CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2334 DE 18 DE OUTUBRO DE 2024

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Ano 10 | nº 2334 |18 de outubro de 2024

 

NOTÍCIAS

A volatilidade do mercado do boi gordo persistiu em São Paulo

A primeira quinzena de outubro foi marcada por fortes altas de preços nas praças pecuárias paulistas. Hoje, não foi diferente, o mercado abriu o dia ofertando mais pela arroba de todas as categorias destinadas ao abate

A cotação do “boi China” e do boi gordo subiu R$5,00/@, e a cotação das fêmeas subiu R$3,00/@. No Mato Grosso, as cotações estão subindo em todas as regiões acompanhadas no estado, com as escalas de abate atendendo a menos dias. No Nortão, a cotação do boi gordo, da vaca e a da novilha subiu R$10,00/@. Na região Sudeste foi o mesmo cenário. O preço do boi gordo e da novilha subiu R$10,00/@ e a da vaca R$5,00/@. Em Cuiabá, a alta foi de R$10,00/@ para o boi gordo e de R$5,00/@ para a vaca, enquanto a novilha permaneceu estável em relação ao dia anterior. No Sudoeste, as cotações se mantiveram estáveis no levantamento feito dia a dia. A cotação do “boi China” também subiu, alta de R$5,00/@. No Acre, na comparação diária, os preços seguiram estáveis no estado.

Scot Consultoria

Preços do boi gordo continuam em disparada

Demanda superaquecida leva as exportações a ocuparem um papel fundamental para a agressiva alta dos patamares

O mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com preços mais altos na quinta-feira (17). O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com a atual posição das escalas de abate, que seguem sem apresentar avanços consideráveis mesmo com altas sequenciais dos preços da arroba. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a demanda superaquecida é outro elemento de alta que precisa ser mencionado, com as exportações ocupando um papel fundamental para a agressiva alta dos preços no decorrer do semestre. Preços médios da arroba do boi: São Paulo: R$ 309,33. Goiás: R$ 303,75. Minas Gerais: R$ 303,53. Mato Grosso do Sul: R$ 305,80. Mato Grosso: R$ 281,62. O mercado atacadista ainda se depara com preços firmes. O ambiente de negócios ainda sugere por novos reajustes no curto prazo, mesmo que isso ocorra de maneira moderada. “Importante mencionar que a carne bovina tende a perder competitividade no mercado doméstico em relação as proteínas concorrentes, especialmente se comparar à carne de frango”, disse Iglesias. O quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 18,20 por quilo. Quarto traseiro permanece cotado a R$ 23,20 por quilo. A ponta de agulha segue no patamar de R$ 17,25 por quilo.

Agência Safras

Boi/Cepea: Indicador sobe 9% na primeira quinzena de outubro

A oferta limitada de animais prontos para abate tem resultado em novos aumentos de preços na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea

Na primeira quinzena de outubro, o Indicador do boi gordo Cepea acumulou alta de 9,1%, encerrando a R$ 299,25 no dia 15. Levantamentos do Cepea apontaram negociações em São Paulo entre R$ 291 e R$ 310 (valores à vista; já descontado o Funrural), na terça-feira, 15. Negócios acima de R$ 290 têm sido captados também nos estados do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, sendo que nestes dois últimos estados há registros inclusive na casa dos R$ 300, segundo pesquisas do Cepea. No mercado de carne, a carcaça casada bovina com osso no atacado da Grande São Paulo acumulou acréscimo de 11,7% na primeira quinzena do mês, ainda conforme pesquisas do Cepea.

