CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2205 DE 18 DE ABRIL DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2205 |18 de abril de 2024

 

NOTÍCIAS

Cotação estável no mercado do boi, em São Paulo

A oferta de boiadas está comedida e para manter as escalas de abate, os compradores têm mantido os preços firmes, com negócios acima da referência acontecendo pontualmente. Após a alta para a arroba do boi gordo na terça, o mercado na quarta-feira permaneceu estável

No mercado paulista, a arroba andou de lado, depois da alta de terça-feira (16/4), com o animal macho “comum” cotado em R$ R$ 230, no prazo (valor bruto), apurou a Scot. Na mesma praça, o preço da vaca gorda permaneceu em R$ 205/@, enquanto a novilha gorda e o “boi-China” seguem valendo R$ 220 e R$ 235/@, respectivamente. “A oferta de boiadas está comedida e, para manter as escalas de abate, os compradores paulistas têm mantido os preços firmes, com negócios acima da referência acontecendo pontualmente”, relatou a Scot. Em Alagoas, o mercado estava firme, com escalas de abate, em média, de 15 dias e a cotação para todas as categorias permaneceu estável. Na região de Cuiabá – MT, com boas chuvas para a região nos últimos meses e com a melhora da qualidade das pastagens, os pecuaristas estão conseguindo reter a oferta de boiadas aguardando preços melhores. Sendo assim, o mercado apresentou-se moroso e com as cotações estáveis. No Espírito Santo, o mercado abriu com queda de R$2,00/@ para a novilha. Para as demais categorias, a cotação permaneceu estável.

Scot Consultoria

Preço do boi gordo fica quase estável, com viés positivo

Condições permitem que pecuaristas sigam com a estratégia de segurar a oferta de gado no campo. Oferta de gado deve avançar com o fim da safra e o início do período seco

As cotações da arroba bovina ficaram praticamente estáveis, mas com tendência de avanço em meio a condições climáticas que favorecem as pastagens em diversas regiões e permitem que pecuaristas sigam com a estratégia de segurar a oferta de gado no campo. O indicador do boi gordo Cepea/B3 encerrou a terça-feira (16/4) em R$ 230,80 por arroba, leve alta de 0,04% no comparativo diário. De acordo com a consultoria Agrifatto, a maior movimentação foi no Paraná, onde a cotação do boi gordo ficou em R$ 210,90 por arroba, com ajuste positivo de 0,5%. “A alta registrada se deve à maior dificuldade dos frigoríficos em manter as escalas alongadas, que agora estão em sete dias no Estado”, afirmou em nota. “Com o bom volume de chuvas dos últimos dias e as pastagens em boas condições, os pecuaristas ganham fôlego para reter a boiada e pressionar as cotações para cima”, acrescentou a consultoria. O analista da Safras & Mercado Fernando Iglesias alertou que a oferta de gado deve avançar com o fim da safra e o início do período seco, em que ficam menores as possibilidades de manter os animais no pasto. Na B3, os contratos futuros caminharam em direções opostas. Os vencimentos mais próximos como abril e maio tiveram ligeira alta, fechando a terça-feira a R$ 235,65 e R$ 235,70 por arroba, com variações positivas de 0,19% e 0,04%, respectivamente. Já os contratos com vencimento para setembro de 2024 recuaram 0,41% a R$ 243,20 por arroba. No mercado atacadista, entretanto, o preço da carne bovina segue estável e pressionado para baixo. Com isso, a carcaça do boi castrado permaneceu cotada a R$ 50 por quilo, com potencial de cair mais ao final da semana, avalia a Agrifatto.

Globo Rural

Mercado chinês fraco traz risco para frigoríficos brasileiros

Queda da importação de carne pelo país asiático impacta Brasil

As importações de carne bovina da China estão em declínio com a desaceleração do consumo e ampla oferta interna, um revés para seu maior fornecedor, o Brasil. Dados oficiais mostra que o valor das importações totais de carne bovina da China caiu no ano passado pela primeira vez desde pelo menos 2016, com os preços no nível mais baixo em quase três anos. Os volumes de importação deverão cair 4% este ano, encerrando 12 anos consecutivos de ascensão meteórica, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA. A situação realça os riscos de se depender fortemente de um único cliente: a China foi o destino de mais de 52% das vendas de carne bovina do país no ano passado, mesmo depois de suspender as compras por cerca de dois meses por conta de um caso de doença da vaca louca. Embora os frigoríficos brasileiros tenham procurado diversificar suas exportações, as alternativas são limitadas.

