CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2302 DE 04 DE SETEMBRO DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2302 |04 de setembro de 2024

 

NOTÍCIAS

Subiu a cotação da novilha nas praças paulistas

O mercado abriu com aumento de R$2,00 para a arroba da novilha, após o aumento das demais categorias ocorridas na segunda-feira (2/9), e que ontem ficaram estáveis. O mercado está com tendência de alta, com negócios acima da referência de preços, com as ofertas reduzidas e escalas diminuindo, estando em média, para seis dias.

Em Minas Gerais, nas praças mineiras o cenário é de firmeza, em decorrência das poucas ofertas nas regiões. Dessa maneira, o registro é de aumento nas cotações em três, das quatro praças pecuárias do estado. Na região do Triângulo, o aumento foi de R$2,00/@ para todas as categorias. Na região de Belo Horizonte, os preços ficaram estáveis. Na região Norte, a cotação do boi subiu R$2,00/@. Para a categoria das fêmeas não houve alteração. Na região Sul, aumento de R$4,00/@ para o boi gordo e para a vaca. Para a novilha, a alta foi de R$3,00/@.

No Sudoeste-MT, com o aumento de oferta e escalas confortáveis de, em média, 18 dias, os preços não mudaram.

Scot Consultoria

Boi: preços da carne sobem no atacado

Mesmo indústrias que contam com animais de parceria (contratos a termo) em suas escalas passam a reajustar os preços da arroba do boi gordo

O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar preços firmes na terça-feira (3). O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade no curto prazo da alta nos preços em muitas regiões, considerando a atual posição das escalas de abate, que permanecem encurtadas. Mesmo indústrias que contam com animais de parceria (contratos a termo) em suas escalas passam a reajustar os preços da arroba do boi gordo. A demanda permanece aquecida no decorrer do semestre, com exportações bastante representativas e demanda doméstica avançando de acordo com o nível de emprego no Brasil, disse o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Preços médios da arroba do boi: São Paulo: R$ 243,45. Goiás: R$ 239,07. Minas Gerais: R$ 234,76. Mato Grosso do Sul: R$ 250,25. Mato Grosso: R$ 218,58. O mercado atacadista confirma as expectativas e apresenta alta em seus preços. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela elevação dos preços no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo. As exportações seguem em altíssimo nível, com o Brasil caminhando para um recorde de embarques na atual temporada. O quarto traseiro foi precificado a R$ 18,40 por quilo, alta de R$ 0,40. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,00, por quilo, alta de R$ 0,50. A ponta de agulha foi precificada a R$ 14,00 por quilo, alta de R$ 0,50.

Agência Safras

Melhora a relação de troca entre farelo de soja e boi gordo

Em agosto/24, o indicador registrou recuo de 5,90% sobre julho/24, ficando em 9,22 @/tonelada, de acordo com dados da Agrifatto

Em agosto/24, a relação de troca entre o farelo de soja e o boi gordo recuou em todas as praças analisadas pela Agrifatto – ou seja, na comparação com o mês anterior, foi possível adquirir uma maior quantidade do insumo com a venda de menos arrobas. “Essa melhora para o pecuarista é resultado não apenas do avanço nos preços do boi gordo, mas também do recuo no valor do subproduto da oleaginosa”, informou a Agrifatto. A queda nos preços internos do farelo de soja para o agricultor reflete, entre outros fatores, as boas condições climáticas nos Estados Unidos, especialmente em Illinois, o principal Estado produtor do grão naquele país, o que fortalece as expectativas positivas para a safra norte-americana. Como resultado, considerando a média nacional do indicador, a relação de troca entre o farelo de soja e o boi gordo recuou 5,90% no comparativo mensal, ficando em 9,22 @/tonelada, de acordo com dados da Agrifatto. O destaque positivo, aponta a consultoria, ficou para o Mato Grosso do Sul, onde a relação de troca recuou 8,87% em agosto/24 (na comparação com julho/24), possibilitando a aquisição de uma tonelada de farelo de soja com 8,69 arrobas de boi gordo, o melhor resultado para o pecuarista desde junho/22. Para setembro, as atenções estarão voltadas principalmente para o clima na América do Sul. “A previsão de chuvas escassas no início do plantio da soja pode acarretar redução da produtividade, refletindo em altas no preço do farelo de soja e uma consequente piora na relação de troca com a arroba do boi gordo”, observou a Agrifatto.

