Ano 9 | nº 2048 |22 de agosto de 2023
NOTÍCIAS
Poucos negócios no mercado do boi em São Paulo
Grande parte dos frigoríficos paulistas ficaram de fora das compras na segunda-feira, aguardando o resultado das vendas no final de semana para definir os preços que serão ofertados. Com isso, os preços de todas as categorias de bovinos destinados ao abate ficaram estáveis em relação à última sexta-feira (18/8)
A arroba do boi gordo paulista está sendo negociada em R$ 210, a da vaca em R$ 195 e a da novilha em R$ 206 (preços brutos e a prazo), de acordo com a Scot. O “boi China” está cotado em R$ 220/@ (bruto e a prazo), base SP, com ágio de R$ 10/@ sobre o animal “comum”, acrescenta a consultoria. Em Alagoas, as cotações de todas as categorias de bovinos destinadas ao abate ficaram estáveis na comparação com a última sexta-feira (18/8). No mercado atacadista de carne com osso, na última semana, as negociações ficaram travadas e todos os cortes sofreram ajustes negativos. A cotação da carcaça da vaca casada caiu 3,8% e para a novilha casada a queda foi de 3,5%. As cotações da carcaça casada de bovinos castrados e bovinos inteiros caíram 5,9% e 4,5%, respectivamente.
SCOT CONSULTORIA
Mercado físico do boi gordo começa a semana com atividade comercial discreta
Os fundamentos do mercado continuam a indicar um viés de queda a curto prazo, especialmente no Centro-Norte do país, onde a oferta de animais permanece considerável
Além disso, vale ressaltar que o cenário interno para a formação de preços da carne e a redução dos valores internacionais da carne bovina são os principais fatores de demanda que têm contribuído para a diminuição dos preços da arroba do boi gordo, conforme destacou o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Os preços da arroba do boi apresentaram as seguintes referências: em São Paulo, capital, variando entre R$ 213 e R$ 214; em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 205; em Uberaba (MG), a arroba alcançou R$ 209; e em Dourados (MS), atingiu R$ 213. Já em Cuiabá, a arroba foi indicada a R$ 196. O mercado atacadista apresenta preços estáveis para a carne bovina. Pelo menos no curto prazo, há uma tendência de queda nas cotações, devido à reposição lenta entre os setores atacadista e varejista durante a segunda quinzena do mês. O corte do quarto traseiro foi precificado a R$ 16,90 por quilo. Já o quarto dianteiro teve cotação de R$ 12,70 por quilo. A ponta de agulha foi avaliada em R$ 12,70 por quilo.
AGÊNCIA SAFRAS
Preço médio da carne bovina exportada recua 26,4% na terceira semana de agosto/23
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o preço médio da carne bovina in natura exportada até a terceira semana de agosto/23 ficou em US$ 4.513 por tonelada, queda de 26,4% frente à agosto de 2022 com US$ 6.132 por tonelada
Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, “os valores estão caindo e estamos falando de US$ 4.513 mil por tonelada. Isso acaba contribuindo para a pressão baixista nas cotações da arroba bovina nas últimas semanas”, comentou. O volume exportado atingiu 124,6 mil toneladas até a terceira semana de agosto/23. No mesmo período do ano anterior, o volume ficou em 203,1 mil toneladas em 23 dias úteis. A média diária ficou em 8,9 mil toneladas, avanço de 0,8%, frente a agosto do ano anterior, com 8,83 mil toneladas. No comparativo semanal, a média diária apresentou um recuo de 3,26% frente à média que estava em 9,2 mil toneladas. O valor negociado para o produto ficou em US$ 562,5 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de agosto do ano anterior foi de US$ 1.245,977 milhões. A média diária, US$ 40,1 milhões representa queda de 25,8%, frente a agosto do ano passado, com US$ 54,1 milhões.
