CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2061 DE 11 DE SETEMBRO DE 2023

clipping

Ano 9 | nº 2061 |11 de setembro de 2023

ABRAFRIGO NA MÍDIA

RECEITAS COM EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA TÊM QUEDA DE 29% NO MÊS DE AGOSTO

O preço médio negociado para a exportação total da carne bovina brasileira em agosto (US$ 4.188) continuou muito abaixo dos valores obtidos em 2022 (US$ 5.909). Com isso, as exportações totais de carne bovina em agosto (in natura mais processados) apresentaram redução de 29% na receita e praticamente empataram no volume movimentado

A informação é da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), a partir dos dados compilados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Em agosto de 2022, a receita foi de US$ 1,359 bilhão, com a comercialização de 230.144 toneladas de carne bovina in natura e processada. Em agosto de 2023, a receita foi de US$ 962,2 milhões e o volume de 229.774 toneladas. No acumulado do ano, até agosto, o Brasil obteve receita de US$ 6,772 bilhões (-23%) com a movimentação de 1.511.789 toneladas. Na comparação com o ano passado, até agosto, a receita das exportações foi de US$ 8,820 bilhões e o volume exportado de 1.519.332 toneladas, segundo a Abrafrigo, praticamente empatando na movimentação total do produto no período. Em 2022, até agosto, a China, o maior importador da carne bovina brasileira, comprou 786.543 toneladas, proporcionando uma receita de US$ 5,317 bilhões. Neste ano, até agosto, as aquisições foram de 727.565 toneladas, com receita de US$ 3,571 bilhões. Com esta redução, a participação chinesa no total das receitas com as exportações brasileiras caiu de 60,3% em 2022 para 52,7% em 2023. A expressiva queda de 32,84% nas receitas com as exportações para a China é explicada em grande medida pelos menores preços médios praticados este ano com o país asiático, que apontam queda de 27,4% no acumulado dos primeiros 8 meses do ano. No comparativo entre os meses de agosto de 2023 e 2022, os preços médios das vendas para a China passaram de US$ 6.485 por tonelada para US$ 4.435/ton. (queda de 31,6%). Consolidando sua posição de segundo maior comprador da carne bovina brasileira neste ano, até agosto, os Estados Unidos elevaram suas importações de 122.760 toneladas em 2022 para 164.382 toneladas em 2023, com crescimento de 33,9% no volume. Já a receita caiu 8,8 %: de US$ 691,9 milhões no acumulado de 2022 foi a US$ 631 milhões em 2023. O Chile foi o terceiro maior importador: em 2022 adquiriu 51.064 toneladas com receita de US$ 260,3 milhões. Em 2023, movimentou 70.126 toneladas (+37,3%), com receita de US$ 343,7 milhões (+32%). A cidade estado chinesa de Hong Kong, neste ano, vem ampliando suas aquisições ocupando a quarta posição entre os 20 maiores importadores. Em 2022, adquiriu 65.027 toneladas com receita de US$ 232,1 milhões. Em 2023, elevou as importações para 74.180 toneladas (+14,8%) com receita de US$ 229 milhões (-1,3%). O Egito ocupa a quinta posição com redução nas importações: em 2022 elas foram de 81.316 toneladas e em 2023 de 52.280 toneladas (- 35,7%), com receita de US$ 311,3 milhões no ano passado e de US$ 185,3 milhões neste ano (-40,5%). No total, 67 países apresentaram evolução nas suas importações enquanto que outros 95 reduziram as compras.

Publicado em: Valor Econômico/ Globo Rural/ Estadão Conteúdo/ Broadcast/ Reuters/Portal DBO/Notícias Agrícolas/Isto É Dinheiro/SBT News/Agroemdia/Uol Economia/Canal Rural/Agrolink/Feed&Food/O Globo/Compre Rural/Money Times/MNS/Diário do Comércio/Agrotimes/Carnetec

NOTÍCIAS

Mercado do boi típico de sexta-feira pós feriado, com poucos negócios

Os preços permaneceram estáveis nessa sexta-feira pós feriado. A oferta de bovinos para o abate caiu e, aparentemente, o consumo de carne melhorou. Com isso, ofertas acima da referência apareceram