Portal DBO

Mato Grosso registra maior redução anual no rebanho bovino

O rebanho bovino de Mato Grosso atingiu 31,52 milhões de cabeças em 2024, marcando uma redução histórica de 8,17% em comparação com 2023, segundo análise do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea)

De acordo com a análise, essa queda, a maior já registrada em um único ano no estado, reflete principalmente o intenso abate de fêmeas durante o ano, o que resultou em uma diminuição do rebanho de vacas e novilhas, com uma redução de 7,76%. Essa retração no rebanho bovino é a quinta nos últimos 30 anos em Mato Grosso e está relacionada também ao ciclo de produção. A desmama de 2024 já mostra os efeitos do abate de matrizes ocorrido há dois anos, uma vez que os bezerros desmamados este ano são provenientes da estação de monta de 2022. Como resultado, o número de bezerros de 0 a 12 meses (machos e fêmeas) caiu 5,21% em relação ao ano anterior, totalizando 8,91 milhões de cabeças, conforme os dados do Imea.

Agrolink

ECONOMIA

PIB acelera, com crescimento forte de investimento e consumo das famílias e do governo

Expansão de 3% no ano ganha força, ao mesmo tempo que eleva chance de alta dos juros

O ritmo de crescimento da economia brasileira acelerou no segundo trimestre de 2024, com expansão de 1,4% sobre o trimestre anterior, feito o ajuste sazonal. É uma taxa mais alta que o 1% registrado de janeiro a março, equivalendo a quase 6% em termos anualizados, a maior desde os 3,7% do quarto trimestre de 2020. Pelo lado da demanda, os destaques foram o investimento, o consumo das famílias e o consumo do governo. Pelo lado da oferta, a indústria e os serviços puxaram o avanço do PIB. A atividade avança num cenário marcado por um mercado de trabalho forte, com grande impulso fiscal, especialmente por meio de transferências de renda, e pela retomada do crédito. Os efeitos das chuvas no Rio Grande do Sul, em maio, não tiraram o dinamismo da economia no período. Além de o crescimento no segundo trimestre ter superado o consenso dos analistas, de uma alta de 0,9%, houve revisão para cima na variação do PIB nos dois trimestres anteriores. O avanço do primeiro trimestre subiu de 0,8% para 1%, e o do quarto trimestre de 2023, de queda de 0,1% para aumento de 0,2%, sempre na comparação com os três meses anteriores. Com esse ritmo de crescimento, as projeções para a expansão do PIB no ano devem se aproximar de 3%. A herança estatística do segundo trimestre ficou em 2,5%. Isso significa que, se o PIB ficar estável no nível registrado de abril a junho, o avanço em 2024 será de 2,5%. O Goldman Sachs elevou a estimativa para o ano de 2,5% para 3%, por exemplo. Com isso, aumenta a perspectiva de uma alta dos juros já em setembro. Com peso de mais de 60% na economia pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu no segundo trimestre 1,3% sobre o trimestre anterior. O aumento do emprego e da renda, turbinado também pelos programas sociais e pela alta do salário-mínimo acima da inflação, contribui para a alta da demanda das famílias. A melhora do crédito também ajuda. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o consumo privado acelerou, passando de um aumento de 4,4% no primeiro para 4,9% no segundo trimestre. Uma das melhores notícias do PIB foi a terceira alta consecutiva do investimento, e a um ritmo expressivo. A formação bruta de capital fixo (FBCF, medida do que se investe em construção civil, máquinas e equipamentos e inovação) cresceu 2,1% em relação aos três meses anteriores. Investir mais é fundamental para o país crescer a um ritmo mais forte de modo sustentado. Com o resultado, a taxa de investimento ficou em 16,8% do PIB no segundo trimestre, acima dos 16,4% do PIB do mesmo período de 2023. O consumo do governo surpreendeu os analistas, com alta de 1,3% em relação ao primeiro trimestre. O consenso dos economistas ouvidos pelo Valor era de um aumento de 0,3% para o indicador. Para o diretor de pesquisa para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, a alta do consumo do governo está em linha com o recente ativismo nos gastos públicos. “A política fiscal tem sido claramente expansionista e pró-cíclica”, afirma ele, para quem a economia está aquecida