Ano 9 | nº 2071 |25 de setembro de 2023
NOTÍCIAS
Cotação do boi subiu nas praças paulistas na sexta-feira
Com maior dificuldade de aquisição os compradores iniciaram o dia ofertando R$5,00 a mais pela arroba do boi destinado ao mercado interno e do “boi China” na comparação feita dia a dia. As cotações da vaca e da novilha ficaram estáveis
O macho terminado vale R$ 220/@ no mercado paulista, enquanto o animal com padrão-exportação é negociado por R$ 225 (preços brutos e a prazo), apurou a Scot. As cotações da vaca e da novilha gordas seguiram estáveis na sexta-feira, cotadas em R$ 190/@ e R$ 205/@ em São Paulo, no prazo, valor bruto. Segundo o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot, em São Paulo, desde o início de setembro/23, a arroba do boi gordo “comum” acumula aumento de R$ 25/@, a mesma valorização registrada para o “boi-China”. A novilha paulista também subiu bem desde o começo do mês – avanço de R$ 13/@. Na região Sul de Goiás, as cotações permaneceram estáveis na comparação feita dia a dia. Na exportação de gado vivo: Brasil abre cinco novos mercados. Os ministérios da Agricultura (MAPA) e das Relações Exteriores (MRE) anunciaram, na quarta-feira (20/9), na reunião para entrega do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) para o chefe do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Federação Russa que a exportação de gado vivo foi habilitada para mais cinco países. Os países habilitados são Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão e Rússia, que fazem parte da União Econômica Eurasiática (UEEA). Nos últimos cinco anos, estima-se que o bloco importou US$200 milhões em bovinos vivos por ano.
SCOT CONSULTORIA
Boi gordo: preço da arroba pode reagir em setembro
As perspectivas da Scot Consultoria para o mercado do boi gordo são positivas, com expectativas de aumento no consumo e nas exportações
Após um longo período de quedas, a arroba do boi gordo para abate está registrando variações positivas na primeira quinzena de setembro. A analista da Scot Consultoria, Ana Paula Oliveira, explicou que essa recuperação se deve à redução na oferta de boiada desde agosto, combinada com um aumento nas exportações de carne e no estoque de carne no país no primeiro semestre. Em setembro, a melhora na renda do brasileiro, devido a trabalhos temporários, tem impulsionado a demanda interna, ajudando a escoar os estoques dos frigoríficos e melhorando os preços para os pecuaristas. O poder de compra do pecuarista também melhorou devido à queda nos preços de insumos como o milho. Em São Paulo, por exemplo, a saca de 60 kg de milho passou de R$ 87 para R$ 55 reais em um ano, representando um aumento de 11% no poder de compra dos pecuaristas. A redução nas escalas de abate também é observada devido à demanda crescente no final do ano. Quanto à diferença entre o preço da carne e o preço da arroba do boi para abate, Ana Paula atribui isso às particularidades da cadeia pecuária e à recuperação das margens da indústria após a pandemia. As perspectivas da Scot Consultoria para o mercado futuro são positivas, com expectativas de aumento no consumo interno e nas exportações, especialmente para a China, devido ao seu feriado do ano novo lunar. Os contratos na B3 para os próximos meses indicam um cenário favorável, com valores próximos a R$ 235 a R$ 238 por arroba.
