CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2186 DE 21 DE MARÇO DE 2024

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Ano 10 | nº 2186 |21 de março de 2024

 

NOTÍCIAS

Em São Paulo, preços estáveis, mas pressão é de baixa no mercado do boi

Apesar de estar andando de lado há 13 dias úteis, o viés é de baixa à cotação do boi gordo nesta segunda quinzena de março. Com a proximidade da semana santa e o final do mês, a expectativa é de demanda enfraquecida para o escoamento de carne bovina e, consequentemente, menores preços ofertados pela arroba bovina

Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, em São Paulo, os preços dos animais terminados fecharam o dia estáveis, “mas pressão é de baixa”. Na quarta-feira (20/3), de acordo com a Scot, o boi gordo paulista continua valendo R$ 230/@, a vaca gorda está sendo negociada por R$205,00/@ e a novilha é vendida por R$ 220/@ (preços brutos e a prazo). O “boi-China” está cotado em R$ 235/@ no Estado de São Paulo, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal gordo “comum”. Com o início do outono, a perspectiva é de que a pressão baixista se intensifique Brasil afora. No Acre, com as fortes chuvas na região, o mercado estava com dificuldades logística para a entrega de animais para abate. Em Minas Gerais, em todas as praças pecuárias do estado as cotações seguiram estáveis. Em Santa Catarina os preços permaneceram estáveis, quadro que dura aproximadamente um mês (27 dias úteis).

Scot Consultoria

Preços do boi gordo seguem pressionados na maior parte do Brasil

Recuo no consumo de carne se acentua às vésperas da Semana Santa. Expectativa é que as cotações da carne bovina fiquem ainda mais pressionadas

“A batalha entre indústrias e pecuaristas segue no mercado físico e mesmo que aos poucos, os frigoríficos vão tendo efetividade na sua pressão negativa sobre os preços”, avalia a consultoria Agrifatto em mais um dia de queda no preço da arroba do boi gordo na maior parte do Brasil. Repetindo a desvalorização das últimas semanas, em São Paulo, o recuo da arroba se mostrou mais intensa de 1,19% na variação diária, de segunda-feira (18/03) para terça-feira (19/03) 0,8%, de acordo com o índice do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A retração mensal já passa dos 2% no Estado e acentua uma preocupação de pecuaristas e analistas de mercado, que não preveem reações em março, mês em que as escalas de abate estão rodando 12 dias úteis ao passo que há redução do consumo de carne diante da proximidade da Semana Santa e final da quaresma. “A segunda quinzena de março já demonstra uma redução no consumo doméstico prejudicando significativamente as vendas no varejo. Como resultado, há mercadorias estacionadas nos distribuidores e sem previsão de descarga”, informa a Agrifatto. A expectativa é que as cotações da carcaça fiquem ainda mais pressionadas e ajustes negativos ocorram na próxima negociação, que roda até o final de março. De acordo com a consultoria, por enquanto, a carcaça casada do boi castrado está em R$ 15,50 o quilo e do boi inteiro em R$ 14,50 o quilo. Na B3, os contratos com vencimento em abril também registram queda, de 0,39%, e foram cotados no início desta manhã a R$ 227,45 por arroba.

Globo Rural

Mercado Físico do boi gordo registrou preços estáveis na quarta-feira (20)

Frigoríficos mantêm escalas confortáveis e pecuaristas tentam cadenciar ritmo dos negócios no mercado nacional do boi gordo

Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a expectativa ainda é de tentativas de compra abaixo da referência média. A indústria permanece respaldada por uma posição bastante confortável em suas escalas de abate, posicionadas para daqui a dez dias úteis, em média. “O pecuarista ainda tenta cadenciar o ritmo dos negócios, contando com boas condições de pastagem. Para o segundo trimestre, a pressão de oferta tende a aumentar com a piora das condições das pastagens”, disse Iglesias. Preço da arroba do boi: São Paulo (SP): R$ 228. Goiânia (GO): R$ 215. Uberaba (MG): R$ 221. Dourados (MS): R$ 219. Cuiabá (MT): R$ 207. Já o mercado atacadista voltou a apresentar preços acomodados para a carne bovina. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pouco espaço para reajustes no decorrer da semana, em um período pautado por menor apelo ao consumo. “Vale mencionar que a carne de frango segue mais competitiva se comparada às proteínas concorrentes”, afirma Iglesias. O quarto traseiro permanece precificado a R$ 18,10 por quilo. A ponta de agulha permanece precificada a R$ 13,65 por quilo. O quarto dianteiro segue precificado a R$ 14,00 por quilo.

Agência Safras

ECONOMIA

BC volta a reduzir Selic em 0,50 ponto, a 10,75%, e prevê corte equivalente apenas na próxima reunião

O Banco Central decidiu na quarta-feira fazer uma nova redução de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, a 10,75% ao ano, e encurtou sua indicação sobre cortes futuros ao citar uma ampliação de incertezas, afirmando que sua diretoria antevê corte na mesma intensidade apenas na próxima reunião, em maio

O comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) ainda apresentou uma visão mais dura, segundo analistas, no ponto em que afirma que as medidas de inflação subjacente, que descartam itens com preços mais voláteis, passaram a se situar recentemente acima da meta de inflação. “Em função da elevação da incerteza e da consequente necessidade de maior flexibilidade na condução da política monetária, os membros do Comitê, unanimemente, optaram por comunicar que anteveem, em se confirmando o cenário esperado, redução de mesma magnitude na próxima reunião”, informou o Copom no comunicado. O documento acrescentou que o Copom avalia que essa é a condução apropriada para manter a política monetária contracionista necessária para lidar com o processo desinflacionário. Desde agosto, quando o BC deu início a uma sequência de cortes sucessivos de 0,5 ponto percentual na Selic, a autarquia vinha indicando em seus comunicados que antevia reduções equivalentes “nas próximas reuniões”, no plural, em se confirmando o cenário esperado. Agora, o BC optou pelo singular. Apesar da mudança na indicação futura, o comunicado enfatizou que o cenário-base da autarquia não se alterou substancialmente, apesar de ter citado um aumento nas incertezas globais. “O Comitê avalia que as conjunturas doméstica e internacional estão mais incertas, exigindo cautela na condução da política monetária”, afirmou. O maior ponto de atenção do mercado estava precisamente na indicação do BC sobre o chamado “forward guidance”, a indicação sobre passos seguintes da política monetária. Esta foi a sexta redução consecutiva na taxa básica de juros depois que o BC iniciou seu ciclo de afrouxamento monetário em agosto de 2023. Desde o início da flexibilização, o Copom cortou três pontos percentuais na Selic. Com a nova redução de 0,50 ponto, decidida por unanimidade, o Banco Central leva a taxa básica de juros ao menor nível em dois anos, com o patamar se igualando aos 10,75% vigentes em março de 2022. No comunicado, o Copom apresentou uma visão mais negativa especificamente ao tratar das medidas de inflação subjacente, que desconsideram itens mais voláteis. O BC deixou inalteradas suas projeções para o comportamento dos preços em relação à reunião de janeiro. A autoridade monetária informou que, em seu cenário de referência, a estimativa para a inflação segue em 3,5% para 2024 e 3,2% para 2025.

Reuters

Dólar fecha em queda de 1,14%, a R$4,9741 na venda

O dólar acelerou suas perdas e voltou a fechar abaixo da marca de 5 reais nesta quarta-feira, depois que o Federal Reserve manteve sua taxa básica inalterada e continuou com a projeção anterior de que cortará os juros num total de 0,75 ponto percentual este ano

O dólar à vista fechou em queda de 1,14%, a 4,9741 reais na venda, depois de ter encerrado os dois pregões anteriores acima de 5 reais. A baixa desta quarta-feira foi a mais intensa desde 3 de novembro do ano passado (-1,53%).

