CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2063 DE 13 DE SETEMBRO DE 2023

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Ano 9 | nº 2063 |13 de setembro de 2023

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi inalterado em São Paulo

Os preços ficaram estáveis na terça-feira, mas, com a redução da oferta de bovinos para o abate, são observadas ofertas acima da referência

Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, no mercado paulista, os preços da arroba ficaram estáveis na terça-feira. “Mas, com a redução da oferta de bovinos para o abate, são observadas ofertas acima da referência”, afirmam os analistas da Scot. Neste momento, o boi gordo paulista vale R$ 195/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 185/@ e R$ 192/@ (preços brutos e a prazo). O “boi-China” está sendo negociado em R$ 200/@ (base SP), no prazo, valor bruto, com ágio de R$ 5/@, informa a Scot. Na região Sul de Minas Gerais, as cotações de todas as categorias de bovinos para o abate permaneceram estáveis na comparação diária. Na exportação de carne bovina in natura, até a segunda semana de setembro, a média diária de carne bovina in natura exportada foi de 14,97 mil toneladas, aumento de 54,9% frente à média diária de setembro/22. Na mesma comparação, o preço pago por tonelada está em US$4,48 mil/t, queda de 25,2%. Mesmo com o preço pago por tonelada menor e com o aumento expressivo no volume diário embarcado, o faturamento médio diário, em dólares, subiu 15,8% em comparação com o mesmo período do ano passado, ficando em US$67,18 milhões.

SCOT CONSULTORIA

Arroba do boi gordo: preços sobem pelo segundo dia consecutivo

O mercado físico do boi gordo registrou novas altas na terça-feira. As escalas de abate estão mais curtas, e os preços mais altos

As escalas de abate estão mais curtas, e os preços da arroba estão em ascensão, especialmente em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, de acordo com o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Segundo ele, a questão agora é aguardar para ver se os frigoríficos conseguirão efetuar suas compras de boiadas nesses novos patamares de preços. O equilíbrio dependerá do ritmo das negociações, ressaltou Iglesias. Por outro lado, os pecuaristas em São Paulo estão inclinados a negociar quando a arroba do boi atingir a marca de 220 reais, um patamar que parece ser o ponto de interesse para os pecuaristas. Nesse ponto, eles estariam dispostos a vender e aumentar a oferta com mais entusiasmo. No entanto, não há certeza se o mercado tem potencial para atingir esse preço já nesta semana, ponderou Iglesias. Preços da arroba do boi gordo. Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi foi de R$ 206. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 190 para a arroba do boi gordo. Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 203. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 212. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 175.

AGÊNCIA SAFRAS

Número de abates de bovinos cresce mais de 10% e bate recorde mensal em MT

Incremento foi impulsionado pelo abate de animais mais jovens que totalizaram 129,89 mil cabeças

O volume de bovinos abatidos em agosto de 2023 chegou a 581,51 mil em Mato Grosso. Foram cerca de 54 mil (10,4%) animais a mais que no mês anterior. Em agosto de 2022, o número total de abates foi de 461,54 mil cabeças. Entre os destaques, o número de machos enviados para a indústria, que cresceu 21,76% na comparação mensal, totalizando 342,07 mil animais. Esse foi o maior número da série histórica, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Os dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), foram divulgados nesta segunda (11) pelo Imea. O salto no número de animais jovens chamou atenção. Foram 129,89 mil bovinos machos com idade entre 13 a 24 meses, o maior já registrado em Mato Grosso. Volume 70,21% maior que o observado em agosto de 2022, o que reforça os resultados da maior eficiência produtiva no estado. Já a participação das fêmeas apresentou recuo, como ocorre sazonalmente no 2º semestre. Foram 239,44 mil abates, contra 245,64 mil registrados em julho (-2,53%).  O volume, aliás, foi o menor desde abril desde ano, quando 228,21 mil fêmeas foram encaminhadas para a indústria. Segundo o Imea, os animais engordados em confinamento tendem a aumentar a oferta nos abates nos próximos meses.

IMEA

USDA vê alta de 8% na produção brasileira de carne bovina em 2023, +2% em 2024

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou as estimativas de produção e exportação de carne bovina brasileira em 2023, segundo relatório divulgado no início de setembro

O USDA estima que a produção brasileira de carne bovina chegará a 11,16 milhões de toneladas equivalente carcaça em 2023, 8% acima do registrado em 2022. Em 2024, o USDA estima uma alta de 2% na produção brasileira de carne bovina para 11,38 milhões de toneladas. O Brasil continuará a ser o maior exportador de carne bovina do mundo, com vendas externas de 3,35 milhões de toneladas em 2023 e 3,4 milhões de toneladas em 2024.