SCOT CONSULTORIA
Boi: preços da arroba têm uma semana de alta
Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alta dos preços da arroba do boi
O mercado físico de boi gordo registrou preços mais altos nesta semana. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alta dos preços no curto prazo, em linha com o posicionamento das escalas de abate, que ainda estão apertadas. Os pecuaristas cadenciaram o ritmo das negociações, buscando melhora das margens operacionais, bastante deterioradas no decorrer do mês de agosto. “Os preços da carne bovina no atacado também vêm se recuperando, sinalizando para estoques enxutos, mesmo com a maior parte da população mantendo a preferência pela carne de frango e com a reposição mais lenta típica da segunda quinzena de cada mês”, diz o analista. Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do Brasil: São Paulo (Capital) – R$ 225,00, ante R$ 210,00 em 15 de setembro, subindo 1,89%. Minas Gerais (Uberaba) – R$ 220,00 a arroba, contra R$ 205,00, alta de 7,32%. Goiânia (Goiás) – R$ 220,00 a arroba, ante R$ 200,00 (5%). Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 225,00 a arroba, estáveis. Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 189,00 a arroba, ante R$ 181,00, alta de 4,4%. As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 540,368 milhões em setembro (10 dias úteis), com média diária de US$ 54,037 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 119,984 mil toneladas, com média diária de 11,998 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.503,70. Em relação a setembro de 2022, houve alta de 15,8% no valor médio diário da exportação, de 54,9% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 25,2% no preço médio.
AGÊNCIA SAFRAS
Deputado quer proibir carne cultivada em laboratório no Brasil
Tião Medeiros diz que pecuária será destruída pela ‘carne do futuro’; entidades acusam projeto de censura à pesquisa
O deputado federal Tião Medeiros (PP-PR) protocolou na Câmara um projeto para proibir qualquer tipo de ação que envolva pesquisa, produção e comercialização de carne cultivada no Brasil. De acordo com o parlamentar, a medida é necessária para “proteger a indústria pecuária nacional”. Considerado o “alimento do futuro”, a proteína cultivada é desenvolvida por 156 empresas no mundo, e recebeu, até o ano passado, investimento total de US$ 2,8 bilhões —valor que deve ultrapassar os US$ 20 bilhões em 2030, de acordo com o The Good Food Institute (GFI). Nesta técnica, atualmente em desenvolvimento pelas grandes companhias do setor e pela Embrapa, a carne é obtida por multiplicação celular, em laboratório, e não envolve animais abatidos. A JBS, por exemplo, já investiu mais de US$ 100 milhões no desenvolvimento de proteína cultivada no Brasil e na Espanha. Na semana, a companhia anunciou a criação de um centro de pesquisa direcionado em Florianópolis (SC) e vai investir US$ 22 milhões na unidade até o ano que vem. Recentemente, a Upside Foods e a Good Meat receberam aprovação do órgão de regulação sanitária dos Estados Unidos, o FDA, e do Departamento de Agricultura para avançarem com a comercialização de proteína cultivada. Para o deputado Tião Medeiros, no entanto, países com grandes rebanhos de gado, como o Brasil, estão ameaçados pelo desenvolvimento da carne cultivada em laboratório. Medeiros afirma que a pecuária, considerada por ele como um dos pilares econômicos do país, será desestabilizada pela nova indústria. Empregos, exportações e a arrecadação com tributos cairão, de acordo com o parlamentar. Entram na conta do deputado as empresas familiares, que supostamente serão quebradas, e até o churrasco brasileiro, símbolo da “cultura e da identidade nacional”. O Good Food Institute, entidade que promove alternativas a proteínas animais, afirma que a proposta do deputado é uma tentativa de “frear a inovação através de argumentos infundados e que contrariam a própria ciência”. A proteína cultivada, diz o GFI, é uma diversificação do agronegócio e não sua substituição. A Embrapa, companhia pública vinculada ao Ministério da Agricultura, lidera estudos públicos para o desenvolvimento de carne de frango cultivada em laboratório. De acordo com o órgão, é somente através de pesquisa e inovação que a sociedade poderá mitigar os problemas da fome e da demanda crescente por alimento nos próximos anos.
FOLHA DE SÃO PAULO
Estatística da pecuária (Campo Grande – MS)
Ao longo da semana, com um cenário de melhor escoamento da carne bovina e com uma menor oferta de bovinos destinados ao abate, o mercado físico do boi gordo mostra um cenário positivo nas cotações
Segundo levantamento da Scot Consultoria, a arroba do boi gordo está sendo negociada em R$216,50 na região, preço a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). O diferencial de base do boi gordo, em relação a São Paulo, está 2,1% maior, ou seja, R$4,50 a mais, com o boi gordo na praça paulista cotado em R$212,00/@, preço a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). No decorrer da semana, ajustes positivos de 7,8% foram observados também para a cotação da novilha gorda, ou seja, um acréscimo de R$15,00 nas negociações desta categoria, cotada em R$207,00/@, preço a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). No segundo semestre, com uma melhor capitalização da população, aliada aos maiores volumes de festividades que ocorrem, naturalmente, durante este período, e com o avanço da entressafra, tendo consequentemente, a menor oferta de bovinos terminados, no curto prazo, variações positivas poderão ser observadas nas cotações dos bovinos destinados ao abate.
