CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2363 DE 02 DE DEZEMBRO DE 2024

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Ano 10 | nº 2363 |02 de dezembro de 2024

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo: semana fechou com acomodação nos preços em São Paulo

Nas praças pecuárias paulistas, a semana se encerrou com quatro dias de preços estáveis. O escoamento da carne bovina no mercado interno ficou mais lento em função das recentes altas e pelo menor poder de compra da população no final do mês

Na B3, na comparação feita dia a dia, nos contratos para dez/24, a cotação do boi gordo caiu 5,7%, ou R$19,35/@. Diversas indústrias frigoríficas estiveram fora de compras, o que contribuiu também para a estabilidade do mercado. As escalas de abate estão preenchidas, em média, para cinco dias úteis. O recebimento da primeira parcela do 13° salário nesse final de semana e o pagamento do salário já na primeira semana de dezembro, poderá contribuir para o melhor escoamento de carne pelo varejo. Na região de Dourados-MS, no último dia útil do mês, os preços permaneceram estáveis para todas as categorias de bovinos. O escoamento de carne bovina está lento, contudo, com a falta de boiadas, o equilíbrio vem se mantendo. As escalas estão, em média, para cinco dias úteis. Na região Sudeste-RO, os preços não mudaram na comparação diária. As escalas estão, em média, para 10 dias.

Scot Consultoria

Preço médio da arroba do boi cresceu até 18,5% em novembro; o que esperar de dezembro?

Em relação a novembro de 2023, houve alta de 44,9% no valor médio diário da exportação de carne bovina

O mercado brasileiro de boi gordo chega ao último dia útil de novembro e o cenário, ao longo do mês, foi de altas consistentes no preço da arroba. Para o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, as exportações foram o grande fundamento para esse movimento de valorização nos preços, com o Brasil enfileirando recordes de embarques ao longo do ano. “Neste cenário, as indústrias encontraram dificuldades na composição de suas escalas de abate e tiveram que pagar preços cada vez mais altos. As negociações atingiram o topo histórico neste mês em São Paulo e em Goiás”, afirma. Para Iglesias, chama a atenção, porém, a queda abrupta observada na B3 ao longo dessa semana, especialmente na quinta-feira (28). Segundo ele, esse fenômeno pode ser atribuído a um movimento de realização de lucros, com a saída de algumas indústrias da compra de gado, somada a perspectiva de avanço da oferta, o que favoreceu um forte declínio nos preços. “Acredito que o mercado já venha a buscar uma correção a partir da próxima semana, pois a queda observada nos últimos dias foi muito abrupta, sem que houvesse fundamentos para isso. No entanto, talvez, os frigoríficos já possam retornar ao mercado com uma intenção de compra em patamares mais baixos”, avalia. Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do país estavam assim no dia 28 de novembro: São Paulo (Capital): R$ 360, alta de 10,77% frente aos R$ 325 registrados no fechamento de outubro. Goiás (Goiânia): R$ 355, avanço de 12,7% perante os R$ 315 no fechamento do mês passado. Minas Gerais (Uberaba): R$ 320, aumento de 18,52% frente aos R$ 270 do mês passado. Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 345, valorização de 7,81% em comparação aos R$ 320 de outubro. Mato Grosso (Cuiabá): R$ 330, 8,06% acima dos R$ 310 do encerramento de outubro. Rondônia (Vilhena): R$ 310, aumento de 3,33% em relação aos R$ 300 praticados no final do mês passado. Para o mês de dezembro, Iglesias acredita que a expectativa é de que o mercado de boi gordo registre um cenário um pouco mais acomodado nos preços, uma vez que houve um bom andamento das escalas de abate dos frigoríficos nessa semana, agora fechadas, em média, entre cinco a sete dias úteis. “Além disso, há uma expectativa de boa entrega de animais terminados em regime intensivo na primeira semana de dezembro, o que pode resultar em nova queda das indicações de compra”, detalha. O mercado atacadista registrou um movimento de ampla valorização para os cortes bovinos ao longo de novembro. “Resta saber se o consumidor ainda terá fôlego para absorver patamares de preços bastante elevados sem que haja um declínio na demanda”, diz Iglesias. Para o analista, as carnes de frango e suína podem vir a ser favorecidas, por ainda apresentarem preços inferiores aos praticados para a carne bovina. O quarto do traseiro avançou 13,25% ao longo do mês, passando de R$ 23,40 o quilo para R$ 26,50 o quilo. O quarto do dianteiro subiu 10,81%, de R$ 18,50 para R$ 20,50.

