CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2054 DE 30 DE AGOSTO DE 2023

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Ano 9 | nº 2054 |30 de agosto de 2023

 

NOTÍCIAS

Em São Paulo, mercado do boi continua pressionado

Com dificuldade para escoar a carne, os frigoríficos abriram as compras ofertando menos R$5,00/@ do “boi China”, do boi destinado ao mercado interno e da novilha

Com isso, o macho terminado “comum” está sendo negociado em R$ 200/@ no mercado paulista, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 185/@ e 192/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China” paulista está cotado em R$ 205/@, no prazo, valor bruto, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescenta a Scot. Minerva compra 16 plantas do Marfrig. Na noite de 28/8, o frigorífico Minerva anunciou a compra de 16 plantas de abate e desossa de bovinos e ovinos e um centro de distribuição do Marfrig por R$7,5 bilhões. O negócio envolveu onze plantas no Brasil, três no Uruguai, uma na Argentina e uma unidade de abate de ovinos no Chile. Com a aquisição, o Minerva continua como uma empresa focada em commodity, enquanto o Marfrig informa estar dedicado em marcas e produtos com maior valor agregado. A capacidade de abate de bovinos do Minerva crescerá de 29,5 mil para 42,4 mil cabeças por dia, aumento de 44,0%. As unidades de abate de ovinos, localizadas na Austrália representam 75,0% e agora no Chile 25,0%, com capacidade de abate somadas de 25,7 mil cabeças por dia.

SCOT CONSULTORIA

MT: preços do boi gordo e do bezerro acumulam queda de 20% este ano, aponta Imea

O movimento de forte pressão sobre a arroba em Mato Grosso está sendo ocasionado pela oferta de animais terminados

Em Mato Grosso, a arroba do boi gordo, que foi cotada na média de R$ 246,40/@ em janeiro/23, caiu para R$ 196,48/@ em agosto/23 (parcial até 25/08), o que representou retração de 20,26% no acumulado deste ano – a maior desvalorização para o período na série histórica, informou o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). No caso do boi gordo, diz o Imea, o movimento de forte pressão sobre os preços em Mato Grosso está sendo ocasionado pela oferta de animais terminados, que tem suprido a necessidade das indústrias e gerado excedente, proporcionando o alongamento as escalas de abate dos frigoríficos. Além disso, continua o instituto, a demanda interna pela proteína bovina ainda se mantém aquém do esperado e não está sendo capaz de suprir o volume de carne disponível nos estoques dos frigoríficos, refletindo também em pressão negativa nos demais elos da cadeia (atacado e varejo). Por sua vez, o preço do bezerro de ano (7@), que vem sendo pressionado ao longo de 2023, está na média de R$ 1.800,53/cabeça em agosto/23 (até o dia 25/08), com desvalorização de 20,89% quando comparado ao valor médio de janeiro/23 – também a maior queda já registrada para o período (agosto ante a janeiro). “O preço do bezerro retornou aos patamares de 2020, quando a média de agosto/20 foi de R$ 1.883,87/cabeça (valor nominal)”, compara o Imea. Segundo os analistas do Imea, essa retração da reposição pressiona a margem da cria e faz com que grande parte dos pecuaristas intensifique o envio de matrizes para o abate para gerar caixa. Desse modo, informa o instituto, entre janeiro/23 e julho/23, o acumulado de abates de fêmeas chegou a 1,69 milhão de cabeças, volume 35% acima da quantidade registrada no mesmo período de 2022. “Com a típica redução nos abates de fêmeas durante o segundo semestre, o envio de matrizes para a indústria tende a se manter alongado até que a cria apresente margens melhores”, prevê o Imea.

