CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2321 DE 01 DE OUTUBRO DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2321 |01 de outubro de 2024

 

NOTÍCIAS

A cotação do boi gordo subiu e a da vaca, da novilha e a do ‘boi China’ ficou estável em São Paulo

O mercado abriu a semana com alta de R$ 3,00/@ no preço do boi gordo. Para as fêmeas, não houve variação. A escala média fica em torno de sete dias.

Mercado equilibrado no Sul de Goiás: a cotação do boi gordo subiu. Na região, a cotação do boi gordo subiu R$3,00/@. A cotação da vaca e a da novilha não mudou. A escala média de abate está em torno de seis dias. O preço da carne está subindo: a carne com osso terminou setembro com preços firmes. Na última semana, o mercado de carnes bovinas apresentou um novo movimento de alta. A cotação da carcaça do boi casado capão subiu 2,3%. A cotação da carcaça do boi casado inteiro subiu de 2,9%. A cotação da vaca casada subiu 2,1%, e a cotação da novilha casada subiu 0,9%. O mercado de carnes alternativas seguiu uma tendência diferente. A cotação da carne suína especial* permaneceu estável. A cotação do frango** caiu 2,7% em comparação à semana anterior.

Scot Consultoria

Restrição de oferta trava a evolução das escalas de abate

Mesmo com preços em forte elevação nos últimos dias, o mercado físico do boi gordo volta a se deparar com preços mais altos no início da semana, e o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com um cenário ainda pautado por maior restrição de oferta

Esse ambiente dificulta a evolução das escalas de abate mesmo com preços em forte elevação nos últimos dias. Em relação à demanda, o ambiente ainda é favorável, com exportações caminhando para um recorde histórico na atual temporada. “A demanda doméstica também conta com indícios de aquecimento, a começar pela taxa de ocupação, em níveis historicamente elevados”, disse o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Preços médios da arroba do boi gordo: São Paulo: R$ 274,25. Goiás: R$ 263,39. Minas Gerais: R$ 270,29. Mato Grosso do Sul: R$ 275. Mato Grosso: R$ 236,01. O mercado atacadista volta a apresentar firmeza em seus preços, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta durante a primeira quinzena do mês. “Diante da dificuldade de aquisição de boiadas as indústrias não se deparam com estoques confortáveis. Da mesma maneira que a entrada dos salários na economia motiva a reposição ao longo da cadeia produtiva”, apontou Iglesias. O quarto traseiro segue no patamar de R$ 19,90, por quilo. Ponta de agulha ainda é cotada a R$ 15,00, por quilo. Quarto dianteiro segue precificado a R$ 15,15.

Agência Safras

ECONOMIA

Dólar à vista fecha em alta de 0,24%, a R$5,4491 na venda

O dólar fechou a segunda-feira em leve alta ante o real, numa sessão marcada pela disputa de fim de mês e de trimestre pela formação da taxa Ptax e pelo avanço da moeda norte-americana também no exterior

O dólar à vista fechou em alta de 0,24%, cotado a 5,4491 reais. A divisa acumulou queda de 3,32% em setembro e baixa de 2,53% no terceiro trimestre do ano. Às 17h07, o dólar futuro para novembro — que nesta segunda-feira passou a ser o mais líquido do mercado brasileiro — subia 0,21%, aos 5,4690 reais. Taxa de câmbio calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista, a Ptax serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa). Na segunda-feira a disputa se tornou ainda mais importante já que a Ptax também era a do encerramento do trimestre, servindo de referência para balanços de empresas com operações internacionais.

Reuters

Ibovespa fecha em queda liderada por tombo de Assaí

O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira, com Assaí desabando para uma mínima histórica em meio a desconforto com decisão da Receita Federal sobre contingências tributárias, enquanto Azul foi destaque positivo ainda sob efeito de expectativas sobre negociação com credores

Dados sobre as contas públicas piores do que o esperado e nova revisão para cima nas previsões do mercado para a Selic – de 11,50% para 11,75% em 2024 e de 10,50% para 10,75% em 2025 – apuradas pela pesquisa Focus do Banco Central adicionaram pressão negativa ao pregão brasileiro. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,42%, a 132.168,54 pontos, tendo marcado 133.119,79 pontos na máxima e 131.932,13 pontos na mínima do dia, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro somava 16,9 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

Mercado passa a ver Selic em 11,75% este ano, com alta de 0,5 p.p. em novembro e dezembro, mostra Focus

Analistas consultados pelo Banco Central subiram sua projeção para o nível da Selic ao fim de 2024, projetando agora que os membros da autarquia elevarão a taxa de juros em 50 pontos-base em cada uma das duas reuniões restantes neste ano, de acordo com a mais recente pesquisa Focus divulgada na segunda-feira