“Essa estimativa considera aumento na produção, forte demanda externa por carne bovina e competidores enfrentando desafios na produção”, disse o USDA. O consumo doméstico de carne bovina deverá chegar a 7,86 milhões de toneladas em 2023, alta de 5% em relação a 2022, e 8,04 milhões de toneladas em 2024. O USDA disse que a tendência de redução na inflação observada até agora deve resultar em preços relativamente baixos de cortes de carne bovina até o fim do ano, favorecendo o consumo.

CARNETEC

Margem dos frigoríficos em Mato Grosso atinge melhor patamar desde novembro de 2019

Os ganhos de receita das indústrias foram puxados pela maior desvalorização da cotação da matéria-prima (boi gordo) frente aos preços da carne bovina no atacado, informa o Imea

A margem do equivalente físico (EF), indicador que considera a receita gerada pelos frigoríficos em Mato Grosso com a venda da carne com osso no atacado, atingiu 5,16% na primeira semana de setembro/23, o maior ganho desde novembro/19, informa o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). O aumento na margem da indústria, diz o instituto, foi ocasionado pela maior desvalorização da cotação da matéria-prima (boi gordo) frente ao atacado, já que o preço da arroba na primeira semana deste mês acumula queda de 29,9% frente à média de janeiro/23, ao passo que a desvalorização do equivalente físico foi de 19,3% no mesmo comparativo. “A recuperação do EF proporciona folga na margem das indústrias, que passaram por um período pressionado durante a fase de alta nas cotações (do boi gordo)”, ressalta o Imea. Segundo o instituto, no passado recente (em 2021), a margem média do EF foi de -12,13%, se mantendo negativa até o primeiro semestre/23, uma vez que a indústria não conseguiu repassar a alta do boi gordo para o atacado. O atual viés baixista sobre os preços do boi gordo tende a favorecer ainda mais a margem das indústrias, acreditam os consultores do Imea.

PORTAL DBO

ECONOMIA

IPCA sobe 0,23% em agosto, abaixo do esperado; taxa em 12 meses vai a 4,61%

Maior impacto positivo no mês veio do Grupo Habitação, influenciado pelos preços da energia elétrica, com alta de 4,59%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do País, teve variação de 0,23% em agosto, após subir 0,12% em julho, informou na terça-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, a alta acumulada do IPCA está em 3,23%. Já nos últimos 12 meses, o índice alcançou 4,61%. Em agosto de 2022, a variação da inflação tinha ficado negativa em 0,36%. A variação do mês foi menor que a esperada pelos analistas de mercado. O consenso estimava inflação de 0,28% no mês e variação de +4,67% na comparação anual. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta no mês de julho. O maior impacto positivo (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram do grupo Habitação. Destacam-se, ainda, as altas de Saúde e cuidados pessoais (0,58% e 0,08 p.p.) e Transportes (0,34% e 0,07 p.p.). No lado das quedas, o grupo Alimentação e bebidas recuu pelo terceiro mês consecutivo (-0,85% e -0,18 p.p.). Os resultados dos demais grupos foram: 0,69% de Educação (0,04 p.p.), 0,54% em Vestuário (0,02 p.p.), 0,38% em Despesas Pessoais (0,04 p.p.), -0,09% em Comunicação (-0,01 p.p.) e -0,04% em Artigos de residência (0,00 p.p.). A principal influência no resultado do mês veio de Habitação, com destaque para o subitem energia elétrica residencial, com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral. “O aumento na energia elétrica foi influenciado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e que não está mais presente em agosto”, explicou em nota, André Almeida, gerente do IPCA/INPC. O grupo Saúde e cuidados pessoais teve o segundo maior impacto positivo, contribuindo 0,08 p.p. no índice geral. “O que contribuiu para a aceleração foi a alta em higiene pessoal, passando de -0,37% em julho para 0,81% em agosto. Também houve alta nos preços dos produtos para pele (4,50%) e dos perfumes (1,57%)”, apontou Almeida. Já no grupo de Transportes (0,34%), o gerente explicou que a gasolina continuou sendo a maior influência, com alta de 1,24% e impacto de 0,06 p.p. no índice geral, mas que também foi destacada a alta do automóvel novo (1,71% e 0,05 p.p.). Por outro lado, o grupo de Alimentação e bebidas (-0,85%) apresentou queda pelo terceiro mês consecutivo, em grande parte devido ao recuo nos preços da alimentação no domicílio (-1,26%). Os itens mais destacados foram as quedas da batata-inglesa (-12,92%), do feijão-carioca (-8,27%), do tomate (-7,91%), do leite longa vida (-3,35%), do frango em pedaços (-2,57%) e das carnes (-1,90%). No lado das altas, o arroz (1,14%) e as frutas (0,49%) subiram de preço, com destaque para o limão (51,11%) e para a banana-d’água (4,90%). “Temos observado quedas ao longo dos últimos meses em alguns itens importantes no consumo das famílias como, por exemplo, a carne bovina e o frango, que está relacionado à questão de oferta. A disponibilidade de carne no mercado interno está mais alta, o que tem contribuído para a queda nos últimos meses”, destaca o gerente.

