Ano 9 | nº 2053 |29 de agosto de 2023
NOTÍCIAS
Segunda-feira com poucos negócios no mercado do boi nas praças paulistas
Início da semana marcado por poucos negócios nas praças paulistas, com a grande maioria dos frigoríficos fora das compras, aguardando o resultado das vendas de carne no final de semana para definir os preços que serão ofertados, dessa forma, as cotações de todas as categorias de bovinos para abate não mudaram
De acordo com apuração da Scot Consultoria, as cotações de todas as categorias de bovinos para abate não mudaram na segunda-feira (28/8) nas regiões pecuárias de São Paulo, entre outras praças brasileiras. Segundo a Scot, o boi “comum” paulista segue negociado em R$ 205/@, a vaca gorda em R$ 185/@ e a novilha gorda em 197/@ (preços brutos e a prazo). O “boi-China” (base SP) está valendo R$ 210/@ (preço bruto e a prazo), com ágio de R$ 5/@ sobre o animal destinado ao mercado doméstico. Na região de Pelotas no Rio Grande do Sul, as cotações das categorias de bovinos destinados ao abate estão estáveis. No mercado atacadista de carne com osso, todas as cotações apresentaram queda na comparação semana a semana.
SCOT CONSULTORIA
Boi gordo: preços da arroba no Brasil continuam em queda
Na cidade de São Paulo, a referência para a arroba do boi atingiu R$ 201. Em Goiânia, a cotação ficou em R$ 192 por arroba
O mercado brasileiro de boi gordo enfrenta mais uma semana de declínio nos preços, com os principais centros de produção e comercialização registrando diminuições. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, muitos frigoríficos permanecem afastados das negociações, buscando estratégias mais eficazes para aquisição de gado no curto prazo. Em termos gerais, os períodos de abate estão em níveis confortáveis, com uma média de nove a dez dias úteis. Mesmo com a mudança de mês, não há uma perspectiva significativa de recuperação nos preços por arroba do boi gordo. Quanto às exportações de carne bovina, a queda contínua nos preços por tonelada continua sendo motivo de inquietação, impactando negativamente as receitas de exportação, conforme analisa o especialista Fernando Henrique Iglesias. Na cidade de São Paulo, a referência para a arroba do boi atingiu R$ 201. Em Goiânia, a cotação ficou em R$ 192 por arroba. Já em Uberaba, Minas Gerais, o preço por arroba alcançou R$ 203,00, enquanto em Dourados, Mato Grosso do Sul, a arroba foi cotada a R$ 197,00. Na capital Cuiabá, a referência ficou em R$ 187,00 por arroba. No segmento atacadista, a última semana fechou com preços mantidos em um nível estável. Entretanto, segundo Iglesias, as perspectivas de curto prazo sugerem uma expectativa moderada de recuperação nos preços, impulsionada pela injeção dos salários na economia. Vale notar que, mesmo após o aumento nos preços da carne de frango, essa proteína continua sendo mais competitiva em comparação com outras opções, especialmente a carne bovina. No que diz respeito aos cortes traseiros do boi, o quilo do quarto traseiro segue cotado a R$ 15,50. Enquanto isso, o quarto dianteiro é negociado a R$ 12,20 por quilo, e a ponta de agulha se mantém no patamar de R$ 12,15 por quilo.
