Ano 9 | nº 2062 |12 de setembro de 2023
NOTÍCIAS
Segunda-feira de estabilidade nas praças pecuárias paulistas
Segundo a Scot Consultoria, como é habitual, a maioria das indústrias permaneceu à margem das compras nesta segunda-feira, resultando em preços estáveis
A oferta de bovinos para abate está diminuindo e uma expectativa positiva foi gerada em relação ao feriado e ao pagamento dos salários no início do mês, o que pode melhorar o escoamento de carne no varejo. A arroba do boi gordo está sendo negociada em R$195,00, a da vaca gorda em R$185,00 e a da novilha gorda em R$192,00, preços brutos e a prazo. O “boi China” está sendo negociado em R$200,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$5,00/@. Na região Oeste do Rio Grande do Sul, grande parte das indústrias frigorificas estão fora das compras. Com isso, as cotações estão estáveis. Após o trágico ciclone extratropical que assolou o estado, pode-se observar uma pressão baixista sobre preços. O boi gordo está sendo negociado em R$6,70/kg, a vaca em R$5,60/kg e a novilha em R$6,60/kg, preços brutos e a prazo. No mercado atacadista de carne com osso, comparado às semanas passadas, as vendas foram boas. As cotações da carcaça da vaca e da novilha casada subiram 4,4% e 0,4%, precificadas em R$13,05/kg e R$13,40/kg, respectivamente. O preço da carcaça casada de bovinos castrados e inteiros subiu 2,5%, negociadas em R$14,34/kg e R$13,51/kg, respectivamente.
SCOT CONSULTORIA
Média diária exportada de carne bovina avança 54,9% na segunda semana de setembro, mas preço médio recua
Preço médio teve recuo de 25,2% nos primeiros cinco dias úteis de setembro
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne bovina in natura ficou em 74,8 mil toneladas na segunda semana de setembro/23. No ano passado, o volume total exportado em setembro foi de 202,9 mil toneladas em 21 dias úteis. Nos primeiros cinco dias úteis de setembro, a média diária foi de 14,9 mil toneladas, avanço de 54,9%, frente a setembro do ano anterior, com 9,6 mil toneladas. O preço médio até na segunda semana de setembro/23 ficou em US$ 4.488 a tonelada, queda de 25,2% frente a setembro de 2022, com preços médios de US$ 6.000 por tonelada. O valor negociado para o produto na segunda semana de setembro/23 ficou em US $ 335,9 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de setembro do ano anterior foi de US$ 1,218 bilhão. A média diária ficou em US$ 67,1 milhões, alta de 15,8%, frente a setembro do ano passado, que ficou em US$ 58 milhões.
AGÊNCIA SAFRAS
Preços da arroba do boi gordo reagem em algumas praças
O mercado do boi gordo registrou alguns aumentos nos preços; incerteza está relacionada com o ritmo das negociações ao longo da semana
O mercado físico do boi gordo começou a semana com alguns aumentos nos preços. Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado, diz que isso era esperado após uma semana com poucas negociações. De acordo com Iglesias, os frigoríficos estão enfrentando uma diminuição nas escalas de abate. A grande incerteza a curto prazo está relacionada com o ritmo das negociações ao longo desta semana. Se os pecuaristas responderem positivamente ao aumento dos preços, o movimento de alta pode perder força. No entanto, se as negociações forem fracas, é mais provável que o movimento de alta se intensifique, destacou o analista. A cotação da arroba do boi ficou em R$ 204 em São Paulo. Em Goiânia, Goiás, alguém registrou uma indicação de R$ 190 por arroba do boi gordo. Em Uberaba (MG), o preço da arroba foi de R$ 200. Em Dourados (MS), ficou em R$ 201. Em Cuiabá, indicaram a arroba a R$ 175. O mercado atacadista teve uma recuperação parcial nos preços da carne bovina ontem. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios sugere a continuidade desse movimento a curto prazo. Isso ocorre devido ao aumento do consumo na primeira quinzena de cada mês, quando os salários entram na economia. O quarto traseiro aumentou o preço para R$ 15,90 por quilo, com um aumento de R$ 0,40. A ponta de agulha aumentou para R$ 12,50 por quilo, com um aumento de R$ 0,35. O quarto dianteiro permaneceu estável em R$ 12,20 por quilo.