Reuters

Ibovespa fecha em alta após Fed manter projeção de 3 cortes na taxa de juros em 2024

O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, orbitando os 129 mil pontos, após projeções de autoridades do banco central dos Estados Unidos continuarem apontando para três cortes de 0,25 ponto percentual na taxa de juros da maior economia do mundo este ano

As expectativas foram mantidas — mesmo que por uma margem apertada — apesar de o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve descrever a inflação como ainda “elevada” em comunicado que acompanhou a decisão de manter a taxa entre 5,25% e 5,50%. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,13%, a 128.970,37 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 129.209,98 pontos. Na mínima, a 127.348,62 pontos. O volume financeiro somava 19,76 bilhões de reais antes dos ajustes finais. Investidores da B3 ainda aguardam o resultado do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil após o fechamento da bolsa, e o foco também estará voltado para os sinais sobre os movimentos futuros da equipe de Roberto Campos Neto dado o consenso de que a Selic cairá a 10,75%.

Reuters

EMPRESAS

Duas plantas da Minerva são habilitadas para exportar carne bovina colombiana à China

A Minerva informou na terça-feira que duas de suas plantas produtivas na Colômbia, Bucaramanga e Ciénaga de Oro, receberam habilitação para exportar carne bovina colombiana para a China, conforme comunicado ao mercado

Com isso, a exposição da Minerva ao mercado chinês totaliza 12 unidades produtivas, com capacidade de abate de cerca de 14,7 mil cabeças de gado por dia, sendo cinco plantas no Brasil, quatro no Uruguai, uma na Argentina e duas na Colômbia, de acordo com a companhia.

Investnews

GOVERNO

Cadeia pecuária apresenta ao governo proposta para rastreabilidade bovina individual

Objetivo é alcançar o monitoramento de 100% dos animais abatidos em todo o país até 2026. Uso imediato de informações para rastreio dos animais ajudaria a dar um sinal à União Europeia, cuja lei antidesmatamento começará a valer no início de 2025