AGÊNCIA SAFRAS
Pecuaristas miram saída de crise e virada de ciclo em 2025
Apesar da queda nos preços do boi, especialistas dizem que é preciso manter investimentos estratégicos. Com a chegada da primavera, pode haver um marco da virada para os pecuaristas
Apesar do momento delicado vivido pela pecuária brasileira, em que a queda de 20% no preço da arroba do boi gordo no acumulado do ano já afeta a decisão dos pecuaristas sobre novos investimentos, especialistas afirmam que é preciso manter o “otimismo” e vislumbrar a virada do próximo ciclo pecuário. “A pecuária precisa de um olhar de otimismo no país”, diz o pecuarista Raphael Houayek, da Fazenda Esperança, de Alegrete (RS), que demonstra preocupação com as notícias de abandono da atividade por muitos colegas. “O pessimismo precisa ser trocado pelo olhar de oportunidade, sempre com atenção à gestão, aos números e às possibilidades que os baixos preços da genética oferecem no ano de 2023”, disse. Segundo Houayek, a partir de setembro, com a chegada da primavera, pode haver um marco da virada para os pecuaristas, que estarão com os melhores resultados em 2025. Ele reuniu especialistas para falar sobre o cenário e compilou em um material divulgado à imprensa. O chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, disse que o movimento coletivo que pensa de forma mais “imediatista” leva um grupo representativo de pecuaristas a tomar decisões erradas em situação como a atual, de preços baixos. “Em tempo de crise existem as melhores oportunidades para crescer no negócio pecuário”, apontou no documento. O conselho dele é “fazer investimentos estratégicos, qualificar os processos produtivos, aumentar a eficiência no uso dos recursos e investir em genética superior”. Nas contas do médico veterinário e diretor consultor em pecuária, Fernando Furtado Velloso, investimentos neste momento podem gerar um resultado 2,7 vezes maior. “Imagine produzir 50% mais terneiros e vendê-los por preço 80% maior que hoje?”, destaca no material. De acordo com o especialista, esta é a hora de aumentar os rebanhos de cria. “É o ano para adquirir fêmeas de reposição por valores baixos e preparar-se para vender mais terneiros com grande valorização em 2025”, disse. Segundo Velloso, a previsão é de que o preço do terneiro esteja entre 1,8 e 2,2 vezes maior em 2025. Maurício Velloso, presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), disse no compilado de opiniões que os valores para reposição estão convidativos e os bezerros adquiridos agora estarão prontos para o abate em até um ano e meio, em cenário promissor de preços. Na lista das dicas para o pecuarista enfrentar essa baixa no mercado está a necessidade de ter um “caixa-oportunidade”, espécie de reserva financeira para poder tomar decisões rápidas em negócios estratégicos, e aprender a usar as ferramentas de hedge. Eduardo Madruga, gerente técnico da DSM Tortuga para pecuária de corte, apontou a necessidade de o criador investir nos insumos certos para ter maior produção de pasto, taxa de lotação de gado e maior rendimento de carne por hectare. Segundo ele, há oportunidade de aquisição desses itens a um custo bem menor quando comparado a 2022.
GLOBO RURAL
ECONOMIA
Dólar à vista fica estável em meio a movimentos técnicos no Brasil
O dólar à vista voltou a fechar estável ante o real na segunda-feira, em meio a movimentos técnicos de compra e venda de moeda em níveis específicos, enquanto no exterior a divisa norte-americana demonstrou volatilidade ao longo da sessão.
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8755 reais na venda, com leve variação positiva de 0,01%. Na sexta-feira, a moeda já havia variado apenas 0,09% em baixa. Na B3, às 17:27 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento operava estável, a 4,8790 reais. No início da sessão, às 9h06, o dólar à vista marcou a cotação mínima de 4,8640 reais (-0,23%), com investidores reagindo ao anúncio de estímulos econômicos na China. O país asiático reduziu pela metade um imposto sobre as negociações de ações, numa tentativa de impulsionar o mercado de capitais. “Depois que o dólar ficou barato, apareceu importador comprando e tesourarias (de instituições financeiras) recompondo posições (compradas) no mercado futuro”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. Estes movimentos técnicos acabaram por fazer o dólar fechar estável, enquanto no exterior a moeda norte-americana sustentava, no fim da tarde, leves perdas ante divisas fortes e sinais mistos ante as demais moedas, em meio às dúvidas sobre os próximos passos do Federal Reserve na política monetária. Em geral, o mercado continuava repercutindo a fala da semana passada do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio anual de Jackson Hole, em que disse que o banco central pode precisar elevar ainda mais os juros para garantir que a inflação seja contida. Na ocasião, ele também citou os progressos alcançados até agora e os riscos decorrentes da força surpreendente da economia dos EUA.