PORTAL DBO

ECONOMIA

Dólar cai ante real após dados reforçarem apostas de parada na alta de juros nos EUA

O dólar à vista fechou a terça-feira em leve queda ante o real, na esteira da queda da moeda norte-americana no exterior, numa sessão marcada pela divulgação de dados fracos sobre a economia dos EUA, que elevaram a percepção de que o Federal Reserve vai pausar o processo de alta de juros

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8556 reais na venda, com baixa de 0,41%. Na B3, às 17:14 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,45%, a 4,8560 reais. No início do dia, o dólar à vista chegou a oscilar em alta ante o real. Às 10h33, a divisa marcou a cotação máxima de 4,9035 reais (+0,57%), com investidores à espera da divulgação dos dados norte-americanos. Quando os números saíram, às 11h, o dólar despencou ante o real e se firmou no território negativo. O Departamento do Trabalho dos EUA informou que as vagas de emprego — uma medida da demanda de mão de obra — caíram em 338.000 no último dia de julho, para 8,827 milhões, o nível mais baixo desde março de 2021. Economistas consultados pela Reuters projetavam 9,465 milhões de vagas de emprego em julho. Já o Conference Board informou que seu índice de confiança do consumidor norte-americano caiu para 106,1 em agosto, de 114,0 em julho, em dado revisado para baixo. Os economistas consultados pela Reuters projetavam que o índice recuaria para 116,0, em relação aos 117,0 relatados anteriormente. A queda apagou os aumentos consecutivos registrados em junho e julho. Os dois números — de emprego e de confiança – tiraram força do dólar ante as demais divisas, incluindo o real, em meio à percepção de que o Fed será menos rígido em sua política monetária. O dólar renovou as cotações mínimas em diferentes momentos do dia, marcando 4,8483 reais (-0,56) às 16h40, no valor mais baixo da sessão. A queda esteve em sintonia com o exterior, onde o dólar tinha baixa firme ante divisas fortes e recuava ante praticamente todas as moedas de emergentes e exportadores de commodities.

REUTERS

Ibovespa fecha em alta puxada por Vale e bancos; Marfrig dispara

MARFRIG ON disparou 10,7%, a 7,45 reais, após o acordo de 7,5 bilhões de reais para vender para a Minerva instalações de abate de bovinos e ovinos no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai. MINERVA ON desabou 18,26%, a 8,91 reais. Apesar de analistas considerarem a operação positiva do ponto de vista estratégico para ambas, chamaram a atenção para a piora nos níveis de endividamento da Minerva

O Ibovespa fechou em alta pelo segundo pregão consecutivo nesta terça-feira, endossado por Wall Street, com Vale e bancos entre os principais suportes, enquanto Marfrig disparou após acordo para vender determinados ativos à Minerva, que respondeu pelo pior desempenho do dia. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,1%, a 118.403,61 pontos. O volume financeiro somou 20,14 bilhões de reais. Para o analista da Terra Investimentos Luis Novaes, o movimento da bolsa nesta sessão foi orientado em parte pela mudança de perspectiva no exterior, com o mercado observando as notícias sobre a possibilidade de novos estímulos econômicos na China com certo otimismo. Ele também destacou dados de empregos nos Estados Unidos mostrando desaceleração do mercado de trabalho, o que “contribui para a tese de que não haverá novos aumentos de juros no país, algo positivo para os ativos de risco globalmente”. Nos EUA, as vagas de emprego em aberto caíram pelo terceiro mês consecutivo em julho em 338.000, para 8,827 milhões, o nível mais baixo desde março de 2021, segundo o Departamento do Trabalho em seu levantamento mensal, ou relatório JOLTS, divulgado nesta terça-feira. Os números trouxeram ânimo a Wall Strett, onde o S&P 500 fechou em alta de 1,45%. De acordo com a especialista da Blue3 Investimentos Fernanda Bandeira, assim como os dados do JOLTS repercutiram nesta sessão, a quarta-feira terá divulgações relevantes nos EUA, que podem fazer preço na B3, incluindo pesquisa da ADP sobre empregos no setor privado e o PIB do segundo trimestre. No Brasil, ela acrescentou que, além de dados econômicos, com uma agenda intensa no próximo pregão, incluindo IGP-M de agosto, as atenções devem continuar voltadas para as últimas movimentações relacionadas ao Orçamento de 2024 que será encaminhado ao Congresso nesta semana. Falando a jornalistas em Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na terça-feira que o projeto orçamentário de 2024 será “equilibrado”. Novaes, da Terra, ainda chamou a atenção para o fluxo de notícias setoriais para explicar o desempenho do Ibovespa, incluindo a possibilidade de tratamento especial a bancos na reforma do mecanismo de juros sobre capital próprio, o que retira parte da preocupação do mercado.

