CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2154 DE 01 DE FEVEREIRO DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2154 |01 de fevereiro de 2024

 

NOTÍCIAS

Caiu a cotação da vaca em São Paulo

A cotação da vaca caiu R$3,00/@, na comparação feita dia a dia. Para as outras categorias, as cotações permaneceram estáveis e há pressão baixista pairando sobre o mercado, principalmente sobre a cotação do boi

O “boi comum” está sendo negociado em R$240,00/@, a vaca em R$212,00/@ e a novilha em R$230,00/@, preços brutos e a prazo. A arroba do “boi China” está em R$245,00, preço bruto e a prazo. Ágio de R$5,00/@. No Rio de Janeiro, queda de R$2,00/@ nas cotações da vaca e da novilha, na comparação feita dia a dia. O mercado está devagar, com baixo escoamento da carne no varejo, fatores que têm pressionado o mercado do boi. O boi está sendo negociado em R$225,00/@, a vaca em R$205,00/@ e a novilha em R$208,00/@, preços brutos e a prazo. Não há referência para o “boi China” na região. Na região de Cuiabá-MT, queda de R$5,00/@ nas cotações da novilha gorda e do “boi China”. A arroba do “boi comum” está sendo negociada em R$212,00, a da vaca em R$195,00 e a da novilha em R$195,00, preços brutos e a prazo. A cotação do “boi China” está em R$215,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$3,00/@.

Scot Consultoria

Arroba do boi se estabiliza a R$ 220,50

Algumas regiões do país ainda sofrem com a pressão baixista imposta pelas indústrias

Os preços do boi gordo voltaram a se estabilizar no país, segundo a Agrifatto. A média brasileira está cotada em R$ 220,50 por arroba. “Algumas regiões do país ainda sofrem com a pressão baixista imposta pelas indústrias”, sinaliza a empresa, em nota. Na B3, o contrato de vencimento em janeiro está em R$ 247,30 por arroba, com incremento de 0,12%, na comparação diária. Segundo a consultoria, a expectativa é que com o retorno gradual das atividades escolares e aproximação da data do pagamento de salários, o escoamento da carne seja mais firme, sustentando as cotações.

Globo Rural

Arroba do boi: preços estão estáveis

O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar preços acomodados em grande parte do país na quarta-feira (31)

Segundo o consultor da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, ainda há alguma expectativa em torno da demanda de virada de mês, com a possibilidade de enxugar o estoque de carne com a entrada dos salários na economia. “Outra faceta está na tendência de lentidão dos negócios durante o feriado de Carnaval, o que sugere o encurtamento das escalas de abate. Por fim, o pecuarista ainda encontra as condições necessárias para cadenciar o ritmo dos negócios em meio à boa condição das pastagens”, comenta. Preço da arroba do boi, 31 de janeiro de 2024: São Paulo: R$ 239. Goiânia: R$ 230. Uberaba: R$ 243. Dourados: R$ 231. Cuiabá: R$ 210. O mercado atacadista ainda se depara com acomodação dos preços no decorrer da quarta-feira. Iglesias diz que o ambiente de negócios sugere uma recuperação dos preços do atacado no decorrer da primeira quinzena de fevereiro, período pautado por maior apelo ao consumo devido à entrada dos salários na economia. “Dessa forma, seria possível enxugar os estoques de carne”, observa. O quarto traseiro segue cotado a R$ 18,00 por quilo. A ponta de agulha ainda é precificada a R$ 12,50 por quilo, enquanto o quarto dianteiro é precificado a R$ 12,60 por quilo.

Agência Safras

ECONOMIA

BC reduz juros em 0,50 ponto percentual e Selic vai a 11,25% ao ano

Esta é a quinta queda seguida. Decisão foi unânime

Conforme indicado na reunião anterior, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu reduzir novamente a taxa básica (Selic) em 0,50 ponto percentual, para 11,25% ano, na quarta-feira. Esta é a quinta queda seguida. A decisão foi unânime. “Em se confirmando cenário esperado, membros do Copom unanimamente anteveem redução da mesma magnitude nas próximas reuniões”, informaram os integrantes do comunicado. A decisão veio em linha com mediana das expectativas do mercado – das 142 instituições financeiras e consultorias ouvidas em pesquisa feita pelo Valor, 141 esperavam redução de 0,50 ponto percentual na Selic, para 11,25% ao ano. Na reunião de dezembro, o BC já havia sinalizado que, se confirmado o cenário esperado, os membros do comitê “unanimemente” anteviam redução de mesma magnitude “nas próximas reuniões” e avaliavam que esse seria “o ritmo apropriado”. Na oportunidade, a decisão foi por reduzir os juros em 0,50 ponto, para 11,75% ao ano. A atual trajetória de queda começou em agosto do ano passado, quando o BC iniciou o ritmo de redução de 0,50 ponto por reunião. Naquela época, a Selic estava em 13,75% ao ano, patamar que tinha atingido em agosto de 2022 depois do ciclo de alta mais agressivo desde a criação do regime de metas para a inflação, em 1999. De março de 2021 a agosto de 2022, a autoridade monetária elevou os juros em 11,75 pontos percentuais. O Copom se reúne novamente em 19 e 20 de março.