Agência Safras

Exportação de carne bovina in natura em novembro foi de 179.991 toneladas

As exportações de carne bovina in natura do Brasil renderam US$ 875,473 milhões em novembro (14 dias úteis), com média diária de US$ 62,533 milhões, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex)

A quantidade total exportada pelo país chegou a 179.991 mil toneladas, com média diária de 12.856 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.864. De acordo com a Secex, em relação a novembro de 2023, houve alta de 44,9% no valor médio diário da exportação, ganho de 36,8% na quantidade média diária exportada e avanço de 5,9% no preço médio.

Agência Safras

Estatística da pecuária – Sul de Minas Gerais

Na praça, a pressão de alta atinge todos os bovinos destinados ao abate. Movimento este que é impulsionado pela demanda aquecida no estado, com escalas que atendem, em média, sete dias

O preço do boi gordo subiu 1,6%, ou R$5,00/@, sendo negociado em R$320,00/@. Para a cotação da vaca, a alta foi de 1,7% ou R$5,00/@, sendo comercializada em R$300,50/@ e, para a novilha, o acréscimo foi de 0,9% ou de R$3,00/@, estando apregoada em R$308,50/@. Todos os preços são a prazo e descontados os impostos (Senar e Funrural). De acordo com o levantamento da Scot Consultoria, o diferencial de base, em São Paulo, é de R$25,00/@, ou menos 7,8%. O boi na praça paulista está cotado em R$345,00/@, preços a prazo e livres de impostos. No curto prazo, a tendência é de novas altas, em razão da demanda aquecida.

Scot Consultoria

Mercado do boi gordo fechou semana com preços estáveis

Queda no ritmo de vendas internas de carne bovina limitou avanços nos valores do gado nos últimos dias de novembro

Expectativa é de retomada nas vendas domésticas de carne bovina em dezembro e, com isso, reação nos preços do gado. O mercado físico do boi gordo terminou a sexta-feira (29/11) com preços estáveis em São Paulo, embora em patamar elevado. De acordo com levantamento da Scot Consultoria, foi o quarto dia consecutivo em que as cotações não se movimentaram nas praças paulistas. Em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), o boi gordo permaneceu em R$ 350 por arroba a prazo. O preço da vaca ficou em R$ 325 e o da novilha se manteve nos R$ 342 por arroba. “O escoamento da carne bovina no mercado interno ficou mais lento em função das recentes altas e pelo menor poder de compra da população no final do mês”, disse em nota a analista da Scot, Mariana Guimarães. Segundo a especialista, diversas indústrias frigoríficas estiveram fora de compras, o que contribuiu também para a estabilidade do mercado.

As escalas de abate dos frigoríficos estão preenchidas, em média, para cinco dias úteis, conforme cálculos da Scot. A Agrifatto destacou em relatório que os distribuidores de carne bovina estão com um acúmulo de mercadorias e sem previsão de descarregamento. “Outro ponto importante, é que as devoluções por problemas de qualidade têm sido elevadas desde segunda-feira (25/11)”, pontuou a consultoria. No mercado futuro, os contratos de boi gordo cotados na B3 já começam a baixar. No vencimento para dezembro de 2024, a cotação do boi gordo caiu 5,7%, no comparativo diário, ou R$ 19,35 por arroba. “O recebimento da primeira parcela do 13° salário nesse final de semana e o pagamento do salário já na primeira semana de dezembro, poderão contribuir para o melhor escoamento de carne pelo varejo”, estimou Guimarães.

Globo Rural

Preços futuros do boi gordo acumulam queda de até 10% na B3

Lentidão no fluxo do atacado motivada pelas altas da arroba impactaram diretamente o futuro

As negociações futuras da arroba fecharam a semana com recuo de mais de 10,00% nos principais contratos da Bolsa Brasileira (B3). As referências futuras para o boi gordo operaram pela quarta sessão consecutiva com desvalorizações diante de uma realização de lucros, mudança de posições e dificuldade no escoamento da carne bovina no mercado interno. De acordo com o levantamento da Scot Consultoria, no início desta semana o contrato futuro de dezembro bateu a máxima de R$355,40/@. “Assim como o mercado físico registrou altas elevadas, os contratos futuros também. E o que tem elevado os preços são pessoas físicas. Sim, produtores, investidores, especuladores e uma junção de CPFs”, comentou a Scot Consultoria em seu relatório semanal.  O contrato dezembro/24 está cotado em R$ 319,80/@ e teve uma desvalorização de 9,71% se comparado ao observado no início desta semana, que fechou sendo negociado em R$ 354,20/@. O janeiro/25 encerrou a semana negociado em R$ 313,65 @ e teve uma queda de 10,39% frente ao encerramento desta segunda-feira (25), em que o contrato estava R$ 350,00/@. Já o contrato fevereiro/25 registrou uma baixa na semana de 9,48%, em que passou de R$ 343,00/@ na segunda-feira para R$ 310,50/@ no fechamento da sexta-feira (29). Segundo as informações da consultora da Agrifatto, Laura Rezende, as quedas nos preços da arroba no mercado futuro já começam a refletir nas cotações da arroba no mercado físico. “O mercado estava com altas sucessivas ao longo dos últimos três meses, porém nesta semana passou a registrar baixas na B3. Após os contratos futuros chegarem a mais de R$ 350,00/@, os vencimentos começaram literalmente a desabar”, relatou Rezende.