REUTERS

Dívida pública federal cai 0,80% em julho, para R$6,142 tri

A dívida pública federal caiu 0,80% em julho ante junho, para 6,142 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional na terça-feira

No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) recuou 0,74%, para 5,913 trilhões de reais, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) teve queda de 2,17%, atingindo 229 bilhões de reais. Conforme o Tesouro, do total da dívida pública federal no final de julho, 24,65% correspondiam a títulos prefixados, 30,21% a títulos vinculados a índices de preços, 41,20% a papeis com taxas flutuantes e 3,93% a papeis cambiais. Em julho, a queda de 0,80% deveu-se, conforme o Tesouro, “ao resgate líquido, no valor 92,68 bilhões de reais, neutralizado, em parte, pela apropriação positiva de juros, no valor de 43,44 bilhões de reais. O órgão informou ainda que a reserva de liquidez da dívida pública — uma espécie de “colchão” para o pagamento dos compromissos — caiu 11,32% em termos nominais em julho sobre junho, para 991,9 bilhões de reais. Na comparação com julho de 2022, a reserva de liquidez caiu 15,78%.

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Confiança da indústria do Brasil cai em agosto para menor nível em 3 anos, mostra FGV

A confiança da indústria no Brasil recuou em agosto e foi ao menor nível em três anos diante dos níveis altos de endividamento e da taxa de juros, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na terça-feira

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,5 ponto, a 91,4 pontos, na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados da FGV, segunda queda seguida que levou o índice ao pior resultado desde agosto de 2020 (89,8 pontos). “Os resultados mostram que os empresários ainda continuam bastante afetados pela conjuntura macroeconômica atual que sustenta ainda taxa de juros e endividamento nas famílias em patamares elevados, dificultando a recuperação da demanda e mantendo as empresas com nível de estoques alto, principalmente nos segmentos produtores de bens de consumo”, explicou o economista da FGV Ibre Stéfano Pacini. O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, caiu 1,0 ponto, para 88,5 pontos, menor patamar desde junho de 2020, segundo a FGV. Já o Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, teve estabilidade, permanecendo em 94,4 pontos. “Para os próximos meses, as perspectivas sobre os negócios reforçam a ideia de um segundo semestre com nível de atividade morno, porém com alguma melhora no mercado de trabalho”, completou Pacini.

REUTERS

EMPRESAS

Minerva espera obter aprovações antitruste para aquisições da Marfrig em até 12 meses

A Minerva espera obter todas as aprovações regulatórias e antitruste para a compra de ativos de Marfrig em até 12 meses, segundo executivos da companhia em teleconferência com analistas na terça-feira (29)

As empresas anunciaram, na segunda-feira (28), que a Marfrig venderá 16 operações de abate e desossa de bovinos e ovinos no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai para a Minerva por R$ 7,5 bilhões. Após a conclusão do negócio, a Minerva espera retornar aos níveis atuais de endividamento, de cerca de 2,5 vezes, em até 12 meses, segundo o diretor financeiro da Minerva, Edison Ticle. Ele descartou novas aquisições nos próximos dois anos, quando a Minerva irá focar em consolidar os ativos adquiridos. “Aqueles planos de crescimento na Austrália e Colômbia estão completamente descartados no curto prazo. O trabalho agora é digerir e integrar as aquisições. Eu acredito que isso levará ao menos dois anos.” A Minerva estima que as sinergias comerciais obtidas com a transação, principalmente nas exportações, possam gerar uma expansão de 150-200 bps na margem Ebitda nos próximos 18 meses. “O que nos motivou, sem dúvida nenhuma, foi a complementaridade”, disse o presidente da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz. Galletti disse que a aquisição dos ativos foi considerada pela Minerva por mais de uma década antes que as empresas fechassem o negócio. “Essa operação, nós já havíamos olhado ou testado nos últimos 15 anos por várias vezes. Eu acho que chegou o momento, com as empresas maduras, de ter uma operação que é um ganha-ganha”, disse o executivo. Com a aquisição, a Minerva estima que passará a ter 17 mil cabeças certificadas para exportação à China. No Brasil, a Minerva está adquirindo as unidades de abate de bovinos da Marfrig localizadas em Alegrete (RS), Bagé (RS), Bataguassu (MS), Chupinguaia (RO), Mineiros (GO), Pontes e Lacerda (MT), São Gabriel (RS), Tangará da Serra (MT) e três unidades inativas. Na Argentina, a Minerva comprará a unidade de abate de bovinos de Villa Mercedes. No Chile, a unidade de abate de ovinos Patagonia, e no Uruguai, as unidades de abate de bovinos em Colônia, Salto e San José estão incluídas na transação.