Valor Econômico

Dólar à vista fecha em baixa de 0,16%, a R$4,9384 na venda

O dólar à vista fechou a quarta-feira em leve baixa ante o real, numa sessão marcada pela briga entre investidores pela formação da Ptax de fim de mês, na primeira metade da sessão, e pela decisão de política monetária do Federal Reserve, na segunda metade, com indicações de que o ciclo de cortes de juros nos EUA não começará em março

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9384 reais na venda, em baixa de 0,16%. Em janeiro, no entanto, a moeda norte-americana acumulou elevação de 1,79%. Na B3, às 17:08 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,07%, a 4,9540 reais. A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo BC com base nas cotações do mercado à vista e que serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa)

Reuters

Ibovespa devolve ganhos após presidente do Fed afastar chance de corte de juro em março

Investidores analisaram ainda, no ambiente micro, o balanço do Santander e a possível fusão entre Grupo Soma e Arezzo

O Ibovespa devolveu a maior parte dos ganhos apurados na sessão de hoje, concentrado principalmente em papéis sensíveis às taxas de juros, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, praticamente descartar um corte de juro na próxima reunião do banco central americano. Após ajustes, o Ibovespa subiu 0,28%, aos 127.752 pontos, mas cedeu 4,79% em janeiro. A mínima intradiária foi de 127.326 pontos, enquanto a máxima alcançou os 129.558 pontos. O volume financeiro do índice no dia (até as 18h25) foi de R$ 21,03 bilhões e de R$ 27,12 bilhões na B3. Em Nova York, S&P 500 recuou 1,61%, aos 4.845 pontos, Dow Jones cedeu 0,82%, para 38.150 pontos, e Nasdaq registrou perdas de 2,23%, aos 15.164 pontos.  À tarde, o foco ficou na decisão de política monetária do Fed e na coletiva de Powell, que culminou em uma reação cautelosa dos agentes. O presidente da autarquia afirmou que os membros do comitê enxergam melhora na dinâmica de inflação, mas que ainda não se sentem confiantes o bastante para iniciar o ciclo de flexibilização monetária em breve, praticamente descartando um corte em março. Com isso, os ativos abandonaram locais as máximas do dia e o Ibovespa devolveu a maior parte dos ganhos intradiários. O diretor de investimentos da Nau Capital, Mauricio Valadares, afirma que, como o mercado já tinha precificação agressiva de cortes de juros nos EUA, o comportamento conservador do Fed pode estender o movimento de correção dos ativos no curto prazo. Ele entende, por outro lado, que a decisão traz boas notícias em termos de cenário, já que o comitê explicitou que não deve mais subir juros e que o início do ciclo de flexibilização este ano já é praticamente consenso. “Os preços dos ativos hoje tiram a assimetria positiva do mercado, mas não anulam que o cenário ficará mais benigno à frente. O custo de oportunidade vai cair e isso ajuda, as oportunidades podem é demorar um pouco mais para surgir em termos globais”, diz.

Valor Econômico

Desemprego no Brasil cai para 7,4% no 4º trimestre e fica em 7,8% em 2023. menor taxa desde 2014

Taxa média anual abaixo da mediana das expectativas de 24 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor, de 8%