O Ministério da Agricultura recebeu na terça-feira (19/3) uma proposta de política pública nacional para a rastreabilidade bovina individual e obrigatória elaborada pela Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável, grupo formado por representantes de todos os elos dessa cadeia produtiva. A sugestão é integrar critérios sanitários e socioambientais para alcançar o monitoramento de 100% dos animais abatidos em todo o país até 2026 com informações de tempo de permanência e local de produção de cada bovino ao longo do ciclo completo de vida, do nascimento ao frigorífico. A proposta prevê uma fase de transição, com a integração de dados das Guias de Trânsito Animal (GTAs) antes da identificação individual de todos os bovinos do país, para atender aos critérios do Acordo Verde da União Europeia, que entra em vigor no início do ano que vem. A medida enfrenta resistências de pecuaristas. O modelo de controle sugerido pelo grupo, e apoiado pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, tem como referência os critérios usados pelo TAC da Carne, termo assinado entre frigoríficos e o Ministério Público Federal (MPF) para evitar a compra de gado oriundo de áreas ilegais ou desmatadas na Amazônia. A conformidade deve ser determinada pela análise das coordenadas geográficas da área onde o rebanho passou, o que demandará a criação de uma base de dados pública, transparente e oficial para a comprovação. A Plataforma AgroBrasil+Sustentável, em elaboração pela Secretaria de Inovação do Ministério, foi citada como ferramenta que pode ser utilizada no processo. Com a proposta, a Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável quer acelerar as discussões sobre a implementação do projeto de rastreabilidade já apresentado pelo Ministério da Agricultura e que recebeu sugestões de aperfeiçoamento. O grupo leva em consideração, por exemplo, o cronograma sugerido pela Pasta para implantação do processo de verificação individual, a partir da primeira movimentação do animal, dividido em cinco blocos: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins (novembro de 2024), Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (março de 2025), Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo (julho de 2025), Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul (novembro de 2025) e Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe (maio de 2026). O documento entregue ao secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, sugere uma fase de transição devido ao tempo e investimento exigidos para a implementação obrigatória da rastreabilidade individual. Nesse período, a identificação poderia ser feita no momento do embarque dos animais. “Durante esse período, as informações sobre o histórico do animal, incluindo sua área de produção ao longo da vida, serão disponibilizadas com base em seu trânsito, origem da propriedade e conformidade ambiental”, diz a proposta da Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável. “A GTA (Guia de Trânsito Animal) desempenha um papel fundamental na promoção da conexão do animal transportado a sua propriedade de origem. Ainda que o sistema apresente imperfeições, o fato de permitir a implementação imediata da rastreabilidade, o torna adequado para um sistema de transição”, diz o texto. Pecuaristas, no entanto, têm receio quanto à disponibilização de informações sensíveis presentes nas GTAs. O uso imediato dessas informações para rastreio dos animais ajudaria a dar um sinal à União Europeia, cuja lei antidesmatamento começará a valer no início de 2025. Entre os desafios apontados para a implantação da rastreabilidade estão: a modernização da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) e do Sisbov, sistema de monitoramento para atender exigências sanitárias da União Europeia, como forma de integrar as bases; o uso da numeração 076 como oficial, em protocolos públicos e privados; a criação de base de dados unificada; a integração das Guias de Trânsito Animal (GTA); e a padronização no processo de avaliação para conformidade sanitária e socioambiental. A proposta ressalta a necessidade de adotar procedimentos para a regularização da produção, para permitir ao pecuarista ajustar sua atividade conforme os requisitos em termos de saúde, aspectos socioambientais e gestão da rastreabilidade. “Isso possibilitará a clareza dos passos necessários para a reinserção transparente e juridicamente segura do produtor no processo, regularizando sua situação sanitária, socioambiental e de gestão da rastreabilidade por meio dos próprios mecanismos da política de rastreabilidade”. O grupo destaca ainda a necessidade de estabelecer as regras, como incentivos, sanções e consequências aplicadas a produtores que não venham a utilizar a rastreabilidade individual para exercer o controle dos seus animais.

Globo Rural

Fávaro defende reformulação do Proagro e mais recurso para seguro rural

Carlos Fávaro, Ministro da Agricultura: vontade política é de estudar como o Proagro pode ser mais eficiente

O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, defendeu na quarta-feira (20/3) a reformulação do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e a migração de parte do público e do orçamento desta ação para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

Fávaro disse que o tema está em estudo no governo, a partir de uma provocação da Casa Civil. Após cortes, o orçamento do PSR em 2024 ficou em R$ 947,5 milhões, cerca de 10% do gasto da União com o Proagro no ano passado. “Mais do que discutir aumento de orçamento para o seguro, o Proagro precisa ser revisto. Ele consumiu R$ 10 bilhões em 2023, e não estou dizendo que os pequenos produtores não precisam de cobertura. Mas se modernizar e talvez economizar um pouco no Proagro, estão aí os R$ 2 bilhões para colocar no seguro rural e chegar a R$ 3 bilhões”, disse Fávaro, durante evento na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Ele defendeu também a migração de parte do público do Proagro para o PSR. “A Casa Civil nos chamou e começamos a tratar do Proagro. A vontade política é de fazer o estudo, como o Proagro pode ser mais eficiente. É muito dinheiro numa rubrica orçamentária”, afirmou. Fávaro citou novamente a necessidade de modernizar e fortalecer modalidades do seguro, como o paramétrico, com uso de inteligência artificial para cruzar dados agronômicos com previsão meteorológica. “Com a reformulação do Proagro e de metodologias e apoio no orçamento podemos universalizar cada vez mais o seguro rural, tão necessário para a estabilidade da nossa agropecuária”, apontou Fávaro. A ex-ministra e senadora Tereza Cristina (PP-MS) disse que tem estudado a formulação de um novo fundo privado para estabilidade do seguro rural no país. “Estou trabalhando com um grupo no meu gabinete para fazer um fundo privado de seguro para fazer a compensação desse seguro. As empresas [seguradoras] têm base pequena hoje, cada vez menor, e este é um momento bom para fazer seguro crescer, porque todo mundo está vendo sua necessidade”, disse Tereza Cristina. O fundo serviria para dar mais estabilidade para o mercado, que reduz apetite em épocas de mais sinistros diante das adversidades climáticas cada vez recorrentes. “Tem como aumentar a base, diminuir o valor do seguro para todos terem seguro”, completou a senadora. Ela disse que a universalização do seguro é a melhor ferramenta para baratear o crédito rural. “Os juros podem baixar e vai ter mais gente querendo financiar o agro se tiver seguro instituído”, apontou. Tereza Cristina concordou com a necessidade de reformulação do Proagro e disse que, quando ministra, tentou encontrar uma solução. “Discuti muito isso com o Tesouro Nacional. É um problema para o Tesouro ficar com o Proagro. Ele precisa ser revisto e modernizado (…) Precisamos colocar lupa sobre isso e ter conclusão, vontade política de resolver”, concluiu.

