Ano 10 | nº 2301 |03 de setembro de 2024
NOTÍCIAS
A cotação do boi gordo sobe em São Paulo
Com a oferta de boiadas reduzidas, as escalas ficaram menores, em média, para sete dias. Cenário semelhante de escala aconteceu em fevereiro. Com isso, as cotações do boi gordo e da vaca subiram R$2,00/@.
A cotação da novilha permaneceu estável em relação ao fechamento de sexta-feira (30/8). No mercado atacadista de carne com osso, neste primeiro dia útil de setembro, a cotação da carne no mercado atacadista subiu. A carcaça do boi casado capão subiu 3,1% em relação à semana passada. Da mesma forma, a cotação da carcaça do boi casado inteiro subiu 5,6%. A carcaça da vaca casada acompanhou o movimento de alta, com um incremento de 3,3% e, a carcaça da novilha casada subiu 2,2%. A cotação da carne suína especial* não mudou em relação à semana passada. A cotação do frango médio** no mercado atacadista em São Paulo subiu 3,2%. *Animal abatido, sem vísceras, patas, rabo e gargantilha. **Ave que leva em consideração o peso médio da linhagem para um lote misto, com rendimento de carcaça estimado em 74,0%. Vencimento do contrato futuro do boi gordo (B3) em agosto/24. No último dia útil de agosto, sexta-feira, na B3, aconteceu a liquidação do contrato futuro do boi gordo, cujo código é BGIQ24. A cotação da arroba nesse vencimento, segundo o indicador calculado pelo Cepea, ficou em R$239,75/@, à vista e livre de impostos.
Scot Consultoria
Setembro começa com preços firmes do boi gordo
Demanda aquecida de carne bovina justifica o otimismo, com exportações recordes e o Brasil se consolidando como o principal mercado para a proteína animal
O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar preços firmes na segunda-feira (2). O ambiente de negócios ainda sugere pela alta das cotações no curto prazo, em linha com a posição das escalas de abate, que permanecem apertadas em grande parte do país, disse o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. A demanda aquecida de carne bovina é outro elemento que justifica o otimismo em relação a mercado, com exportações recordes e o Brasil se consolidando como melhor alternativa global para o fornecimento da proteína animal. “A demanda doméstica também conta com seus predicados, com uma taxa de desocupação baixíssima, permitindo melhora dos indicadores de consumo no mercado interno”, assinalou Iglesias. Preços da arroba do boi: São Paulo: R$ 243,45. Goiás: R$ 235,75. Minas Gerais: R$ 234,41. Mato Grosso do Sul: R$ 249,34. Mato Grosso: R$ 216,57. O mercado atacadista ainda se depara com preços firmes para a carne bovina. Conforme Iglesias, a expectativa ainda é pela alta das cotações durante a primeira quinzena do mês, em linha com a entrada dos salários na economia, motivando a reposição ao longo da cadeia produtiva. As exportações em altíssimo nível também favorecem, enxugando o mercado interno do boi. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 18,00 por quilo. O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13,50 por quilo. A ponta de agulha ainda é precificada a R$ 13,50 por quilo.