Scot Consultoria/Agrifatto

Consumo em alta leva preço do boi gordo a patamar recorde

Indicador Cepea/B3 bateu recorde na semana passada, quando o valor nominal do gado chegou a R$ 352,65 por arroba. Consumo em alta levou abates de bovinos a patamares recordes

O preço da arroba do boi gordo atingiu nova máxima histórica na semana no Brasil, puxado pela forte demanda por carne bovina nos mercados interno e externo. O consumo em alta já havia feito os abates de bovinos baterem recorde no primeiro semestre. O indicador do boi Cepea/B3 bateu recorde na terça-feira (26), quando o valor nominal chegou a R$ 352,65 por arroba. Ontem, o índice fechou a R$ 352,10 por arroba. A última vez em que o preço do gado chegou a esse nível foi após o auge da pandemia de covid-19, em março de 2022, quando a cotação foi a R$ 352,05 por arroba. “Realmente, é a maior alta da série histórica de preço do boi no Brasil, e as razões disso são demandas no mercado interno e externo bastante aquecidas”, disse João Figueiredo, analista da Datagro Pecuária. O especialista lembra que, apesar dos sinais de início da virada de ciclo pecuário na oferta de gado, o quadro é diferente do que se viu em 2022. Naquele ano, a oferta de animais estava mais restrita e o ciclo era de baixa. “Estamos com mais de 30 milhões de bois abatidos até setembro, um patamar de abates recorde, e o boi subindo desse jeito. É muito impressionante”, avalia. De acordo com a Datagro, em alguma medida, a valorização da arroba já foi repassada ao preço da carne bovina no atacado, que também está em suas máximas históricas, em torno de R$ 23 por quilo. No entanto, não se sabe até que ponto o consumidor doméstico conseguirá absorver os produtos nesses valores nos médio e longo prazos, diz a consultoria. Sobre a demanda do mercado externo, Lygia Pimentel, diretora da consultoria Agrifatto, disse que as exportações de carne bovina já bateram recorde antes mesmo de o Brasil encerrar o ano de 2024. No acumulado entre janeiro e outubro, os embarques da proteína alcançaram 2,4 milhões de toneladas, conforme dados da Secex do governo federal. Em todo o ano passado, o Brasil exportou 2,29 milhões de toneladas de carne bovina. “Até agora, a gente está falando de vendas com preço em dólares mais alto e a cotação do dólar também mais alta. Quando convertemos para reais, o preço da tonelada atingiu recorde”, afirmou. Além das compras da China, os exportadores brasileiros beneficiam-se do declínio da produção americana de gado — tanto de forma direta, como fornecedores, quanto indireta, com a perda de espaço dos EUA no mercado global. Um exemplo disso são os novos mercados em ascensão para embarques brasileiros, como é o caso do México. Pimentel acredita que, daqui para a frente, a tendência é de ajuste nos preços do gado. Ela argumenta que o consumidor deverá ter dificuldade para absorver os altos valores da carne e que as indústrias frigoríficas também precisarão buscar estratégias para lidar com o aumento de custo.

Globo Rural

Escalas de abate sobem e se estabelecem em 7 dias úteis, em média, aponta Agrifatto

As programações atingiram o maior patamar desde 04/10/24, de acordo com dados da consultoria paulista

