Ano 9 | nº 2122 |08 de dezembro de 2023
NOTÍCIAS
Boi: Sobem as cotações em São Paulo
A demanda pela carne bovina melhorou tanto no mercado interno quanto no externo e, com a diminuição da oferta de rebanhos, as cotações subiram nas praças paulistas
A cotação do “boi China” subiu R$3,00/@, a do “boi comum” R$2,00/@ e a cotação da novilha R$3,00/@. A cotação da vaca não mudou. Com isso, a cotação do “boi comum” está em R$242,00/@, a da vaca em R$220,00/@ e a da novilha em R$237,00/@, preços brutos e a prazo. O “boi China” está sendo negociado em R$248,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$6,00/@. Na região Oeste da Bahia, a demanda pela vaca gorda na região melhorou, e a cotação subiu R$3,00/@. Para as demais categorias, estabilidade nos preços. A cotação do boi está em R$220,00/@ e a da vaca e a da novilha, em R$210,00/@, preços brutos e a prazo. Na região Sul de Goiás, com as escalas de abate curtas, em média para 5 dias, a cotação do boi sobe em R$2,00/@ no comparativo diário. Para as demais categorias, os preços estão estáveis. A cotação da arroba do boi está em R$232,00, a da vaca em R$220,00 e a da novilha em R$225,00, preços brutos e a prazo.
Scot Consultoria
Boi/Cepea: Preços se sustentam neste início de dezembro
O clima, as vendas externas de carne em ritmo aquecido e o final da safra de confinamento vêm sustentando os preços internos da arroba do boi gordo neste começo de dezembro
Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário tem resultado em certa diminuição na oferta de boi gordo em diversas regiões pesquisadas pelo Cepea. Com escalas mais curtas frente ao mês anterior, agentes de frigoríficos, antecipando possíveis altas, pagaram valores ligeiramente maiores pela arroba para conseguir adquirir novos lotes. Neste começo de dezembro, o Indicador CEPEA/B3 (estado de São Paulo) opera acima de R$ 240.
Cepea
IBGE: No terceiro trimestre, abate de bovinos cresceu 12,2%
No terceiro trimestre deste ano, o abate de bovinos cresceu 12,2% em relação ao mesmo período de 2022, totalizando 8,93 milhões de cabeças. Esse é o maior número desde o início da série histórica da Estatística da Produção Pecuária, em 1997
Em relação ao trimestre anterior, houve aumento de 5,5% no abate de bovinos. “Há um crescimento no abate de machos e, principalmente, de fêmeas. Entre 2019 e 2022, com o aumento do preço dos bezerros, os criadores passaram a reter as fêmeas. A partir do primeiro trimestre de 2023, houve a retomada do abate desses animais e a entrada dos bovinos reproduzidos naquele período no mercado, indo para os frigoríficos”, explica o supervisor da Pesquisas Trimestrais, Bernardo Viscardi. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o abate de fêmeas aumentou 24,6%, enquanto o de machos subiu 5,5%. A produção de carcaças bovinas atingiu 2,38 milhões de toneladas no terceiro trimestre, um aumento de 10,0% no ano. Entre os curtumes investigados pela pesquisa (os que efetuam curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano), houve a aquisição de 8,84 milhões de peças de couro no terceiro trimestre. Isso significa um aumento de 9,2% no ano e de 4,6% no trimestre.