Agência Safras
Indústrias pagam mais pelo boi gordo das praças interioranas
Diferencial de base (em relação ao preço de SP) se encurta em quase todo o País, aponta Agrifatto
O diferencial de base é a diferença entre o preço da arroba do boi gordo em São Paulo e a cotação desta mesma categoria nas demais praças pecuárias brasileiras. Como a precificação dos contratos no mercado futuro tem como referência a praça de São Paulo, o pecuarista de outras praças pecuárias tem de considerar esse diferencial para que seja possível utilizar com maior assertividade os mecanismos de proteção de preços (hedge) na bolsa B3. Na prática, o diferencial de base auxilia na gestão de risco da propriedade diante da volatilidade e sazonalidade do mercado. Segundo a Agrifatto, o maior destaque ficou para a praça de Mato Grosso do Sul, que registrou um encurtamento mensal de 4,5 pontos percentuais, saindo -3,9% em julho/24, para +0,7% em agosto – o menor nível da série histórico. “Os preços do boi gordo em MS registraram alta de 7,37% no comparativo mensal e ficaram em R$ 236,70/@, resultando em 0,69% superior a precificação da praça paulista”, apurou a Agrifatto, acrescentando que, em agosto/24, o preço médio do boi gordo em São Paulo atingiu R$ 235,07/@, com um aumento de 2,53% sobre julho/24 e o maior nível desde fevereiro/24. Outra praça que registrou forte valorização em agosto/24 foi a de Tocantins, onde o preço do animal teve um incremento de 4,99% no comparativo mensal, fechando o em R$ 214,56/@. “Mesmo com São Paulo apresentando uma alta significativa, o diferencial de base TO-SP encurtou 2,1 pontos percentuais, atingindo -8,7% no último mês, o menor nível desde novembro/23”, aponta a Agrifatto. Historicamente, a diferença de preços entre Tocantins e São Paulo é de -11,98%. Segundo a consultoria, nos últimos meses, o Estado do Norte do País vem demonstrando maior firmeza nos preços, impulsionado sobretudo pela menor oferta de fêmeas terminadas. Não à toa, diz a Agrifatto, em agosto/24, a valorização da fêmea foi mais intensa que a do macho não só em Tocantins, mas em todos os outros Estados monitorados pela consultoria, com destaque para Minas Gerais, onde a vaca gorda encerrou o último mês cotada a R$ 202,38/@, com valorização de 8,07% no comparativo mensal. Diferencial de preços sobre São Paulo – agosto/24. (Fonte: Agrifatto): Bahia: -11,9%. Goiás: -4,5%. Minas Gerais: -3,4%. Mato Grosso do Sul: +0,7%. Mato Grosso: -9,9%. Pará: -9,3%. Rondônia: -19,4%. Tocantins: -8,7%. Maranhão: -14,6%.
Portal DBO
ECONOMIA
Dólar interrompe série e cai ante o real em dia de novo leilão extra de swaps
O dólar à vista interrompeu na segunda-feira uma sequência de cinco sessões de altas, fechando em baixa ante o real, ainda que acima dos 5,60 reais, em um dia de novo leilão extra do Banco Central de swap cambial e liquidez reduzida em função do feriado nos Estados Unidos.
A moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,34%, cotada a 5,6172 reais. No ano, a divisa acumula alta de 15,78%. As 17h04, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,21%, a 5,6355 reais na venda. O feriado do Labor Day (Dia do Trabalho) nos EUA manteve o mercado norte-americano fechado, o que reduziu a liquidez nos negócios com moedas em todo o mundo. Já na primeira hora da sessão o Banco Central promoveu leilão extra de swap cambial tradicional, em um total de 14.700 contratos (735 milhões de dólares), em operação que havia sido anunciada na noite de sexta-feira. O leilão de swap tem efeito equivalente à venda de dólar no mercado futuro — o mais líquido no Brasil e, no limite, o que define as cotações no segmento à vista. O BC vendeu o total ofertado, o que deu certo alívio para as cotações naquele momento. Esta foi a terceira operação extra, com injeção de recursos novos no sistema, realizada desde sexta-feira pelo BC, e a quarta intervenção desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Estamos sem mercados em Nova York. Sem essa principal referência, a oscilação local (do dólar) fica mais sujeita a movimentos pontuais”, comentou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo, citando ainda um movimento de realização de lucros por parte de alguns agentes quando a moeda se distanciou dos 5,60 reais. Apesar do alívio no dia, a moeda norte-americana seguiu acima dos 5,60 reais, com o mercado à espera de novas pistas sobre o futuro dos juros no Brasil e nos Estados Unidos. Na segunda-feira, a curva a termo brasileira seguiu precificando chances majoritárias de o Banco Central elevar a taxa básica Selic em 25 pontos-base este mês — algo que pode aumentar o diferencial de juros brasileiro e atrair mais investimentos, com impactos no câmbio. Atualmente a Selic está em 10,50% ao ano.