As escalas de abate subiram ao longo desta semana, reforçando o sentimento de que indústrias conseguiram efetividade nas estratégias adotadas, relatou a Agrifatto. “Os frigoríficos alegaram dificuldade no escoamento da carne bovina no varejo para desacelerar as compras de bovinos”, ressalta a consultoria. Diante deste cenário, as programações dos frigoríficos se estabeleceram em 7 dias úteis na sexta-feira (29/11), considerando a média nacional – atingiu maior patamar desde 04/10/24, de acordo com dados da Agrifatto. quadro atual das escalas de abate em alguns dos principais Estados, conforme apuração semanal da Agrifatto: Tocantins – Foi o destaque da semana, apontando acréscimo de 3 dias úteis nas programações de abate, em relação ao fechamento da semana anterior, atingindo 9 dias úteis de escala nesta sexta-feira (29/11) – o maior patamar desde 20/09/2024. Rondônia – Indicou avanço de 1 dia útil na escala de abate, que encerrou a semana em 10 dias úteis. Pará – Demonstrou aumento de 1 útil sobre a sexta-feira anterior (22/11), com programações de abate fechando em 11 dias úteis. Minas Gerais – Apresentou elevação semanal de 1 dia útil em suas escalas de abate, que ficaram em 6 dias úteis. Goiás – Também apontou avanço de 1 dia útil sobre a semana anterior, fechando o período em 6 dias úteis. MT/MS – Ambos os Estados registraram acréscimo de 1 dia útil na comparação com a semana anterior, encerrando a sexta-feira em 6 dias úteis de escalas programadas. PR/SP – Os Estados do Paraná e de São Paulo demonstraram estabilidade nas escalas de abate, encerrando o período semanal com programações de 6 e 7 dias úteis, respectivamente.

Portal DBO

ECONOMIA

Dólar terminou semana com valor recorde de R$6,0012

Declarações favoráveis dos presidentes da Câmara e do Senado ao pacote fiscal do governo tiraram boa parte da pressão sobre o câmbio nesta sessão, mas ainda assim o dólar voltou a subir ante o real na sexta-feira, renovando recordes

O dólar à vista fechou o dia com alta de 0,17%, cotado a 6,0012 reais — maior valor nominal de fechamento da história e pela primeira vez acima dos 6,00 em um encerramento de sessão. Na semana a divisa dos EUA acumulou alta de 3,21%. Às 17h46, o dólar para janeiro — que nesta sessão passou a ser o mais líquido — cedia 0,80%, aos 5,9991 reais. No mercado de câmbio o movimento era amplificado pela disputa pela formação da Ptax de fim de mês. Calculada pelo BC com base nas cotações do mercado à vista, a Ptax serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros tentam direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa). O cenário somente mudou no início da tarde, quando os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foram a público fazer sinalizações favoráveis ao pacote, tentando desvinculá-lo da proposta de isenção de IR. “Qualquer outra iniciativa governamental que implique em renúncia de receitas será enfrentada apenas no ano que vem, e após análise cuidadosa e sobretudo realista de suas fontes de financiamento e efetivo impacto nas contas públicas. Uma coisa de cada vez. Responsabilidade fiscal é inegociável”, disse Lira em publicação no X. Por sua vez, Pacheco afirmou que “a questão de isenção de IR, embora seja um desejo de todos, não é pauta para agora e só poderá acontecer se (e somente se) tivermos condições fiscais para isso”. Também no início da tarde, durante evento em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender o pacote fiscal e deixou claro que ele não é o “gran finale” do esforço do governo para o ajuste das contas públicas. “A caixa de ferramentas é infinita”, afirmou. No mesmo evento, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçou que a autarquia não defende um nível para a taxa de câmbio e que só intervém no mercado em caso de disfuncionalidades. Nos últimos dias, profissionais do mercado ouvidos pela Reuters chegaram a afirmar que o BC deveria realizar leilões de dólares para segurar pressão no mercado. “Sempre explicamos que o BC atua no câmbio em função de disfuncionalidades”, afirmou Galípolo em relação às atuações do BC no câmbio. Na sequência, acrescentou que no caminho até o evento conversou com o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, sobre o assunto. “Estava trocando ideia no carro com Roberto sobre o tema”, disse Galípolo, sem se aprofundar na questão.

Reuters

Ibovespa fecha a sexta em alta, mas tem maior perda semanal deste setembro

No setor de proteínas MINERVA ON avançou 7,54%, uma vez que o setor tende a se beneficiar da valorização do dólar ante o real, que tem renovado máximas históricas. JBS ON subiu 2,58%, MARFRIG ON valorizou-se 2,18% e BRF ON terminou em alta de 1,64%