Em um mês, a cotação do boi destinado ao mercado interno, em São Paulo, caiu 17%, chegando ao preço de R$ 195/@, no bruto e a prazo, informou Nicole Santos, analista da Scot Consultoria. “A média mensal de agosto é a pior, em termos nominais, desde julho/20“, compara ela. Por sua vez, em termos reais (deflacionados pelo IGP-DI), é a pior média mensal desde julho/17, acrescentou. Em São Paulo, o boi destinado à exportação teve queda de 16,7% no preço da arroba, no período de um mês, chegando a R$ 200/@, preço bruto e a prazo. “Todas as categorias de bovinos para abate tiveram quedas em agosto”, ressaltou Nicole. Porém, diz ela, apesar do cenário negativo em agosto, na abertura de setembro (até 8/9), os preços do boi gordo pararam de cair em SP, sob a influência da oferta de bovinos que vem diminuindo. “Mas, devido ao fraco escoamento de carne no mercado doméstico, as cotações da arroba seguem pressionadas”, concluiu a analista. Pesquisa trimestral de abate de bovinos. No segundo trimestre de 2023 (abril a junho), foram abatidos 8,4 milhões de bovinos, volume 13,4% maior que no primeiro trimestre. Decompondo o abate, foram 4,3 milhões de bois, 2,5 milhões de vacas, 380 mil novilhos e 1,2 milhão de novilhas. Esta foi a maior participação de novilhas da história, em relação aos demais trimestres. Na região de Goiânia em Goiás, as cotações de todas as categorias de bovinos para o abate ficaram estáveis na comparação diária.

SCOT CONSULTORIA

Boi gordo: preços se acomodam

De acordo com Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, essa notícia é um alívio após quedas consecutivas nos preços da arroba do boi

Em uma semana de negócios limitados devido ao feriado do Dia da Independência, o mercado brasileiro de boi gordo apresentou preços mais acomodados em regiões-chave, como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. De acordo com Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado, essa notícia é um alívio após quedas consecutivas nos preços da arroba, uma vez que as escalas de abate se reduziram nessas regiões ao longo da semana. “Há uma possibilidade de que as indústrias possam retornar ao mercado na próxima semana com um maior apetite nas compras, o que poderia contribuir para uma melhora nos preços da arroba”, destaca. Em São Paulo, a referência para a arroba do boi a prazo permaneceu estável em R$ 200, estável em comparação com a semana anterior. Em Dourados (MS), a arroba foi cotada em R$ 200 na modalidade a prazo, um avanço de 2,56% em relação aos R$ 195 praticados na última semana. Em Cuiabá (MT), a arroba caiu 3,72% ao longo da semana, de R$ 188 para R$ 181. Em Uberaba (MG), o preço a prazo foi cotado a R$ 198 por arroba, uma retração de 2,46% em relação ao fechamento da última semana, quando foi negociada a R$ 203. Em Goiânia (GO), a indicação permaneceu estável em R$ 190 em comparação com a semana anterior. Iglesias ressalta que o mercado atacadista registrou negócios pouco fluídos ao longo da semana devido ao feriado, apesar das cotações se manterem estáveis em relação à semana anterior. O quarto do traseiro seguiu precificado a R$ 16,30 por quilo e o quarto do dianteiro foi mantido em R$ 12,30 por quilo. As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 836,152 milhões em agosto (23 dias úteis), com média diária de US$ 36,354 milhões. O total exportado pelo país alcançou 185,364 mil toneladas, com média diária de 8,059 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.510,80. Em comparação com agosto de 2022, houve uma baixa de 32,9% no valor médio diário da exportação, uma perda de 8,8% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 26,4% no preço médio.

AGÊNCIA SAFRAS

Boi/Cepea: Liquidez está baixa no mercado de reposição

O ritmo de negociação envolvendo o boi magro está especialmente lento nas últimas semanas em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Muitos agentes consultados, inclusive, indicam não ter nem mesmo valor de referência para essa categoria de animal

Segundo pesquisadores do Cepea, ainda que as exportações venham demandado um volume significativo de animais para engorda, parte dos frigoríficos e de confinadores aposta na parceria com produtores, buscando adquirir animais ainda quando bezerros, o que acaba reduzindo a demanda por bois próximos da terminação. Em certos casos, a demanda externa por animais mais jovens e a diminuição do tempo para terminação (obtido com uso de tecnologias) fazem com que o período de terminação seja mais precoce, contexto que também explica a menor liquidez envolvendo animais por volta de 24 meses. Outro fator, ainda, é a desvalorização acentuada do boi gordo, que desestimula a reposição, sobretudo em casos em que a terminação ocorre no pasto.