demais. Com uma atividade econômica mais forte, as importações cresceram com força, a um ritmo bem superior ao das exportações. As compras do exterior tiveram alta de 7,6%, enquanto as vendas externas subiram 1,4%. Nesse cenário, o setor externo contribuiu negativamente para o crescimento. Do lado da oferta, a indústria teve o crescimento mais expressivo, de 1,8%, mesmo com o encolhimento de 4,4% do setor extrativo. A indústria de transformação avançou 1,8%, mas o desempenho mais forte foi da construção civil, com alta de 3,5%, e do segmento de eletricidade, gás, água e esgoto, que avançou 4,2%. Segundo o IBGE, o resultado desse último setor refletiu “o maior consumo de eletricidade, principalmente nas residências”, além do fato de a manutenção da bandeira tarifária verde ter ajudado o segmento. Os serviços, por sua vez, tiveram mais uma expansão firme, de 1%. É o setor com maior peso na economia pelo lada da oferta, respondendo por mais de dois terços do valor adicionado. Vários segmentos de serviços se destacaram. O comércio cresceu 1,4% e transportes e armazenagem avançaram 1,3%, enquanto informação e comunicação subiram 1,7% e atividades financeiras teve alta de 2%. Fechando o PIB pelo lado da oferta, a agropecuária teve queda de 2,3%, após subir 11,1% no primeiro trimestre. É um recuo que já era esperado. Em resumo, a economia brasileira teve um primeiro semestre muito forte, com a atividade acelerando no período de abril a junho em relação aos primeiros três meses do ano. Esse resultado aumenta a chance de mais um crescimento na casa de 3%.

Valor Econômico

Dólar sobe ante real com exterior ofuscando dados fortes do PIB

O dólar à vista voltou a subir na terça-feira ante o real, na esteira do movimento de alta da moeda norte-americana no exterior, após a divulgação de dados fracos sobre a indústria dos EUA e a queda firme do petróleo e do minério de ferro

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre, bem acima do esperado, chegou a dar algum alento para o câmbio no início do dia, mas não o suficiente para o dólar se manter em baixa ante o real. O dólar à vista fechou em alta de 0,48%, cotado a 5,6439 reais. No ano, a divisa acumula elevação de 16,33%. Às 17h05, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,50%, a 5,6595 reais na venda. Antes da abertura dos negócios o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB cresceu 1,4% de abril a junho deste ano, na comparação com o primeiro trimestre. O resultado ficou bem acima da expectativa conforme pesquisa da Reuters, de alta de 0,9%. Foi o crescimento mais forte desde o quarto trimestre de 2020, período de recuperação da pandemia de Covid-19, quando o PIB avançou 3,7% na comparação trimestral. Os números fortes do PIB fizeram as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) de curto prazo subir, em meio à leitura de que o Banco Central será de fato obrigado a elevar a taxa básica Selic este mês para segurar a inflação. Como uma Selic mais alta em tese favorece o real, o dólar cedeu no Brasil no início do dia. O movimento, no entanto, não se sustentou, com o dólar passando a subir ante o real na esteira do avanço da divisa dos EUA ante outras moedas de emergentes e exportadores de commodities no exterior. O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) informou pela manhã que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial subiu para 47,2 em agosto, de 46,8 em julho. Apesar da alta, a leitura abaixo de 50 seguiu indicando contração no setor industrial, que responde por 10,3% da economia dos EUA. As fortes baixas do petróleo e do minério de ferro no mercado internacional eram outro fator de pressão sobre as moedas de países exportadores de commodities, como o Brasil. Durante o dia o petróleo cedia perto de 5%, enquanto o contrato de janeiro de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE), da China, encerrou as negociações do dia com perda de 4,74%, a 703,5 iuanes (98,87 dólares) a tonelada, com a maior queda desde 31 de outubro de 2022. “O dólar acompanha o ambiente global de aversão a risco, com o ISM fraco nos EUA, em conjunto com a queda das commodities”, resumiu Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research.

