CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2187 DE 22 DE MARÇO DE 2024

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Ano 10 | nº 2187 |22 de março de 2024

NOTÍCIAS

Cotação estável da arroba na praça paulista

Mercado apresentou-se moroso na quinta-feira. Com escalas de abate com média de 10 dias, alguns frigoríficos encerraram suas compras para a semana

Com a expectativa de queda no escoamento para o mercado interno de carne bovina, devido ao poder de compra do consumidor ser menor no final do mês, existe pressão no mercado, mas os preços se mantiveram estáveis na comparação diária. O boi gordo está sendo negociado por R$230,00/@, a vaca gorda em R$205,00/@ e a novilha em R$220,00/@, preços brutos e a prazo. O “boi China” está cotado em R$235,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$5,00/@. No Pará. mercado se apresenta estável para região de Marabá e Redenção, já para a região de Paragominas o boi gordo teve uma queda na cotação de R$3,00/@. Na região de Marabá, o boi gordo está sendo negociado em R$208,00/@, a vaca gorda em R$185,00/@ e a novilha em R$190,00/@, preços brutos e a prazo. Em Redenção, o boi gordo está sendo comercializado em R$207,00/@, a vaca gorda em R$180,00/@ e a novilha em R$190,00/@, preços brutos e a prazo. Na região de Paragominas, o boi gordo está cotado em R$222,00/@, a vaca gorda em R$190,00/@ e a novilha em R$195,00/@, preços brutos e a prazo. O “boi China” em Paragominas, está cotado em R$225,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$3,00/@. Para Marabá e Redenção, o “boi China” está cotado em R$215,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$7,00/@ e R$8,00/@ respectivamente. Com a queda na cotação do boi gordo em São Paulo na primeira quinzena de março, o poder de compra do pecuarista perdeu força frente ao farelo de algodão 38% PB. O preço do insumo ficou relativamente estável na comparação mês a mês. A piora no poder de compra do pecuarista se deu pela queda na cotação da arroba do boi. Na primeira quinzena de março foram necessárias 5,7 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada do insumo.

Scot Consultoria

Preços da carne bovina caem no atacado

De acordo com o analista Fernando Henrique Iglesias, a queda nos preços da carne bovina sugere dificuldades no escoamento

O mercado físico do boi gordo registrou preços pouco alterados nesta quinta-feira (21). Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o quadro ainda aponta para queda das cotações, considerando a posição ainda confortável das escalas de abate, que no momento atendem em torno de dez dias úteis. “A perda de qualidade das pastagens tornará o cenário ainda mais desafiador, com o pecuarista perdendo a capacidade de cadenciar o ritmo dos negócios”, diz Iglesias. Os preços da carne no atacado acabaram recuando ao longo da semana, o que aponta para dificuldades no escoamento e sinaliza para manutenção da estratégia de pressionar o mercado por parte da indústria frigorífica. Preços do boi gordo em diferentes regiões do Brasil (em R$ por arroba): São Paulo (capital): 228. Goiânia (GO): 215. Uberaba (MG): 221. Dourados (MS): 219. Cuiabá: 206-207. O mercado atacadista cumpre a expectativa e apresenta queda em seus preços. Segundo Iglesias, há problemas no escoamento da carne neste momento, o que sugere a continuidade deste movimento no curto prazo. “Ressaltando que a carne de frango permanece mais competitiva quando comparada às proteínas concorrentes, essa premissa é especialmente relevante para famílias que recebem entre um e dois salários-mínimos”, afirma Iglesias. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 13,80 por quilo, queda de R$ 0,20. O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,70 por quilo, queda de R$ 0,40. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,50 por quilo, queda de R$ 0,15.