AGÊNCIA SAFRAS
Carne bovina tende a subir no fim deste ano apesar da grande oferta
Num quadro em que o grosso dos abates de animais já ocorreu, aumento na demanda deve puxar a alta sazonal no varejo, dizem analistas. Redução do nível dos abates pode abrir espaço para altas no preço da carne
Tradicionalmente, o fim de ano é marcado por aumento nos preços da carne bovina puxado pelo aquecimento na demanda. Em tese, 2023 poderia ser diferente já que o alto nível de abates de bovinos deixou carne de sobra no mercado interno, mas analistas ouvidos pela Globo Rural acreditam que a proteína tende a subir no varejo até dezembro, mesmo num cenário de ampla oferta. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) estimou, neste mês, que o Brasil deverá encerrar 2023 com uma produção de 11,16 milhões de toneladas equivalente-carcaça de carne bovina. Se confirmado, o número significará um crescimento de 8% em relação ao ano passado. O adido do USDA localizado em Brasília estimou que 45,5 milhões de cabeças serão abatidas no país neste ano, alta de 7%. Com isso, a arroba do boi gordo já chegou a recuar cerca de 30% no acumulado de 2023, porém, o valor da carne no atacado caiu em torno de 18% e no varejo o repasse da baixa não atingiu 10%. Agora, como o grosso dos abates já aconteceu, a arroba entrou em uma zona de acomodação e pode ter reajustes nos próximos meses, primeiro fator que limita o espaço para queda nos preços da proteína nas gôndolas. “O varejista está com certa dificuldade de fazer todos os repasses ao consumidor final, porque ele tem todos os outros encargos que subiram muito este ano. A distribuição, os salários, fatores logísticos e administrativos que estão pesando”, disse Aedson Pereira, analista sênior da S&P Global. A estrutura de repasses ao longo da cadeia ficou mais tardia, com chance de alguma queda no preço final da proteína ainda em setembro e outubro. “Mas a carne já pode se recuperar a partir de novembro e, pela frente, a tendência é de recuperação”, estimou. A má remuneração aos pecuaristas também desestimulou o envio de bois para a terminação em sistema intensivo, o que contribui para enxugar um pouco a oferta de gado. “O segundo giro de confinamento pode cair de 6% a 10% em algumas regiões do Brasil, até mais. Os custos dos boitéis também continuam muito altos”, disse o analista. “Muito provavelmente, à medida em que o fim do ano chegar, a gente vai ter uma redução no nível de abates e isso pode desenhar um cenário de suporte (para a arroba), que seria mais uma recuperação do que já caiu”, acrescentou o especialista. Os bois que não vão para confinamento ficam expostos ao período seco das pastagens, a entressafra da pecuária, mais um fator que diminui o abate daqui para frente, disse Alcides Torres, diretor da Scot Consultoria. “E no fim do ano é um momento de maior demanda, aí acredito que o preço da carne suba, independentemente da quantidade de carne no mercado”, afirmou. Dados da Scot Consultoria mostram que a carcaça casada vendida no atacado subiu 4,1% na véspera do feriado do Dia da Independência, para R$ 14 por quilo em São Paulo, enquanto o preço dos bovinos inteiros avançou 5,1%, para R$ 13,18 por quilo. O corte da picanha, por sua vez, atingiu R$ 77,64 por quilo, alta de 1,85% no comparativo semanal, de acordo com a Scot. No atacado, o preço ficou estável. “Quem vai mandar no preço é justamente o aumento de demanda e não a oferta”, projetou Torres sobre o fim do ano. Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, comentou que a oferta de 2023, em geral, ficou mais ampla em razão do ciclo pecuário, mas também por um desaquecimento na economia da China, principal cliente do Brasil, que pressionou o valor pago pela tonelada no mercado internacional. Dessa forma, a recuperação nas cotações vai depender da eficácia dos programas de estímulos financeiros que o governo chinês tem adotado no país.