“O Brasil depende muito da China. Se a China der um soluço, o efeito é muito ruim para o Brasil”, disse Leonardo Alencar, analista da XP Investimentos. O que esperar? A enorme exposição à China afetou os lucros dos frigoríficos. A Minerva, maior fornecedora de carne bovina da América do Sul, teve uma queda de receita de exportação de quase 18% em 2023. A Marfrig teve um declínio de quase 26%. A participação da China no comércio global de carne despencou desde o pico de 2020, após um aumento da oferta interna de carne. O país deverá produzir 7,7 milhões de toneladas de carne bovina este ano, um aumento de 1 milhão de toneladas em relação a 2020, de acordo com as estimativas dos EUA. Além disso, uma desaceleração econômica levou os consumidores a procurarem proteínas mais baratas. “Os produtores locais estão desistindo da criação de gado e fazendo um abate massivo de fêmeas”, disse Fernando Galletti de Queiroz, CEO da Minerva, em teleconferência com analistas no mês passado. O aumento da concorrência da Austrália também pressiona o valor que os importadores chineses estão dispostos a pagar, disse o CEO da JBS, Gilberto Tomazoni, em teleconferência de resultados. No entanto, a maioria dos analistas prevê que a retração na China será temporária e que o país asiático continuará a ser um grande motor de crescimento para os exportadores de carne bovina brasileiros, uma vez que os níveis de consumo per capita ainda estão abaixo da média global. A China pode até se tornar mais relevante nos próximos anos, depois que o país liberou no mês passado mais 24 unidades brasileiras para exportação de carne bovina. A JBS, maior fornecedora do mundo, disse na sexta-feira que em breve dobrará a capacidade de uma de suas maiores plantas no país após as novas habilitações. O aumento do número de instalações aprovadas significa “um avanço gigantesco para o agronegócio brasileiro”, disse Tomazoni na sexta-feira, durante cerimônia para comemorar o primeiro embarque de carne bovina para a China da unidade da empresa em Campo Grande. Com as aprovações, o Brasil poderá ver sua participação nas importações de carne bovina da China subir para até 60% em alguns anos”, segundo João Otávio Figueiredo, chefe de pecuária na Datagro. O setor pecuário brasileiro vem buscando mais clientes para seus produtos, em um esforço de diversificação. O governo abriu novos mercados para a carne bovina brasileira no México e Singapura. Mas o potencial de expansão ainda é mínimo em comparação com o mercado gigante da China. “A China é um grande parceiro comercial do Brasil e continuará sendo por muito tempo”, disse Alcides Torres, fundador da Scot Consultoria. “Aumentamos nossas exportações para outros destinos, mas não o suficiente para substituir os chineses.”

Bloomberg

ECONOMIA

Dólar interrompe sequência de cinco altas e fecha em baixa com realização de lucros

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,2445 reais na venda, em baixa de 0,46%

O dólar à vista interrompeu na quarta-feira uma sequência de cinco sessões consecutivas de ganhos e fechou a sessão em baixa ante o real, em sintonia com o recuo da moeda norte-americana no exterior e com investidores realizando os lucros mais recentes. O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,2445 reais na venda, em baixa de 0,46%. Em abril, no entanto, a divisa acumula alta de 4,56%. Às 17h34, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,90%, a 5,2475 reais na venda. “Houve uma realização de lucro, e todo mundo estava esperando por isso”, comentou durante a tarde Thiago Avallone, especialista de câmbio da Manchester Investimentos, ao justificar a queda do dólar ante real. Na segunda-feira, o governo anunciou redução da meta fiscal para 2025 de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para zero, o que foi mal-recebido pelo mercado. As preocupações com a área fiscal voltaram a fazer preço durante a tarde desta quarta-feira, em especial no mercado de juros futuros, após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicar que a incerteza pode reduzir o ritmo de cortes da taxa básica Selic. Além disso, Campos Neto defendeu que o Brasil tem uma taxa de câmbio flutuante e por isso o BC só deve intervir no dólar em casos de disfuncionalidades. “Pensamos que o câmbio é flutuante, e isso é muito importante, é um absorvedor de choques que tem uma função muito relevante ao nos dizer onde a demanda por proteção está e o porquê”, disse o presidente do BC em reunião com investidores em Washington, nos EUA. “Não reagimos ao fato de que as pessoas estão reprecificando nosso prêmio de risco”, acrescentou. Na prática, Campos Neto afastou especulações presentes no mercado nos últimos dias de que o BC poderia — ou deveria –realizar leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) ou operações extras de swap para conter a escalada do dólar.