Agência Safras

Boi/Cepea: Negócios são lentos no mercado brasileiro; ritmo de exportação cai

Poucos negócios de animais para abate têm sido realizados no mercado nacional nesta segunda quinzena de março. Segundo pesquisadores do Cepea, muitos frigoríficos indicam ter escalas alongadas, e, por isso, compradores estão afastados do mercado nacional, efetuando aquisições de novos lotes de animais apenas quando há necessidade

Esse cenário tem enfraquecido as cotações internas do boi gordo. Quanto ao mercado externo, as exportações brasileiras de carne bovina in natura registraram ritmo mais lento na terceira semana de março. Segundo dados da Secex, os embarques diários se limitaram a 7,697 mil toneladas até o dia 15 deste mês, totalizando apenas 84,67 mil toneladas embarcadas na parcial de março. Em fevereiro, a média diária foi de 9,43 mil toneladas. Em março/23, com a suspensão dos envios de carne bovina à China, o envio médio diário foi de apenas 5,408 mil toneladas, somando 124,39 mil toneladas naquele mês. Em março/22, a média diária foi de 7,7 mil t, ou seja, praticamente a mesma da registrada atualmente.

Cepea

ECONOMIA

Dólar fecha em alta de 0,11%, a R$4,9797 na venda

O dólar fechou em alta leve frente ao real na quinta-feira, apesar dos fortes ganhos da moeda norte-americana no exterior, com investidores incorporando uma orientação mais cautelosa do Banco Central em seu comunicado de política monetária

A moeda norte-americana à vista avançou 0,11%, a 4,9797 reais na venda, apesar dos ganhos de cerca de 0,80% do índice que compara um dólar a uma cesta de seis rivais de países desenvolvidos.

Reuters

Ibovespa fecha em queda com Petrobras

O Ibovespa fechou em queda na quinta-feira, descolado de Wall Street, com as ações da Petrobras entre as maiores pressões de baixa, enquanto Cogna desabou quase 12% após reportar prejuízo no quarto trimestre do ano passado

Investidores também repercutiam decisão do Banco Central, na noite da véspera, de reduzir a Selic a 10,75%, conforme previam economistas, e mudar sua orientação futura, sinalizando mais um corte de 0,50 ponto percentual apenas na próxima reunião. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,8%, a 128.092,84 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 129.555,91 pontos. Na mínima, a 128.092,84 pontos. O volume financeiro somava 18,1 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

Fazenda reduz previsão oficial de inflação para 3,5% em 2024

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda reduziu de 3,55% para 3,5% a projeção de inflação oficial em 2024. A estimativa para o crescimento da economia foi mantida em 2,2%. As previsões estão no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta quinta-feira (21)

A projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está dentro da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior, 4,5%. Para 2025, a estimativa avançou de 3% para 3,1%. Segundo a SPE, o impacto do fenômeno El Niño sobre a inflação de alimentos, no etanol e nas tarifas de energia elétrica foi menos intenso do que o inicialmente esperado. Além disso, reajustes recentes de preços monitorados ficaram abaixo da expectativa, com destaque para licenciamento e emplacamento de veículos e tarifas de energia. Os serviços, cuja inflação está desacelerando, também contribuíram para a revisão para baixo da estimativa. Outro fator que contribui para segurar a inflação é a economia internacional. De acordo com a SPE, os preços de bens industriais ainda se beneficiam com o excesso de capacidade ociosa na China. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para estabelecer o valor do salário-mínimo e corrigir aposentadorias, deverá encerrar este ano com variação de 3,25%, no mesmo nível do boletim anterior, divulgado em novembro do ano passado. A projeção para o Índice Geral de Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui o setor atacadista, o custo da construção civil e o consumidor final, caiu de 4% para 3,5% este ano. Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a manutenção da estimativa de alta de 2,2% em 2024 decorre do fato de a SPE esperar um crescimento mais equilibrado neste ano, baseado no avanço de setores cíclicos e na expansão da absorção doméstica (consumo e importação do país). A SPE, no entanto, destaca que a projeção foi fechada em 13 de março, antes da divulgação de dados recentes que apontaram crescimento acima do previsto no comércio e nos serviços. Apesar de a projeção para o crescimento ter permanecido estável, houve revisão nas estimativas de PIB por setor produtivo. Para a agropecuária, a estimativa passou de previsão de crescimento de 0,5%, divulgada no boletim de novembro, para queda de 1,3%, refletindo principalmente a redução nos prognósticos para a safra em 2024. Em contrapartida, a projeção de crescimento dos serviços para 2024 aumentou de 2,2% para 2,4%. Para a indústria, a previsão passou de alta de 2,4% para 2,5%. De acordo com a SPE, o setor deverá ser impulsionado pela recuperação da produção manufatureira e da construção, com reflexo nos investimentos. A partir de 2025, a SPE espera-se crescimento em torno de 2,5%. A pasta também atribui projeções menos otimistas para o setor de serviços no restante do ano. Para 2024, a estimativa de crescimento econômico caiu de 2,3% para 2,2%.