Reuters
Ibovespa recua com Vale e Petrobras em dia de feriado nos EUA
O aumento nos prêmios de risco nos juros futuros de longo prazo também penalizou ações sensíveis ao ciclo econômico
O Ibovespa teve queda firme na segunda-feira (2), pressionado por Vale e Petrobras e em dia de pouca liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos. No mercado doméstico, o aumento nos prêmios de risco nos juros futuros de longo prazo também penalizou ações sensíveis ao ciclo econômico. Além disso, o temor fiscal, as incertezas em relação à política monetária e a divulgação dos dados econômicos americanos seguem no radar dos investidores. No fim do dia, o Ibovespa caiu 0,81%, aos 134.906 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 10,13 bilhões no Ibovespa e R$ 13,90 bilhões na B3. A desvalorização do minério de ferro em Dalian pesou sobre as ações da Vale, que perderam 1,4%, cotadas a R$ 58,74. Mesmo com a alta do petróleo no mercado internacional, o papel preferencial da Petrobras recuou 0,94%, após a estatal assinar 26 contratos de concessão na Bacia de Pelotas, adquiridos com a Shell em leilão de 2023. A liquidez dos negócios foi bastante limitada por conta da falta de referencial dos mercados em Wall Street. “Sem grandes temas internos e externos”, aponta um operador. “Acredito que o resto da semana vai ser mais agitado com PIB aqui e ‘payroll’ no exterior.” Outro trader também destaca o relatório oficial de emprego nos EUA como um dado que pode balizar as apostas da magnitude do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed). “Se vier muito abaixo da expectativa, vai voltar a ideia de recessão e a pressão para um corte de 0,5 ponto percentual vai aumentar”, avalia. Na contramão do exterior, o mercado doméstico de juros já precifica uma alta da Selic na próxima reunião. Além disso, uma piora na percepção de risco deixa os juros de longo prazo em alta, em uma realocação de prêmios de risco após as intervenções da autoridade monetária no mercado de câmbio, o que tem impacto em papéis sensíveis às taxas. No cenário macroeconômico, as despesas obrigatórias do governo federal vão subir R$ 132,2 bilhões em 2025, principalmente por benefícios previdenciários e salário do funcionalismo público, segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). O secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, afirmou que o PLOA usa todos os instrumentos para atingir a meta fiscal de déficit zero em 2025.
Valor Econômico
Projeto de Orçamento de 2025 prevê superávit primário de R$3,7 bi no ano
O governo Luiz Inácio Lula da Silva prevê fechar 2025 com um superávit primário de 3,7 bilhões de reais, segundo dados do Orçamento do próximo ano divulgados na segunda-feira pelo Ministério do Planejamento
Na sexta-feira, quando o texto foi enviado ao Congresso Nacional, a pasta havia se limitado a dizer que o texto previa que a meta de déficit primário zero para o ano — que tem um intervalo de tolerância — seria alcançada. De acordo com o Planejamento, o resultado será obtido após a dedução de 44,1 bilhões de reais de gastos com precatórios e calamidade pública que não são contabilizados na meta.
Reuters
Focus: Mercado faz pequenos ajustes em projeções do IPCA e PIB em 2024 e mantém perspectiva para Selic
Analistas consultados pelo Banco Central subiram ligeiramente suas expectativas para a alta do IPCA e o crescimento do PIB ao fim deste ano, enquanto mantiveram novamente sua projeção de manutenção da Selic em 2024, de acordo com a mais recente pesquisa Focus divulgada na segunda-feira
O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que o IPCA agora deve subir 4,26% neste ano, ante avanço de 4,25% estimado na semana anterior. Em 2025, a projeção é de alta de 3,92%, de 3,93% anteriormente. O resultado vem na esteira da divulgação de dados oficiais do IPCA-15 na semana passada, que mostraram os preços desacelerando para um avanço de 0,19% na base mensal. Em 12 meses, o índice atingiu alta de 4,35%. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que o crescimento do PIB agora é projetado em 2,46% em 2024, ante 2,43% há uma semana, na terceira semana consecutiva de melhora no indicador. No próximo ano, a expectativa é de aumento de 1,85%, de 1,86% antes. Pela 11ª semana consecutiva, a mediana das projeções dos analistas ainda apontou que o BC irá manter a Selic, agora em 10,50% ao ano, até o fim de 2024, na contramão de um número crescente de entidades que passaram a ver uma alta na taxa de juros já no encontro do Copom deste mês. Em 2025, a Selic é vista em 10,00%. No mês passado, a XP Investimentos e o BTG Pactual alteraram suas projeções para mostrar o início de um ciclo de aumento dos juros em setembro. A XP vê a Selic atingindo 11,75% ao fim deste ano, enquanto o BTG espera que a taxa chegue a 12% no início de 2025. Vários membros do BC, incluindo o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, e o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, têm sinalizado que não hesitarão em elevar os juros a fim de levar a inflação para o centro da meta.