IBGE
Mais fêmeas no gancho em 2024, mau sinal para os preços do boi
Abate ainda forte de fêmeas continuará segurando recuperação das cotações da arroba no ano que vem
Com 2023 chegando ao fim, a dúvida que fica para muitos é: 2024 ainda será um ano marcado pelo ciclo de baixa dos preços pecuários? Na visão dos analistas da Agrifatto, a resposta é “sim”, a fase de preços enfraquecidos tende a continuar assombrando os pecuaristas. Tal hipótese é ancorada pela expectativa de continuidade no processo de descarte de fêmeas ao longo do próximo ano, movimento que costuma inflar o quadro de oferta de animais terminados. A ideia de que os abates de vacas/novilhas ainda serão relevantes em 2024 é reforçada pelo comportamento histórico recente dos ciclos pecuários, relata a Agrifatto. Tomando como base os dois ciclos anteriores de baixa (2012-2014 e 2017-2019), registrou-se ao menos três anos consecutivos com a participação das fêmeas acima da média histórica em 15 anos. No período 2012-2014, o percentual de fêmeas sobre o total abatido ficou em 41,93% e, no intervalo entre 2017 e 2019, foi de 40,98%, relembra a Agrifatto. No atual ciclo, em 2023, pela primeira vez desde o início da atual fase de baixa (a partir de 2020), a participação de fêmeas ficará acima da média histórica dos últimos 15 anos (de 39,10%), podendo chegar a 41,34%, estima a consultoria. Ou seja, teoricamente, vem mais descarte de vacas por aí, já que nunca houve apenas um ano com participação de fêmeas acima da média histórica. A previsão da consultoria paulista é corroborada pela equipe de analistas do Rabobank. “Em 2024, o abate de fêmeas deve permanecer elevado, sobretudo na metade do ano, desafiando mais uma vez o equilíbrio entre oferta e demanda”, prevê a instituição, no relatório “Perspectivas para o Agronegócio 2024”, divulgado no início de dezembro/23. A analista Nicole Santos, da Scot Consultoria, de Bebedouro (SP), segue a mesma toada. “Atenção especial ao começo de 2024, período em que o consumo interno de carne bovina e as exportações brasileiras perdem força”, sugere ela, acrescentando: “Com o atual quadro de El Niño impactando as pastagens, quem deverá seguir ditando os preços do boi gordo será a oferta de boiadas”. “Nossas estimativas apontam para um total de 33,13 milhões de cabeças abatidas em 2024, ligeiramente (+0,16%) acima da quantidade registrada em 2023, com a participação das fêmeas chegando 41,14%”, projeta a Agrifatto. Outro fator pode estimular a tendência de baixa da arroba em 2024 é a continuidade do fenômeno El Niño problema climático responsável pela intensificação da seca em algumas regiões importantes da pecuária, impedindo, assim, a recuperação das pastagens. “Ainda que o horizonte de curto prazo (até meados dezembro/23) possa reservar leves altas para o boi gordo no mercado físico e, consequentemente, na B3, acreditamos que o patamar atual acima dos R$ 244/@ para quase todos os vencimentos do boi gordo seja interessante para iniciar as travas para esse período (1º semestre de 2024)”, sugere a Agrifatto. A dependência da China nas vendas externas da carne bovina brasileira se manteve bastante elevada ao longo de 2023. No entanto, um fato tem chamado a atenção do economista Yago Travagini, da Agrifatto. “Parece que as compras chinesas de carne bovina encontraram um ‘teto’, pois os embarques para lá enfrentam dificuldades de romper a casa de 130.000 t/mês”, afirma o analista. Além disso, continua o analista, ao longo de novembro/23, os preços do dianteiro desossado enviado ao mercado chinês ficaram em níveis baixos se comparados aos meses anteriores. Segundo o analista, a explicação para isso está no desempenho das proteínas animais no mercado doméstico chinês. A carne bovina recuou 13% no atacado chinês ao longo de 2023 (dados parciais até novembro) e chegou a atingir o menor patamar desde agosto de 2019, quando era cotada a US$ 9,93/kg em julho de 2023. No final de novembro, sendo negociada pelo valor médio de US$ 9,98/kg. “Ou seja, o consumo interno da proteína bovina na China não está avançando como nos anos anteriores e os preços no atacado do país não dão estímulos para os importadores pagarem mais pela carne importada”, ressalta Travagini. Segundo os analistas do Rabobank, o ambiente de dependência mútua entre exportadores brasileiros e importadores chineses de carne bovina deve se manter em 2024, com o Brasil liderando como maior fornecedor do país asiático, representando 42% de toda a proteína comprada pela China no mercado internacional. “A grande diferença em relação a 2023 é que, no próximo ano, veremos uma maior competitividade comércio mundial de carne bovina, em função da maior participação da Nova Zelândia e, sobretudo, da Austrália nas vendas, porque esses países deverão elevar fortemente a produção local”, aponta o relatório.