Cepea

Estatística da pecuária (Acre)

No Acre, o preço do boi gordo acompanhou o cenário de estabilidade às cotações observadas nas praças paulistas

Segundo levantamento da Scot Consultoria, a arroba do boi gordo está sendo negociada em R$172,50 na região, a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). O diferencial de base do boi gordo, em relação a São Paulo, está em 11,30% negativo, ou R$19,50 a menos, com o boi gordo na praça paulista sendo cotado em R$192,00/@, preço a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). No decorrer da semana, o cenário de estabilidade notado para o mercado do boi gordo não foi o mesmo observado para a cotação da vaca gorda, que sofreu um recuo de 8,92%, ou seja, R$14,50 a menos, sendo negociada em R$148,00/@, preço a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). Com uma semana marcada por estabilidade no mercado, diante de uma oferta mais enxuta de boiadas e indícios de enfraquecimento nas especulações da pressão baixista, no curto prazo, os preços devem seguir lateralizados. Contudo, pequenas quedas no mercado do boi gordo não estão descartadas.

SCOT CONSULTORIA

Preço da carne tem queda no açougue

O preço da carne bovina caiu 9,36% em 2023, maior redução verificada em cinco anos, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), da Fipe, que monitora os preços para o consumidor em São Paulo, registrou a maior retração dos últimos cinco anos na carne bovina, com uma queda de 9,36% no preço de janeiro a julho deste ano. A redução coincide com os números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho. O IPCA apontou uma queda de 8,54% nos preços da carne em 12 meses, com uma redução de 7,90% no acumulado do ano. No período de janeiro a junho de 2023, destacam-se as reduções nos preços de cortes como a alcatra (-11,50%), filé-mignon e contrafilé (-10,17%), acém (-8,49%) e picanha (-7,88%). Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a queda nos preços da carne para o consumidor final é resultado do aumento da produção brasileira e de uma leve redução nas exportações. “O aumento na quantidade de carnes produzidas no país é um dos fatores que sustentam a tendência de queda nos preços ao consumidor. Muito da deflação registrada vem da carne, que está mais barata para o consumidor”, disse o presidente da Conab, Edegar Pretto. Queda de acordo com o corte de carne, entre janeiro e julho: alcatra: -11,50%; filé-mignon: -10,17%; contrafilé: -10,17%; acém: -8,49%; pá: -8,22%; lagarto redondo: -7,90%; picanha: -7,88%; peito: -7,74%; fígado: -7,72%; patinho: -7,63%; costela: -7,44%; capa de filé: -6,96%; lagarto comum: -6,08%; músculo: -5,85%; cupim: -3,44%.

CANAL RURAL

ECONOMIA

Dólar fechou perto da estabilidade ante o real em dia de liquidez reduzida

Na sexta-feira espremida entre o feriado de 7 de setembro e o fim de semana, o dólar à vista fechou perto da estabilidade ante o real, após ter oscilado em margens estreitas durante a sessão, em um ambiente de liquidez reduzida e sem um fator forte para direcionar as cotações

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9819 reais na venda, com baixa de 0,12%. Na semana, a moeda norte-americana acumulou alta de 0,84%. Na B3, às 17:11 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,03%, a 4,9985 reais. Com o mercado de câmbio fechado na quinta-feira, em função do feriado do Dia da Independência, os investidores voltaram aos negócios nesta sexta-feira no Brasil, ainda que de forma tímida. No segmento à vista, apenas os participantes do mercado com necessidade de realizar operações no curtíssimo prazo fecharam negócios de compra ou venda de moeda, em meio à baixa liquidez. No mercado futuro — o mais líquido no Brasil e, no limite, o que determina as cotações do segmento à vista — a atuação dos investidores também foi limitada, o que fez as cotações do dólar para outubro pouco se afastarem da estabilidade. Operador ouvido pela Reuters chamou atenção para a resistência técnica da moeda na faixa dos 5 reais — um ponto que também segurou o dólar em sessões anteriores. No exterior, o dólar sustentava baixa ante a maioria das demais divisas, com investidores realizando parte dos lucros após as altas mais recentes. Agentes do mercado seguiam à espera de dados mais importantes sobre a economia norte-americana, como o índice de preços ao consumidor (CPI), a ser divulgado na quarta-feira que vem.