Reuters

Ibovespa recua com Vale e Petrobras em dia de aversão a risco nas bolsas globais

Por outro lado, o Produto Interno Bruto (PIB) maior que o esperado ajudou a fortalecer papéis ligados à economia doméstica

O Ibovespa encerrou em queda na terça-feira (3), pressionado pela desvalorização das ações da Vale e Petrobras. Além disso, dados da indústria dos Estados Unidos mais fracos que as estimativas criaram uma aversão a risco global, que contaminou a bolsa brasileira. Por outro lado, o Produto Interno Bruto (PIB) maior que o esperado ajudou a fortalecer papéis ligados à economia doméstica. No fim do dia, o Ibovespa recuou 0,41%, aos 134.353 pontos. O volume financeiro foi de R$ 16,77 bilhões no Ibovespa e R$ 22,26 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 caiu 2,12%, o Dow Jones cedeu 1,51%, e o Nasdaq perdeu 3,26%. Os preços das commodities despencaram no mercado internacional, com destaque para o minério de ferro e petróleo. A commodity metálica fechou em queda de 3% no mercado à vista, em meio à piora das expectativas de demanda de aço na China. Já o contrato futuro do Brent — referência internacional — para novembro teve queda de 4,86% a US$ 73,75, atingindo o menor valor desde meados de dezembro de 2023. Em relatório enviado a clientes, o Goldman Sachs alertou para a fraca demanda da China por commodities e reduziu sua previsão para o cobre. “Dada nossa perspectiva fraca para o setor imobiliário na China, acreditamos que a demanda por aço na China tem um potencial de alta limitado, sugerindo um ambiente desafiador para a alta dos preços do minério de ferro por enquanto”, escrevem os analistas. Assim, as ações de mineradoras e petroleiras foram penalizadas, com destaque para Vale ON, que recuou 3,73%, cotada a R$ 56,55, e Petrobras PN, que perdeu 1,21%, cotada a R$ 38,53. Por outro lado, os papéis sensíveis ao ciclo econômico se valorizaram após o PIB vir muito acima das estimativas de consenso, ante expectativa de alta de 0,9%.

