Ano 10 | nº 2362 |29 de novembro de 2024
NOTÍCIAS
Mercado do boi gordo: cotações estáveis em São Paulo
O mercado do boi gordo iniciou a quinta-feira com preços estáveis. Após as altas consecutivas, o mercado acalmou-se. A escala de abate atende a cinco dias úteis.
Na região Sul de Minas Gerais, a cotação do boi gordo subiu R$5,00/@ e a da novilha R$3,00/@, após um período de oito dias sem mudanças. Na região Norte do Mato Grosso, com a diminuição na oferta de fêmeas em decorrência da retenção mais acentuada dessa categoria, o mercado abriu ofertando R$5,00/@ a mais para a vaca e a novilha. Na Bahia, as escalas de abate estão cada vez menores. Na região Sul do estado foi registrada alta para todas as categorias, R$5,00/@ para o boi gordo e para a novilha, para a vaca, alta de R$2,00/@. Na região Oeste foi registrada alta de R$5,00/@ para novilha.
Scot Consultoria
Preços da arroba do boi gordo ficam firmes pela ausência de frigoríficos; veja cotações
Escalas de abate estão evoluindo e empresas trabalham com expectativa de boa entrega de animais terminados em regime intensivo em dezembro
O mercado físico do boi gordo apresentou preços acomodados na quinta-feira (28), assim como ocorreu na quarta-feira. No entanto, a forte movimentação da B3 que cravou limite de baixa durante o dia afetou o psicológico dos operadores, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. “Os frigoríficos passaram a se ausentar da compra de gado, e já pensam em sinalizar intenção de compra em patamares mais baixos. As escalas de abate estão evoluindo ao longo da semana. Soma-se a isso a informação de que haverá boa entrega de animais terminados em regime intensivo na primeira semana de dezembro, o que pode redundar em nova queda das indicações de compra”, disse o analista da empresa Fernando Henrique Iglesias. Preços médios do boi gordo: São Paulo: R$ 353,58. Goiás: R$ 352,14. Minas Gerais: R$ 333,82. Mato Grosso do Sul: R$ 341,48. Mato Grosso: R$ 331,01. O mercado atacadista voltou a apresentar preços firmes. “Mas vale ressaltar que há dificuldade por parte da população para absorver novos reajustes da carne bovina, considerando que as altas já aconteceram de maneira contundente. A carne de frango segue como principal alternativa neste momento”, assinalou Iglesias.
O quarto dianteiro permanece precificado a R$ 20,50 por quilo. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 26,50, por quilo. Ponta de agulha permanece no patamar de R$ 19,50, por quilo.
Agência Safras
Boi/Cepea: Oferta inferior à demanda mantém preços em alta
Pesquisas do Cepea mostram que todos os segmentos da cadeia pecuária acumulam alta de preços em novembro, refletindo o cenário de oferta inferior à demanda
Até o dia 26, o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 subiu 10,5%, chegando à média de R$ 352 nessa terça-feira. No mesmo período, o bezerro e o boi magro no estado de São Paulo se valorizaram 14,4%, passando para respectivos R$ 2.608,14 e R$ 4.166,85. Também até o dia 26, o preço da carcaça casada bovina acumulava aumento de 9,2%, fechando em R$ 23,92 nessa terça. Segundo pesquisadores do Cepea, nesta semana, agentes ligados à comercialização da carne com osso demonstraram alguma dificuldade para continuidade dos repasses dos aumentos da arroba. Até o momento, porém, esse fator não teve força para pressionar nem as cotações no atacado, nem o mercado de animais para abate.