FOLHA DE SP
Rebanho bovino goiano bate novo recorde e chega a 24,4 milhões de cabeças
Nova Crixás tem o maior efetivo de bovinos entre os municípios goianos e o 12º entre os municípios brasileiros
O rebanho bovino goiano cresceu pelo quarto ano consecutivo e chegou a 24,4 milhões de cabeças em 2022. O quantitativo é o maior da série histórica iniciada em 1974 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou na quinta-feira (21/09) a sua Pesquisa Pecuária Municipal (PPM 2022). O levantamento mostra que, no ano passado, o efetivo goiano aumentou 0,5% em relação ao ano anterior, respondendo por 10,4% do efetivo nacional. Com o resultado, Goiás ficou na terceira posição do ranking nacional de estados com maiores rebanhos bovinos. Segundo o IBGE, o destaque goiano em bovinos foi Nova Crixás. Em 2022, o rebanho nova-crixaense aumentou 2,2% em relação ao ano anterior e atingiu 849.529 cabeças, mantendo-se na 12° posição do ranking nacional de municípios. São Miguel do Araguaia registrou o segundo maior rebanho entre os municípios goianos, com 660.056 cabeças. O Top 10 do ranking goiano foi completado por: Porangatu (508.765), Caiapônia (450.000), Mineiros (380.000), Jussara (376.833), Goiás (339.279), Jataí (335.000), Crixás (334.000) e Aruanã (330.250).
Ascom Seapa / Governo de GO
ECONOMIA
Dólar fecha dia perto da estabilidade, mas sobe 1,26% na semana
O dólar à vista fechou a sexta-feira perto da estabilidade ante o real, com leve viés de baixa, em um dia de correção após o forte avanço da véspera e sob influência do otimismo com a economia da China e de dados ruins da atividade das empresas nos Estados Unidos
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9328 reais na venda, em baixa de 0,06%. Na semana, a moeda norte-americana acumulou alta de 1,26%. Na B3, às 17:24 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,08%, a 4,9375 reais. Na quinta-feira, o dólar à vista avançou mais de 1% ante o real, na terceira sessão consecutiva de ganhos, com investidores repercutindo sinalização dura com a inflação do Federal Reserve e a perspectiva de juros altos por mais tempo nos EUA. Na sexta-feira, o dólar sustentou perdas maiores ante o real no período da manhã, com alguns investidores realizando os lucros mais recentes. Além disso, as notícias que vieram da China foram positivas. Os contratos futuros de minério de ferro — importante produto de exportação brasileiro — subiram, em meio a relatos de medidas de apoio da China às empresas. “Os incentivos na China influenciaram o câmbio de novo. Essa história beneficiou as commodities, que por sua vez beneficiam moedas ligadas a commodities, como o real brasileiro”, pontuou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. Nos EUA, dados da atividade industrial divulgados pela manhã pesaram sobre o dólar, o que também se refletiu nas cotações no Brasil. A S&P Global informou que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto preliminar para os EUA, que acompanha os setores industrial e de serviços, caiu para 50,1 em setembro, em comparação com leitura final de 50,2 em agosto. O resultado de setembro ficou ligeiramente acima do nível 50 que separa expansão e contração.