Reuters

Ibovespa registra 6ª queda seguida com exterior negativo

O Ibovespa marcou sua sexta queda seguida na quarta-feira, com o tom negativo prevalecendo nas bolsas dos Estados Unidos, sem que o avanço nos papéis de Vale e Petrobras, de grande peso no índice, conseguisse mantê-lo no azul

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa teve variação negativa de 0,16%, a 124.191,79 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 125.300,97 pontos. Na mínima, a 123.641,94 pontos. O volume financeiro somava 21,7 bilhões de reais antes dos ajustes finais, em sessão marcada pelos vencimentos de opções sobre o Ibovespa e do contrato futuro do índice.

Reuters

FMI projeta maior déficit primário e alta da dívida pública no Brasil em 2024

O Brasil deve registrar déficit primário maior que o esperado este ano e ter aumento da dívida pública bruta na comparação com o ano passado, mostraram projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgadas na quarta-feira

Segundo o organismo, em seu relatório Monitor Fiscal, a dívida pública bruta do país deve avançar para 86,7% em 2024, de 84,7% do PIB em 2023. Nos anos seguintes, o FMI vê a dívida brasileira alcançando 89,3% do PIB em 2025, e 90,9% em 2026. O dado é referente ao setor público não financeiro, excluindo a empresa de energia Eletrobras e a estatal Petrobras, e inclui a dívida soberana mantida no balanço do Banco Central. O déficit primário, por sua vez, deve chegar a 0,6% do PIB este ano — previsão acima do esperado pelo fundo em outubro passado, de déficit primário de 0,2% –, recuar a 0,3% em 2025 e somente em 2026 atingir o marco zero. As projeções do FMI são piores do que a meta proposta pelo governo de resultado primário zero para 2025, que gerou temores sobre a questão fiscal no Brasil, dado que a proposta representa uma redução do esforço anunciado anteriormente, que previa superávit de 0,5% do PIB no próximo ano. Na quarta-feira, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, cumprindo agenda em Washington, disse que é preciso entender como a recente mudança na meta fiscal do governo para 2025 afetará a função de reação da autoridade monetária. O FMI apontou para uma preocupação global com os crescentes gastos fiscais, em um ano em que uma contenção fiscal pode se tornar ainda mais difícil dado o recorde de países realizando eleições em todo o mundo.

Reuters

FGVAgro aponta que a agroindústria cresceu 5,7% em fevereiro de 2024 ante igual período do ano anterior

A pesquisa sobre agroindústria, do FGVAgro, revela que em fevereiro/2024 a produção agroindustrial registrou um crescimento de 5,7% frente ao mesmo mês de 2023. Esse resultado corresponde a maior expansão para o mês desde 2008 e é a sétima alta consecutiva para essa base de comparação.

Vale destacar que esse expressivo crescimento se deu de forma generalizada entre os seus principais segmentos. Mas, o setor de Produtos Alimentícios e Bebidas expandiu, impressionantes, 8,2% no período. Já os Produtos Não-Alimentícios registraram uma alta de 2,2%. É importante reconhecer que contribuíram para o desempenho positivo do mês a estreita base de comparação (fevereiro/2023 foi marcado por contrações em grande parte dos setores agroindustriais) e o maior número de dias úteis em fevereiro/2024 (comparativamente ao mesmo mês do ano anterior). Com o resultado positivo de fevereiro, a Agroindústria acumulou, no primeiro bimestre do ano, uma expansão de 4,7% (frente ao mesmo período de 2023) – foi o melhor primeiro bimestre desde 2010.