GLOBO RURAL
ECONOMIA
Dólar cai 1% após dados da China impulsionarem moedas ligadas a commodities
O dólar à vista fechou a segunda-feira com queda firme ante o real, pouco superior a 1%, com as cotações refletindo a busca por ativos de risco ao redor do mundo, após a China divulgar dados econômicos positivos, e em meio à expectativa pelos números de inflação nos Estados Unidos
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9308 reais na venda, com baixa de 1,03%. Na B3, às 17:17 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,28%, a 4,9420 reais. A moeda norte-americana oscilou no território negativo durante toda a sessão. Já no início do dia os investidores reagiam às notícias positivas que vinham da China. O Escritório Nacional de Estatísticas da China informou que o índice de preços ao consumidor (IPC) voltou ao território positivo em agosto, quando subiu 0,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, após ter caído 0,3% em julho. O índice de preços ao produtor (PPI) desacelerou as quedas e registrou baixa de 3,0% em agosto ante o mesmo mês do ano anterior, em linha com as expectativas, após queda de 4,4% em julho. Além dos dados de inflação mais fortes — que sugerem certa reação da atividade econômica — a China apresentou bons números de novos empréstimos bancários em agosto e elevou o controle sobre compras de dólares por empresas chinesas, em montantes superiores a 50 milhões de dólares, o que dava suporte ao iuan. As notícias da China dispararam a busca por ativos de maior risco, como ações, moedas e títulos de países emergentes ou exportadores de commodities. No Brasil, isso se materializou na forte queda do dólar ante o real. “As notícias mais positivas sobre a economia chinesa fizeram o dólar cair em todo o mundo”, explicou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Houve também algum fluxo de entrada de moeda física no Brasil”, acrescentou. No fim da tarde, o dólar caía ante praticamente todas as divisas com alguma relevância no mercado global.
REUTERS
Ibovespa tem alta puxada por Vale e com apoio de NY e DIs
O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, apoiada principalmente pela Vale, na esteira do avanço dos futuros do minério de ferro na Ásia, e também ajudada pelo alívio na curva de juros local (DIs) e ganhos em Wall Street
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,36%, a 116.883,34 pontos, recuperando parte da perda de mais de 2% acumulada na semana passada. O volume financeiro somou 18,5 bilhões de reais. Na visão do analista da Ouro Preto Investimentos Sidney Lima, a bolsa refletiu uma melhora no sentimento nos mercados externos, além de divulgações na China, que renovaram expectativas de recuperação para a segunda maior economia do mundo. Dados do governo chinês mostraram que os preços ao consumidor voltaram a subir em agosto, enquanto novos empréstimos bancários superaram as expectativas ao quase quadruplicarem em agosto em relação a julho. O órgão regulador financeiro da China também reduziu a ponderação de risco que atribui às carteiras de seguradoras em ações de blue-chips e de tecnologia, enquanto o banco central chinês está aumentando o controle sobre compras de dólares. “Isso trouxe um tom mais positivo para o minério de ferro…e estimulou um movimento relevante da Vale, o que automaticamente puxou o índice para cima”, afirmou Lima. Wall Street também contribuiu para a recuperação local, com o S&P 500 avançando 0,67%, tendo entre os destaques o salto da Tesla após recomendação “overweight” do Morgan Stanley em meio a perspectivas envolvendo seu supercomputador. No Brasil, as taxas futuras de juros recuaram, em meio à busca global por ativos de maior risco. No fim da tarde desta segunda-feira, a taxa do DI para janeiro de 2024, o mais negociado, estava em 12,315%, de 12,342% do ajuste anterior.