O Ibovespa fechou em alta na sexta-feira, apoiado principalmente no avanço de mais de 2% das ações da Vale, mas sem conseguir reverter as perdas acumuladas na semana, marcada pela resposta negativa de agentes financeiros a medidas fiscais apresentadas pelo governo federal. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,85%, a 125.667,83 pontos. O volume financeiro somou 33,9 bilhões de reais. Na semana, o Ibovespa acumulou uma perda de 2,68%, o pior desempenho semanal desde meados de setembro. Em novembro, apurou um declínio de 3,12%. Após quase um mês de espera, o governo apresentou nessa semana medidas de ajustes de gastos prometidas, mas o pacote frustrou as expectativas de muitos analistas, que o classificaram como “modesto”, afirmando que muitas propostas relevantes ficaram de fora ou foram desidratadas. A inclusão de mudanças no imposto de renda, com a ampliação da faixa de isenção do IR da pessoa física, também desagradou, com agentes desconfiados sobre a real capacidade de compensação para tal medida, mesmo com a proposta de taxação maior de IR para quem ganha mais. Na sexta-feira, dados do Banco Central mostraram que a dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB fechou outubro em 78,6%, contra 78,2% no mês anterior, enquanto a da dívida líquida foi a 62,1%, de 62,4%, o que corroborou as preocupações sobre o endividamento no país. Na visão do gestor de renda variável Tiago Cunha, da Ace Capital, a trégua na bolsa paulista após duas sessões seguidas de baixa, com o Ibovespa trabalhando abaixo de 124 mil pontos mais cedo, teve ajuda de declarações dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. Em ação coordenada, informada ao ministro da Fazenda na véspera, de acordo com uma fonte, Lira e Pacheco exaltaram a importância das medidas fiscais e enfatizaram que o debate da isenção do IR não será feita agora no Parlamento, com sua aprovação condicionada à existência de espaço fiscal. O Ibovespa renovou máximas no final do pregão, após o Banco Central divulgar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou o economista Nilton David, head trader do banco Bradesco, para assumir a diretoria de Política Monetária a partir de janeiro, no lugar de Gabriel Galípolo.

Reuters

Desemprego recua para 6,2% e atinge menor nível desde 2012, aponta IBGE

Antes dos dados divulgados na sexta (29) pelo IBGE, a taxa mínima foi registrada em dezembro de 2013, com 6,3%.

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em outubro, o menor patamar da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), iniciada em 2012, segundo dados divulgados na sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse índice supera o recorde anterior, registrado no trimestre até dezembro de 2013, quando o desemprego ficou em 6,3%. Em contraste, o maior nível da série ocorreu nos períodos encerrados em março de 2021 e setembro de 2020, durante a pandemia, quando a taxa chegou a 14,9%. O número de pessoas desempregadas no trimestre até outubro foi de 6,8 milhões, uma queda em relação aos 7,4 milhões registrados até julho deste ano. Esse é o menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, quando o total foi de 6,6 milhões. A população desocupada inclui pessoas com 14 anos ou mais que estão sem trabalho, mas ativamente buscando emprego. Aqueles que não estão procurando vagas, mesmo estando sem ocupação, não são contabilizados neste grupo. A renda média mensal dos trabalhadores ocupados foi de R$ 3.255 no trimestre até outubro. Houve uma variação positiva de 0,8% em relação ao trimestre encerrado em julho (R$ 3.230), mas o IBGE classifica o dado como estável. Na comparação com o mesmo período de 2022 (R$ 3.133), o aumento foi de 3,9%. O número de empregados com carteira assinada chegou a 39 milhões, um recorde histórico. Entre os trabalhadores sem carteira, o total foi de 14,4 milhões, também o maior da série. A população em vagas informais alcançou 40,3 milhões, outra máxima. A taxa de informalidade, que mede o percentual de trabalhadores sem registro formal, ficou em 38,9% no trimestre até outubro. Embora menor do que o pico de 41% registrado em agosto de 2019, a proporção continua alta. O mercado financeiro já projetava a queda no desemprego, com expectativa de uma taxa entre 6% e 6,4%, segundo analistas consultados pela Bloomberg. O resultado de 6,2% reflete a recuperação do mercado de trabalho, mas ainda com desafios ligados à alta informalidade e ao equilíbrio no crescimento da renda.

IBGE

Pacote fiscal não é “gran finale” de medidas de ajuste fiscal, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira que o pacote fiscal detalhado pelo governo na véspera não é o “gran finale” do esforço do governo para o ajuste das contas públicas

Em evento anual da Febraban, ele afirmou que, caso haja desconforto em tono do cálculo do impacto das medidas, “vamos voltar para mesa de discussão”, acrescentando que não há a intenção de “vender fantasia” e que o governo está comprometido em derrubar o déficit e reestruturar as finanças públicas. “Caixa de ferramentas é infinita”, afirmou. Questionado se ele precisa convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a importância dos esforços dessa agenda, o ministro disse que em certos momentos sim, ponderando que, como presidente da República, Lula é sensível a vários temas, e frisando que a relação dos dois é “transparente, tranquila e informal”. Haddad reiterou que o problema fiscal é questão que precisa ser enfrentada por todos os Poderes, e citou manifestações de apoio às medidas pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacando o bom alinhamento com o governo.