Globo Rural

FRANGOS & SUÍNOS

Suíno vivo tem reajustes positivos em algumas praças na quarta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 128,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,00/kg

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (19), os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,77/kg) e Rio Grande do Sul (R$ 6,15/kg). Houve aumento de 0,80% no Paraná, alcançando R$ 6,33/kg, avanço de 1,31% em Santa Catarina, alcançando R$ 6,20/kg, e de 0,30% em São Paulo, fechando em R$ 6,74/kg.

Cepea/Esalq

Mercado do frango estável no PR e SC e SP

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,77%, valendo R$ 6,45/kg

Na cotação do animal vivo, o preço ficou inalterado no Paraná, custando R$ 4,58/kg, assim como em Santa Catarina, valendo R$ 4,42/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (19), a ave congelada teve recuo tímido de 0,14%, chegando a R$ 7,29/kg, enquanto o frango resfriado baixou 0,27%, fechando em R$ 7,44kg.

Cepea/Esalq

Brasil deve receber aval da UE para exportar mais frango, diz ministro

O Brasil poderá em breve obter aprovação para vender mais carne de frango para a União Europeia, disse o Ministro da Agricultura do país sul-americano, Carlos Fávaro, na quarta-feira.

As observações de Fávaro foram feitas durante uma visita à processadora de carne de frangos da BRF em Lucas do Rio Verde (MT), que, segundo ele, recebeu sinal verde para exportar produtos para o Reino Unido. “Botamos de volta os pés na Europa”, disse o ministro em Lucas do Rio Verde, segundo podcast divulgado pelo ministério. “Vendemos para o Reino Unido hoje e daqui alguns dias vamos vender para toda a União Europeia produtos fabricados aqui em Lucas do Rio Verde.” Em 2018, a UE suspendeu as importações de 20 frigoríficos brasileiros, a maioria produtores de aves. A proibição foi um golpe para a maior processadora de frangos do Brasil, a BRF, que teve 12 fábricas retiradas da lista pela UE após seu envolvimento em uma investigação sobre segurança alimentar. As exportações das plantas excluídas continuam suspensas, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Mas a UE enviou uma missão ao Brasil, e as empresas estão aguardando seus resultados, que poderiam reverter as proibições, disse a entidade. A UE é atualmente o sexto maior destino das exportações de frango do Brasil, segundo a ABPA. Fávaro disse que a fábrica da BRF em Lucas do Rio Verde também foi liberada para retomar as exportações para a China após uma suspensão que estava em vigor desde 2016. O Brasil é o maior exportador de carne do mundo e responde por quase 40% do fornecimento global do produto, de acordo com dados comerciais. No ano passado, o Brasil exportou mais de 316 mil toneladas métricas de carne de frango para a UE, segundo dados do governo brasileiro.

Reuters

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