CARNETEC

Minerva perde R$ 1,2 bilhão após compra de ativos da Marfrig

Ações da empresa caíram 18,3% na B3 com incertezas e preocupação com o nível de alavancagem depois da aquisição

As ações da Minerva despencaram ontem na B3, um dia após o anúncio pela empresa da compra de 16 plantas da Marfrig, por R$ 7,5 bilhões. Temerosos acerca do aumento imediato no endividamento da Minerva e com o grau de incertezas da operação, investidores derrubaram os papéis da empresa em 18,3%. A reação negativa fez a maior exportadora de carne bovina da América do Sul perder R$ 1,2 bilhão em valor de mercado no dia. Por outro lado, o movimento da Marfrig, maior fabricante de hambúrgueres do mundo, de reduzir sua exposição em commodity para focar em produtos de maior valor agregado, foi bem avaliado e levou os papéis da companhia a uma alta de 10,7%, um ganho de quase R$ 500 milhões em valor na bolsa. “Acho que a reação na bolsa é muito mais de curto prazo do que atenta ao equilíbrio que deve vir (para a Minerva) no médio prazo”, disse o estrategista-chefe da RB Investimentos, Gustavo Cruz. Para comprar as plantas de abate de bovinos e ovinos, sendo 11 ativos no Brasil, três no Uruguai, uma na Argentina e uma no Chile, a Minerva pagou R$ 1,5 bilhão com recursos do caixa e contará com financiamento de outros R$ 6 bilhões por meio de uma linha de crédito em parceria com o banco JP Morgan. O valor final será pago apenas após a aprovação das autoridades reguladoras. Com isso, os analistas calculam que a relação entre dívida líquida e Ebitda (alavancagem) da companhia, que terminou o segundo trimestre em 2,7 vezes, vai avançar no curto prazo para 3,3 vezes e depois entrar em um processo de redução gradativa ao longo dos próximos 12 meses, até chegar as 2,55 vezes estimadas pela Minerva para 2024. Segundo Cruz, o mercado fica inseguro quando uma empresa assume um endividamento acima de 2 vezes a dívida líquida por Ebitda e, até então, o frigorífico era visto como a mais desalavancado do setor de carnes. “Apesar do guidance da companhia, o mercado está com certa dificuldade em precisar o valor pago pela Minerva pelas operações da Marfrig. Então, além da preocupação com alavancagem, as ações também refletiram esse aumento na incerteza”, disseram Leonardo Alencar e Pedro Fonseca, da área de Agro, Alimentos e Bebidas da XP ao Valor. A expectativa da Minerva é que a capacidade de abate de bovinos aumente 43,7%, para 42.439 cabeças por dia, distribuídas em 40 plantas. Já em ovinos esse número chegará a 25.716 cabeças por dia, por meio de cinco plantas. O faturamento líquido dos ativos adquiridos foi estimado em R$ 18 bilhões e o Ebitda em R$ 1,5 bilhão, resultando em uma margem de 8%. O fato de todas as plantas serem adquiridas de uma única empresa favorece a captura de sinergias esperada pela compradora, diferentemente de aquisições que são feitas “picotadas”, ressaltou o estrategista da RB Investimentos. “Acho que, no médio e longo prazo, é extremamente benéfico para a Minerva”. Em contrapartida, os especialistas da XP destacaram que, com a decisão da Marfrig de manter suas principais fábricas de hambúrgueres, processados e de maior valor agregado, os movimentos da gestão dos últimos anos ficam reforçados, tendo como exemplo mais notório a aposta na BRF. “Além de ficar mais leve e caminhar para negócios com margens maiores, o cheque de R$ 7,5 bilhões é uma notícia bem-vinda num momento em que liquidez e alavancagem se tornaram uma preocupação”, disseram eles.