REUTERS

Ibovespa fecha em queda com receios sobre China e EUA

O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, mantendo o viés que marcou a semana, reflexo de preocupações com os próximos passos do banco central norte-americano e a desaceleração da economia chinesa, enquanto, no Brasil, agentes financeiros seguem atentos a movimentações em Brasília

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,58 %, a 115.313,4 pontos, resultando em uma perda de 2,19% na semana, com declínio em todas as sessões. O volume financeiro no pregão, entrecortado pelo feriado do Dia da Independência e o fim de semana, somava apenas 16,5 bilhões de reais antes dos ajustes finais, ante uma média diária no ano de 25,5 bilhões de reais. De acordo com a equipe da mesa de renda variável da XP Inc, o quadro combinando desaquecimento chinês e força do mercado de trabalho dos Estados Unidos tende a dificultar o trabalho dos BCs mundiais, sobretudo do Federal Reserve, em meio a defesas de novas altas dos juros dado que a inflação ainda incomoda. Nos EUA, prevalecem as apostas de que Fed não irá alterar a taxa de juros na reunião deste mês, mas há dúvidas sobre a decisão seguinte, em novembro. Dados de inflação norte-americana previstos para a próxima semana devem ajudar a calibrar as apostas finais. Em Wall Street, que fechou no vermelho na véspera com os negócios também afetados por notícia envolvendo a Apple, o S&P 500 encerrou a sexta-feira com acréscimo de 0,14%. No Brasil, em meio a dúvidas sobre o atingimento pelo governo de metas fiscais em 2024, bem como de potenciais impactos setoriais de medidas para aumentar as receitas públicas, agradou o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter oficializado mudanças em ministérios. A expectativa é de que tal reforma ministerial, que selou a entrada de mais dois partidos do centrão no governo para ampliar a base aliada no Congresso, ajude a acelerar a velocidade na tramitação de projetos do governo.

REUTERS

Poupança tem saques líquidos em agosto pelo 2º mês, de R$10,075 bi

A caderneta de poupança registrou em agosto saques líquidos pelo segundo mês seguido e no maior volume desde maio, mostraram dados do Banco Central divulgados na sexta-feira

A aplicação financeira mais procurada pelos brasileiros teve retirada líquida de 10,075 bilhões de reais no mês passado, contra saques de 3,581 bilhões de reais em julho, marcando o maior volume desde os 11,747 bilhões retirados em maio. Neste ano, a poupança registrou depósitos líquidos somente no mês de junho. Em agosto de 2022 houve saques de 22,016 bilhões de reais. No mês passado, os saques superaram os depósitos no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em 8,470 bilhões de reais. Já na poupança rural, as retiradas líquidas foram de 1,605 bilhão de reais. Os recorrentes saques na poupança neste ano acontecem em um cenário de juros elevados, que reduz a competitividade da poupança frente a outros investimentos. No começo de agosto, o Banco Central iniciou um ciclo de afrouxamento monetário ao cortar a taxa básica Selic em 0,5 ponto percentual, a 13,25%. A autoridade monetária volta a se reunir em 19 e 20 de setembro, com expectativa de nova redução pela mesma magnitude.

REUTERS

FRANGOS & SUÍNOS

Mercado de suínos em alta na sexta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 119,00, enquanto a carcaça especial teve aumento de 1,05%, custando R$ 9,60/kg, em média

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (6), uma vez que a quinta-feira (7) foi feriado do Dia da Independência, o preço ficou estável somente no Paraná, fixado em R$ 6,09/kg. Houve alta de 2,31% em Minas Gerais, chegando em R$ 6,63/kg, avanço de 0,67% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 5,98/kg, incremento de 0,68% em Santa Catarina, custando R$ 5,89/kg, e de 0,48% em São Paulo, fechando em R$ 6,26/kg.

Cepea/Esalq

Suínos/Cepea: Baixa demanda e oferta elevada derrubam cotação no atacado

O preço médio da carcaça especial suína registrou forte recuo em agosto. No mercado atacadista da Grande São Paulo, a cotação média da proteína caiu 5,3% entre julho e agosto, para R$ 9,28/kg no último mês

De acordo com informações do Cepea, o movimento de queda dos preços é justificado tanto pela baixa demanda quanto pela oferta elevada do produto. Tendo em vista que o preço da carcaça casada bovina também recuou, enquanto o do frango inteiro resfriado subiu, a proteína suinícola perdeu competitividade frente à bovina, mas ganhou em relação à de frango. Segundo dados do Cepea, a diferença entre os preços das carcaças bovina e especial suína diminuiu 5,5%, passando de 7,33 Reais/kg em julho para 6,93 Reais/kg em agosto. Em relação à proteína de frango, verificou-se forte queda de 26,8% na diferença entre as cotações, para 3,08 Reais/kg em agosto.

Cepea

Frango congelado e resfriado em São Paulo fecham a sexta-feira (8) com altas

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de 1,20%, valendo R$ 6,57/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço ficou estável em R$ 4,38/kg, enquanto no Paraná, houve recuo de 1,78%, atingindo R$ 4,42/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (6), uma vez que a quinta-feira (7) foi feriado do Dia da Independência, a ave congelada teve aumento de 3,35%, chegando a R$ 6,79/kg, enquanto o frango resfriado subiu 3,21%, fechando em R$ 6,76/kg.