PORTAL DBO
ECONOMIA
Dólar tem leve alta ante real antes de novos dados de emprego nos EUA
O dólar à vista fechou a quinta-feira com leves ganhos ante o real, na contramão da tendência mais geral para a moeda norte-americana no exterior de queda ante outras divisas, com investidores à espera de novos dados do mercado de trabalho dos EUA na sexta-feira
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9088 reais na venda, em alta de 0,13%. Em dezembro, o dólar acumula baixa de 0,13%. Na B3, às 17:12 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,14%, a 4,9190 reais. “Todo mundo está de olho no ‘payroll’”, resumiu Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos, ao justificar a variação contida das cotações na quinta-feira. A leitura do mercado é de que o relatório de emprego payroll poderá corroborar ou não os números mais recentes do mercado de trabalho norte-americano, que indicaram desaceleração na geração de vagas. Na terça-feira, o Departamento do Trabalho informou que as vagas de emprego, uma medida de demanda por trabalho, caíram 617.000, para 8,733 milhões, em outubro, conforme o relatório JOLTS. Na quarta, o Relatório Nacional de Emprego da ADP informou que foram abertos 103.000 postos de trabalho no setor privado em novembro nos EUA, bem abaixo dos 130.000 postos projetados em pesquisa da Reuters. Um payroll fraco, na visão do mercado, vai reforçar as apostas mais recentes de que o Federal Reserve iniciará o processo de corte de juros já em março do ano que vem — o que, em tese, pode servir como novo estímulo de baixa para o dólar ao redor do mundo. “Mas temos que ficar atentos no Brasil, porque não veremos em um primeiro momento uma queda significativa (do dólar), porque historicamente multinacionais e fundos costumam fazer remessas de recursos para fora em dezembro”, ponderou Avallone. À tarde, o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 296 milhões de dólares em novembro. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 703 milhões de dólares no período e, pela via comercial, entradas de 999 milhões de dólares.
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Ibovespa fecha com alta discreta de olho em fiscal e à espera de “payroll”
O Ibovespa fechou com um acréscimo discreto na quinta-feira, com ações de empresas sensíveis a juros entre os destaques positivos, em um pregão marcado por viés de baixa nas taxas dos contratos de DI
Investidores aguardam definições no front fiscal, entre elas a votação de medida provisória que trata da isenção tributária para a subvenção de investimentos, novamente adiada, assim como novos sinais sobre o ritmo da economia norte-americana, com dados do mercado de trabalho previstos para a sexta-feira. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,31%, a 126.009,57 pontos. O volume financeiro somou 20,6 bilhões de reais. Na visão do CEO da gestora Box Asset Management, Fabrício Gonçalvez, o comportamento “de lado” da bolsa é explicado pela ansiedade com a aprovação da MP das subvenções de investimentos, uma das mais importantes na busca do governo por recursos para tentar cumprir a meta de zerar o déficit primário de 2024. A votação da medida provisória 1185, que trata da isenção tributária para a subvenção de investimentos, estava inicialmente prevista para a quarta-feira, mas acabou sendo adiada para esta quinta e agora foi novamente postergada para a próxima terça-feira sem que seu relatório tenha sido apresentado ainda. A MP busca regulamentar decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) segundo a qual créditos fiscais concedidos por Estados e Distrito Federal devem ser incluídos na base de cálculo do IRPJ e CSLL, arrecadados pela União. Mais cedo, ao chegar ao Ministério da Fazenda, Haddad disse a jornalistas que o governo concordou em conceder um desconto às empresas afetadas em caso de aprovação da MP e confirmou que a medida provisória também incorporará propostas de mudanças no mecanismo de Juros Sobre Capital Próprio (JCP).
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Brasil tem fluxo cambial total positivo de US$296 mi em novembro, diz BC
O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 296 milhões de dólares em novembro, em movimento puxado pela via comercial, informou na quinta-feira o Banco Central
Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 703 milhões de dólares em novembro. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de novembro foi positivo em 999 milhões de dólares. Na semana passada, de 27 de novembro a 1º de dezembro, o fluxo cambial total foi positivo em 3,609 bilhões de dólares. Apenas em 1º de dezembro o fluxo foi positivo em 388 milhões de dólares. No acumulado do ano até 1º de dezembro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 24,852 bilhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o fluxo estava positivo em 11,325 bilhões de dólares.