REUTERS
Focus: Mercado volta a melhorar perspectiva para PIB e vê crescimento de 2,64% este ano
O mercado voltou a melhorar a perspectiva para o crescimento da economia brasileira neste ano, ainda na esteira de dados melhores do que o esperado no segundo trimestre, mostrou na segunda-feira a pesquisa Focus realizada pelo Banco Central.
O levantamento mostrou que os analistas consultados veem agora uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,64% neste ano, contra 2,56% na semana anterior. O IBGE divulgou no início do mês que a economia brasileira cresceu 0,9% no segundo trimestre em comparação com os três meses anteriores, em resultado acima do esperado que desencadeou revisões nas projeções para o PIB. O cenário para 2024 também melhorou, com a expansão do PIB agora calculada em 1,47%, de 1,32% antes. O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou ainda pequenos ajustes nas contas para a inflação. A alta do IPCA passou agora a ser calculada em 4,93% e 3,89% em 2023 e 2024 respectivamente, de 4,92% e 3,88% antes. Para 2025 e 2026 a inflação é estimada em 3,50%, sem alterações. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a perspectiva para a política monetária segue sem alterações. A taxa básica de juros Selic deve terminar este ano a 11,75% ante os atuais 13,25%, com corte de 0,5 ponto percentual esperado para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária. Para 2024 a taxa é calculada em 9,0%.
REUTERS
Valor da Produção Agropecuária é atualizado para R$ 1,142 trilhão
Safra recorde, preços agrícolas e exportações são os principais responsáveis pelo resultado. As lavouras, com crescimento de 4,2%, tiveram um faturamento de R$ 804,3 bilhões
As estimativas do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), obtidas com base nos dados de agosto, resultaram em R$ 1,142 trilhão para este ano. O valor é 2,4% maior em relação ao obtido em 2022, que foi de R$ 1,115 trilhão. A informação foi divulgada na segunda-feira (11/9) pelo Ministério da Agricultura. As lavouras, com crescimento de 4,2%, tiveram um faturamento de R$ 804,3 bilhões, e a pecuária, com retração de 1,6%, apresenta um faturamento de R$ 338,3 bilhões. A safra recorde de grãos deste ano, os preços agrícolas e as exportações são os principais fatores responsáveis por esses resultados, segundo a Pasta. Diversos produtos apresentaram desempenho favorável neste ano, graças aos preços e ao volume produzido. Entre eles, encontram-se amendoim, com aumento real de 11,7% no VBP, arroz (11,6%), banana (16,9%), cacau (13,1%), cana de açúcar (13%), feijão (7,3%), laranja (27,2%), mandioca (40,3%, soja (3,0%), milho (1,1%), tomate (17,3%) e uva (9,7%). Poucos produtos trazem contribuição negativa ao crescimento do VBP. Estão incluídos, algodão, batata-inglesa, mamona e trigo, que têm passado por um período de preços reais em decréscimo. Estes são acompanhados pela retração da carne de frango e carne bovina, ambas apresentando forte retração do VBP em relação ao ano anterior. Por outro lado, na pecuária, os suínos, leite e ovos, têm tido desempenho bastante favorável. Cinco produtos, que respondem por 81,7% do VBP das lavouras, apresentam melhor desempenho, são eles a soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão. Além disso, as exportações mostram-se favoráveis, tendo sido gerada uma receita da ordem de US$ 97,12 bilhões nessa metade do ano. Finalmente, os resultados regionais mostram a liderança de Mato Grosso, seguido por Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Estes geram um faturamento de R$ 588,7 bilhões, que corresponde a 51,5% do VBP do país.