Agência Brasil

Brasil tem fluxo cambial positivo em US$1,936 bi em março até dia 15, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 1,936 bilhão de dólares em março até o dia 15, com ingressos pela conta comercial voltando a compensar perdas na via financeira, informou na quinta-feira o Banco Central

Pelo canal comercial, o saldo de março até sexta-feira passada foi positivo em 3,535 bilhões de dólares, segundo dados preliminares das estatísticas de câmbio contratado do BC. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 1,599 bilhão de dólares. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Apenas na semana passada, o fluxo cambial total foi negativo em 298 milhões de dólares. No acumulado do ano até 15 de março, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 4,979 bilhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o fluxo estava positivo em 14,325 bilhões de dólares.

Reuters

Arrecadação federal tem alta real de 12,3% em fevereiro e atinge recorde para o mês

A arrecadação do governo federal teve alta real de 12,27% em fevereiro sobre o mesmo mês do ano anterior, a 186,522 bilhões de reais, informou a Receita Federal na quinta-feira. O número de fevereiro representa o melhor resultado já registrado para meses equivalentes da série histórica da Receita, iniciada em 1995.

Reuters

Produção da agroindústria teve alta de 3,9% em janeiro

Alimentos e bebidas puxaram o resultado, com avanço de 4,9%. Houve aquecimento das atividades em quase todos os segmentos da agroindústria

A produção das indústrias do agronegócio registrou crescimento de 3,9% em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, a sexta expansão seguida da atividade, segundo o Índice de Produção Agroindustrial PIMAgro, do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro). Foi a maior alta para um mês de janeiro dos últimos seis anos. Houve aquecimento das atividades em quase todos os segmentos da agroindústria. Nas indústrias de alimentos e de bebidas, o aumento da produção foi de 4,9% no mês, puxando o crescimento das agroindústrias. Segundo os pesquisadores da FGV Agro, esse resultado é reflexo do bom desempenho da produção no campo e do aumento do consumo. Nas indústrias não-alimentícias, houve avanço de 2,4% na atividade. Entre os destaques, estão a indústria de bebidas, que cresceu 10,2%, e a de insumos agropecuários, cuja produção subiu 4,8%. No primeiro caso, os pesquisadores da FGV atribuíram a alta possivelmente às temperaturas elevadas, que aqueceram a demanda. No segundo caso, a expansão é a primeira em onze meses e está atrelada ao crescimento da produção de adubos e defensivos agrícolas. Outro destaque foi a indústria de fumo, que cresceu 6,6% em janeiro. A indústria de produtos florestais, por sua vez, teve uma expansão de 3,4%, na quarta alta interanual consecutiva. O movimento marca um início de recuperação do setor, que havia registrado antes 13 meses de contração. A alta desse segmento no mês foi puxada pelas indústrias de madeira e papel, enquanto as indústrias de celulose tiveram recuo. O único setor industrial dentre as categorias gerais do PIMAgro que registrou retração foi o de biocombustíveis, com queda de 7,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. A FGV Agro observa, porém, que em janeiro de 2023, a atividade dessa indústria estava extremamente aquecida, o que elevou a base de comparação. As indústrias do agronegócio voltaram a ter um desempenho mais consistente do que as indústrias de transformação, que avançaram 3,1% em janeiro.