Valor Econômico

Exportações/Cepea: agronegócio registra queda na receita no 1º semestre

Os preços pagos em dólar continuam em queda

O faturamento em dólar com os embarques do agronegócio registrou recuo no primeiro semestre, conforme mostram pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, realizadas com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da Secretaria de Comércio Exterior (sistema Siscomex). De janeiro a junho, o faturamento em dólar das exportações brasileiras do agronegócio somou US$ 82 bilhões. No mesmo período, os preços médios caíram 5% frente aos da primeira metade de 2023. Já o volume escoado cresceu 4,5%. Segundo pesquisas do Cepea, o avanço na quantidade exportada esteve atrelado aos crescimentos observados nos envios externos de algodão (o aumento no escoamento foi de expressivos 228% no primeiro semestre deste ano frente a igual intervalo de 2023), de açúcar (+49%), café (+52%), carne bovina in natura (+29%), farelo de soja (+6%), soja em grãos (+2%), o papel (+19%) e a carne suína (+2%). Pesquisadores do Cepea ressaltam que a redução na produção brasileira de soja pode afetar os resultados do setor no acumulado do ano, colocando maior desafio na busca por superar o valor obtido em 2023. Além disso, ainda há redução nos preços da maioria dos produtos exportados pelo Brasil, o que também afeta o resultado do faturamento. A China se mantém como principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, adquirindo aproximadamente um terço de tudo que o setor exporta. Os produtos mais demandados pelos chineses são a soja em grão, carne bovina in natura, a celulose e a carne suína. Os Estados Unidos e países do Oriente Médio, como Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, aumentaram a participação nas compras dos produtos brasileiros, assim como a Índia, Egito, México e Turquia. Apesar da leve queda no valor das exportações do agronegócio no primeiro semestre, os embarques continuam em alta, o que mostra a boa demanda externa pelos produtos brasileiros. No entanto, a menor colheita nacional de soja, principal produto de exportação, deve limitar o crescimento dos embarques desse produto e tornar mais desafiador superar o recorde obtido no faturamento em 2023. Soma-se a esse desafio o comportamento dos preços externos (em dólar), que seguem em queda. Por outro lado, os embarques de algodão, açúcar, carne bovina in natura e café podem continuar em alta.  Além disso, o câmbio desvalorizado tem mantido os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional, e a normalização da oferta mundial tem contribuído para uma desaceleração na queda dos valores internacionais.

Cepea/Esalq

PIB: Brasil tem 5º maior crescimento entre 52 países

Brasil tem resultado melhor que o da China pela primeira vez em dois anos

O crescimento mais forte que o esperado para o PIB brasileiro no segundo trimestre também colocou o resultado do país em destaque entre a economias globais. A economia brasileira cresceu 1,4% na comparação com os primeiros três meses do ano. Esse foi o quinto maior crescimento entre 52 países que já divulgaram seu desempenho do segundo trimestre. O resultado brasileiro só ficou abaixo dos de Indonésia (3,8%), Malásia (2,9%), Islândia (1,7%) e Polônia (1,5%). Noruega e Arábia Saudita também tiveram crescimento de 1,4% no segundo trimestre. Diferentemente do Brasil, que já vinha de um crescimento acelerado no primeiro trimestre (1%), parte desses países com desempenho melhor agora vinha de um resultado fraco no começo do ano. A economia da Indonésia havia encolhido 0,8%, e a da Islândia, 1%, enquanto a Noruega tinha crescido 0,3% de janeiro a março. O Brasil teve desempenho melhor que o da China, que, após crescer 1,5% no primeiro trimestre, desacelerou para 0,7% de abril a junho. A última vez que a economia brasileira havia crescido mais que o maior PIB emergente (e o segundo maior do mundo, atrás do americano) foi no segundo trimestre de 2022: 1,2% a -2,1%. Na comparação com outros países da América Latina, a economia peruana cresceu 1,2%, e a mexicana, 0,2%. Já o PIB chileno encolheu 0,6% no período. O crescimento da economia brasileira foi melhor que o esperado por grande maioria dos especialistas. Pesquisa do Valor com 80 instituições financeiras e consultorias mostrou que era esperada alta mediana de 0,9% para o PIB no segundo trimestre. O intervalo das projeções era grande, variando de 0,4% a 1,5%.