GLOBO RURAL
Agropecuária apresenta crescimento próximo a 18%
Segundo o IBGE, os ganhos de produtividade das lavouras são um dos principais fatores para o crescimento
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023, ante o trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 3,4%. No semestre, a alta acumulada foi de 3,7%. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2023 totalizou R$ 2,651 trilhões. A Agropecuária cresceu 17% em relação a igual período do ano anterior. Esse resultado pode ser explicado, principalmente, pelo desempenho favorável de alguns produtos da lavoura que possuem produção relevante no segundo trimestre, como a soja (24,5%), o milho (13,7%), o algodão (10,2%) e o café (5,3%). O IBGE destaca os ganhos de produtividade das lavouras PIB da Agropecuária como um dos principais fatores de crescimento. No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços avançaram 12,1%, ao passo que a expansão das Importações de Bens e Serviços foi de 2,1% no segundo trimestre de 2023. Entre as exportações, a expansão é explicada, principalmente, pelos produtos agropecuários, extrativa mineral e produtos alimentícios. A participação das atividades no Valor Agregado ficou assim definida: Agropecuária 7,9%; Indústria 23,9% e Serviços 68,2%. O PIB no primeiro semestre de 2023 apresentou crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período de 2022. Nessa base de comparação, houve desempenho positivo na Agropecuária (17,9%), na Indústria (1,7%) e nos Serviços (2,6%). Tomando essas taxas e relacionando-as à participação de cada atividade no Valor Agregado, a Agropecuária tem este ano uma contribuição de 38,2% no PIB, a Indústria 10,98% e Serviços, 47,9%. A contribuição da Agropecuária corresponde a quase cinco vezes o seu tamanho.
MAPA
EMPRESAS
Frigol espera produzir mais e faturar menos
O Frigorífico Frigol, o quarto maior do Brasil, projeta encerrar o ano de 2023 com um aumento de 22% na produção de carne bovina
No entanto, a empresa espera uma queda de aproximadamente 10% em seu faturamento, em contraste com o ano de 2022, quando alcançou uma receita líquida de R$ 3,6 bilhões. A queda no faturamento é atribuída aos preços mais baixos da carne e à suspensão temporária das exportações para a China devido a um caso de mal da vaca louca atípico no Pará. Com um primeiro trimestre de 2023 de prejuízo no balanço e um segundo trimestre de lucros, porém menores que no ano passado, a empresa antecipa uma retomada do ritmo dos embarques para a China em preparação para o ano-novo chinês.
PECUARIA.COM.BR
FRANGOS & SUÍNOS
Suíno CIF tem alta de 4,20%
De acordo com a Scot Consultoria, o valor da carcaça especial teve alta de 1,04% frente a última sexta-feira (08) e está em R$ 9,70 por kg. Os preços para o suíno CIF tiveram incremento de 4,20% e estão em R$ 124,00/@
O preço do animal vivo em Minas Gerais está em R$ 6,73/kg, uma alta de 1,51%, conforme foi divulgado pelo Cepea/Esalq referente às informações da última sexta-feira (11). Já no estado do Paraná o preço ficou em R$ 6,11/kg, com avanço de 0,33%. O preço do animal vivo no estado de São Paulo está próximo de R$ 6,45/kg, avanço de 3,04%. Em Santa Catarina, o animal vivo apresentou alta de 2,04% está em R$ 6,01/kg. Já no Rio Grande do Sul, o preço do suíno teve ganho de 1,34% e está em R $ 6,06/kg.
Cepea/Esalq
Exportação de carne suína alcança 38,8 mil toneladas até a segunda semana de setembro
A média diária embarcada registrou alta de 73% no comparativo anual
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne suína in natura atingiu 38,8 mil toneladas nos cinco primeiros dias úteis de setembro de 2023. No mesmo período do ano anterior, o volume exportado ficou em 94,2 mil toneladas em 21 dias úteis. Na média diária, os embarques ficaram com 7,7 mil toneladas, avanço de 73% no comparativo com o mesmo mês de 2022, com 4,4 mil toneladas. A receita obtida até a segunda semana de setembro/23 foi de US$ 90,2 milhões. A média diária ficou em US$ 18 milhões e representa um avanço de 64,00% frente ao montante obtido em setembro de 2022, que foi de US$ 11 milhões. No preço pago por tonelada, US$ 2.323, o resultado representa uma queda de 5,2% frente a setembro do ano passado, com US$ 2.451 mil por tonelada.