AGÊNCIA SAFRAS
Tecnologia calcula produtividade do rebanho e favorece qualidade da carne
Ferramenta ajuda a identificar os touros Hereford e Braford que gerarão descendentes produtores de carne de alta qualidade. Pecuaristas podem planejar o manejo do rebanho, selecionar os melhores machos e obter mais bonificações da indústria frigorífica
Uma tecnologia desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) promete ajudar criadores de gado das raças Hereford e Braford a identificar os touros que gerarão descendentes com carne de alta qualidade e a saber qual será o lucro adicional com os filhos desses reprodutores. Com a ferramenta, os pecuaristas podem planejar o manejo do rebanho, selecionar os melhores machos e obter mais bonificações da indústria frigorífica por produtos premium. A tecnologia foi desenvolvida em parceria com a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e a Biodata Ciência de Dados para medir o mérito econômico de um reprodutor específico em relação à sua capacidade de produzir animais com carcaças de maior valor agregado. Para isso, as empresas criaram o Índice Real Carcaça (IRC), que representa o valor econômico agregado às carcaças dos filhos de um touro selecionado comparado a um reprodutor médio da mesma raça, que tem valor zero. Quando o índice é positivo, como + 100 reais, por exemplo, significa que as carcaças dos filhos daquele reprodutor, em média, vão gerar um lucro superior em R$ 100 por animal abatido em relação aos filhos de um touro médio, quando forem levados ao frigorífico, informou a Embrapa. “É uma forma de selecionar reprodutores, com base no lucro que eles vão trazer ao sistema de produção, em função do valor gerado nos seus filhos. O índice nos dá em reais qual é o valor agregado, qual o lucro por carcaça abatida”, explica Fernando Cardoso, chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul. Segundo ele, o índice representa ganhos para toda a cadeia. Além dos pecuaristas, que poderão obter mais lucro na venda dos animais, a indústria conseguirá agregar mais valor às suas matérias-primas e o comércio oferecerá produtos de maior qualidade ao consumidor final. Um modelo bioeconômico relaciona informações sobre o crescimento dos bovinos e as medidas de qualidade da carcaça obtidas com a maior probabilidade de que as carcaças dos filhos desses touros atendam aos critérios de enquadramento em programas de carne premium. Na avaliação da qualidade da carcaça, feita por ultrassonografia in vivo, são analisados itens como a área de olho de lombo, espessura de gordura e a quantidade de gordura entremeada na carne. Com isso, os criadores conseguem prever quais animais terão tendência de receber as bonificações pagas pelos frigoríficos pela carne de melhor qualidade. O novo índice foi inserido no programa de melhoramento genético das raças Hereford e Braford, o PampaPlus. O indexador estará disponível no Sumário On-line de Touros 2023/2024 da ABHB, no Sistema PampaPlusnet. O criador dessas raças poderá visualizar na lista o valor agregado que é esperado dos filhos de todos os reprodutores que têm avaliação própria ou filhos avaliados para as características de ultrassonografia de carcaça. A tecnologia será lançada na 46ª edição da Expointer, que ocorre em Esteio (RS) de 26 de agosto a 3 de setembro.
VALOR ECONÔMICO
ECONOMIA
Dólar sobe no Brasil após decepção com corte de juros pela China
O dólar à vista voltou a subir na segunda-feira ante o real, em dia marcado por nova decepção com a condução da economia chinesa, que penalizou algumas moedas de exportadores de commodities
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9792 reais na venda, com alta de 0,26%. Na B3, às 17:10 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,13%, a 4,9915 reais. O gigante asiático surpreendeu os investidores globais com corte de juros menor que o esperado. A taxa de empréstimo primária de um ano (LPR) foi reduzido em 10 pontos base, para 3,45%, enquanto a LPR de cinco anos ficou em 4,20%. Neste contexto de dúvidas sobre a recuperação da economia chinesa, algumas moedas ligadas a commodities — como o real — foram novamente penalizadas. Apesar do impulso vindo de fora, o dólar não se distanciou tanto do nível de fechamento da sessão anterior. “A China reduziu juros, mas o mercado acredita que não foi na intensidade que deveria. Isso trouxe um mau humor para os negócios, que fez o dólar subir, mas nada de excepcional”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “A margem (de oscilação) foi estreita, com os investidores também aguardando o principal evento da semana, o simpósio de Jackson Hole”, acrescentou. Promovido anualmente pelo Federal Reserve, o evento em Jackson Hole, no estado de Wyoming, terá na sexta-feira participação do chair do Fed, Jerome Powell. “A expectativa de que ele volte a falar de novas altas de juros nos EUA acaba incomodando o mercado. Este é um ponto que contribui para a alta do dólar hoje (segunda-feira)”, pontuou Cristiane Quartaroli economista do Banco Ourinvest.
REUTERS
Ibovespa fecha em queda com riscos externos e falta de catalisadores no Brasil
O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira, após uma trégua na última sessão, retomando a tendência negativa que tem marcado agosto, em meio a preocupações com a política monetária norte-americana e o ritmo da economia chinesa
Investidores também aguardam o desfecho de discussões envolvendo a votação final do novo arcabouço fiscal no país, que precisa ser apreciado novamente pela Câmara dos Deputados após mudanças no texto feitas na votação da matéria no Senado. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,83%, a 114.454,65 pontos, de acordo com dados preliminares, quase perdendo o patamar dos 114 mil pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava 17 bilhões de reais, mais uma vez abaixo da média diária do ano, de 25,9 bilhões de reais. Na última sexta-feira, o Ibovespa quebrou uma série histórica de 13 pregões de baixa, fechando com sinal positivo pela primeira vez em agosto, mas a alta foi modesta, de apenas 0,37%, em meio a persistentes incertezas na cena global.