Cepea

Pecuária/Cepea: Preços indicam virada de ciclo. Frigoríficos perdem margens de lucro

O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 fechou a R$ 300,30 na quarta-feira, 16, conforme levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Há exatos 20 meses (desde o dia 16 de fevereiro de 2023) que o Indicador não batia na casa dos R$ 300 – série nominal, sem considerar a inflação do período

Pesquisadores do Cepea indicam que essa marca reflete principalmente a baixa oferta de animais para abate. Do lado da demanda, as exportações seguem aquecidas – num contexto mundial de oferta limitada. Já as vendas no mercado doméstico dão sinais de enfraquecimento, sobretudo diante das recentes valorizações da carne, mas, como a oferta é relativamente pequena, os preços no atacado seguem firmes. Segundo pesquisadores do Cepea, as últimas semanas têm marcado uma virada do ciclo pecuário brasileiro. A intensidade e a duração das altas dos preços da carne, do boi e demais categorias animais vêm surpreendendo, pode-se dizer, todos os analistas. E essa mudança significativa das cotações do boi tem impactado a indústria. Mesmo com a carne em elevação, cálculos do Cepea mostram que a margem dos frigoríficos diminuiu. Os valores negociados na B3 até agosto deste ano dão uma ideia da distância entre o que operadores estavam estimando para esta entressafra e os patamares que têm se confirmado. Em meados de agosto, o contrato Outubro/24, por exemplo, era negociado por volta de R$ 241. E, nesta semana, o ajuste chegou à casa dos R$ 310, fechando a R$ 308,65 na quarta, diferença de 28% em dois meses. No mercado físico, a alta foi praticamente igual. Nesses mesmos dois meses (desde 15 de agosto), o Indicador do Boi CEPEA/B3 avançou 29%, refletindo negócios no mercado paulista que saíram da casa dos R$ 233, em média, para os R$ 300 atuais. No mesmo período, a carne com osso no atacado da Grande São Paulo se valorizou 28,1%, passando da média de R$ 16,40/kg para R$ 21,01/kg nessa quarta – preço à vista da carcaça casada bovina. Dados do Cepea mostram que as valorizações da arroba e da carne nos últimos dois meses são semelhantes, mas, quando analisadas as médias mensais, constata-se que, até o dia 16, o boi gordo no estado de São Paulo (Indicador CEPEA/B3) esteve em R$ 292,19, aumento de 14,4% em relação à média de setembro. Para a carcaça casada bovina negociada na Grande São Paulo, o acréscimo foi de 11,7%, com o quilo na média deste mês em R$ 20,05 à vista. Com isso, a diferença entre o “boi casado” (15 quilos de carcaça casada) no atacado da Grande São Paulo e a arroba do boi paga ao pecuarista paulista (Indicador CEPEA/B3) diminuiu, impactando a margem dos frigoríficos de setembro para outubro. Na primeira quinzena deste mês, a diferença entre os valores médios da arroba de boi (R$ 291,45) e 15 quilos da carne (R$ 299,55) esteve em 8,10 Reais. Na primeira quinzena de setembro, a arroba de carne superou a de boi em 15,19 Reais. De janeiro a setembro deste ano, considerando-se os efeitos da inflação pelo IGP-DI de setembro/24, a diferença média entre os preços do boi e da carne em SP foi de 12,76 Reais, com pico (carne valendo mais que arroba) de 15,23 Reais em junho e mínima de 7,93 Reais em janeiro – semelhante à atual. As compras em regiões mais afastadas da planta de abate, a possibilidade de abater fêmeas no lugar de bois para atender ao mercado chinês e a entrada de novos lotes de confinamentos, a maior parte negociada antecipadamente, são estratégias usadas pelos frigoríficos para aliviar a pressão por compras de boi no spot em determinadas praças. Mesmo assim, a oferta limitada de animais prontos para abate é generalizada e tem tido peso maior, resultando em novos aumentos de preços na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Na quarta, as negociações em São Paulo oscilaram entre R$ 294 e R$ 312 (valores à vista; já descontado o Funrural), e o avanço do Indicador na parcial de outubro chega a 9,5%. Negócios acima de R$ 290 têm sido captados também nos estados do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, sendo que nestes dois últimos estados há registros inclusive na casa dos R$ 300. No mercado de carne, a carcaça casada bovina com osso no atacado da Grande São Paulo acumula acréscimo de 12,4% na parcial deste mês, com média à vista de R$ 21,01kg no dia 16.