Reuters
Indústria tem pior desempenho do ano em agosto, com queda de produção e alta de custos
O setor industrial brasileiro cresceu ao menor ritmo desde o início do ano em agosto, quando as empresas reduziram sua produção e novas contratações de pessoal em meio a uma desaceleração de novos negócios e aumentos dos preços de insumos
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) da indústria brasileira, compilado pela S&P Global e divulgado na segunda-feira, ficou em 50,4 em agosto, indicando pelo oitavo mês seguido expansão da atividade, mas apenas um pouco acima da marca de 50,0 que indica estabilidade. As indústrias reduziram sua produção pela primeira vez no ano no mês passado, ainda que modestamente, citando redução de vendas, enfraquecimento da demanda subjacente e aumento das pressões sobre os custos. Agosto foi marcado por uma desaceleração do volume de novos negócios, que teve o menor crescimento em oito meses, e das vendas internacionais. A taxa de inflação do setor foi a mais alta em 29 meses, com o índice sazonalmente ajustado quase 14 pontos acima de sua média de longo prazo. As empresas relataram aumentos nos preços de produtos químicos, tecidos e alimentos, entre outros, que atribuíram com frequência à desvalorização do câmbio. “As empresas esperam uma melhoria na taxa de câmbio do real em breve para ajudar a aliviar um pouco as pressões sobre os custos e levar a uma revitalização do crescimento nos próximos meses”, disse a diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna de Lima, em nota. Apesar da perda de potência em agosto, as empresas monitoradas se mostraram mais otimistas com as perspectivas de produção para os 12 meses à frente, e o nível de confiança ficou bem acima da média de longo prazo. Nesse contexto, a criação de vagas de trabalho no setor desacelerou no mês para o menor ritmo de alta do ano, mas ainda assim mostrou “ritmo sólido” de aumento, segundo a S&P Global.
Reuters
FRANGOS & SUÍNOS
Demanda aquecida eleva preços de carnes de frango e suína em agosto
Os preços das carnes de frango e suína coletados pela Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostraram recuperação em agosto, impulsionados por maior demanda e oferta reduzida, segundo notas e dados divulgados pelo Cepea no encerramento do mês
Os preços médios da carne de frango subiram principalmente devido ao aumento da demanda doméstica na primeira quinzena de agosto, período de recebimento de salários, e à disponibilidade interna mais enxuta. As exportações da carne in natura, porém, seguiram enfraquecidas. O frango congelado negociado no atacado da Grande São Paulo fechou agosto a R$ 7,10 por quilo, uma alta de 1,14% no acumulado do mês. O preço do frango resfriado subiu 0,83% no acumulado do mês, fechando em R$ 7,32/kg em 30 de agosto. Os preços da carne de frango subiram após registrarem queda em julho. As vendas mais aquecidas de carne suína e a oferta restrita de animais também impulsionaram os preços desta proteína e do suíno vivo em agosto. O preço da carcaça suína especial na Grande São Paulo subiu 13,1% em agosto, fechando a R$ 13,21/kg no dia 30. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a média da parcial dos preços do suíno vivo em agosto, até o dia 27, foi de R$ 8,39/kg, alta de 9,3% em relação a julho e o maior avanço mensal desde agosto de 2014, segundo o Cepea.
Carnetec
Suínos: segunda-feira com mudanças tímidas nas cotações
De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, da mesma forma que a carcaça especial, fechando em R$ 13,30/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (30), houve aumento somente em São Paulo, na ordem de 0,23%, chegando a R$ 8,89/kg. Quedas foram registradas em Minas Gerais, de 0,11%, com valor de R$ 8,96/kg, e de 0,25% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 8,04/kg. Os preços não muraram no Paraná (R$ 8,40/kg), e em Santa Catarina (R$ 8,36/kg).
Cepea/Esalq
Frango congelado e ave resfriada tiveram queda nas cotações
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,79%, fechando, em média, R$ 6,40/kg
Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,66/kg, enquanto em Santa Catarina, houve aumento de 0,68%, chegando a R$ 4,41/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (30), a ave congelada teve queda de 0,70%, com preço de R$ 7,10/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 0,68%, fechando em R$ 7,32/kg.
Cepea/Esalq
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