AGÊNCIA SAFRAS
Exportação de carne suína do Brasil tem maior patamar do ano em agosto, diz ABPA
A exportação de carne suína do Brasil somou 112,8 mil toneladas em agosto, maior patamar mensal de 2023, ainda que tenha caído na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando os embarques brasileiros do produto foram recordes, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na segunda-feira
No comparativo com agosto de 2022, houve uma retração de 3,1%, mas esta queda em relação ao ano passado é uma exceção nos dados mensais da ABPA de 2023, que registram aumentos em todos os meses. Com a demanda firme da China e também vendas para novos mercados, a média mensal das exportações de carne suína superou o patamar de 100 mil toneladas no acumulado deste ano, algo inédito. “Melhor resultado da série mensal de 2023, o mês de agosto estabelece um novo patamar nas exportações de carne suína, pela primeira vez acima das 100 mil toneladas”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota. Segundo ele, outro ponto marcante do mês foi o desempenho registrado pelo México, mercado recentemente aberto e que já figura entre os dez principais destinos das exportações do setor. A receita das exportações de agosto alcançou 253,1 milhões de dólares, número 5,9% menor que o total registrado em igual mês de 2022. No acumulado do ano até agosto, as vendas internacionais de carne suína chegam a 807 mil toneladas, número 11,8% superior, o que reforça a expectativa de recorde para 2023, segundo a ABPA. Em receita, a alta acumulada é de 19,2%, com 1,916 bilhão de dólares em 2023. Entre os principais destinos das exportações em 2023, a China segue na liderança, com 282,9 mil toneladas, volume 4,5% superior ao registrado em 2022. “A China continua sendo o principal mercado para os exportadores brasileiros, porém temos visto neste ano a presença cada vez maior de novos mercados com volumes relevantes e também de alto valor agregado”, disse o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua. Após a China, aparecem Filipinas e Hong Kong, ambos com 78 mil toneladas no acumulado do ano (+26,4% no caso de Filipinas e +17,7% para Hong Kong), e o Chile, com 56,6 mil toneladas (+73,7%). Em breve, a ABPA projeta os primeiros embarques para o recém aberto mercado da República Dominicana.
REUTERS
Frango: Preço no atacado paulista tem alta de 4,57%
A Scot Consultoria informou que o valor do frango no atacado paulista está em R$ 6,87/kg, com uma valorização de 4,57%. Já os preços para o frango na granja seguem estáveis em R$ 5,00/kg
A cotação do frango vivo no estado de Santa Catarina permaneceu estável e está em R$ 4,38/kg, conforme divulgado pelo Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). No Paraná, a cotação do frango vivo está estável em R$ 4,42/kg. Em São Paulo, a cotação do frango vivo está sem referência. No último levantamento realizado pelo Cepea na sexta-feira (08), o preço do frango congelado apresentou alta de 2,65% e está em R$ 6,97/kg. Já a cotação do frango resfriado teve ganho de 2,37% indo a R$ 6,92/kg.
Cepea/Esalq
Frango: Média diária da exportação de frango sobe 70,6% até segunda semana de setembro/23
Preço médio teve um recuo de 14,3%
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a média diária exportada de carne de aves in natura ficou em 29,5 mil toneladas nos primeiros 05 dias úteis de setembro/23, com um avanço de 70,6%, frente a setembro de 2022, com 17,3 mil toneladas. Até a segunda semana de setembro, o volume total exportado ficou em 147,9 mil toneladas. Em setembro do ano passado, o volume exportado encerrou o mês com 364,1 mil toneladas. O valor negociado na segunda semana de setembro deste ano foi de US$ 262,5 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de setembro do ano anterior foi de US$ 753,6 milhões. A média diária ficou em US $ 52,5 milhões, alta de 46,30%, frente a setembro do ano passado, com US$ 35,8 milhões. No preço pago pela tonelada, o resultado na segunda semana de setembro foi de US$ 1.774 por tonelada, recuo de 14,3% no comparativo com o mesmo período do ano anterior, em que ficou em US$ 2.069 por tonelada.
AGÊNCIA SAFRAS
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