Cepea

Preço do boi gordo se mantém em alta após superar os R$ 300

Média nominal dos primeiros 16 dias de outubro é a maior dos últimos três meses. Oferta limitada de animais prontos para abate é generalizada e tem influenciado a alta nos preços do boi gordo

O preço do boi gordo dá indícios de que deve se manter elevado nas praças paulistas. Após ser cotada a R$ 300 em Araçatuba e Barretos, a arroba do boi se valorizou, e, na quinta-feira (17/10), chegou a R$ 302,50 em ambas as localidades, segundo dados da Scot Consultoria. A média nominal para o mês de outubro, até o dia 16, indica a arroba a R$277,60, preço livre de impostos e a prazo. Esse é o maior patamar dos últimos três anos. A escalada nas cotações começa a preocupar a margem das indústrias frigoríficas, mostra análise do Centro de Estudo em Economia Aplicada (Cepea). Pesquisadores relataram que frigoríficos tentam resistir o quanto podem na abertura de cotações maiores aos pecuaristas, sobretudo as unidades de abate que priorizam o mercado interno. Para aliviar a pressão por compras de boi em determinadas praças, os frigoríficos estão comprando em regiões mais afastadas do local de abate, avaliando abater fêmeas para o mercado chinês e negociando antecipadamente a entrada de novos lotes de confinamentos. Mesmo assim, a oferta limitada de animais prontos para abate é generalizada e tem tido peso maior, resultando em novos aumentos de preços na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Ainda segundo a instituição, o avanço do Indicador do boi gordo na parcial de outubro chega a 9,5%. Negócios acima de R$ 290 têm sido captados também nos Estados do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, sendo que nestes dois últimos Estados há registros inclusive na casa dos R$ 300.

Globo Rural

GOVERNO

Mapa destaca abertura de mercado no Catar para exportação de carne de caprinos e de ovinos

Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcançou sua 182ª abertura neste ano

O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a notícia da abertura de mercado no Catar para a exportação de carne de caprinos e de ovinos do Brasil, após a aprovação de Certificado Sanitário Internacional. De janeiro a setembro deste ano, o Brasil exportou cerca de US$ 200 milhões em produtos agropecuários para o Catar. Aproximadamente 90% desse valor correspondem a proteínas animais, em especial aves e bovinos. A abertura do mercado catariano para carnes de caprinos e de ovinos de origem brasileira, que têm alcançado presença crescente no mercado internacional, deverá contribuir para diversificar a pauta do comércio bilateral. Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcançou sua 182ª abertura neste ano, totalizando 260 aberturas em 61 destinos desde o início de 2023.

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

ECONOMIA

Dólar fecha em leve queda ante real apesar de impulso externo

Após oscilar em margens estreitas durante o dia, o dólar fechou a quinta-feira perto da estabilidade no Brasil, ainda que no exterior a moeda tenha registrado ganhos firmes ante boa parte das demais divisas, sob influência de dados robustos da economia dos EUA e da decepção com os estímulos econômicos da China