Valor Econômico

CARNES

Brasil espera avançar em pautas do agro na próxima reunião com a China

Foi apontada a necessidade de atualizar protocolos com princípios de regionalização para carnes. Encontro de Comissão Sino-Brasileira será realizada em julho em Pequim

O Brasil espera avançar em três temas de interesse do agronegócio com a China na próxima reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), que será realizada em julho em Pequim. Durante encontro preparatório na quinta-feira (21/3), no Palácio do Itamaraty, foi apontada a necessidade de atualizar os protocolos com os princípios de regionalização para as três principais proteínas (aves, suínos e bovinos), de ampliar o reconhecimento de zonas livres de febre aftosa e de abrir mercado para exportações de derivados da produção de etanol de milho, conhecido como DDG. Além desses temas, há expectativa de atualização do protocolo sanitário referente às exportações de carne bovina em casos atípicos de mal da vaca louca, para evitar o embargo nas vendas nesses episódios, como ocorreu em 2023. O Brasil também espera abrir mercado para a exportação de uvas frescas e gergelim para os chineses.

Valor Econômico

FRANGOS & SUÍNOS

Preços no mercado de suínos se acomodaram

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 128,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,00/kg

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (20), houve tímida alta de 0,16% no Paraná, chegando a R$ 6,34/kg, e queda de 0,30% em São Paulo, custando R$ 6,72/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,77/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,15/kg), e Santa Catarina (R$ 6,20/kg). Após reajustes positivos nas últimas semanas, nesta quinta-feira (21) as principais bolsas que negociam suínos na modalidade independente registraram estabilidade ou queda nos preços, em um movimento pós primeira quinzena do mês.

Cepea/Esalq

Suinocultura independente: passada a primeira quinzena do mês, preços “esfriam”

Em São Paulo o preço ficou estável em R$ 7,04/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)

No mercado mineiro, o valor teve queda, saindo de R$ 6,80/kg vivo para R$ 6,40/kg vivo, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve tímida queda, passando de R$ 6,42/kg vivo para R$ 6,41/kg vivo nesta semana. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 14/03/2024 a 20/03/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 3,72%, fechando a semana em R$6,26/kg vivo. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,42/kg vivo”, disse o Lapesui.

Agrolink

Suínos/Cepea: Carne suína perde competividade frente a substitutas

Enquanto os preços médios da carne suína apresentam leve queda neste mês, em relação ao anterior, os valores da de frango e da bovina registram recuos um pouco maiores – todas no atacado da Grande São Paulo

Com resultado, a proteína suína perdeu competitividade frente às principais substitutas. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão da carne suína está atrelada sobretudo à menor liquidez interna, principalmente na primeira quinzena. Para a bovina, a maior oferta de animais para abate pode estar resultando em aumento da disponibilidade de carne no atacado. E, para a de frango, a lentidão das vendas, sobretudo na segunda quinzena, pressionou as cotações. Além disso, agentes consultados pelo Cepea apontam que o enfraquecimento no mercado também está relacionado ao período da Quaresma, quando a procura por carne de peixe cresce em detrimento da avícola.

Cepea

Frango: estabilidade para as cotações do setor

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,45/kg

Na cotação do animal vivo, o preço ficou inalterado no Paraná, custando R$ 4,58/kg, da mesma forma que Santa Catarina, valendo R$ 4,42/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (20), a ave congelada teve leve queda de 0,14%, chegando a R$ 7,28/kg, enquanto o frango resfriado ficou estável em R$ 7,44/kg.

Cepea/Esalq

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