REUTERS
Mercado eleva previsão da inflação de 4,84% para 4,9% este ano
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – subiu de 4,84% para 4,9% neste ano. A estimativa está no Boletim Focus da segunda-feira (21)
Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,86%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos. A estimativa para 2023 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%. Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 61%. A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Diante da forte queda do IPCA, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, iniciou, neste mês, um ciclo de redução da Selic. A última vez em que o BC tinha diminuído a Selic foi em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano, em meio à contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 11,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 9% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano, para os dois anos. A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano ficou em 2,29%, a mesma do boletim da semana passada. Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,33%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projetou expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente. A previsão para a cotação do dólar está em R$ 4,95 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,00.
Agência Brasil
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 2,41 bi na 3ª semana de agosto
Em agosto, por ora, a balança acumula superávit de US$ 6,59 bilhões
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,41 bilhões na terceira semana de agosto, informou a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic). O valor é resultado de exportações de US$ 7,32 bilhões e importações de US$ 4,91 bilhões no período. Em agosto, a balança acumula superávit de US$ 6,59 bilhões. No ano, o saldo positivo chega a US$ 60,14 bilhões. A média diária de exportações em agosto, até a terceira semana (US$ 1,417 bilhão), subiu 5,9% na comparação com agosto de 2022. A alta foi puxada pelos embarques da agropecuária (+15,2%), seguidos por indústria extrativa (+13,1%). A indústria de transformação, por sua vez, exportou 1,3% menos no período, quando comparada a agosto de 2022. A média diária de importações até a terceira semana de agosto caiu 18,4%, para US$ 947 milhões, quando comparada a igual mês do ano anterior. O setor agropecuário foi o que mais puxou o recuo (-32,9%), seguido da indústria extrativa (-15,5%) e da indústria de transformação (-18,2%).
VALOR ECONÔMICO
EMPRESAS
Frigorífico Barra Mansa quer abater rebanho próprio e ter mais controle da produção
Grupo terá confinamento próprio com 30 mil cabeças por ano
O frigorífico Barra Mansa, de Sertãozinho (SP), vai mudar sua estratégia de aquisição de gado de corte para controlar mais a origem dos bois e a qualidade do produto final. Guilherme Oranges, diretor comercial, conta que pretende operar em 2024 um confinamento próprio que, em cinco anos, deve chegar a cerca de 30 mil cabeças por ano, ou mais de 10% das 280 mil a serem abatidas em 2023. Contratos fechados antecipadamente com pecuaristas também aumentarão, de 10% do total hoje, para até 25%. Com isso, bois comprados no mercado – 90% do bolo neste ano – representarão de 50% a 55% até lá. “Com maior controle da matéria-prima, poderemos obter cortes de maior valor agregado e garantir rastreabilidade a clientes”, explica. Rastreabilidade é tendência sem volta. As exportações do Barra Mansa ganharam peso em quatro anos, de 20% para 50% da receita. Entre os compradores estão China (com 80%), Europa e Arábia Saudita. “A preocupação com rastreabilidade não passa mais só pela Europa; já surge em outros mercados”, diz o executivo. Exigências em alta também no Brasil. Aqui, o Barra Mansa vende carne com garantia de origem ao Pão de Açúcar. A empresa rastreia 100% dos fornecedores diretos (de bois gordos) e logo chegará a 50% dos indiretos (de bezerros e bois magros). Em 2022, faturou R$ 2,6 bilhões, valor que pode cair em 2023, com o embargo da China este ano e o câmbio desvalorizado.
O ESTADO DE SÃO PAULO
BRF lança campanha para fortalecer Sadia em momento de ganho de fatia de mercado
A BRF iniciou na segunda-feira sua maior campanha publicitária para produtos Sadia, com anúncios voltados também para fisgar o público jovem, em momento em que a sua marca líder está com quase 80 anos e voltou a ganhar participação de mercado após anos de concorrência mais acirrada.