Cepea
Boi: Futuros na B3 cedem mais de 4% nesta 5ª feira com realização de lucros e atenção ao físico
Preços operam em queda pela 3ª sessão seguida na B3; impacto pode chegar aos novos negócios
As negociações futuras do boi gordo operam com quedas de mais de 4% na Bolsa Brasileira (B3) na sessão desta quinta-feira (28). Os contratos estão recuando devido uma realização de lucros, mudança de posições e atento em como será o desempenho no mercado físico nos próximos dias. Por volta das 10h49 (Horário de Brasília), o vencimento novembro/24 registrava queda de 0,33% e está precificado próximo de R$ 351,00/@. Enquanto, o contrato dezembro/24 trabalhava com desvalorização de 4,96% e estava sendo negociado em R$ 321,10/@ e o vencimento Janeiro/25 estava cotado em R$ 315,65/@ e estava com baixa de 4,94%. A consultoria Safras & Mercado apontou que os preços futuros operam em queda pela terceira sessão seguida. A consultoria ainda destacou que do ponto de vista gráfico, é evidenciada quebra das médias móveis, o movimento parabólico também confirma a inversão de tendência, com o contrato dezembro trabalhando em tendência de queda. Segundo as informações da Agrifatto Consultoria, o movimento negativo se manteve na maioria dos contratos na sessão da quarta-feira (27) na B3, com exceção de nov/24, sendo o fev/25 o vencimento com a maior desvalorização (-2,73%), estabelecendo-se em R$ 323,00/@. De acordo com o analista da HN Agro, Hyberville Neto, o mercado futuro está trabalhando com baixas após operar por diversas sessões com altas ininterruptas. “Esse é um movimento do mercado em que muitos estavam comprando posições, mas em algum vão começar a vender e não terá muitos compradores. Isso acaba impactando as negociações”, informou o analista. As negociações para os animais seguem firmes no mercado físico, mas com o recuo nos preços futuros é possível que tenha um impacto nas negociações dos animais. “Isso pode estimular o pecuarista a antecipar as negociações dos animais as indústrias frigoríficas”, comentou. O analista ainda apontou que o mês de dezembro costuma ser mais tranquilo no mercado pecuário. “A tendência é que esse cenário futuro some a dezembro, que a partir do dia 10 de dezembro deve reduzir o ritmo de negociações, e os preços deem uma acomodada no mercado físico”, disse Neto. O analista de mercado da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, informou que o recuo pode ser em função da saída de animais de confinamento. “A expectativa é que no início de dezembro deve ter um aumento na saída de animais do confinamento, sendo que uma região deve entregar quase 20 mil animais na primeira semana do mês e tem outros clientes nossos na mesma posição”, reportou. A safras & Mercado disse ainda que algumas indústrias também sinalizaram para o aumento da capacidade ociosa, diante de um mercado interno que já não tem mais capacidade para absorver sequenciais altas dos preços da carne bovina. Segundo as informações da Agrifatto, o cenário do mercado físico do boi gordo foi de valorização na maioria das praças. Com destaque para o Paraná, que, com o boi gordo cotado a R$ 336,00/@, indicou um avanço de 1,05% no comparativo diário. Já Tocantins foi para o lado oposto, sendo a única região monitorada a recuar, indicando uma desvalorização diária de 0,14% e finalizando o dia a R$ 311,32/@. Segundo as informações do aplicativo AgroBrazil, os preços captados para o estado de São Paulo estão com valores entre R$350 e R$360 por arroba e as escalas segundo apuração ficaram em 7 dias úteis. No Mato Grosso, o aplicativo captou registro entre R$340 e R$350,20 por arroba e as escalas segundo apuração ficaram em 7 dias úteis. Em Goiás, o aplicativo captou registro entre R$350 por arroba e as escalas segundo apuração ficaram em 4 dias úteis. Em Minas Gerais, o aplicativo Agrobrasil captou registro entre R$350 e R$355 por arroba e as escalas segundo apuração ficaram em 6 dias úteis.
Notícias Agrícolas
Carcaça casada do boi gordo atinge maior valor da história no atacado de MT
Na parcial de novembro/24, o preço da carne bovina mato-grossense atingiu R$ 22,64/kg, em média, um avanço de 32,41% em relação ao valor registrado em setembro/24, informa o Imea
No mercado atacadista de Mato Grosso, a carcaça casada do boi gordo (formada pelo traseiro, dianteiro e pela ponta de agulha) registrou valorização de 32,41% nesta parcial de novembro/24 (até 22/11), para R$ 22,64/kg, em média, na comparação com o valor de setembro/24, mês marcado pelo início do movimento de alta dos preços do boi gordo, informa o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Trata-se do maior valor da carne de MT da série histórica do Imea, destaca o instituto. Na parcial de novembro/24, a arroba do boi gordo mato-grossense acumulou valorização de 39,67% sobre a cotação de setembro/24, segundo os dados do Imea. “Esse aumento foi impulsionado pela demanda aquecida pela proteína vermelha, tanto interna quanto externa, que superou a oferta de animais”, justifica o instituto, que acrescenta: “Com o bom escoamento da carne bovina em Mato Grosso, as indústrias conseguiram repassar a alta do custo da aquisição do boi gordo para o atacado”. Segundo o Imea, a maior alta do boi gordo em relação ao preço de atacado encurtou a diferença entre o valor de venda da carcaça casada e a arroba do animal terminado, que ficou em 9,99% no período. “A tendência para o próximo mês é que a demanda pela proteína vermelha continue aquecida em função das festividades do final de ano e do maior poder aquisitivo da população, fatores que aumentam o consumo de carne”, apostam os analistas do instituto.