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para a Selic no fim deste ano é de 11,75%, de 11,50% na semana anterior. Em 2025, a projeção é de que a taxa chegue a 10,75%, ante 10,50% há uma semana. Na pesquisa da semana passada, os economistas já haviam demonstrado a expectativa de uma alta de 50 pontos-base nos juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em novembro. Agora, eles preveem um movimento semelhante no encontro de dezembro. A mudança na percepção dos economistas ocorre após a divulgação da ata da mais recente reunião do Copom neste mês, em que as autoridades iniciaram um novo ciclo de aperto monetário com um aumento de 25 pontos-base na Selic, para 10,75%, e apesar de dados abaixo do esperado para o IPCA-15 de setembro. No documento, o BC informou que sua decisão de retomar o ciclo de alta na Selic se baseou em três pontos de análise: um cenário que demanda política monetária mais contracionista, uma percepção de que o início do ajuste deveria ser gradual e uma discussão sobre ritmo, magnitude do ciclo e sua comunicação. Um dia depois, dados do IBGE mostraram que o IPCA-15 teve alta de 0,13% em setembro, abaixo do aumento de 0,30% projetado por economistas consultados pela Reuters. Em 12 meses, o índice teve avanço de 4,12%. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda a manutenção da expectativa para a alta do IPCA no encerramento deste ano e do próximo, a 4,37% e 3,97%, respectivamente. Para 2026, o índice deve subir 3,60%, de 3,62% esperados na semana anterior. Para a economia brasileira, os analistas projetam que o PIB crescerá 3,00% neste ano, mesmo patamar esperado na semana passada. Em 2025, o país deve crescer 1,92%, de acordo com os economistas, de 1,90% anteriormente. Na taxa de câmbio, também não houve alteração. Segundo o levantamento, o dólar atingirá 5,40 reais neste ano e 5,35 reais no próximo, ambas projeções mantidas em relação à semana passada.

Reuters

Dívida pública bruta do Brasil sobe a 78,5% em agosto, déficit primário fica acima do esperado

A dívida bruta do Brasil registrou leve alta em agosto, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário maior do que o esperado, de acordo com dados divulgados na segunda-feira pelo Banco Central

A dívida pública bruta do país como proporção do PIB subiu de 78,4% em agosto para 78,5% no mês passado, patamar mais alto desde outubro de 2021. Foi o décimo quarto mês consecutivo de elevação nesse indicador. A dívida líquida, por sua vez, foi a 62,0%, de 61,8% no mês anterior. As expectativas em pesquisa da Reuters eram de 78,7% para a dívida bruta e de 62,3% para a líquida. Em agosto, o setor público consolidado registrou um déficit primário de 21,425 bilhões de reais, maior do que a expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de 20,8 bilhões de reais. O desempenho mostra que o governo central teve rombo de 22,329 bilhões de reais, enquanto Estados e municípios registraram superávit primário de 435 milhões de reais e as estatais tiveram saldo positivo de 469 milhões de reais, mostraram os dados do Banco Central. “Vemos uma melhora muito tímida no resultado do governo central, insuficiente para atingir a meta de resultado primário e, principalmente, estabilizar a dívida pública”, avaliou Tiago Sbardelotto, economista da XP. Para ele, os dados do governo central nos próximos meses devem registrar forte melhora após a aprovação de medidas extraordinárias relacionadas à compensação da desoneração da folha salarial que, de acordo com as estimativas oficiais, devem aumentar a receita em pelo menos 25,5 bilhões de reais.

Reuters

VBP da agropecuária deve registrar queda de 3,2% em 2024, aponta CNA

O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária deve atingir o montante de R$ 1,2 trilhão em 2024, valor 3,2% menor que o resultado do ano anterior. O VBP é o faturamento bruto dentro dos estabelecimentos rurais, considerando as produções agrícolas e pecuárias, com a média de preços recebidos pelos produtores de todo o país

Para agricultura, a cultura de maior participação no VBP é a soja, que na projeção atual representa 37,4% do total. Os preços da oleaginosa seguem em redução (-12,9%), e de produção (-4,7%). Com isso, a projeta-se uma retração no seu VBP, de 17%. No caso do milho, também há a previsão de queda na produção (-12,3%) e no preço (-8,4%), em 2024. Dessa forma, é esperada uma retração de 19,6% no seu VBP. A cana-de-açúcar, cultura com terceira maior participação no VBP (12,2%), deve registrar crescimento de 5% no VPB em razão do aumento tanto dos preços (4,5%), quanto da produção (0,5%). Nesse contexto, o VBP estimado da agricultura é de R$ 834 bilhões em 2024, representando redução de 4% em relação a 2023. Na pecuária, a bovinocultura de corte tem previsão de aumento de 4,3% na produção para 2024. Esse aumento da oferta pressiona os preços, que registram continuidade de queda, como ocorre desde 2023, com previsão de redução de 8,8%. Com isso, o VBP da bovinocultura de corte deve apresentar queda de 4,8% no ano. A pecuária leiteira manteve sua produção estável e registrou redução de 2% nos preços. Dessa forma, o VBP do leite deve registrar queda de 2%. A projeção para o VBP da pecuária em 2024 é de R$ 404 bilhões, queda de 1,4% na comparação com 2023.