REUTERS
Ibovespa fecha quase estável, mas tem pior semana desde março
O Ibovespa fechou perto da estabilidade na sexta-feira, em movimento de certa acomodação do índice após queda de mais de 2% na véspera em razão de perspectivas mais duras para a taxa de juros nos Estados Unidos, o levou o índice a registrar sua pior semana desde março
Índice acionário de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa fechou com variação negativa de 0,12%, a 116.008,64 pontos. O volume financeiro da sessão somou 17,8 bilhões de reais. Na semana, o índice teve queda de 2,32%, a maior desde a semana encerrada em 24 de março. A sexta-feira mais morna no mercado veio após o Ibovespa acompanhar uma aversão ao risco global na quinta-feira, um dia depois de o Federal Reserve sinalizar uma política monetária restritiva por mais tempo nos EUA, enquanto, no Brasil, o Banco Central esfriou expectativas mais otimistas de uma eventual aceleração no ritmo de cortes da Selic à frente. “Quando se tem esse movimento grande para baixo em um dia, a tendência é no dia seguinte mostrar alguma acomodação”, disse o economista-chefe do Banco ABC, Daniel Xavier. “Em ambos os casos foram desfechos mais ‘hawkish’, mais conservadores, disse Xavier. Em Wall Street, os três principais índices acionários fecharam levemente no vermelho na sexta-feira, sendo que o S&P 500 caiu 0,23%, também tendo registrado a pior semana desde março. Investidores ainda seguiam atentos à cena fiscal brasileira, diante de incertezas sobre a capacidade do governo de cumprir a meta de déficit zero em 2024.
REUTERS
Governo melhora projeção de déficit fiscal em 2023 para R$141,4 bi, mas bloqueio de verba aumenta
Os ministérios do Planejamento e da Fazenda projetaram na sexta-feira que o governo central fechará 2023 com déficit primário de 141,4 bilhões de reais, resultado um pouco melhor do que o rombo de 145,4 bilhões de reais previsto em julho, refletindo uma visão mais otimista para ganhos com royalties e receitas previdenciárias que compensariam perdas esperadas na arrecadação tributária
Apesar da melhora no dado, o relatório bimestral de receitas e despesas divulgado pelas pastas aponta que o governo precisará ampliar em cerca de 600 milhões de reais o bloqueio de verbas de ministérios para respeitar regras fiscais. Pelos cálculos da equipe econômica, o Orçamento está com um excesso de despesas de em relação ao limite de gastos de 2023 — que manteve este ano a trava da regra do teto mesmo após a aprovação do novo arcabouço fiscal — de 3,8 bilhões de reais. Em julho, a previsão de gasto que extrapolava o teto já tinha levado a uma restrição de 3,2 bilhões de reais. A nova projeção para o déficit primário do governo federal equivale a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB), contra 1,4% do PIB da estimativa anterior. Os dados mostram que a redução de 3,9 bilhões de reais na expectativa para o déficit foi impulsionada por uma elevação de 5,3 bilhões de reais na previsão de receita líquida, já descontadas as transferências a governos regionais, a 1,915 trilhão de reais. O movimento foi motivado por uma previsão de 5,2 bilhões de reais a mais para os ganhos com royalties e 5,4 bilhões de reais com as receitas líquida do INSS. Os dois fatores compensaram a previsão de uma arrecadação tributária no ano 4,8 bilhões de reais abaixo do valor estimado em julho. O secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, afirmou que o novo cenário para royalties reflete uma perspectiva de cotação mais alta do barril de petróleo. No caso das receitas da Previdência, o ganho é fruto de um aumento da massa salarial no país. A secretária adjunta do Tesouro Nacional, Viviane Varga, acrescentou que a baixa na arrecadação federal verificada nos últimos meses veio em linha com o esperado, sendo fruto também de gestão de empresas no uso de créditos tributários. “É uma dinâmica que não preocupa, está em linha com o que é esperado”, disse. Do lado da despesa, houve uma elevação de 1,3 bilhão de reais na previsão para o ano, a 2,056 trilhões de reais, com economia em gastos com pessoal e subsídios.