Portal DBO
ECONOMIA
Dólar renova recorde de fechamento após superar R$ 6 na sessão em meio à decepção com pacote fiscal
Mesmo sem o peso de Wall Street, a liquidez no mercado de câmbio seguiu alta, se comparada ao mesmo feriado em anos anteriores, indicando a relevância da questão fiscal para os operadores
O dólar à vista exibiu forte alta na quinta-feira (28), dando continuidade ao movimento observado ontem, em meio à decepção com as medidas fiscais apresentadas pelo governo. A divisa americana encerrou o pregão em alta de 1,30%, cotada a R$ 5,9891 — novo recorde de fechamento — depois de ter encostado na máxima intradiária de todos os tempos, de R$ 6,0029. A maior percepção de risco em relação à seara fiscal aumentou o prêmio cobrado pelos investidores para estarem posicionados nos ativos brasileiros nesta sessão, em dia com menor participação de estrangeiros nas negociações por conta do feriado de Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos. Diante da piora na percepção de risco, o dólar chegou a bater a máxima intradiária nominal da história, superando a barreira técnica e psicológica de R$ 6, mas encerrando abaixo desse patamar. Perto das 17h35, no mercado futuro, o dólar para dezembro exibia valorização de 0,67%, a R$ 5,9995. Até esse horário foram negociados US$ 12,7 bilhões em contratos no primeiro vencimento do dólar futuro (o mercado tem negociações até 18h30), enquanto nos últimos cinco anos o montante negociado no Dia de Ação de Graças em todo o pregão foi de US$ 8,15 bilhões. Na sessão, o real apresentou o pior desempenho frente ao dólar, da relação das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. Hoje, desde o começo da sessão, o dólar mostrou força contra a moeda brasileira. Nem mesmo o detalhamento das medidas do governo pela equipe econômica deu espaço para que o câmbio se recuperasse. A perspectiva, segundo economistas e gestores, é que os planos apenas aprofundam a percepção de que não há sustentabilidade na evolução da dívida pública. Para o sócio e economista do Opportunity Total, Gustavo Vieira, o pacote apresentado não é suficiente para recuperar a credibilidade do arcabouço fiscal desenhado pelo governo e que já vinha gerando dúvidas. A piora na percepção de risco fiscal no Brasil fez o dólar valorizar consistentemente ontem e hoje, avançando nesses dois dias 3,10% contra o real. Uma melhora da moeda brasileira agora requer uma acomodação, redução nos prêmios de risco e/ou “um choque de política monetária”, ainda segundo Vieira. “Quando há uma piora na percepção de risco, aumentando os prêmios dos ativos, como estamos vendo agora, o Banco Central pode elevar os juros para tentar ajustar o diferencial das taxas em relação ao prêmio de risco”, diz Vieira. A leitura é que, se há mais risco no país, os títulos públicos precisam pagar mais ao investidor e por isso se amplia o diferencial das taxas. “Mas se depois de elevar as taxas você tem uma piora adicional na percepção de risco, que eleve novamente os prêmios, o BC, em tese, tem que subir mais as taxas para recalibrar o diferencial”, afirma. “Em um cenário de dominância fiscal, o aumento de juros deixa de ter efeito para o câmbio, já que há mais pressão na trajetória fiscal. Acho que isso ainda não é o caso.” Vieira também usa a leitura sobre a perspectiva dos juros e do prêmio de risco para avaliar o recente movimento do câmbio brasileiro, que vinha se destacando globalmente no mês de novembro até a sessão de ontem. “Antes de conhecermos as medidas fiscais, tivemos relatos de cortes mais estruturais do governo, que podem ter ajudado a reduzir o prêmio de risco na margem. Também tivemos dados mais fortes de inflação e surpresas com a força da economia, levando o mercado a precificar uma política monetária mais agressiva pelo BC, com taxas mais elevadas”, diz. “O prêmio de risco ligeiramente mais baixo ou mais contido e a perspectiva de juros mais elevados podem ter ajudado o real, além do fato de o Brasil não ser impactado diretamente pelas medidas de Donald Trump.” O economista do Opportunity Total avalia que, se houver uma atuação mais proativa da autoridade monetária, o real pode voltar a se beneficiar, principalmente contra moedas emergentes e de países vizinhos.