Reuters

Setor público consolidado tem superávit primário de R$ 36,883bi em outubro, diz BC

Resultado refletiu superávit do governo central de R$ 39,150 bilhões e um déficit de R$ 1,907 bilhão dos Estados e municípios; estatais tiveram déficit de R$ 360 milhões

O setor público consolidado fechou outubro com superávit primário de R$ 36,883 bilhões, conforme divulgou o Banco Central (BC) na sexta-feira (29). Em outubro do ano passado, o resultado havia sido superavitário em R$ 14,798 bilhões. Os dados do setor público consolidado envolvem o governo central (formado por Previdência e Tesouro, além do próprio BC), Estados, municípios e estatais. Ficam fora da conta empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras e além de bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O resultado de outubro refletiu um superávit do governo central de R$ 39,150 bilhões e um déficit de R$ 1,907 bilhão dos Estados e municípios. As estatais tiveram déficit de R$ 360 milhões. 16 Em 12 meses até outubro, por sua vez, o déficit alcançou R$ 223,521 bilhões, o equivalente a 1,95% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 12 meses até setembro, o déficit estava em 2,15% do PIB. A dívida bruta dos governos no Brasil somou R$ 9,032 trilhões em outubro, o equivalente a 78,6% do PIB. Em setembro, o indicador estava em 78,2% do PIB (R$ 8,928 trilhões). De acordo com o BC, a variação mensal da dívida pode ser explicada pela evolução dos juros nominais apropriados e efeito da desvalorização cambial (0,3 ponto percentual). Por outro lado, o resgate líquido da dívida e a variação do PIB nominal tiveram impacto para reduzir a alta em 0,1 ponto percentual e 0,5 ponto percentual, respectivamente. Já a dívida líquida do setor público não financeiro ficou em 62,1% do PIB em outubro (R$ 7,134 trilhões). Em setembro, estava em 62,4% (R$ 7,117 trilhões). Segundo o BC, a variação mensal pode ser explicada pelos impactos da desvalorização cambial de 6,1% no mês (-0,8 ponto percentual), do superávit primário (-0,3 ponto percentual) e da variação do PIB nominal (-0,4 ponto percentual). Os juros nominais apropriados, com impacto de alta de 1 ponto percentual e demais ajustes na dívida externa líquida, com alta de 0,3 ponto percentual, contrabalancearam a redução. O setor público consolidado registrou déficit nominal, que inclui despesas com juros, de R$ 74,681 bilhões em outubro. Um ano antes o resultado havia sido deficitário em R$ 47,148 bilhões. O resultado nominal de outubro refletiu um déficit primário de R$ 36,883 bilhões e uma conta de juros de R$ 111,564 bilhões. Em 12 meses até outubro, por sua vez, o déficit nominal alcançou R$ 1,093 trilhão, o equivalente a 9,52% do PIB. Em setembro, estava negativo em 9,33% do PIB. A conta de juros até outubro somou R$ 869,321 bilhões, ou 7,57% do PIB, vinda de R$ 819,704 bilhões ou 7,18% do PIB em setembro. A conta de juros nominais em outubro somou R$ 111,564 bilhões, contra R$ 61,947 bilhões no mesmo mês do ano passado. Os dados mostram que a conta de juros do governo central ficou em R$ 104,198 bilhões, enquanto os governos regionais registraram R$ 7,031 bilhões e as empresas estatais, R$ 334 milhões. Em 12 meses, a conta de juros somou R$ 869,321 bilhões (7,57% do PIB). Em setembro, o fluxo em 12 meses estava em R$ 819,704 bilhões (7,18% do PIB). Elasticidades da dívida O BC atualizou hoje as elasticidades das dívidas líquida e bruta do setor público a seus principais indexadores. Para a dívida líquida, a valorização de 1% do câmbio leva a um aumento imediato de 0,09 ponto percentual do PIB, ou R$ 10,1 bilhões. Para cada aumento de 1 ponto percentual da Selic, mantida por 12 meses, há elevação da dívida de 0,48 ponto, ou R$ 55,2 bilhões. Já um aumento de 1 ponto na inflação, mantido por 12 meses, eleva a dívida em 0,16 ponto, ou R$ 18,1 bilhões. No caso da dívida bruta, a valorização de 1% do câmbio gera queda imediata de 0,1 ponto, ou R$ 11 bilhões. Para cada elevação de 1 ponto da Selic, mantida por 12 meses, há elevação de 0,44 ponto da dívida, ou R$ 50,3 bilhões. Já cada aumento de 1 ponto na inflação, mantido por 12 meses, eleva a dívida em 0,16 ponto, ou R$ 17,9 bilhões.