A taxa de desemprego no país foi de 7,4% no último trimestre de 2023. O resultado ficou abaixo do verificado no trimestre móvel anterior, encerrado em novembro (7,5%) e abaixo do resultado de igual período de 2022 (7,9%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o desempenho fechado do último mês de 2023, o desemprego no ano completo encerrou com taxa de 7,8%. Foi a menor taxa desde 2014 (7%) – que foi a menor taxa anual da série histórica. No trimestre encerrado em novembro, a taxa estava em 7,5%. Já no caso da taxa de desemprego finalizada em dezembro de 2023, o IBGE detalhou que foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 e a menor para um trimestre encerrado em dezembro desde 2014. O resultado do trimestre até dezembro de 2023 ficou abaixo da mediana das expectativas de 24 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor, que apontava para uma taxa de 7,5% no trimestre móvel encerrado em dezembro de 2023. O intervalo das projeções ia de 7,3% a 7,9%. No trimestre encerrado em dezembro, o país tinha 8,1 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar. O número aponta retração de 2,8% frente ao trimestre móvel anterior, encerrado em novembro (menos 234 mil pessoas) e queda de 5,7% frente a igual período de 2022 (menos 490 mil pessoas). Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em março de 2015. Entre outubro e dezembro, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 101 milhões de pessoas, um novo recorde da série histórica iniciada em 2012. Isso representa um avanço de 1,1% em relação ao período do trimestre anterior (mais 1,1 milhão de pessoas ocupadas). Frente a igual trimestre de 2022, subiu 1,6% (1,6 milhão de pessoas). O contingente de desalentados, que são as pessoas sem vaga e que desistiram de procurar emprego, ficou estável no trimestre encerrado em dezembro em 2023, ante o anterior. De acordo com instituto, a população desalentada ficou em 3,5 milhões no trimestre. Na comparação com igual período de 2022, caiu 13,6% (menos 542 mil pessoas). Na pesquisa, o instituto detalhou também que a população fora da força de trabalho ficou em 66,3 milhões no trimestre terminado em dezembro de 2023. Esse contingente diminuiu 0,8% (menos 543 mil pessoas) em relação ao trimestre antecedente e ficou estável ante o mesmo trimestre de 2022.

Valor Econômico

Fazenda diz que previsão de alta do PIB próxima a 2% em 2024 é conservadora e vê impulso de investimentos

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda afirmou na quarta-feira que uma previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 para nível levemente superior a 2% é conservadora, apostando que investimentos darão impulso ao crescimento

Em nota informativa sobre a situação econômica e fiscal do país, a SPE disse ainda que o nível de despesas do governo previstas para 2024 é consistente com o equilíbrio orçamentário, projetando também uma receita líquida de 19,2% do PIB no ano. A pasta apontou que as projeções de mercado para o crescimento da atividade neste ano estão em 1,6%, enquanto a mais recente estimativa do governo, de novembro do ano passado, aponta para uma alta de 2,2%. “A perspectiva de desaceleração do crescimento, para patamar levemente superior a 2%, é conservadora, baseada em leve desaceleração do consumo e do setor externo e em recuperação do investimento, com expansão mais harmônica entre atividades cíclicas e não-cíclicas”, disse a SPE, sugerindo que as informações já disponíveis levarão o mercado a revisar as projeções para cima. Para a SPE, a expectativa é que os investimentos deixem de contribuir negativamente para o crescimento, compensando parcialmente a menor contribuição do consumo e do setor externo no ano. De acordo com a pasta, entre os vetores que devem auxiliar esse desempenho estão a diminuição do juro real, expansão das emissões de debêntures incentivadas, incentivos concedidos por bancos públicos à inovação, além de programas de infraestrutura, habitação, transformação ecológica, apoio à indústria e parcerias público-privadas. “O retorno do investimento é prerrogativa essencial para que a produtividade do país, que parece ter ganhado impulso em 2023, volte de fato a crescer”, disse. Em relação ao balanço fiscal, a SPE disse que o desempenho da arrecadação em 2023 foi “profundamente afetado” por decisões tomadas em períodos anteriores que provocaram a erosão da base arrecadatória do governo. “A agenda de correção dessas distorções e promoção da justiça tributária avançou bastante em 2023 e deve provocar impactos estruturais positivos na receita nos próximos anos, retomando o patamar de carga tributária líquida federal mais próxima de 19% do PIB”, afirmou. Para 2024, a pasta avaliou que a receita líquida de 19,2% do PIB será fruto da “correção de distorções e promoção da justiça tributária” por meio da agenda proposta pela Fazenda e aprovada pelo Congresso Nacional em 2023. “Este patamar é consistente com o equilíbrio orçamentário, priorizando os direitos sociais garantidos na Constituição Federal, a inclusão do pobre no Orçamento e o aumento da progressividade do gasto, por um lado, assim como a progressividade e isonomia tributária sob a ótica das receitas”, apontou.