Valor Econômico
Ibovespa perde os 125 mil pontos e fecha no nível mais baixo desde julho
Decepção dos agentes com pacote fiscal gerou mais um dia de desmonte de posições e reprecificação dos ativos domésticos
O anúncio da elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda, acompanhado pelo pacote de corte de gastos, afastou dos agentes a visão de que o governo busca a estabilidade da dívida pública, o que gerou mais um dia de desmonte de posições e reprecificação dos ativos domésticos. O Ibovespa encerrou a sessão com queda de 2,40%, aos 124.610 pontos, perto da mínima do dia, que foi a 124.390 pontos. A última vez que o índice foi negociado abaixo dos 125 mil pontos tinha sido em 2 de julho, quando chegou aos 124.787 pontos. Já na máxima, o índice tocou os 127.668 pontos. A subida mais expressiva dos juros futuros, que ultrapassaram os 14% em alguns vencimentos, gerou uma intensa correção nos preços de ações mais domésticas. Ações da MRV chegaram a entrar em leilão durante o pregão e fecharam o dia em queda de 14,10%, a R$ 5,30. Por outro lado, papéis de companhias com boa parte da receita em dólar como a JBS responderam pelas maiores altas ao subir 3,35% a R$ 36,38. Entre as blue chips, o maior recuo foi registrado pelos papéis do Bradesco PN, que caíram 4,20% a R$ 12,76. Ações da Ecorodovias passaram por leilão ao longo da sessão e terminaram o dia com queda de 19,79% a R$ 5,35. O papel foi afetado porque a companhia venceu a licitação da Nova Raposo com uma oferta que ficou cerca de R$ 1 bilhão acima do segundo lugar. Mesmo com o mercado americano fechado devido ao feriado de Ação de Graças, o volume financeiro no índice foi de R$ 20,4 bilhões, o que ficou acima dos R$ 19.5 bilhões da sessão anterior. Já na B3 o volume financeiro bateu R$ 27,5 bilhões.
Valor Econômico
Alta do IGP-M desacelera a 1,30% em novembro, mas fica acima do esperado
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a subir 1,30% em novembro, depois de ter registrado alta de 1,52% no mês anterior, mas ainda avançou mais do que o esperado, mostraram dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira
A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 1,18%, e com o resultado do mês o índice passou a subir em 12 meses 6,33%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, subiu 1,74% em novembro, depois de ter avançado 1,94% no mês anterior. “Semelhante ao mês de outubro, a alta do IGP foi influenciada por commodities agropecuárias. No IPA, os principais destaques foram a carne bovina, o milho e a soja”, destacou Matheus Dias, economista da FGV IBRE. Entre os preços ao produtor, a alta de bovinos acelerou a 13,57% no período, de 11,33% em outubro, mas o aumento da carne bovina recuou a 8,72%, de 12,33%. Os preços da soja subiram 4,80%, de 4,63%, enquanto o avanço do milho acelerou a 8,85% em novembro, de 6,87% no mês anterior. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, teve variação positiva de 0,07% em novembro, de uma alta de 0,42% em outubro. Os custos de Habitação (1,35% para -0,93%), Despesas Diversas (1,08% para 0,49%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,16%), Educação, Leitura e Recreação (-0,02% para -0,16%), Vestuário (0,23% para 0,04%) e Comunicação (0,14% para 0,03%) apresentaram recuo na sua taxa de variação. Na contramão ficaram Alimentação (0,13% para 1,01%) e Transportes (-0,12% para 0,14%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou a subir em novembro 0,44%, de uma alta de 0,67% em outubro.