REUTERS
Ibovespa fecha em alta de 1,11% puxado por bancos
A MINERVA ON fechou em alta de 4,21%, a 10,9 reais, reagindo após recuar 6,6% no acumulado dos últimos três pregões. No setor, MARFRIG ON avançou 3,54%
O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, acelerando os ganhos na parte da tarde puxado principalmente pelas ações de bancos, enquanto Natura&Co também ocupou os holofotes após anunciar que avalia “alternativas estratégicas” para a rede de lojas The Body Shop (TBS), incluindo potencial venda. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,11%, a 117.120,98 pontos. O volume financeiro somou 17,6 bilhões de reais. Wall Street corroborou a trajetória mais positiva na bolsa paulista, com o S&P 500 avançando 0,63% no primeiro pregão de uma semana que reserva uma bateria de dados econômicos relevantes nos Estados Unidos, incluindo dados de preços ao consumidor e o relatório do mercado de trabalho. Notícias da China também repercutiram bem, com o governo do país reduzindo pela metade um imposto sobre as negociações de ações a partir desta segunda-feira, na mais recente tentativa de “revigorar o mercado de capitais e aumentar a confiança dos investidores”. No cenário doméstico, a pauta fiscal também continuou sob os holofotes, conforme se aproxima o prazo para o governo enviar a proposta orçamentária ao Congresso, no próximo dia 31, particularmente medidas de aumento de arrecadação para cumprir a sua meta de déficit zero. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda medida provisória que prevê cobrança de 15% a 20% sobre rendimentos de fundos exclusivos dos chamados “super-ricos” e também enviou ao Congresso projeto de lei que tributa o capital de residentes brasileiros aplicado em paraísos fiscais.
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Focus: Expectativas de inflação ficam praticamente inalteradas após IPCA-15
As expectativas do mercado para a inflação ao longo deste ano e dos próximos ficaram praticamente inalteradas mesmo após uma surpresa para cima na leitura de agosto do IPCA-15, mostrou na segunda-feira o boletim semanal Focus do Banco Central
A sondagem, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que os economistas seguem prevendo alta de 4,90% do IPCA em 2023. Para o ano que vem, houve ajuste de 0,01 ponto percentual para cima, a 3,87%, enquanto, para 2025 e 2026, ambos os prognósticos de inflação permaneceram inalterados em 3,50%. Na sexta-feira, dados haviam mostrado que o IPCA-15 subiu mais do que o esperado em agosto sob pressão dos custos da energia elétrica, com a taxa em 12 meses voltando a superar os 4%. Em um Focus sem grandes alterações, outro destaque ficou para a melhora da estimativa de crescimento econômico do Brasil deste ano, a 2,31%, contra 2,29% na pesquisa anterior. Para os próximos três anos, as projeções foram mantidas em expansões de 1,33%, 1,90% e 2,00%, respectivamente. Além disso, o mercado elevou sua projeção para a taxa de câmbio ao final deste ano, passando a calcular o dólar a 4,98 reais, contra 4,95 reais previstos na semana anterior. O Focus segue mostrando que a taxa básica de juros Selic deve terminar este ano a 11,75%, depois de o BC tê-la cortado em agosto para o nível atual de 13,25%. Para 2024 também segue a projeção de juros a 9,0%.
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IPCA-15 foi “mais ou menos” o que BC esperava e núcleo de serviços não veio ruim, diz Campos Neto
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou na segunda-feira que a alta do IPCA-15 em agosto indica “mais ou menos” a trajetória que o Banco Central esperava para a inflação, afirmando ainda que o núcleo dos preços de serviços, que está sendo acompanhado de perto pela autoridade monetária, “até que não veio ruim”
Falando em evento da Warren Investimentos, Campos Neto ponderou, no entanto que outros componentes do índice de preços vieram acima do esperado. Na sexta-feira, dados mostraram que o IPCA-15 subiu mais do que o esperado pelo mercado em agosto sob pressão dos custos da energia elétrica, com a taxa em 12 meses voltando a superar os 4%.