FGVAgro

Preços pagos ao produtor tiveram aumento em março, diz Cepea

Houve avanço em praticamente todos os grupos de alimentos, com exceção de cana e café. Maior avanço no mês passado, de 4,5%, foi no grupo Hortifrutícolas

Em março, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/Cepea) subiu 1,2% em relação ao mês anterior, em termos nominais. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, o resultado reflete o avanço de praticamente todos os grupos de alimentos – Grãos (2,2%), Pecuária (0,2%), Hortifrutícolas (4,5%) –, com exceção de Cana e Café (-0,4%). No mesmo período, o indicador IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou 1%, indicando que, de fevereiro para março, os preços agropecuários subiram frente aos industriais da economia brasileira. No cenário internacional, as cotações dos alimentos, cujo índice é divulgado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), tiveram alta de 1,1%. Ao mesmo tempo, a taxa de câmbio oficial (US$/R$), divulgada pelo Banco Central, se valorizou 0,4%. Comparando-se o primeiro trimestre deste ano com igual intervalo de 2023, o IPPA/Cepea registra forte queda de 15,4%, bem acima da baixa observada para o IPA-OG-DI Preços Industriais, de 4,5%. Os valores internacionais dos alimentos, por sua vez, caíram 9,7%, enquanto a taxa de câmbio nominal recuou 4,7%. Juntos, esses resultados indicam haver certa paridade entre os preços agropecuários domésticos e os internacionais, conforme apontam pesquisadores do Cepea.

Globo Rural

Brasil deve subir para 8ª posição no ranking das maiores economias do mundo em 2024, prevê FMI

Órgão revisou para cima o PIB do Brasil para 2024, indicando crescimento de 2,2%; veja ranking das 10 maiores economia do mundo segundo a projeção do órgão

O Fundo Monetário Internacional (FMI), revisou para cima o PIB do Brasil para o ano de 2024. A atualização do relatório World Economic Outlook indica crescimento de 2,2% neste ano, ante o 1,7% calculado anteriormente. Caso sejam confirmadas as estimativas do FMI, o país deve subir uma posição no ranking das maiores economias do mundo (veja abaixo), saltando de 9º para 8º lugar. O relatório classifica o crescimento de 2,2% como moderado e afirma que ele se dá com base na consolidação fiscal e reflete as atuais políticas econômicas em vigor. “Os pressupostos da política monetária são consistentes, tendo como meta a convergência da inflação dentro da faixa de tolerância até o final de 2024″, diz o trecho do documento. Para o ano de 2025, a projeção de crescimento da economia brasileira é de 2,1%. O Brasil voltou a figurar entre as 10 maiores economias do mundo no ano passado, alcançando a nona posição com alta de 2,9% no PIB em 2023. Pelos cálculos do FMI, a soma do PIB brasileiro deve ser de US$ 2,331 trilhões, pouco acima da 9ª colocada, a Itália, com projeção de US$ 2,328 trilhões. O FMI indica que o Brasil continuará em 8º lugar até 2029, último ano para o qual faz projeções. O fundo analisa que, apesar das muitas previsões sombrias devido aos efeitos da pandemia e à guerra entre Ucrânia e Rússia, o mundo evitou uma recessão, e o sistema bancário revelou-se em grande parte resiliente. Além disso, as economias dos mercados emergentes não sofreram paradas bruscas. Confira abaixo o ranking das maiores economias do mundo em 2024, segundo as projeções do FMI: Estados Unidos: US$ 28,78 trilhões. China: US$ 18,53 trilhões. Alemanha: US$ 4,59 trilhões. Japão: US$ 4,11 trilhões. Índia: US$ 3,94 trilhões. Reino Unido: US$ 3,5 trilhões. França: US$ 3,13 trilhões. Brasil: US$ 2,33 trilhões. Itália: US$ 2,33 trilhões. Canadá: US$ 2,24 trilhões.