GLOBO RURAL

GOVERNO

Brasil alcança 41 mercados abertos para a exportação de produtos da agropecuária

A abertura de novos mercados demonstra a competitividade e a confiabilidade do setor produtivo brasileiro reconhecido em mais de 200 países e territórios

Reforçando a confiança na qualidade e nos controles sanitários e fitossanitários estabelecidos pelos exportadores brasileiros, foram atualizadas para 41 as novas aprovações sanitárias de importação para produtos da agropecuária nacional desde janeiro deste ano. As mais recentes foram para importação de crustáceos (camarão e lagosta) e moluscos bivalves (ostra e mexilhão) congelados brasileiros para Singapura, pescados para o arquipélago Nova Caledônia e material genético suíno para o Uruguai. De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, a abertura de novos mercados demonstra a competitividade e a confiabilidade do setor produtivo brasileiro reconhecido em mais de 200 países e territórios. O resultado é fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com a atuação, principalmente, dos adidos agrícolas e do Ministério das Relações Exteriores (MRE) nas negociações comerciais bilaterais. A abertura de mercado, no entanto, não significa comércio e embarques imediatos dos produtos agropecuários. É preciso, ainda, um trabalho de preparação do produtor e do exportador para atender às demandas de cada um desses novos clientes, além do desenvolvimento de atividades de promoção comercial e de divulgação. O Brasil já é um grande exportador de carnes, milho, soja e diversos produtos da cadeia agrícola, atendendo ao objetivo do Ministério da Agricultura e Pecuária de diversificar a pauta exportadora brasileira.

MAPA

FRANGOS & SUÍNOS

Com escoamento lento, preços dos suínos tem recuo

De acordo com a Scot Consultoria, o valor da carcaça especial teve queda de 1,14% frente ao dia anterior e está em R$8,70 por kg. Assim como os preços para o suíno CIF tiveram baixa de 0,88% e estão em R$ 112,00/@

O preço do animal vivo em Minas Gerais está cotado em R$ 6,33/kg e teve uma queda de 0,63%, conforme foi divulgado pelo Cepea/Esalq referente às informações da última segunda-feira (28). Já no estado do Paraná ficou precificado em R$ 5,92/kg e com estabilidade. O preço do animal vivo no estado de São Paulo está próximo de R$ 6,01/kg e teve recuo de 0,99%. Em Santa Catarina, o animal vivo apresentou queda de 0,17% está ao redor de R $ 5,85/kg. Já no Rio Grande do Sul, o preço do suíno teve baixa de 0,68% e está cotado em torno de R $ 5,82/kg.

Cepea/Esalq

Frango: Preço no atacado paulista tem valorização de 0,83%

A Scot Consultoria informou que o valor do frango no atacado paulista está cotado em R$ 6,05/kg, na qual teve uma valorização de 0,83%. Já para os preços para o frango na granja seguem estáveis e precificados em R$ 5,00/kg

A cotação do frango vivo no estado de Santa Catarina registrou desvalorização de 1,57% e está em R$ 4,38/kg, conforme divulgado pelo Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). No Paraná, a cotação do frango vivo está estável em R$ 4,48/kg. Em São Paulo, a cotação do frango vivo está sem referência. No último levantamento realizado pelo Cepea de segunda-feira (28), o preço do frango congelado apresentou alta de 0,63% e está cotado em R$ 6,36/kg. Já a cotação do frango resfriado teve ganho de 0,79% e ele está sendo negociado em R$ 6,36/kg.

Cepea/Esalq

Brasil tem novo caso de gripe aviária em animal silvestre

País agora contabiliza 86 focos da doença, que acometeram 84 aves silvestres e outras duas de subsistência. Apesar no aumento dos casos, gripe aviária ainda não chegou a plantéis comerciais no Brasil

O Ministério da Agricultura confirmou na terça-feira (29/8) um novo caso de gripe aviária de alta patogenicidade no Brasil. O animal contaminado é uma ave silvestre da espécie Quero-Quero, que estava na cidade de Penha (SC). O país agora contabiliza 86 focos de gripe aviária, que acometeram 84 aves silvestres e outras duas de subsistência. Apesar do cenário de aumento de casos, não há registro de casos em plantéis comerciais, por isso o Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, mantém o status de livre da enfermidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

GLOBO RURAL

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