Reuters

EMPRESAS

Citi revisa expectativas para balanços de frigoríficos

Minerva e BRF devem ter os melhores desempenhos do período, mas a principal aposta é a JBS. Citi revisou as estimativas para os resultados dos frigoríficos brasileiros no quatro trimestre de 2023

O Citi revisou as estimativas para os resultados dos frigoríficos brasileiros no quatro trimestre de 2023. Segundo o banco, Minerva e BRF devem ter os melhores desempenhos do período, mas a principal aposta é a JBS, mesmo com uma pressão negativa nos Estados Unidos. “Prevemos melhorias sequenciais para todas as operações, exceto US Beef, impulsionando o crescimento consolidado da margem”, dizem os analistas Renata Cabral e Tiago Harduim, em relatório. O desempenho deve ser puxado pela Seara e pela operação na Austrália. O banco projeta uma margem Ebitda consolidada de 6,3%, um aumento de 50bps no comparativo com o trimestre anterior. No caso da Marfrig, a National Beef deve registrar margem Ebtida de 3%, uma contração trimestral, mas ainda acima de seus pares, diz o Citi. Por outro lado, há expectativa de uma melhora no cenário para a carne da América Latina. A Minerva deve ser favorecida pelo ciclo positivo do gado no Brasil e na América Latina, apoiando margens “decentes” e encorajando aumentos de volume, segundo o Citi. “Esperamos vendas no quatro trimestre de R$ 7,7 bilhões e Ebitda de R$ 785 milhões. A margem Ebitda deve atingir 10,2%, um aumento de 10bps no comparativo entre trimestres, devido à alavancagem operacional”, projetam. Já a BRF deverá ter um trimestre sólido, com o banco mantendo perspectivas positivas para o custo da ração, o que provavelmente impulsionará a expansão das margens em todas as divisões. O banco projeta um faturamento da BRF de R$ 15,6 bilhões no quatro trimestre, com Ebitda de R$ 1,8 bilhão. “Esperamos que tendências de melhorias nos preços dos grãos impulsionem a expansão das margens”, dizem. Segundo eles, a rentabilidade das carnes in natura do Brasil deverá melhorar com a dinâmica favorável de preços e custos. “Ainda assim, permanecemos neutros/risco alto, uma vez que vemos vantagens limitadas nos atuais níveis de avaliação”, afirmam.

Globo Rural

Marfrig oferece treinamento cognitivo para colaboradores

Programa utiliza sessões de jogos com testes de atenção que auxiliam na prevenção de acidentes e impulsionam a performance cognitiva

A Marfrig está implementando um treinamento de desenvolvimento cognitivo para colaboradores que exercem funções que necessitam de atenção plena, informou a companhia na terça-feira (30). Chamado de MoviMente, o objetivo do programa é potencializar as habilidades por meio de sessões de gamificação, ou seja, a aplicação de mecanismos e dinâmicas dos jogos para ensinar os times de forma lúdica. A estratégia foi baseada em estudos recentes que comprovam a eficiência dessa metodologia. Uma pesquisa da Think Work Movimento Profissional, realizada em 2023 com 200 participantes, mostrou que 24% daqueles que realizaram treinamentos para estimular o cérebro apresentaram melhor desempenho cognitivo, autoconfiança, tempo de reação e tomada de decisão. Segundo o gerente de RH da Marfrig, Jairo Agosta, o programa representa uma oportunidade de desenvolvimento de equipes. “Com a incorporação de elementos lúdicos, o MoviMente proporciona um ambiente motivador e estimulante sobretudo para aqueles que exercem funções mais operacionais, como os operadores de caldeira, de sala de máquina e de graxaria. A ideia é desafiá-los com jogos, exercícios e testes de atenção que auxiliam também na prevenção de acidentes e estimulam diferentes áreas do cérebro. Dessa forma, são capazes de treinar essas habilidades ao mesmo tempo em que se divertem e desfrutam da experiência”, disse em nota. O executivo destacou ainda que a companhia pretende ampliar o programa para todos os colaboradores e unidades da Marfrig no Brasil. Em um ambiente 100% digital e interativo, o treinamento cognitivo da Marfrig tem duração de dez semanas, sendo a primeira com um teste de aptidão e mais 15 sessões individuais de até 12 minutos, via computador ou celular.

Carnetec

FRANGOS & SUÍNOS

Suínos: mercado encerra janeiro com queda no PR e SP. Alta no RS e SC

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 117,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,10/kg

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (30), o preço ficou estável somente em Minas Gerais, fixado em R$ 6,27/kg. Houve queda de 0,18% no Paraná, atingindo R$ 5,61/kg, e de 0,49% em São Paulo, cedendo para R$ 6,13/kg. No Rio Grande do Sul, foi registrada leve alta de 0,17%, alcançando R$ 5,84/kg, e avanço de 1,42% em Santa Catarina, fechando em R$ 5,70/kg.