Com investimentos de “algumas dezenas de milhões” de reais, a campanha que estreou na segunda-feira no intervalo do Jornal Nacional buscando reforçar a marca para todos os produtos Sadia, incluindo aqueles de menor valor agregado, como carnes in natura. A Sadia é líder no mercado de frangos in natura no Brasil, com quase 15% de participação, enquanto lidera o segmento de suínos com 17,9%, tendo ainda mais de 22% em presuntos, 33% em lasanhas, aproximadamente um quarto das vendas de salsichas embaladas e mais de 40% em pratos e lanches prontos. “Vamos mostrar que a Sadia tem um produto para cada ocasião”, disse o vice-presidente de Marketing e Novos Negócios da BRF, Marcel Sacco, ao comentar o comercial televisivo que terá jingle composto pelo músico Jair Oliveira, o Jairzinho. Segundo o executivo, a ideia é também “ressignificar” o icônico “S” vermelho da marca, cujas embalagens terão destacado o amarelo característico e a mascote Lek Trek. “Não vamos relaxar nunca com nenhum público, não abandonamos nossa compradora habitual, as mães, mas além disso estamos reforçando algo… tínhamos deixado de falar com os jovens”, comentou ele, a jornalistas. Sacco lembrou que nos últimos anos, até meados de 2022, a companhia perdeu “market share” para concorrentes. E que agora a BRF já vem ganhando participação de mercado em todas as categorias. “Não abrimos mão de crescimento rentável, e estamos felizes com a volta do crescimento do market share”, disse ele, admitindo que a empresa teve no passado recente alguns anos de “distração interna”, quando marcas importantes perderam terreno em um mercado que conta com concorrentes como a Seara, da JBS, e a Aurora. O vice-presidente da BRF, que tem a Marfrig como principal acionista, admitiu que companhia enfrenta um “desafio gigantesco” com mais marcas concorrentes que crescem com preços baixos. Mas ressaltou que a dona de marcas como Sadia, Perdigão e Qualy trabalha para seguir relevante, embora tenha ponderado que apenas campanhas publicitárias não resultam em ganho de participação de mercado. “Esperamos que a marca esteja robusta nos momentos em que seja possível ganhar market share”, disse ele. Para enfrentar a concorrência, o executivo lembrou que a companhia também conta com produtos em pacotes nos quais o desembolso do consumidor é menor e também com as chamadas embalagens econômicas. A campanha é lançada também quando a companhia e outras empresas do setor já começam a capturar melhores margens decorrentes de uma queda nos preços de matérias-primas como a soja e o milho diante de safras abundantes no Brasil. Ele afirmou que, considerando que a BRF trabalha com grandes estoques de grãos, deve ser beneficiada pelos custos declinantes pelo menos nos próximos dois trimestres.
Reuters
FRANGOS & SUÍNOS
Queda de preços generalizada no mercado de suínos
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF caiu 5,00%/4,10%, chegando a R$ 114,00/R$ 117,00, e a carcaça especial baixou 1,11%/1,08%, custando R$ 8,90/kg/R$ 9,20/kg
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (18), o preço ficou estável somente no Paraná, valendo R$ 6,21/kg. Houve queda de 0,30% em Minas Gerais, chegando R$ 6,65/kg, baixa de 0,66% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 6,02/kg, retração de 0,50% em Santa Catarina, com preço de R$ 6,00/kg, e de 0,61% em São Paulo, fechando em R$ 6,53/kg.
Cepea/Esalq
Exportações de carne suína na terceira semana de agosto desaceleram em relação a 2022
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura nos 14 dias úteis de agosto registraram avanços mais tímidos no comparativo com agosto de 2022
A receita obtida com as exportações de carne suína até o momento em agosto, US$ 155.543,866, representa 61,32% do total arrecadado em todo o mês de agosto de 2022, que foi de US$ 253.644. No caso do volume embarcado, as 64.768 toneladas são 60,92% do total registrado em agosto do ano passado, quantidade de 106.305 toneladas. O faturamento por média diária até o momento foi de US$ 11,1 milhões, quantia 0,7% maior do que agosto de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 5,51% observando os US$ 11,7 vistos na semana passada. No caso das toneladas por média diária, foram 4.626 toneladas, houve tímida alta de 0,1% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se recuo de 5,1%, comparado às 4.878 toneladas da semana passada. Já o preço pago por tonelada, US$ 2.401, é apenas 0,7% superior ao praticado em agosto passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa baixa de 0,37% em relação aos US$ 2.410 anteriores.
AGÊNCIA SAFRAS
Frango: preços estáveis na segunda-feira
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve recuo de 0,49%, valendo R$ 6,15/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço ficou estável em R$ 4,50/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,06/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (18), o preço da ave congelada não mudou, cotado em R$ 6,63/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 0,15%, fechando em R$ 6,53/kg.
Cepea/Esalq
Preços da Exportação de frango na 3ª semana de agosto caem 13,2%
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura nos 14 dias úteis de agosto seguem com o preço pago por tonelada abaixo do de agosto do ano passado
A receita, US$ 520 milhões, representa 62,73% do total de agosto de 2022, com US$ 828,9 milhões. No volume embarcado, as 287.635 toneladas equivalem a 72,25% do total registrado em agosto do ano passado, com 398.074,795 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 37,1 milhões, valor 3,1% maior do que o registrado em agosto de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 10,99%. Em toneladas por média diária, 20.545 toneladas, avanço de 18,7% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, retração de 12,56%. No preço pago por tonelada, US$ 1.807, ele é 13,2% inferior ao praticado em agosto do ano passado. Em relação à semana anterior, representa leve alta de 1,80%.
AGÊNCIA SAFRAS
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