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Extremos climáticos fazem Conab reduzir estimativa de produção de grãos no Brasil em 2023/24
Indicação agora é de que a safra brasileira será 2,4% inferior à de 2022/23. Atrasos no plantio da soja abrem incertezas para o milho segunda safra, afirmou a Conab
Os extremos climáticos causados pelo El Niño, com excesso de chuvas no Rio Grande do Sul e seca e altas temperaturas no Centro-Oeste, fizeram a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduzir sua estimativa para a colheita de grãos e fibras no país em 2023/24. indicação agora é de 312,3 milhões de toneladas, na comparação com a expectativa de 316,7 milhões no mês passado. Se o volume se confirmar, significará que a safra brasileira será 2,4% inferior a de 2022/23. “Estamos atentos e redobraremos o monitoramento das áreas produtoras. O comportamento do clima este ano é o fator mais determinante para as culturas que estão em plantio e em desenvolvimento, em função do El Niño. Além disso, os atrasos no plantio da soja abrem incertezas para o milho segunda safra”, diz em nota o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sílvio Porto. No caso da soja, produto mais importante para o agronegócio nacional, a expectativa é que a colheita some 160,2 milhões de toneladas, 2,2 milhões menos que o previsto no mês passado, mas ainda 3,6% mais que a estimativa para o ciclo anterior. “O clima ainda é um fator que pode influenciar neste resultado, principalmente quando ocorrem os estágios de floração e enchimento dos grãos. Os técnicos da Companhia continuarão acompanhando o desenvolvimento das lavouras a fim de verificar os impactos das condições climáticas no desempenho final”, alerta a Conab. Panorama semelhante é encontrado para o cultivo de milho de primeira safra. Os extremos climáticos continuam a ocorrer nas regiões produtoras, atrasando o plantio do cereal. Neste primeiro ciclo de cultivo do grão, é projetada uma produção de 25,3 milhões de toneladas – queda de 7,5% em relação à safra anterior, mas em linha como projetado em novembro. Sobre o cultivo de milho de inverno, a Conab preferiu manter o número em 91,2 milhões de toneladas para aguardar informações sobre o possível atraso na semeadura. A produção total de milho foi calculada em 118,53 milhões de toneladas, 10,2% menos que no ciclo passado e 1 milhão de toneladas menos que o previsto em novembro. As previsões para produtos importantes para o abastecimento interno, como arroz e feijão, não sofreram alteração. A Conab projeta 10,8 milhões de toneladas de arroz para 2023/24, 7,5% mais que o colhido no ciclo passado. “O melhor resultado é influenciado pela maior área destinada ao produto bem como uma recuperação na produtividade. Ainda assim, o desenvolvimento da cultura, em especial no Rio Grande do Sul, principal estado produtor, tem sido afetado pelas condições climáticas adversas. O excesso de chuvas tem gerado uma umidade excessiva no solo, o que impede a conclusão da semeadura e dificulta os tratos culturais”, afirma a autarquia. No caso do feijão, a expectativa é de um crescimento de 0,8% na produção, com 3,1 milhões de toneladas nas três safras da leguminosa. Sobre as culturas de inverno, a Conab divulga os números referentes à última colheita. Para o trigo, a estimativa passou de 9,6 milhões para 8,1 milhões de toneladas. “As chuvas volumosas, ventanias, granizo, enchentes, muita nebulosidade e poucos dias com sol dificultaram a conclusão da colheita de trigo no Rio Grande do Sul”, afirma a Conab.
VALOR ECONÔMICO
FRANGOS & SUÍNOS
Suínos: cotações sobem no PR e RS
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 129,00, enquanto a carcaça especial subiu 0,98%, com valor de R$ 10,30/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (6), houve queda somente em São Paulo, na ordem de 0,15%, chegando a R$ 6,83/kg. Foram registradas altas de 0,31% no Paraná, atingindo R$ 6,50/kg, e de 0,16% no Rio Grande do Sul, cotado em R$ 6,38/kg. Os preços não mudaram em Minas Gerais (R$ 6,97/kg) e em Santa Catarina (R$ 6,38/kg). O mercado da suinocultura independente na quinta-feira (7) teve altas nas principais praças que comercializam os animais nesta modalidade, com exceção do Paraná. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é influenciado pelas condições locais de oferta e demanda.
Cepea/Esalq
IBGE: abate de suínos, com o recorde de 14,62 milhões de cabeças, cresceu 0,5%
O abate de suínos, com o recorde de 14,62 milhões de cabeças, cresceu 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado e 2,9% na comparação com o trimestre anterior
Apesar de ter caído no trimestre anterior, o número de suínos abatidos está crescendo constantemente. “Esse aumento ocorre porque é um tipo de proteína que entra no consumo dos brasileiros pela oferta de cortes e embutidos de preparo prático e também porque é, em geral, mais barata que a carne de bovinos. As exportações também tiveram um novo recorde. Apesar da retração por parte da China, principal destino da carne exportada, outros países, como as Filipinas, o Vietnã e o México, têm importado esse tipo de proteína do Brasil”, destaca o supervisor da Pesquisas Trimestrais, Bernardo Viscardi. O peso das carcaças de suínos cresceu 2,5% no ano, chegando a 1,37 milhão de toneladas.
IBGE
Suinocultura independente: preços só não subiram no Paraná
Em São Paulo houve alta, saindo de R$ 7,15/kg vivo para R$ 7,25/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)
No mercado mineiro, o valor ficou estável em R$ 7,30/kg vivo nesta semana, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve aumento, saindo de R$ 6,60/kg vivo para R$ 6,71/kg vivo nesta semana. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 30/11/2023 a 06/12/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 2,49%, fechando a semana em R$ 6,18/kg vivo. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$6,47/kg vivo”, informou o Lapesui.