Valor Econômico

Dívida pública bruta fica em 78,6% do PIB em outubro, mostra BC

A dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB chegou a 78,6% em outubro, de 78,2% no mês anterior, informou o Banco Central nesta sexta-feira.

No mês, o setor público consolidado registrou um superávit primário de 36,883 bilhões de reais. Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam saldo positivo de 40 bilhões de reais.

Reuters

GOVERNO

Mapa mantém zonificação no pleito internacional para livre de aftosa sem vacinação

Medida está sendo criticada por alguns Estados, pois exigirá manutenção de barreiras sanitárias para controle de trânsito animal entre as diferentes zonas.

Ministério da Agricultura e Pecuária decidiu adotar uma estratégia mais cautelosa para pleitear reconhecimento internacional como livre de febre aftosa sem vacinação, junto à Comissão Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Ao invés de solicitar este status sanitário para o País como um todo, preferiu manter uma estratégia de zonificação adotada até hoje no programa de erradicação da doença. A medida desagradou alguns Estados, pois tem implicações práticas importantes. O reconhecimento internacional de livre de aftosa sem vacinação por zonas ou por País possuem o mesmo status sanitário, porém apresentam vantagens e ônus diferentes. “A zonificação possibilita isolar uma área atingida por eventuais focos de febre aftosa das demais zonas, que continuam mantendo seu status internacional, sem interromper exportações. Já no reconhecimento por País, todo o território nacional é atingido em caso de ressurgimento da doença”, explica Geraldo Marcos de Moraes, coordenador-geral de Qualidade em Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). A desvantagem desta alternativa é seu maior custo e complexidade. Os Estados, por exemplo, terão de manter estruturas fixas (barreiras sanitárias) nas fronteiras entre as diferentes zonas, para controle de trânsito animal, uma exigência considerada desnecessária pelos órgãos de defesa estaduais. Durante a etapa mato-grossense do VII Fórum do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA), realizada no dia 27 de novembro, em Cuiabá, Emanuele de Almeida, presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Mato Grosso (Indea), questionou veementemente a decisão. “Tecnicamente, não vemos viabilidade na manutenção dessas barreiras sanitárias. A posição do Indea já foi repassada ao Mapa. Como teremos o mesmo status sanitário em todas as zonas, não faz sentido manter essas estruturas, que são caras”, disse ela. Além do custo com manutenção de pessoal por 24 horas nos dois postos ainda ativos dividindo o próprio Estado (nos municípios de Aripuanã e Colniza, que pertenciam ao bloco I), eles registram pouco fluxo de animais e, segundo Emanuele, já não teriam objetivo. “Que cobranças técnicas deveríamos fazer? Quando essas barreiras foram criadas, há cinco anos, faziam sentido, pois as regiões tinham status diferentes. Caso o Brasil conquiste a condição de livre de aftosa sem vacinação, nossa intenção é desativá-las, desde que o Mapa concorde”, afirmou. Questionado sobre essa possibilidade, Geraldo Moraes respondeu que a manutenção das barreiras consta do pleito atual enviado à ONSA, mas nada impede que isso seja alterado em solicitações futuras. “Estamos em diálogo com a OMSA para discutir tecnicamente essa questão”, disse ele. O Brasil, inclusive, pode pleitear, posteriormente, o status de livre de aftosa sem vacinação como país.