Cepea/Esalq

Menor produção de suínos na China deve trazer de volta demanda por volumes da carne brasileira, diz Itaú BBA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), projeta que a produção de carne suína na China deva cair 3% neste ano de 2024, após crescimento de 2,7% em 2023

Segundo relatório divulgado pelo Itaú BBA, este recuo previsto para a China este ano equivale a 1,7 milhão de toneladas, e isso deve se refletir em maiores volumes importados. “Estima-se aumento de 16,9%, num total de 2,25 milhões de toneladas, 325 mil toneladas a mais” informa a análise. A elevação da produção de carne suína na China no ano passado afetou as exportações brasileiras, que recuaram em 16% os embarques para o gigante asiático, o equivalente a 70 mil toneladas. Entretanto, a análise do banco pondera que este volume que deixou de ir para a China acabou sendo enviado para outros mercados parceiros do Brasil. “Com menor produção prevista para a China neste ano, o Brasil poderá voltar a expandir as vendas para os asiáticos, afinal, a necessidade de importação adicional em 2024 estimada para a China é quase cinco vezes maior que a queda das vendas do Brasil para aquele mercado no ano passado”, informou o Itaú BBA. Para o cenário doméstico, o banco destacou que um ajuste na produção em 2022 que refletiu em uma moderação no ritmo de produção em 2023 deve se reverter com uma leve alta em 2024. “No curto prazo, o custo maior do milho na ração vem sendo moderado pela queda do farelo de soja, sem grandes impactos até aqui, mas acreditamos que a menor disponibilidade do cereal no Brasil impõe um viés de alta no custo da suinocultura, por isso a importância de o ritmo de produção seguir controlado”.

Itaú BBA

Tem cotações estáveis para o mercado do frango

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,05/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,70/kg

Na cotação do animal vivo, no Paraná o preço ficou estável em R$ 4,52/kg, assim como Santa Catarina, valendo R$ 4,45/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (30), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preços, custando, respectivamente, R$ 7,28/kg e R$ 7,26/kg.

Cepea/Esalq

Itaú BBA projeta cenário desafiador para custos de produção para frangos, mas boa demanda

De acordo com o Itaú BBA, o cenário da avicultura de corte para 2024 deve ser desafiador do ponto de vista dos custos de produção, sobretudo em vista de uma possível menor oferta de milho no Brasil, o que pode deixar os preços do cereal altos e acima da paridade de exportação

O farelo de soja, que junto do milho são a base da ração das aves, deve ter preços mais baixos, moderando o impacto dos custos de produção na atividade. “Neste sentido, é recomendado elevar a guarda com a gestão de riscos, se protegendo do cenário de elevação dos preços do insumo”, informou o banco. Segundo o Itaú BBA, as exportações da proteína avícola do Brasil devem ser favoráveis neste ano. A gripe aviária afetando a produção em muitos países é um fator que deve contribuir para o aquecimento da demanda, além da competitividade do produto brasileiro. Conforme a análise divulgada pelo banco, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) projeta que neste ano “os principais países competidores do Brasil na exportação, EUA, União Europeia e Tailândia deverão ter modestos crescimentos nas suas disponibilidades para exportação”. No caso do Brasil, o USDA espera um incremento de 3,2% nas exportações de carne de frango em 2024, para 4,9 milhões de toneladas, enquanto a produção é estimada em 15 milhões de toneladas,1% maior e um novo recorde. “Além disso, para a China, há previsão de queda da produção em 3% em 2024, com o sistema comercial afetado pelas restrições à importação de material genético, inclusive dos EUA, devido à gripe aviária”, o que deve colocar o Brasil como principal fornecedor para o gigante asiático. Apesar desta perspectiva positiva para o cenário das exportações brasileiras de carne de frango, a análise do Itaú BBA pondera que o ritmo de produção deve ser equilibrado, sobretudo em um horizonte de bons volumes embarcados, mas com preços baixos.

Itaú BBA

INTERNACIONAL

Rebanho bovino total dos EUA cai ao nível mais baixo desde 1951, diz governo

O número total de cabeças de gado dos Estados Unidos caiu para seu nível mais baixo desde 1951 em 1º de janeiro, no quinto ano consecutivo de declínio do rebanho, mostraram dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) na quarta-feira

O país tinha 87,2 milhões de bovinos e bezerros no início de 2024, uma queda de 2% em relação ao ano anterior, informou o USDA. Os pecuaristas reduziram seus rebanhos à medida que o clima seco no oeste dos EUA reduziu as pastagens e aumentou os custos dos confinamentos.

Reuters

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