O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,06%, cotado a 5,6602 reais. Em outubro a divisa acumula elevação de 3,87%. Às 17h13, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,17%, a 5,6685 reais na venda. A divisa norte-americana abriu o dia em alta ante o real, em meio à decepção com novas medidas anunciadas pela China para impulsionar o setor imobiliário. O país asiático disse que ampliará uma lista de projetos habitacionais elegíveis para financiamento e aumentará os empréstimos bancários para esses empreendimentos até o fim do ano. Analistas viram o anúncio apenas como um complemento de planos apresentados anteriormente. “O pacote de estímulos da China veio abaixo do esperado, gerando preocupações quanto ao impacto nas economias emergentes, como o Brasil, e levando os investidores a buscarem ativos considerados mais seguros, como o dólar, pressionando a cotação”, disse Anderson Silva, head da mesa de renda variável e sócio da GT Capital, em comentário enviado a clientes. Em reação ao anúncio chinês, o dólar à vista atingiu a máxima de 5,6900 reais (+0,46%) às 9h05, pouco depois da abertura. Ainda pela manhã, porém, a divisa desacelerou e se reaproximou da estabilidade. No exterior o viés predominante era de alta, com as cotações reagindo à divulgação de números positivos nos EUA. As vendas no varejo no país subiram 0,4% em setembro, acima do 0,3% das projeções de economistas, enquanto os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram 19.000 na semana passada, bem abaixo da previsão de 260.000 pedidos. Ao mesmo tempo, o cenário externo adverso e as preocupações dos investidores com o equilíbrio fiscal do governo Lula impediam que a divisa norte-americana buscasse níveis mais baixos. Na prática, as cotações seguiram “travadas”. Na mínima do dia, às 16h43, o dólar à vista foi cotado a 5,6576 reais (-0,11%). No exterior, o dólar seguia com ganhos firmes ante boa parte das demais moedas no fim da tarde. Às 17h12, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,24%, a 103,790.

Reuters

Ibovespa recua em meio à frustração com novos estímulos chineses; Vale cai 2,53%

O desempenho da bolsa local foi na contramão da maioria dos índices americanos

O anúncio de novos estímulos vindos da China decepcionou agentes financeiros e afetou negativamente ações de commodities, o que empurrou o Ibovespa para baixo na sessão da quinta-feira (17). O índice encerrou o dia em queda de 0,73%, aos 130.793 pontos, variando entre 129.902 pontos e 131.716 pontos. O avanço dos juros futuros e preocupações fiscais também influenciaram o desempenho do índice. O volume financeiro do Ibovespa foi de R$ 12,7 bilhões e de R$ 17,5 bilhões na B3. O dia também foi negativo para os papéis da Vale, que recuaram 2,53%, a R$ 60,76. O minério de ferro apresentou queda de 5,99%. O desempenho da bolsa local foi na contramão da maioria dos índices americanos. O Dow Jones avançou 0,37%, enquanto o Nasdaq registrou leve alta de 0,04% e o S&P 500 terminou quase estável, com queda de 0,02%. O Ministério da Habitação da China informou, na madrugada da quinta-feira, que vai acelerar o crédito para incorporadores imobiliários em dificuldade e reformar 1 milhão de apartamentos em favelas urbanas. A autarquia também disse que mais fundos serão alocados para projetos habitacionais na “lista branca” do governo, com 4 trilhões de yuan, equivalente a US$ 550 bilhões, em empréstimos a serem emitidos até o fim do ano. Fernando Rocha, economista-chefe e sócio da gestora JGP, diz que o montante de 1 milhão de apartamentos a serem reformados foi considerado “pequeno” pelo mercado e que a alocação de mais fundos na “lista branca” representa apenas uma nova forma de destinação de dinheiro. “O pacote ainda é tímido”, resumiu. Na visão de Rocha, a China passa por um momento chamado de “armadilha de liquidez” em que a taxa de juros está baixa, mas o crédito não melhora. “Chegamos na situação em que furou a ‘bolha de preço’ e as pessoas querem se livrar dos ativos [imóveis]. Quando isso ocorre, o governo precisa comprar estoques e transformar isso em casas populares, mas em um volume bem maior”, avalia. Em meio a uma mudança de paradigma no setor de construção chinês, Rocha defende que o cenário é bem “desafiador” para empresas de commodities brasileiras, especialmente aquelas ligadas à construção civil. “O pico do consumo de materiais de construção já passou. O preço não desaba porque vai ajustando a oferta.” Fernando Fontoura, sócio fundador e gestor de renda variável na Persevera Asset Management, acredita que os investidores mais estruturais estariam inclinados a fazer um movimento mais positivo para emergentes, como China e Brasil, após uma definição do próximo presidente dos Estados Unidos. Nos últimos dias, sites de apostas como o Polymarket apontaram uma chance maior de vitória do candidato republicano, Donald Trump, e de obtenção de uma maioria no Senado e na Câmara para o partido republicano. “O mercado está querendo esperar um pouco. O pensamento é que está tão próximo do resultado que é melhor ver como vai ficar. É importante entender se vai ter um republic sweep [onda republicana na Câmara e no Senado] também”, diz Fontoura.