MONEY TIMES

Dólar sobe no Brasil em dia de realização e com mercado à espera de dados dos EUA

Após cair 1% na véspera, o dólar à vista fechou a terça-feira em alta ante o real, em sintonia com o exterior, onde a moeda norte-americana também subia ante outras divisas de emergentes, e com investidores posicionados à espera dos dados de inflação nos EUA, que saem na quarta-feira

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9543 reais na venda, com alta de 0,48%. Na B3, às 17:12 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,37%, a 4,9650 reais. A moeda norte-americana oscilou em alta ante o real durante todo o dia, com alguns investidores realizando lucros, após a forte queda da véspera, e recompondo posições compradas no mercado futuro, à espera do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA, a ser divulgado na quarta. “O mercado está em modo de cautela antes dos dados de inflação dos EUA amanhã (quarta-feira). Os investidores preferem esperar o relatório antes de definir uma tendência”, comentou Eduardo Moutinho, analista de mercado da Ebury. “Nossa expectativa é de que o índice principal (de inflação) deva continuar subindo, mas que o núcleo continue caindo em agosto, o que deve fazer com que os mercados abracem a narrativa de que as taxas de juros nos EUA atingiram o pico. Neste caso, o dólar tenderia a ficar mais fraco”, acrescentou Moutinho. A realização de lucros e a expectativa em torno dos dados norte-americanos acabaram por se sobrepor à influência do IPCA. A inflação oficial do Brasil disparou ajustes na curva de juros, mas ficou em segundo plano no mercado de câmbio. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,23% em agosto, depois de alta de 0,12% em julho, resultado abaixo da expectativa apontada em pesquisa da Reuters, de avanço de 0,28%. A inflação de serviços, acompanhada de perto pelo BC, mostrou um cenário mais benigno ao desacelerar para 0,08% em agosto, ante 0,25% em julho. O grupo de Alimentação e Bebidas mostrou queda pelo terceiro mês consecutivo, de 0,85%. No exterior, em meio à expectativa pelos dados da inflação norte-americana, o dólar subia ante a maior parte das divisas de países emergentes ou exportadores de commodities. A moeda também apresentava ganhos ante divisas fortes.

Reuters

Ibovespa fecha em alta após IPCA e com reforço de Petrobras

O Ibovespa fechou em alta pelo segundo pregão consecutivo na terça-feira, em desempenho favorecido pelo alívio da curva de DI após o IPCA acelerar um pouco menos do que previsto em agosto, enquanto o avanço dos preços do petróleo no exterior forneceu suporte às ações da Petrobras.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,93%, a 117.968,12 pontos, chegando na máxima 118.153,67 pontos. O volume financeiro totalizou 17,2 bilhões de reais nesta sessão, véspera de vencimento de opções sobre o Ibovespa na B3. Para a sócia e especialista da Blue3 Investimentos Fernanda Bandeira, a bolsa refletiu o resultado do IPCA de agosto, que ficou abaixo do esperado, e deve servir como “combustível” para que o Banco Central continue cortando os juros. O IPCA subiu 0,23% no mês passado, depois de avançar 0,12% em julho, segundo dados do IBGE, resultado um pouco abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, de aumento de 0,28%. Em 12 meses até agosto, o índice acumulou alta de 4,61%, de 3,99% em julho. As projeções apontavam 4,67%. Na visão do economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Gino Olivares, os números divulgados pelo IBGE indicam que o processo de desinflação continua em andamento, incluindo melhorias no comportamento da inflação dos serviços, uma das preocupações do Comitê de Política Monetária (Copom). Ele ressaltou que, como o próprio Copom tem explicitado, a barra para acelerar o ritmo de cortes de juros está bem alta e, portanto, o IPCA de agosto não é suficiente para promover a aceleração dos cortes da taxa Selic pelo Banco Central (BC). Atualmente, a taxa está em 13,25% ao ano. “Porém, é claro que o resultado divulgado deve dar mais conforto ao Copom para continuar com a estratégia traçada de cortes de 50 pontos-base por reunião”, reforçou ele em comentário enviado a clientes na terça-feira. No mercado de DI, as taxas caíram precificando chances maiores de o BC acelerar o ritmo de cortes da Selic, embora não em setembro. A perspectiva de corte de 0,5 ponto percentual em setembro segue largamente majoritária, mas para novembro e dezembro aumentaram as apostas de corte de 0,75 ponto.