Cepea/Esalq

Frango/Cepea: Com preço do vivo em alta, poder de compra do avicultor avança em agosto

As cotações do frango vivo subiram em agosto, o que favoreceu o poder de compra do avicultor paulista frente aos principais insumos utilizados na atividade: milho e farelo de soja

Segundo dados do Cepea, o preço do animal vivo comercializado no estado de São Paulo registrou alta expressiva de 9,6% em agosto frente ao mês anterior, com média de R$4,87/kg. De acordo com pesquisadores do Cepea, a baixa na produção por parte da indústria, com o objetivo de controlar a oferta elevada de carne no mercado doméstico, impulsionou as cotações do animal ao longo do mês.

Cepea/Esalq

INTERNACIONAL

Preços mundiais de alimentos caem à mínima de 2 anos apesar da alta do arroz, diz FAO

O índice mundial de preços de alimentos elaborado pela agência das Nações Unidas caiu em agosto para uma nova mínima de dois anos, revertendo a retomada observada no mês anterior, uma vez que o recuo dos preços da maioria das commodities alimentícias compensou os aumentos no arroz e no açúcar

O índice de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que acompanha as commodities alimentares mais comercializadas globalmente, atingiu uma média de 121,4 pontos em agosto, contra 124,0 pontos no mês anterior, informou a agência na sexta-feira. A leitura de julho foi revisada para cima, ante uma estimativa inicial de 123,9, com uma recuperação frente à mínima de dois anos registrada em junho. O valor de agosto foi o mais baixo desde março de 2021 e ficou 24% abaixo do recorde histórico atingido em março de 2022, após a invasão da Ucrânia pela Rússia. A queda no índice geral refletiu declínios nos produtos lácteos, óleos vegetais, carne e cereais, apesar de um salto no benchmark de arroz da FAO para uma alta de 15 anos após as restrições de exportação da Índia, disse à agência. O índice de cereais da FAO caiu 0,7% em relação a julho, uma vez que os preços do trigo caíram em função das colheitas no hemisfério norte, enquanto o milho caiu pelo sétimo mês consecutivo, atingindo o nível mais baixo em quase três anos, pressionado por uma safra recorde no Brasil e pela aproximação da colheita nos EUA, segundo a agência. Em contraste, o índice de arroz da agência subiu quase 10% no mês a mês, já que a decisão da Índia, em julho, de proibir as exportações de arroz branco Indica interrompeu o comércio em um momento de pouca disponibilidade antes das novas colheitas, disse a FAO. O índice de açúcar da FAO aumentou 1,3% em agosto em relação ao mês anterior, ficando 34% acima do registrado no ano anterior, apoiado por preocupações sobre o impacto do padrão climático El Niño na produção global. Em um relatório separado sobre a oferta e a demanda de cereais, a FAO previu que a produção mundial de cereais este ano será de 2,815 bilhões de toneladas, um pouco abaixo da estimativa anterior de 2,819 bilhões. A previsão mais atualizada, no entanto, representa aumento de 0,9% em relação a 2022 e igualou a produção recorde de 2021, disse a FAO.

REUTERS

Índice global de preço de carnes cai 3% em agosto

O índice global de preços de carnes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) caiu 3% em agosto, ante julho, para 114,6 pontos, e ficou 5,4% abaixo do índice registrado em agosto do ano passado, segundo a FAO em comunicado na sexta-feira (8)

Em agosto, os preços de todos os tipos de carnes caíram, principalmente de carne de ovinos, impactada por aumento na oferta de exportação, especialmente da Austrália, e menor demanda da China. A queda nos preços de carne suína ocorreu devido à redução na demanda de importação por grandes países compradores, em um cenário de abundante disponibilidade do produto na Europa, onde as vendas internas foram menores. O aumento na oferta de carne de frango, principalmente por parte do Brasil, provocou a queda de preços da proteína avícola, apesar de grandes aquisições por países do Leste Asiático e Oriente Médio. Já os preços de carne bovina caíram de maneira moderada devido à ampla disponibilidade de animais prontos para abate em vários países produtores e menor demanda de importação, especialmente no norte da Ásia.

CARNETEC

ABRAFRIGO

imprensaabrafrigo@abrafrigo.com.br

POWERED BY EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122

041 996978868

 

abrafrigo

Leave Comment