando sua média em R$330,21 já as escalas segundo apuração ficaram em 8 dias úteis. No Mato Grosso do Sul captou registro entre R$310,00 divulgando sua média em R$312,29 já as escalas segundo apuração ficaram em 7 dias úteis. No Mato Grosso captou registro entre R$ 330,00 divulgando sua média em R$321,46, já as escalas segundo apuração ficaram em 5 dias úteis, conforme a AgroBrasil. Em Goiás, o aplicativo coletou registro entre R$310,00 e R$315,00 por arroba divulgando sua média em R$307,98, enquanto as escalas segundo apuração ficaram em 5 dias úteis. Já em Minas Gerais, a AgroBrasil reportou negócios entre R$315,00 e R$340,00 divulgando sua média em R$ 329,84/@ e as escalas segundo apuração ficaram em 6 dias úteis.
Scot Consultoria/Agrifatto/Agrobrasil
ECONOMIA
Dólar cai mais de 1% e fecha abaixo de R$6,05 em dia de ajustes e liquidez menor
O dólar caiu mais de 1% na quinta-feira, para abaixo de 6,05 reais, em sessão de baixa liquidez por conta dos mercados fechados nos Estados Unidos, com investidores retirando dos preços parte dos excessos do fim de 2024, em meio à agenda esvaziada no Brasil.
O dólar à vista fechou em baixa de 1,10%, aos 6,0431 reais. Às 17h02 na B3 o dólar para fevereiro — atualmente o mais líquido — cedia 0,87%, aos 6,0775 reais. Neste horário haviam sido negociados pouco mais de 175 mil contratos de dólar para fevereiro, um montante inferior ao que é visto em dias comuns. Com a bolsa norte-americana fechada na quinta-feira e os Treasuries operando em horário reduzido em função do funeral do ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, a liquidez no mercado brasileiro diminuiu, amplificando a volatilidade em alguns momentos. A alta da moeda norte-americana no exterior chegou a influenciar o câmbio local no início do dia, mas posteriormente prevaleceu o movimento mais recente de ajuste de cotações. Parte do mercado seguiu eliminando os exageros de preços tanto no câmbio quanto no mercado de DIs (Depósitos Interfinanceiros). “Estamos vendo o dólar extremamente forte lá fora. Mas se surgirem dados de emprego ou de inflação mais fracos nos EUA, ou se o (presidente eleito, Donald) Trump não fizer o que se imagina em matéria de elevação de tarifas, há espaço para o dólar dar uma recuada no exterior, em direção a 106 ou 105”, avaliou durante a tarde o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior, em referência às cotações do dólar index, que compara a moeda norte-americana a uma cesta de divisas fortes. “Isso poderia levar a uma valorização adicional do real, em direção a (um dólar de) 5,90 reais, caso não surjam notícias negativas por aqui”, acrescentou. Nos últimos meses, a expectativa de que Trump possa adotar tarifas mais elevadas sobre os produtos importados tem sustentado o dólar ao redor do mundo, em meio à percepção de que isso gerará mais inflação e juros mais altos nos EUA.
Reuters
Ibovespa encerra estável em dia de menor liquidez e com virada negativa da Vale
Volume negociado no índice foi de R$ 9,1 bilhões, bem abaixo dos R$ 15,2 bilhões registrados um dia antes
Com a virada negativa dos papéis da durante a tarde e a liquidez reduzida no pregão devido ao fechamento dos mercados em NY, o Ibovespa encontrou dificuldade para sustentar uma alta mais consistente ontem e avançou 0,13%, aos 119.781 pontos, oscilando entre os 119.502 pontos e os 120.145 pontos. O volume negociado no índice foi de R$ 9,1 bilhões, bem abaixo dos R$ 15,2 bilhões registrados um dia antes. Já na B3, o giro financeiro foi de R$ 13,0 bilhões. Sem grandes mudanças nos fundamentos locais, investidores continuaram atentos e temerosos com a trajetória da dívida pública do Brasil. Os papéis da encerraram o pregão em queda de 0,62%, a R$ 51,23, sendo que chegaram a avançar até os R$ 52,25, na máxima do dia. Segundo operadores consultados pelo Valor, não houve um impulso claro para o recuo dos papéis. O minério de ferro encerrou em alta de 0,53% em Dalian, com os contratos de maio negociados a 754,5 yuan (US$ 102,91) por tonelada. Em nota, a Tarraco Commodities Solutions afirma que o mercado do minério de ferro inicia 2025 com volatilidade moderada, mas sustentado pela recuperação da demanda chinesa e continuidade de projetos estratégicos, como o Capanema, no Pará. Fernando Bresciani, analista do Andbank, lembra que a atividade das siderúrgicas na China ocorre de março a novembro, o que provoca maior desaceleração nos meses de dezembro a fevereiro, em função do tempo frio e da poluição. Assim, Pequim deve esperar a posse de Donald Trump para vir com mais medidas para fortalecer o consumo interno chinês, “mas qualquer ação só terá impacto a partir de março”, aponta.