Reuters
GOVERNO
Greve de auditores fiscais no Brasil ameaça liberação de mercadorias e comércio
Os auditores fiscais federais brasileiros iniciaram uma greve nacional por causa de salários, de acordo com uma postagem no site do sindicato, avisando que a ação iniciada na terça-feira duraria indefinidamente e incluiria um protesto em Brasília na próxima semana
A mobilização, que preocupa comerciantes de commodities agrícolas, importadores de bens de capital e agências de navegação, pode afetar a movimentação de cargas em portos como o de Santos, o maior da América Latina. Os auditores trabalham na alfândega, inspecionando cargas e determinando impostos sobre importações e exportações. “A greve ocorre em um momento em que o país enfrenta vários problemas logísticos e pode comprometer ainda mais o comércio exterior brasileiro”, disse o escritório de advocacia Martinelli Advogados, de Santa Catarina. O escritório observou que algumas empresas têm buscado medidas legais para evitar possíveis atrasos comerciais e logísticos. O Sindifisco Nacional, o sindicato que representa os auditores federais, não respondeu imediatamente às perguntas da Reuters. “Os auditores estão mobilizados desde julho, exigindo que o governo inicie negociações salariais”, disse o site do sindicato na quarta-feira. Os auditores federais planejam protestar na próxima quarta-feira em frente aos escritórios do Ministério da Fazenda do Brasil em Brasília, acrescentou o site. O ministério se recusou a comentar. A Autoridade Portuária de Santos não fez nenhum comentário imediato. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) disse em seu site que está monitorando a situação.
Reuters
FRANGOS & SUÍNOS
Quinta-feira (28) com preços estáveis no mercado de suínos
O mercado de suínos terminou esta quinta-feira (28) com preços estáveis ou com quedas, mas ainda em altos patamares. Segundo análise do Cepea, os preços do suíno vivo e da carne subiram em menor intensidade nos últimos dias.
Isso se deve ao período de final de mês e aos consecutivos aumentos observados ao longo de novembro. Mesmo com altas menos expressivas, as cotações atingiram novos recordes nominais, refletindo a combinação de oferta de animais restrita e demandas interna e externa aquecidas. Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 191,00, enquanto a carcaça especial teve queda de 1,94%, fechando em R$ 15,20/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (27), houve queda apenas em Santa Catarina, na ordem de 0,10%, atingindo R$ 9,73/kg, e alta de 0,51% no Paraná, com preço de R$ 9,84/kg. Os valores ficaram estáveis Minas Gerais (R$ 10,26/kg), Rio Grande do Sul (R$ 9,49/kg), e São Paulo (R$ 10,14/kg).
Cepea
Suinocultura independente: Preços dos suínos em estabilidade na semana
Em São Paulo, os preços dos suínos apresentaram estabilidade frente à semana anterior e segue precificado em R$ 10,30/kg por vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)
No mercado mineiro, o valor do animal seguiu com estabilidade nesta semana e está sendo negociado próximo de R$ 10,30/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). “Depois de 25 semanas de mercado de alta, o maior tempo desde as 30 semanas de 2020, o mercado balançou. Ele não responderá a nada que dissermos. Responderá apenas à luta entre fundamentos que são sólidos e o efeito manada dos seus participantes. Os preços em 2024 guardam muita semelhança com os de 2020”, disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles. Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal seguiu estável e está precificado em R$ 9,82/kg vivo.
APCS/ACCS/ASEMG
Suínos/Cepea: Altas de preços do vivo e da carne perdem força
Os preços do suíno vivo e da carne subiram em menor intensidade nos últimos dias
Segundo pesquisadores do Cepea, isso se deve ao período de final de mês e aos consecutivos aumentos observados ao longo de novembro. Mesmo com altas menos expressivas, as cotações atingiram novos recordes nominais, refletindo a combinação de oferta de animais restrita e demandas interna e externa aquecidas. Por outro lado, a limitação do poder de compra do consumidor na ponta final e o receio de travar as vendas antes do período de festas de fim de ano têm levado agentes a segurarem as cotações, conforme relatam colaboradores do Cepea.
Cepea
Frango: mercado na quinta-feira (28) com tímidas altas
Os preços no mercado do frango ficaram estáveis ou com leves altas nesta quinta-feira (28). De acordo com análise do Cepea, a competividade da carne de frango frente à suína está no maior patamar dos últimos quatro anos – desde novembro de 2020
Na parcial de novembro (até o dia 19), o frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro. Pesquisadores do Cepea explicam que isso acontece pelo fato das valorizações da proteína suína estarem mais intensas que as da de frango. O mesmo cenário é observado frente à carne bovina, cujos preços também vêm subindo com mais força que os da proteína avícola ao longo de novembro. De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, assim como o frango no atacado, custando, em média, R$ 7,45/kg. No caso do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, cotado a R$ 4,65/kg, e em Santa Catarina, não houve referência de preços. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (27), a ave congelada teve aumento de 0,74%, chegando a R$ 8,14/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,73%, fechando em R$ 8,24/kg.
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