Valor Econômico

EMPRESAS

Marfrig e BRF unem marcas para venda de carne bovina processada no Brasil

Sadia e Perdigão passam a vender hambúrgueres bovinos da Bassi e Montana, respectivamente, a partir deste mês. Os produtos serão comercializados e distribuídos pela BRF

A Marfrig e a BRF anunciaram uma união em suas principais marcas para crescer no mercado de carne bovina processada no Brasil. A partir deste mês, a Sadia, da BRF, passará a comercializar os hambúrgueres Bassi, marca de carnes nobres da Marfrig, conforme comunicado conjunto das companhias divulgado na terça-feira (3/9). Além disso, a Perdigão passa a nomear sua linha de processados bovinos como Perdigão Montana. Os produtos serão comercializados e distribuídos pela BRF. Segundo as empresas, esse movimento tem como objetivo somar ao portfólio da BRF a expertise da Marfrig no mercado premium de carnes, inicialmente a partir das linhas de hambúrgueres, e aumentar a presença nacional das marcas da Marfrig. “Estamos combinando a força das marcas Sadia e Perdigão, presentes em todas as regiões do Brasil, com a expertise de Bassi e Montana, referências em carnes bovinas”, disse Marcel Sacco, vice-presidente de Marketing e Novos Negócios da BRF, em nota. Também há a expectativa que as marcas ganhem em força comercial e distribuição, avalia Manoel Martins, vice-presidente Comercial da BRF para o Brasil. “A novidade faz parte de uma série de sinergias identificadas entre BRF e Marfrig”, acrescentou o comunicado.

Globo Rural

FRANGOS & SUÍNOS

Brasil avança em negociações de proteínas para o México, diz Abpa

A Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa) participou, na última quinta-feira (29), de uma série de agendas lideradas pelos Secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Serroni Perosa e pelo Secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, na cidade do México

Além de agendas com interlocutores do setor privado local, o diretor de mercados da Abpa, Luis Rua, juntamente com a coordenadora de marketing da associação, Nayara Dalmolin, participaram de uma ação em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e a Embaixada do Brasil na Cidade do México para promoção de negócios e de laços com o mercado mexicano. A ação ocorrida na Embaixada Brasileira na Cidade do México contou com a presença dos Secretários Perosa e Goulart, além do Embaixador do Brasil no México, Fernando Coimbra, e representantes dos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, além de mais de dez empresas brasileiras presentes na ocasião. Em sua apresentação, Rua destacou as intenções do setor produtivo de reforçar as parcerias de apoio à oferta de alimentos e de segurança alimentar ao México com carnes de aves, carne suína, ovos e material genético de aves. Neste sentido, abordou atributos que fazem do Brasil um parceiro estratégico, como a alta qualidade dos produtos, o status sanitário do país e a sustentabilidade da produção. A agenda contou ainda com encontros com representações do Governo Mexicano e com a Conselho Mexicano da Carne (Comecarne). “A boa notícia foi o restabelecimento do fluxo de genética avícola para o mercado mexicano, nosso maior importador do segmento, além de expectativas positivas nos avanços do restabelecimento das exportações gaúchas de carne de aves para o destino. Também há boas expectativas quanto às negociações tarifárias que deverão ter impactos positivos para a avicultura e a suinocultura do Brasil”, analisa Rua. O México é o nono destino das exportações de carne de frango, com embarques de 108,5 mil toneladas entre janeiro e julho, com crescimento de 8,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento é ainda mais expressivo para carne suína, com alta de 150,4% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 19,1 mil toneladas.

ABPA

Suínos: preços estáveis na terça-feira (3)

De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, da mesma forma que a carcaça especial, fechando em R$ 13,30/kg, em média

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (2), houve tímida alta de 0,25% no Rio Grande do Sul, com preço de 8,06/kg, e de 0,12% em Santa Catarina, fechando em R$ 8,37/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,96/kg), Paraná (R$ 8,40/kg) e São Paulo (R$ 8,89/kg)

Cepea/Esalq

Preço do frango no atacado paulista subiu 2,34% na terça-feira (3)

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado subiu 2,34%, fechando, em média, R$ 6,55/kg.

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,66/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,41/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (2), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 7,10/kg e R$ 7,32/kg.

Cepea/Esalq

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