Reuters

Vendas no varejo recuam em agosto, diz Cielo

As vendas no varejo em agosto caíram 1,9% sobre o mesmo mês do ano passado, excluindo efeitos da inflação, segundo dados da empresa de meios de pagamento Cielo, divulgados na terça-feira

Em termos nominais, as vendas de agosto subiram 0,9% na mesma comparação, segundo o índice ICVA, calculado pela companhia mensalmente com base em dados reunidos entre cerca de 1 milhão de varejistas credenciados à empresa. “No geral, o desempenho do varejo só não foi mais negativo por causa das companhias aéreas. Ao desconsiderar sua participação, a queda geral no mês foi de 2,6%”, afirmou Carlos Alves, vice-presidente de produtos e tecnologia da Cielo. Segundo a medição da empresa, o segmento que mais puxou o resultado de agosto para baixo foi o de bares e restaurantes, cuja queda nas vendas ocorreu provavelmente pela alta da inflação, que ficou acima da média no setor, afirmou Alves. As vendas no varejo caíram em termos deflacionados em todas às regiões do país, com o maior recuo ocorrendo no Nordeste (4%). No Norte, as vendas caíram 2,9%, no Centro-Oeste a queda foi de 2,4%; no Sul, caíram 1,6%, e no Sudeste, 0,9%. O levantamento da empresa apontou que pelo sexto mês seguido, os macrossetores de bens duráveis e semiduráveis e serviços tiveram queda de vendas. No caso de bens duráveis, o segmento com o pior desempenho em agosto foi o de materiais para construção, segundo a Cielo.

Reuters

GOVERNO

Montante de crédito rural contratado na safra 2023/24 ultrapassa os R$ 103 bilhões até 31 de agosto

Levantamento realizado pela Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec), com base nos dados do Banco Central, revela que o montante de crédito rural contratado para a safra 2023/24 ultrapassou os R$ 103 bilhões até o dia 31 de agosto

Isso significa que mais de 23% dos recursos disponíveis para esta safra, ou seja R$ 435,8 bilhões, já foram contratados. A maior parte desses recursos teve origem em Letras de Crédito do Agronegócio (46%), seguidos de recursos obrigatórios (26%), poupança rural (13%), recursos livres (7%), BNDES (5%) e fundos constitucionais (4%). Em relação ao setor cooperativista, as cooperativas brasileiras já captaram cerca de R$ 11,82 bilhões nos dois primeiros meses do Plano Safra 2023/24. “É relevante notar que esse valor corresponde a 43% do total captado no plano safra anterior. A distribuição dos recursos foi majoritariamente destinada para atividades de industrialização e custeio, nessa ordem de importância”, ressalta o analista da Getec da área de Mercado, Salatiel Turra. As cooperativas paranaenses já conseguiram captar cerca de R$ 4,10 bilhões até o momento, o que representa aproximadamente 35% do montante total captado pelas cooperativas em todo o país. Ao analisar a evolução de recursos de crédito rural aplicados ao longo dos anos, Turra destaca ainda que os R$ 103 bilhões repassados nos dois primeiros meses da safra 2023/24 representam o maior volume captado nos últimos cinco planos safras para este período, ou seja: em 60 dias de vigência do ciclo agropecuário, que inicia no dia 1º de julho no país.

OCEPAR

FRANGOS & SUÍNOS

Suínos: carcaça especial tem alta de 1,03%

De acordo com a Scot Consultoria, o valor da carcaça especial teve alta de 1,03% e está em R$ 9,80 por kg. Os preços para o suíno CIF tiveram incremento de 3,23% e estão em R$ 128,00/@

O preço do animal vivo em Minas Gerais está em R$ 6,83/kg, alta de 1,49%, conforme o Cepea/Esalq referente às informações da última segunda-feira (11). Já no estado do Paraná ficou em R$ 6,26/kg, com avanço de 2,45%. O preço do animal vivo em São Paulo está em R$ 6,54/kg, avanço de 1,41%. Em Santa Catarina, o animal vivo apresentou alta de 1,66% e está em R$ 6,11/kg. No Rio Grande do Sul, o preço do suíno teve ganho de 2,15% e está cotado em R$ 6,19/kg.