O Estado de São Paulo

CARNES

Brasil continuará líder na exportação de carne bovina com alta de 1% em 2024

O Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu levemente a expectativa de exportação brasileira de carne bovina em 2024 para 2,93 milhões de toneladas, em relação aos 2,97 milhões estimados em janeiro, o que representa uma alta de 1% ante 2023, segundo recente relatório

O Brasil continuará a ser o líder global de exportações de carne bovina. “A demanda firme dos principais parceiros comerciais, como os Estados Unidos, os Emirados Árabes Unidos e as Filipinas, provavelmente compensará a procura mais fraca da China”, disse o USDA em relatório publicado na semana passada. A produção brasileira de carne bovina em 2024 deverá aumentar 2% em relação a 2023 para 11,2 milhões de toneladas, impulsionada pela forte demanda de exportações e baixos preços de gado motivando abates. O consumo total brasileiro (doméstico) de carne bovina é estimado em 8,3 milhões de toneladas, acima dos 8,1 milhões de toneladas em 2023. O Brasil também continuará como maior exportador de carne de frango em 2024, com exportações de 5 milhões de toneladas, 4% acima do registrado em 2023, em um cenário de forte demanda global. A produção deverá aumentar 1% para 15,1 milhões de toneladas. “As plantas de produtivas brasileiras continuam livres de gripe aviária, o que permite que os embarques fluam sem restrições comerciais”, disse o USDA. “Ao continuar a focar nos mercados halal e aumentar a diversidade de produtos, o Brasil será capaz de obter ganhos em uma ampla gama de mercados.” A demanda doméstica brasileira por carne de frango é estimada em 10,1 milhões de toneladas, praticamente estável em relação a 2023. O USDA espera que o Brasil exporte 1,49 milhão de toneladas de carne suína em 2024, 5% acima de 2023. A produção deverá aumentar 4% para 4,6 milhões de toneladas, já que os produtores continuam a beneficiar-se do mais baixo custo de produção entre os exportadores globais. A demanda doméstica deve subir para 3,15 milhões de toneladas, ante 3,04 milhões em 2023.

Carnetec

FRANGOS & SUÍNOS

Custos de produção de frangos de corte e de suínos caem em março, diz Embrapa

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte caíam no mês de março nos estados líderes em produção e exportação (PR e SC), segundo os estudos registrados pela Embrapa Suínos e Aves em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos

Em Santa Catarina, o custo de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo chegou aos R$ 5,61, queda de 1,42% em relação a fevereiro. No ano, o acumulado é de -9,52%, o que fez o ICPSuíno cair para 321,12 pontos. O custo com a alimentação dos suínos determinou esse recuo, caindo a R$ 4,09, o que representou 73,33% do custo total. Já os custos de produção do quilo do frango de corte no Paraná produzido em aviário tipo climatizado com pressão positiva foram de R$ 4,27 em março, queda de 2,39% em comparação com fevereiro. No ano, o acumulado é de -3,14%, o que fez o ICPFrango cair para 330,66 pontos. Assim como na suinocultura, o custo com a alimentação das aves determinou esse recuo, caindo a R$ 2,84, participando em 66,39% do custo total. Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos da CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.

Embrapa

Quarta-feira (17) de quedas para os preços do suíno vivo

Os preços do suíno vivo tiveram quedas na quarta-feira (17), com exceção de São Paulo, que teve uma alta sutil de 0,15%

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 123,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,40/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (16), houve tímida alta somente em São Paulo, na ordem de 0,15%, chegando a R$ 6,64/kg. Foram registradas quedas de 2,60% em Minas Gerais, atingindo R$ 6,37/kg, baixa de 0,16% no Paraná, com valor de R$ 6,16/kg, redução de 0,16% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 6,12/kg, e de 0,34% em Santa Catarina, fechando em R$ 5,91/kg.

Cepea/Esalq

Frango no atacado paulista tem queda de 0,16% na quarta-feira (17)

Poucas mudanças nos preços no mercado do frango na quarta-feira (17). Houve tímida queda de 0,16% no valor do frango no atacado paulista

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado baixou 0,16%, valendo R$ 6,42/kg. Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,43/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,39/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (16), a ave congelada ficou estável em R$ 7,23/kg, assim como o frango resfriado, valendo R$ 7,42/kg.
Cepea/Esalq

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