Valor Econômico
ONU melhora previsão de crescimento do Brasil em 2024, a 3%
Entidade, no entanto, reduziu a previsão de crescimento para 2025 devido a um cenário internacional desafiador, com possível desaceleração das economias de China e Estados Unidos
A ONU melhorou a previsão de crescimento do Brasil para 2024 devido ao forte mercado de trabalho do país e pela convergência da inflação para a meta do Banco Central, porém reduziu a previsão de crescimento para 2025 devido a um cenário internacional desafiador, com possível desaceleração das economias de China e Estados Unidos. Em 2024, a economia do Brasil deverá crescer 3% e desacelerar em 2025 para 2,3%, segundo o relatório Situação e Prospectos da Economia Mundial 2025 (Wesp, na sigla em inglês), elaborado pela ONU e divulgado ontem. A previsão de 2024 representa uma melhora de 0,9% da projeção feita pela entidade no meio do ano passado e continua acima da média de crescimento de 1,4% registrada entre 2010 e 2019. A melhora das previsões do Brasil foi sustentada pelo baixo desemprego em 2024, que chegou ao menor patamar em uma década em outubro, com uma taxa de 6,2% devido à “atividade econômica resiliente”, afirmou a ONU. A entidade também exaltou a convergência da inflação brasileira para dentro da meta do Banco Central como um motivo que estimulou a melhora na previsão de crescimento. “Em 2025, o dinamismo econômico [da América Latina e Caribe] provavelmente será impulsionado pelo crescimento resiliente do Brasil, bem como pela recuperação gradual da Argentina após uma recessão prolongada”, disse a ONU no relatório. A entidade disse ainda que existem riscos significativos que podem comprometer essas perspectivas, como um cenário externo de desaceleração mais acentuada na China e nos Estados Unidos, que poderia impactar negativamente as exportações, as remessas e os fluxos de capital.
Valor Econômico
FRANGOS & SUÍNOS
Preços no mercado de suínos com estabilidade predominando
Após quedas subsequentes, o mercado de suínos encerrou a quinta-feira (9) com as cotações predominantemente estáveis
Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 151,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 12,00/kg, em média. Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (8), houve alta de 0,40% no Paraná, chegando a R$ 7,50/kg, e queda de 0,26% em Santa Catarina, caindo para R$ 7,67/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,96/kg), Rio Grande do Sul (R$ 7,99/kg) e São Paulo (R$ 7,89/kg). O mercado da suinocultura independente mostrou linearidade nos preços nesta quinta-feira (9), após os resultados das Bolsas de suínos.
Cepea/Esalq
Suinocultura independente: bolsas nesta quinta-feira (9) mostram preços estáveis
O mercado da suinocultura independente mostrou linearidade nos preços na quinta-feira (9), após os resultados das Bolsas de suínos. Santa Catarina registrou pequena queda, mas o caminho do mercado é de acomodação
Em São Paulo, o preço ficou estável em R$ 8,11/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Ao todo, durante a Bolsa, foram negociados 19.100 animais. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro o preço ficou estável em R$ 8,00/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve queda, passando de R$ 7,85/kg vivo para R$ 7,80/kg vivo.
APCS/ Asemg/ ACCS
Cotações do frango estáveis no PR e SC
As cotações no mercado do frango fecharam a quinta-feira (9) em campo misto
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,60/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,24%, custando, em média, R$ 8,25/kg. Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,60/kg, assim como em Santa Catarina, com valor de R$ 4,56/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (8), houve aumento de 0,59% para o preço da ave congelada, chegando a R$ 8,55/kg, e elevação de 0,47% para o frango resfriado, fechando em R$ 8,47/kg.
Cepea/Esalq
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