Cepea/Esalq

USDA: Produção de carne suína deve crescer 7% em 2023

A produção brasileira de carne suína deverá crescer 7% em 2023 para 4,65 milhões de toneladas (eq. c.). Em 2024, o USDA espera alta de 5% para 4,87 milhões de toneladas

“O aumento estimado é motivado por alta na demanda externa, acessos a novos mercados ao longo do ano, melhora nas condições econômicas locais, safras recordes de milho e soja levando à melhora na disponibilidade e à redução nos preços de ração, e aumento na produção de suínos”, disse o USDA. As exportações de carne suína deverão crescer 8% para 1,43 milhão de toneladas em 2023, chegando a 1,53 milhão de toneladas em 2024.

CARNETEC

Frango no atacado paulista tem novas altas

A Scot Consultoria informou que o valor do frango no atacado paulista está em R$ 7,00/kg, com uma valorização de 1,89%. Já os preços do frango na granja seguem estáveis e precificados em R$ 5,00/kg

A cotação do frango vivo em Santa Catarina registrou queda de 2,97% e está em R$ 4,25/kg, conforme divulgado pelo Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). No Paraná, a cotação do frango vivo está estável em R$ 4,42/kg. Em São Paulo, a cotação do frango vivo está sem referência. No último levantamento realizado pelo Cepea da segunda-feira (11), o preço do frango congelado apresentou estabilidade e está cotado em R$ 6,97/kg. Já a cotação do frango resfriado teve ganho de 0,58% e está sendo negociado em R$ 6,96/kg.

Cepea/Esalq

Brasil busca abertura de mercados na África para a carne de frango

Nigéria e Senegal estão entre os poucos países ainda fechados para aves brasileiras

Após a conquista do mercado de Israel para a carne de frango brasileira, o continente africano, com seus quase 1,4 bilhão de habitantes, deve ser um dos focos da diplomacia comercial do setor, em trabalho conjunto da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Garantir uma maior presença do Brasil nos mercados africanos é um dos objetivos da recente renovação do convênio de promoção setorial da avicultura e da suinocultura entre ABPA e ApexBrasil. A expectativa das duas entidades é de mais de US$ 4 bilhões (algo próximo de R$ 20 bilhões) em projeções de negócios diretamente impactados ao longo de dois anos. Entre os países apontados como alvo para exportações, Nigéria e Senegal, que ainda são fechados para a carne de frango brasileira, são considerados prioridades para a diplomacia comercial. “O Brasil se ausentou da África nos últimos anos, mas estamos voltando com força agora”, afirma Jorge Viana, presidente da ApexBrasil. “É um continente que tem carência enorme de alimentos que a ABPA e esse convênio pode ser uma ferramenta para nos ajudar a conquistar esses mercados”, completa. A Nigéria é o maior mercado dentro do continente africano que ainda está fechado ao frango brasileiro. Com uma população de mais de 213 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de US$ 450 bilhões em 2022, o país desponta como a maior economia africana e, à frente inclusive da África do Sul, ocupa o ranking de 31ª maior economia do mundo. Segundo a ABPA, a população nigeriana consome em média cerca de 2,5 kg/hab/ano de carne de frango. Já a produção de carne de frango no país é de cerca de 454 mil toneladas por ano. Já o Senegal, com uma população de quase 17 milhões de habitantes, enfrenta diversos casos de Influenza Aviária, e possui um baixo consumo per capita de apenas 5 kg/hab/ano. A produção de carne de frango senegalesa é de cerca de 130 mil toneladas ano, de acordo com a ABPA. Para Santin, o Senegal é um mercado emergente que, assim como a Nigéria, tem potencial de crescimento no consumo per capita. “Os senegaleses já são parceiros da avicultura brasileira em genética avícola, e enxergamos que há potencial, também, para fortalecer os negócios em produtos acabados do setor”, avalia. Outro foco do setor é o mercado da Indonésia. O Brasil chegou a vencer um Painel de Implementação na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra barreiras comerciais impostas pelo país do Sudeste Asiático à importação de carne de frango brasileira. No entanto, o governo indonésio apelou da decisão.

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