Portal DBO

INTERNACIONAL

Barreira da França afeta bolso do consumidor europeu

Por doenças, redução de subsídios e queda no consumo, UE produz menos carne

O consumidor francês, impulsionado por empresas e produtores, atua politicamente contra as carnes brasileiras agora. Nos próximos anos, no entanto, vai sentir no bolso o custo dessas proteínas, principalmente se a opção for pela bovina. A produção de carne bovina da União Europeia, que era de 7,4 milhões de toneladas no início dos anos 2000, recua para 6,4 milhões neste ano. No mesmo período, a necessidade de importação subiu 56%. Na França, a produção, que esteve em 1,3 milhão de toneladas no ano passado, recuou para 967 mil nos dez primeiros meses, 11% a menos do que em igual período do ano passado. As importações do país no Brasil são pequenas, mas a atitude da França busca denegrir o produto brasileiro. A produção francesa perde ritmo também na suinocultura. A oferta interna caiu para 2 milhões de toneladas, 6% a menos. Já a oferta de frango recuou para 2,6 milhões de toneladas, 9% inferior à do início dos anos 2000. A França segue firme contra as importações do Mercosul, mas países da União Europeia que não têm uma pressão tão forte dos produtores veem esse gargalo de oferta aparecer lá na frente, e pesar no bolso do consumidor e na inflação. Os produtores europeus estão distantes do potencial de produção do Mercosul, principalmente do volume do Brasil, que vem atingindo patamar recorde, com uma evolução de 30% nos anos recentes. O custo dos europeus aumenta e torna a produção deles cada vez mais dificultada. Falar de sanidade animal é o que os europeus menos podem fazer. A produção de proteína animal está em queda nos países da União Europeia por vários motivos, e um deles é devido à sanidade animal. Alguém precisa avisar o deputado que considera a carne brasileira “um lixo” que os rebanhos bovinos, suínos e de aves da região passam por sérios problemas sanitários. O Mercosul está isento de uma série de doenças que afetaram e, em muitos casos, ainda afetam a produção europeia: vaca louca nos rebanhos bovinos, peste suína africana nos suínos e influenza aviária nas granjas. Além de ser um sério problema de saúde, essas doenças colocam em xeque a produção e a qualidade da carne europeia em diversas regiões do bloco. Além da questão sanitária, os produtores europeus, principalmente os franceses, vivem na encruzilhada dos subsídios. A sociedade começa a sentir os pesados incentivos dados ao setor. A produção acompanha a tendência do consumo, que cai. Por esses motivos a oferta de proteínas está mudando no bloco. No início do século, a produção agregada de carnes na União Europeia era de 38,3 milhões de toneladas. Quase um quarto de século depois, cresceu apenas 7,5%. A produção de carne bovina é a que mais perde participação nessa oferta interna do bloco. Neste ano, a oferta será de 6,4 milhões de toneladas, um volume 18% inferior ao dos anos 2000. Já a produção de carne suína fica estável, em 20,7 milhões de toneladas, enquanto a de frango sobe 56%, atingindo o recorde de 13,9 milhões. O crescimento na produção do setor de avicultura segue a tendência de consumo dos europeus. Na média, passaram a consumir 66,8 quilos de carne por ano, um pouco acima do de 2000. Neste período, no entanto, a opção pelo frango aumentou para 25,1 quilos por pessoa, 53% a mais do que no início do século. Já o consumo de carne suína e de boi está em queda. Pelos números do Eurostat, o consumo médio de carne bovina no bloco europeu recuou para 9,6 quilos por pessoa neste ano, 20% abaixo do de 2000. No mesmo período, o de carne suína caiu 10%, para 31 quilos. A necessidade de importação da União Europeia, após ter atingido 1,6 milhão de toneladas, em 2019, recua para 1,4 milhão neste ano, mas um volume ainda 40% superior ao de duas décadas atrás.

Folha de São Paulo

FRANGOS & SUÍNOS

Suínos: estabilidade nas cotações na sexta-feira (29)

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 191,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 15,20/kg, em média

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (28), houve ligeira queda somente em Santa Catarina, na ordem de 0,10%, chegando a R$ 9,72/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 10,26/kg), Paraná (R$ 9,84/kg), Rio Grande do Sul (R$ 9,49/kg), e São Paulo (R$ 10,14/kg).

 Cepea

Mercado do frango ‘estável‘ na sexta-feira (29)

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, assim como o frango no atacado, custando, em média, R$ 7,45/kg

Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, cotado a R$ 4,65/kg, e em Santa Catarina, não houve referência de preços. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (28), a ave congelada ficou estável, custando R$ 8,14/kg, enquanto o frango resfriado caiu 0,97%, fechando em R$ 8,16/kg.

 Cepea

Frango/Cepea: Médias da carne são as maiores em dois anos

Levantamentos do Cepea mostram que os preços da carne de frango seguem firmes no mercado doméstico, operando nos maiores patamares reais desde novembro de 2022

Nem mesmo o período de final de mês, quando geralmente a demanda final se desaquece – por conta do menor poder de compra da população –, impediu novos aumentos. Pesquisadores do Cepea explicam que esse cenário está atrelado à elevada competitividade da proteína avícola frente às principais concorrentes (bovina e suína). Reforçam, ainda, que os valores das carnes de boi e suínos vêm registrando altas intensas nas últimas semanas.

 Cepea

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