AGROLINK
Suínos/Cepea: Valores apresentam comportamentos distintos
Neste começo de dezembro, os preços pagos pelo suíno vivo posto no mercado independente vêm registrando variações distintas
Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é influenciado pelas condições locais de oferta e demanda. No mercado atacadista, colaboradores consultados pelo Cepea sinalizam que, no momento, as vendas seguem dentro da normalidade, sem indícios de retração na ponta final e/ou uma procura mais ativa que possibilite ajustes positivos nos produtos comercializados. Ainda assim, agentes do setor acreditam em um cenário mais positivo no mercado suinícola nos próximos dias, fundamentados no possível aumento do poder de compra da população, com o pagamento dos salários.
Cepea
Cotações estáveis para o mercado do frango
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado teve alta de 0,28%, valendo R$ 7,10/kg
Na cotação do animal vivo, no Paraná o preço ficou estável em R$ 4,54/kg, assim como em Santa Catarina, cotado em R$ 4,24/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (6), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preços estáveis, custando, respectivamente, R$ 7,43/kg e R$ 7,50/kg.
Cepea/Esalq
IBGE: número de frangos abatidos chegou a 1,58 bilhão no trimestre
Isso equivale a um aumento de 3,2% no ano e de 1,4% no trimestre
“O abate de frangos não atingiu um recorde global para a série, mas atingiu o maior patamar para um terceiro trimestre. É uma proteína com bastante demanda, especialmente porque tem um valor mais acessível que as outras. No terceiro trimestre, as exportações se mantiveram em alta, também com o melhor resultado para o trimestre. Isso porque o Brasil é um país livre de gripe aviária nos frangos, o que facilita muito o comércio internacional”, diz o supervisor da Pesquisas Trimestrais, Bernardo Viscardi. A produção de carcaças de frango somou 3,32 milhões de toneladas, crescendo 3,6% no mesmo período.
IBGE
Exportações de carne de frango acumulam alta de 5,6% em 2023
Receita de exportações repete desempenho registrado nos onze meses de 2022
Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) acumulam alta de 5,6% nos embarques realizados entre janeiro e novembro deste ano. Ao todo, foram exportadas 4,684 milhões de toneladas em 2023, contra 4,436 milhões de toneladas no mesmo período de 2022. O resultado acumulado nas exportações dos onze primeiros meses deste ano chegou a US$ 8,977 bilhões, número equivalente ao registrado entre janeiro e novembro de 2022, com US$ 8,976 bilhões. Considerando apenas o resultado de novembro, foram embarcadas 377,4 mil toneladas de carne de frango, número 0,5% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, com 375,6 mil toneladas. Em receita, houve decréscimo de 13,5% no período comparativo, com US$ 676,1 milhões em novembro de 2023, contra US$ 781,3 milhões em 2022. “O fluxo positivo registrado no mês passado e que se repetiu em praticamente todo o ano indica a confirmação das projeções da ABPA para embarques que deverão superar 5 milhões de toneladas em 2023, reforçando a posição brasileira pela segurança alimentar global, complementando as produções locais”, avalia o presidente da ABPA. Principal destino das exportações de carne de frango, a China importou entre janeiro e novembro deste ano o equivalente a 632,2 mil toneladas, volume 28% superior ao registrado no mesmo período de 2022. Outros destaques no período foram a Arábia Saudita, com 337,4 mil toneladas (+7,2%), África do Sul, com 309,2 mil toneladas (+20,9%), Coreia do Sul, com 184,4 mil toneladas (+9,8%) e México, com 172,5 mil toneladas (+28,4%). “Diversos destinos do Oriente Médio e Norte da África tem aumentado os volumes importados do Brasil. Inclusive a Argélia, um dos países da região, abriu recentemente o mercado para as exportações brasileiras, reforçando o papel do Brasil como maior exportador de proteína halal do mundo. Por sua vez, a China, nosso principal comprador, vem ao longo do ano aumentando em 28% as compras de carne de frango brasileira, em um ambiente de diminuição da produção chinesa neste ano” analisa Luis Rua, diretor de Mercados da ABPA. Entre os principais estados exportadores, o Paraná segue líder, com produção total de 1,923 milhão de toneladas entre janeiro e novembro deste ano, volume 9,34% superior ao registrado no mesmo período de 2022. na sequência e completando o ranking dos cinco principais exportadores estão Santa Catarina, com 994,4 mil toneladas (+6,90%), Rio Grande do Sul, com 672,3 mil toneladas (-3,38%), São Paulo, com 268,9 mil toneladas (+6,43%) e Goiás, com 213,1 mil toneladas (+19,90%).
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