Valor Econômico

IGP-10 acelera alta para 1,34% em outubro com efeito da seca sobre commodities, diz FGV

A alta do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) acelerou de forma acentuada em outubro a 1,34%, após avançar 0,18% no mês anterior, em resultado em linha com o esperado por analistas, mostraram dados divulgados na quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

Analistas consultados pela Reuters esperavam exatamente uma alta de 1,34% na base mensal. Em 12 meses, o IGP-10 passou a subir 5,10%. “A aceleração do IPA foi impulsionada pelos produtos agropecuários, que continuam a sofrer os efeitos da seca. No lado do consumidor, o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, vigente desde o início de outubro, provocou um aumento nas tarifas de energia elétrica”, disse André Braz, economista da FGV IBRE. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve alta de 1,66% em outubro, depois de subir 0,14% no mês anterior. O avanço no IPA veio na esteira da aceleração dos preços no grupo de Matéria-prima Brutas, que tiveram alta de 3,94% em outubro, ante uma queda de 0,86% no mês anterior. Os itens do grupo que mais contribuíram para o resultado foram minério de ferro (-8,41% para 1,84%), soja em grão (-0,99% para 6,58%) e bovinos (2,83% para 8,36%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do índice geral, registrou alta de 0,53% no mês, depois de subir 0,02% em setembro. No IPC, houve acréscimo em sete das oito classes que compõem o índice: Habitação (0,23% para 1,60%), Alimentação (-0,43% para 0,08%), Educação, Leitura e Recreação (-0,10% para 0,57%), Despesas Diversas (0,66% para 1,76%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,18% para 0,32%), Comunicação (-0,11% para 0,30%) e Vestuário (-0,23% para -0,03%). A tarifa de eletricidade residencial foi o item com a alta de maior destaque no IPC, subindo 6,35% em outubro, ante um avanço de 0,83% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 0,57% em outubro, depois de uma alta de 0,79% em setembro. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Reuters

Produtividade na indústria permaneceu estável no segundo trimestre, aponta CNI

Cenário é resultado de aumento, a um ritmo semelhante, das horas trabalhadas em relação à produção, o que explica a estabilidade do indicador