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Estoque de crédito no Brasil cai 0,2% em julho; concessões recuam 5,4%
As concessões de empréstimos no Brasil recuaram 5,4% em julho na comparação com o mês anterior, informou o Banco Central na segunda-feira, com o estoque total de crédito caindo 0,2% no período, a 5,405 trilhões de reais
No mês, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, tiveram queda de 9,3% em relação a junho. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve avanço de 30,4% no período. Em julho, a inadimplência no segmento de recursos livres ficou em 5,0%, contra 4,9% no mês anterior. Já as taxas bancárias médias recuaram no mês passado. Os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre ficaram em 44,3%, um recuo de 0,3 ponto percentual em relação ao mês anterior. Nos recursos direcionados, houve baixa de 0,4 ponto no mês, a 11,6%. O spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, recuou para 33,0 pontos percentuais nos recursos livres, contra 33,1 pontos no mês anterior.
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EMPRESAS
Minerva compra 16 plantas da Marfrig por R$ 7,5 bi
Companhias consolidam perfil de commodity, de um lado, e processados, de outro
Em sua maior transação, a Minerva acaba de fechar a compra de 16 plantas de abate e desossa da Marfrig na América do Sul e um centro de distribuição por R$ 7,5 bilhões. São 11 plantas no Brasil, três no Uruguai, uma na Argentina e uma no Chile, mercado de estreia para a companhia de Fernando Queiroz. O negócio é estratégico para ambas. Por um lado, a Marfrig segue sua consolidação como empresa de marcas, de produto final de maior valor agregado (e, de quebra, reduz a alavancagem), enquanto a Minerva banca a vocação de empresa de commodity. A Minerva, que já foi fornecedora da BRF, formaliza contratos de fornecimento de matéria-prima para processamento com o grupo Marfrig em alguns desses mercados. “As companhias reforçam seus focos. A gente aplica nossa diversificação geográfica, de países e também estados, passando de 47% para 52% Brasil em bovino. Em cordeiro, que era uma operação concentrada na Austrália, agora 25% fica no Chile”, diz Queiroz ao Pipeline. Segundo Queiroz, essa conversa deve ter uns 15 anos. “Sempre achamos que fazia sentido e houve um amadurecimento das companhias nesses anos, nas estratégias de cada uma e nas conversas. A gente não tem sobreposição agora, é ganha-ganha”, diz. Já a Marfrig ainda mantém 58% da receita da América do Sul, cerca de R$ 16 bilhões, após a venda e 10% de margem Ebitda, considerando os dados do último ano como referência. Com 16 plantas, a Minerva dá um salto de 44% em capacidade de abate com a aquisição, maior pure player da região e com o maior número de plantas certificadas para exportação à China. São quase 13 mil cabeças por dia de capacidade de abate adicional em bovinos e 6,5 mil em ovinos. A estimativa é que os ativos geram receita de R$ 18 bilhões e um Ebitda de R$ 1,5 bilhão, na conta que considera a média atual por abate da Minerva. A venda vai reduzir em uma vez a alavancagem da Marfrig de 4,08x para 3,12x, isso sem BRF. “A redução de alavancagem é um efeito secundário do processo de consolidação de planejamento estratégico”, afirma Rui Mendonça, CEO da Marfrig. “Decidimos concentrar nossa operação em complexos industriais e unidades independentes de processados e alienar as unidades de abate sem integração, que buscavam a venda de carne in natura”, diz Mendonça. “É mais uma etapa dessa consolidação no tipo de produto que a gente entende ser mais rentável e em segmentos de crescimento mundial, como o hambúrguer.” O CEO destaca que essa trajetória da Marfrig para companhia de marcas e processados tem sido intensa nos últimos anos. Em 2018, a companhia comprou a National Beef, com a maior planta de hambúrgueres do mundo, em Ohio, nos anos seguintes comprou a Quick Foods, da Argentina, das mãos da BRF, assim como uma planta de processados em Várzea Grande, depois complementada com um frigorífico da própria Minerva. Várzea Grande é um exemplo de complexo operacional ao qual Mendonça se refere, assim como Promissão, Tacuarembó (Uruguai) e São Jorge (Argentina) – complexos em que a Marfrig investiu cerca de R$ 8 bilhões nos últimos anos. “Essa transição interna de matéria-prima nos permite otimizar a operação, com custos de produção de cada tonelada de produto muito mais competitivos”, diz o