REUTERS
FRANGOS & SUÍNOS
Mercado dos suínos encerra a semana com estabilidade nos preços
Na sexta-feira (22), o valor da carcaça suína especial apresentou estabilidade em São Paulo e está cotado em R$ 9,70/kg, conforme a Scot Consultoria. Os valores para o suíno CIF não tiveram alterações e estão em R$ 128,00/@
O preço do animal vivo em Minas Gerais está cotado em R$ 6,86/kg e teve queda de 0,15%, conforme foi divulgado pelo Cepea/Esalq referente às informações da última quinta-feira (21). Já no Paraná ficou precificado em R$ 6,41/kg e seguiu estável. O preço do animal vivo no estado de São Paulo está próximo de R$ 6,74/kg e apresentou estabilidade%. Em Santa Catarina, o preço do animal vivo teve queda de 0,32% e está ao redor de R$ 6,26/kg. Já no Rio Grande do Sul, o preço do suíno permaneceu com estabilidade e está cotado em torno de R$ 6,17/kg.
Cepea/Esalq
Cotação do frango vivo registra alta de 0,22% no Paraná
Na sexta-feira (22), a cotação do frango vivo no Paraná apresentou alta de 0,22% e está em R$ 4,48/kg.
A cotação do frango vivo no estado de Santa Catarina seguiu estável e está precificado em R$ 4,28/kg, conforme divulgado pelo Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). Em São Paulo, a cotação do frango vivo está sem referência. O preço do frango no atacado no estado de São Paulo registrou queda de 0,45%, em que o valor está próximo de R$ 6,67 por kg. A Scot Consultoria reportou que a cotação para o frango na granja na praça paulista não teve reajuste e seguiu estável em R$ 5,00 por kg. No último levantamento realizado pelo Cepea da quinta-feira (21), o preço do frango congelado seguiu estável e está cotado em R$ 7,22/kg. Já a cotação do frango resfriado não teve alteração e está sendo negociado em R$ 7,27/kg.
Cepea/Esalq
Preço da carne de frango sobe com demanda externa aquecida
Exportações têm reduzido a disponibilidade interna de produtos avícolas, diz Cepea
Quilo do frango inteiro resfriado aumentou 11,5% em 30 dias no mercado paulista, diz Cepea
Os valores médios da carne de frango estão em alta em setembro frente aos de agosto. Segundo indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, o quilo do frango inteiro resfriado no Estado de São Paulo estava cotado a R$ 7,27 nesta quinta-feira (21/9), o que representa uma alta de 11,5% em relação aos 30 dias anteriores. De acordo com levantamento do Cepea, esse cenário é resultado da demanda externa aquecida, que tem reduzido a disponibilidade interna de produtos avícolas e permitido que vendedores elevem os preços pedidos. Esse contexto também diminuiu a competitividade da carne de frango frente às principais substitutas: bovina e suína. Isso porque a primeira vem se desvalorizando neste mês, enquanto o preço médio da segunda também subiu, mas em menor intensidade que o da carne de frango.
Cepea/Esalq
Brasil tem 109 focos de gripe aviária, nenhum em ave comercial
O Brasil tinha 109 focos de influenza aviária de alta patogenicidade confirmados até a noite de domingo (24), nenhum deles em ave do setor produtivo, segundo informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)
Entre os casos confirmados até agora, 106 foram em aves silvestres e três em aves domésticas, de subsistência. Seis investigações de casos suspeitos da doença estavam em andamento. Desde a confirmação do primeiro caso em 15 de maio, 1.900 investigações de casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves foram realizadas no país. Entre estas, 493 com coletas de amostras. Os focos registrados até agora foram em São Paulo (32 em aves silvestres), Espírito Santo (28 em aves silvestres e 1 em ave de subsistência), Rio de Janeiro (18 em aves silvestres), Paraná (12 em aves silvestres), Santa Catarina (11 em aves silvestres e 1 em ave de subsistência), Bahia (4 em aves silvestres), Rio Grande do Sul (1 em ave silvestre) e Mato Grosso do Sul (1 em ave doméstica). O Brasil continua considerado livre de influenza aviária de alta patogenicidade, segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que não possui caso confirmado da doença em ave do setor produtivo.
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