CNA

Agronegócio criou 1,4 mil vagas de emprego em agosto

Esse é o menor desempenho mensal do setor desde março

No acumulado de janeiro a agosto, o agronegócio tem um saldo positivo de 82,7 mil empregos criados. O setor agropecuário criou 1,4 mil novas vagas de trabalho em agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Esse é o menor desempenho mensal desde março, quando foram registradas 5,9 mil demissões a mais do que admissões. No acumulado de janeiro a agosto, o setor tem um saldo positivo de 82,7 mil empregos criados. Em termos de salário, a média dos novos contratos feitos no último mês foi de R$ 1.951,29, o que é 0,29% maior do que o mês de julho. A média de todas as contratações, em diferentes setores, aponta um salário de R$ 2.156,86.

Globo Rural

INTERNACIONAL

Agronegócio alemão chama lei antidesmatamento de ‘monstro burocrático’ e pede adiamento

Documento diz que legislação causará “perturbações massivas” na agricultura e silvicultura alemãs. A nota diz que os agricultores alemães e os proprietários florestais serão sobrecarregados

O setor agrícola alemão cobrou novamente o adiamento da entrada em vigor da lei europeia antidesmatamento (EUDR, na sigla em inglês). Em novo posicionamento, entidades afirmaram que é preciso controlar o “monstro burocrático” da nova legislação e prorrogar sua implementação, prevista para 30 de dezembro de 2024. Em comunicado conjunto divulgado na segunda-feira (30/9), a Associação Alemã de Agricultores (DBV), os proprietários florestais (AGDW), agricultores familiares e empresas florestais pediram a prorrogação do prazo. A intenção era influenciar uma reunião entre o presidente do partido democrata cristão alemão (CDU), Friedrich Merz, cotado para ser o próximo chanceler do país em 2025, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O documento diz que o EUDR causará “perturbações massivas” na agricultura e silvicultura alemãs se o regulamento entrar em vigor no fim deste ano. O texto ressalta que o cumprimento da norma inclui “novos requisitos de documentação burocrática e regras impraticáveis”, como a geolocalização em pequena escala da exploração madeireira, das áreas de alimentação do gado e do cultivo de soja. “Agora é a vez da Comissão Europeia impedir que algo pior aconteça. Se o EUDR entrar em vigor em 30 de dezembro de 2024, existe o risco de que numerosos proprietários florestais sejam excluídos do mercado e, portanto, de uma notável escassez de madeira para a indústria e os consumidores”, diz a AGDW no comunicado. “Ursula von der Leyen e a sua equipe devem domar o monstro burocrático da EUDR e iniciar imediatamente o adiamento da regulamentação”, completou a AGDW. O presidente da Associação Alemã de Agricultores (DBV, na sigla em alemão), Joachim Rukwied, disse que a Alemanha não tem problema de desmatamento e que a área florestal aumentou nos últimos anos. Mas que o procedimento burocrático da EUDR poderá gerar problemas para os produtores de madeira, carne bovina e soja. No início de 2024, 16 associações alemãs de produtores e comerciantes de produtos agrícolas já haviam cobrado adiamento. Em uma carta, elas apontaram que falhas governamentais impediam a implementação da EUDR.

Globo Rural

FRANGOS & SUÍNOS

Estabilidade no mercado suinícola na segunda-feira (27)

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,20/kg, em média

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (27), houve tímida alta somente em São Paulo, na ordem de 0,11%, chegando a R$ 8,97/kg. Os preços ficaram estáveis nas principais praças: Minas Gerais (R$ 8,96/kg), Paraná (R$ 8,52/kg), Rio Grande do Sul (R$ 8,20/kg), Santa Catarina (R$ 8,41/kg).

Cepea/Esalq

Frango: Segunda-feira (30) com cotações estáveis NO PR E SC

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, assim como a ave no atacado, fechando, em média, R$ 6,45/kg

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,65/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,41/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (27), houve aumento de 0,54% para o preço da ave congelada, chegando a R$ 7,38/kg, e de 0,27% para o frango resfriado, fechando em R$ R$ 7,53/kg.

Cepea/Esalq

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