executivo. A Marfrig já recebeu hoje R$ 1,5 bilhão e os R$ 6 bilhões serão quitados após aprovações regulatórias. A Minerva tem uma linha de crédito do J.P. Morgan garantida por 18 meses e depois pode substituir por dívida no mercado de capitais, como bond, debênture ou CRA. Mas o CFO Edison Ticle explica que o impacto no endividamento, que a princípio eleva a alavancagem a 3,2 vezes, é mais suave do que a cifra faz parecer. “É a 20a aquisição que eu e Fernando fazemos juntos aqui na Minerva e, na nossa experiência, nos primeiros 18 meses conseguimos entre 1,5 a 2 pontos de sinergia na margem Ebitda combinada. E esses ativos já entram gerando caixa livre”, destaca Ticle, o que chegaria a uma alavancagem muito semelhante à atual em um ano. “Ficamos com as plantas e os funcionários, sem o administrativo. É plug and play”, diz. O custo financeiro da dívida deve ficar em torno de R$ 800 milhões/ano, com capex de manutenção na cada de R$ 300 milhões. “Se tirarmos isso do Ebitda das plantas, ainda sobre R$ 400 milhões no caixa, sem contar sinergias. Por isso a gente tem conforto para dar esse passo”, calcula. A Minerva, que tem uma política de disponibilidade financeira alta, tinha fechado o trimestre com R$ 6 bilhões em caixa.
VALOR ECONÔMICO
Conselho da JBS aprova R$1,875 bi em debêntures
O conselho de administração da JBS aprovou emissão de 1,875 bilhão de reais em debêntures, segundo comunicado ao mercado divulgado na segunda-feira.
A décima emissão de debêntures simples da empresa tem como objetivo “integral e exclusivamente à aquisição de animais, todos e quaisquer outros produtos in natura e de todos os demais insumos necessários à realização do beneficiamento ou industrialização do gado bovino”, afirmou a companhia, segundo ata da reunião do colegiado.
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FRANGOS & SUÍNOS
Na Expointer, ABPA e ApexBrasil assinam convênio para fortalecer exportações
Convênio reforça estratégias internacional da avicultura e da suinocultura do Brasil
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, e o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, assinarão um novo convênio para o projeto setorial de promoção das exportações da avicultura e da suinocultura do Brasil. A assinatura acontecerá no dia 1º de setembro (sexta-feira), às 14h00, durante a Expointer 2023, em Esteio (RS). O convênio que será assinado terá validade de dois anos, até 2025, e contará com diversas linhas estratégicas para o fortalecimento do comércio internacional da proteína animal do Brasil. São ações que incluem mentoria técnica e apoio para campanhas de imagem, organização de eventos e participação em feiras de diversos mercados-alvo para os setores exportadores de carne de frango, carne suína, carne de pato, ovos e material genético avícola. “As iniciativas envolvem temáticas relacionadas à sustentabilidade, qualidade dos produtos e sanidade de produção, com projeções de mais de US$ 4 bilhões em novos negócios impulsionados pelas ações do convênio”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin, baseado em dados apoiados em convênios anteriormente firmados com a ApexBrasil. A assinatura acontecerá no auditório do estande do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, localizado no Pavilhão Internacional da Expointer, em Esteio (RS).
ABPA
Suínos: cotações em queda para o animal vivo
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF teve baixa de 1,74%, com preço médio de R$ 113,00, enquanto a carcaça especial ficou estável, custando R$ 8,80/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (25), o preço não mudou apenas no Paraná, fixado em R$ 5,92/kg. Houve queda de 0,31% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,37/kg, baixa de 0,85% no Rio Grande do Sul, custando R$ 5,86/kg, retração de 0,34% em Santa Catarina, atingindo R$ 5,86/kg, e de 0,98% em São Paulo, fechando em R$ 6,07/kg.
Cepea/Esalq
Preços do mercado do frango sobem em SC. Estáveis no PR
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,00/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço ficou estável em R$ 4,48/kg, e houve aumento de 1,60% em Santa Catarina, atingindo R$ 4,45/kg.
Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (25), a ave congelada baixou 2,47%, atingindo R$ 6,32/kg, enquanto o frango resfriado recuou 0,16%, fechando em R$ 6,31/kg.
Cepea/Esalq
ABRAFRIGO
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