A produtividade do trabalho da indústria de transformação brasileira permaneceu praticamente estável no segundo trimestre de 2024, variando -0,3% em relação ao primeiro trimestre, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O resultado ocorre após o registro de queda de 1,4% no primeiro trimestre do ano, quando a série apresentada pela pesquisa produtividade na Indústria interrompeu a tendência de alta observada desde o segundo trimestre de 2023. A quase estabilidade do indicador, calculado como a razão entre o volume produzido e as horas trabalhadas na produção, é explicada pelo ritmo semelhante de crescimento das variáveis que o compõem. O resultado se deu por aumento de 0,9% na produção e de 1,3% nas horas trabalhadas. “Esse comportamento reflete acomodação das horas trabalhadas, que cresceu a um ritmo menor que o apresentado no primeiro trimestre do ano, acompanhada de manutenção do ritmo de alta da produção”, explica a gerente de Política Industrial da CNI, Samantha Cunha. O levantamento mostra ainda que a demanda interna por bens manufaturados tem crescido nos últimos três trimestres, o que indica que há espaço para a produção industrial nacional seguir crescendo, visto que parte da demanda é atendida por importações, que vêm aumentando. Além disso, com os novos trabalhadores que vêm sendo contratados, a expectativa é de que, à medida em que sejam encerrados os ciclos de treinamento, haja crescimento do produto por trabalhador, resultando na melhoria do indicador avaliado. Também há sinais de recuperação do indicador, quando a produtividade é medida pelo número de trabalhadores. Nesse caso, a produtividade do trabalho cresceu 0,4%, no segundo trimestre do ano, em relação ao trimestre imediatamente anterior. É o melhor resultado do indicador desde o segundo trimestre de 2022. Na avaliação da CNI, as medidas recentes, anunciadas pelo governo federal, são importantes para uma trajetória sustentada de crescimento, pois criam melhores condições para as empresas investirem na modernização industrial. “É o caso das linhas de financiamento do eixo Indústria Mais Produtiva do Plano Mais Produção, do programa Brasil Mais Produtivo, no âmbito do plano Nova Indústria Brasil, e a recém regulada Lei de Depreciação Acelerada. Também concorre para o sucesso dessas medidas a garantia de um ambiente de negócios favorável ao investimento”, enfatiza Samantha Cunha. Principais problemas que afetaram a indústria de transformação em 2023. A indústria teve dificuldade de elevar a produção ao longo do ano por conta da baixa demanda por bens manufaturados, que caiu 1,7% em 2023. A demanda interna insuficiente foi um dos principais problemas enfrentados pela indústria ao longo do ano passado, de acordo com a Sondagem Industrial da CNI. Essa é uma das questões apontadas pelos empresários industriais desde o quarto trimestre de 2022, impactando cerca de 30% das empresas. Na última década (2013-2023), a produtividade acumulou queda de 1,2%. Esse resultado reflete redução de 16,5% nas horas trabalhadas e redução maior no volume produzido, de 17,4%. Na primeira metade da década, até 2018, a produtividade acumulou um crescimento de 7,1%. Esse ganho, no entanto, foi mitigado pela queda de 7,8% observada na segunda metade da década. A demanda retraída e as elevadas taxas de juros foram entraves para o aumento do investimento. Para a CNI, a retomada desse investimento é fator-chave para a produtividade seguir uma trajetória de crescimento de forma mais acelerada e sustentada.

CNI

FRANGOS & SUÍNOS

Mercado de suínos com cotações estáveis, na quinta-feira (17)

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 170,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,40/kg, em média.

Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (16), o preço teve alta apenas no Paraná, na ordem de 0,69%, chegando a R$ 8,75/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,96/kg), Rio Grande do Sul (R$ 8,39/kg), Santa Catarina (R$ 8,46/kg), e São Paulo (R$ 8,98/kg).

Cepea/Esalq

Suinocultura independente: preços estáveis

Em São Paulo houve pequeno aumento, passando de R$ 9,17/kg vivo para R$ 9,28/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

No mercado mineiro, o preço ficou estável pela décima semana consecutiva, valendo R$ 9,00/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve pequena alta, passando de R$ 8,71/kg vivo para R$ 8,81/kg vivo.

Agrolink

Suínos/Cepea: Competitividade cresce frente às concorrentes

Levantamentos do Cepea mostram que a competitividade da carne suína vem aumentando em relação às principais concorrentes nesta parcial de outubro

Enquanto os preços da proteína suinícola registram leves quedas, os da bovina e de frango se valorizam, com destaque para a carne de boi. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína é comercializada à média de R$ 12,98/kg em outubro (até o dia 15), baixa de 0,6% na comparação com o mês anterior. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da menor liquidez interna da carne, observada entre o final de setembro e a primeira semana de outubro.

Cepea

Preços do frango estável na quinta-feira (17)

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, da mesma forma que a ave no atacado, fechando, em média, R$ 6,85/kg

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,49/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (16), a ave congelada teve tímida alta de 0,27%, chegando a R$ 7,51/kg, e o frango resfriado cedeu 0,39%, fechando em R$ 7,58/kg.

Cepea/Esalq

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