CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2047 DE 21 DE AGOSTO DE 2023

clipping

Ano 9 | nº 2047 |21 de agosto de 2023

 

NOTÍCIAS

Preços estáveis do boi gordo em São Paulo

Com a pressão baixista persistente, que resultou em quedas de R$15,00/@ de boi comum e de R$10,00/@ de “boi China” ao longo da semana, grande parte dos frigoríficos optaram por sair das compras na sexta-feira

Os preços de todas as categorias de bovinos terminados estão estáveis na comparação feita dia a dia. A arroba do boi gordo está sendo negociada em R$210,00, a da vaca em R$195,00 e a da novilha em R$206,00, preços brutos e a prazo. O “boi China” está cotado em R$220,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$10,00/@. Na região Sul de Tocantins, as cotações do “boi China”, boi comum e novilha caíram R$5,00/@ na comparação diária. Para a vaca, queda de R$2,00/@, na mesma comparação. O boi gordo está sendo negociado em R$200,00/@, a vaca gorda em R$178,00/@ e a novilha gorda em R$180,00/@, preços brutos e a prazo. A cotação do “boi China” está em R$205,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$5,00/@. No Maranhão, as cotações de todas as categorias de bovinos destinadas ao abate estão estáveis na comparação diária. O boi gordo está sendo negociado em R$200,00/@ e a vaca e a novilha gordas em R$175,00/@, preços brutos e a prazo.

Scot Consultoria

Preços da arroba despencaram ao longo da semana

O mercado brasileiro de boi gordo continua a enfrentar um cenário fragilizado, com os preços da arroba recuando mais uma vez no Brasil

Os frigoríficos alegam que as exportações estão impactando negativamente a receita, enquanto a demanda interna também está enfraquecida. Esse conjunto de fatores está pressionando os preços da arroba, com as escalas de abate avançando sem resistência significativa por parte dos pecuaristas, o que alimenta um tom pessimista para a formação dos preços, segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Além disso, as cotações do boi também estão em queda no mercado futuro. São Paulo: Referência para a arroba do boi a prazo caiu 4,44%, passando de R$ 225,00 para R$ 215,00. Dourados (MS): Queda de 4,44%, arroba cotada a R$ 215,00 frente aos R$ 225,00 da semana anterior. Cuiabá (MT): Queda de 2,87%, indo de R$ 209,00 para R$ 203,00. Uberaba (MG): Preço caiu 6,67%, saindo de R$ 225,00 para R$ 210,00. Goiânia (GO): Baixa de 4,65%, indicação de preço passando de R$ 215,00 para R$ 205,00. O mercado atacadista também tem sentido os impactos da fragilidade do setor, com preços em queda devido ao enfraquecimento na demanda. A concorrência acirrada com a carne de frango, que é mais competitiva em relação a outras proteínas como o boi e o suíno, tem contribuído para essa tendência. No mercado atacadista, o quarto do traseiro foi precificado a R$ 17,15 por quilo, uma queda de 3,92% em comparação com os R$ 17,85 da semana anterior. Já o quarto do dianteiro teve uma retração de 2,99%, sendo precificado a R$ 13,00 por quilo, em comparação aos R$ 13,40 da última semana. As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil têm enfrentado desafios, registrando um rendimento de US$ 375,621 milhões em agosto, considerando apenas 9 dias úteis, com uma média diária de US$ 41,735 milhões. A quantidade total exportada atingiu 83,343 mil toneladas, com média diária de 9,260 mil toneladas. O preço médio por tonelada ficou em US$ 4.506,90. No entanto, em comparação com agosto de 2022, houve uma redução de 23% no valor médio diário das exportações, um aumento de 4,8% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 26,5% no preço médio.

AGÊNCIA SAFRAS

Exportação de sebo aumenta com demanda externa por matéria-prima renovável

A exportação de sebo bovino brasileiro deve continuar crescendo e passar de 100.000t neste ano, estimulada pela demanda do mercado internacional, especialmente Estados Unidos, consolidando uma diversificação de interesse pela gordura animal

A tendência já motiva fornecedores e operadores logísticos a investir em tancagem. O total embarcado no mesmo período em 2022 foi de 81.000t, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Com uma produção anual que gira entre 1,3-1,5 milhão de toneladas de sebo bovino, o Brasil está exportando cerca de 6 pc da sua oferta e destinando em torno de 35pc como matéria-prima para biodiesel. O restante é dividido entre os setores de higiene e limpeza, indústria de alimentação animal e pet food. Os EUA são o primeiro importador, refletindo a demanda local dos mercados de biodiesel e de óleo vegetal hidratado (HVO, na sigla em inglês, também conhecido como diesel verde), sob incentivo de programas governamentais, como o RFS e Padrão de Combustível de Baixa Emissão de Carbono da Califórnia (LCFS, na sigla em inglês), e o pacote climático do governo Joe Biden que passaram a premiar a molécula renovável no mercado norte-americano. Além dos EUA, China, Malásia, Egito e África do Sul figuram dentre os principais destinos do sebo brasileiro, que atualmente é exportado para 58 países. Grandes e médios frigoríficos têm procurado a Certificação Internacional em Sustentabilidade e Carbono (ISCC, na sigla em inglês), que permite uma precificação mais elevada da matéria-prima para os mercados de óleo vegetal hidratado (HVO, na sigla em inglês, também conhecido como diesel verde) e combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês). O saldo comercial positivo consolida a posição do Brasil como exportador líquido de gordura animal. Historicamente, o país era importador líquido de sebo, uma vez que o setor de reciclagem animal focava em produzir farinhas de origem animal, ao invés da gordura, que é consumida, majoritariamente, pelos mercados de biodiesel e higiene e limpeza.

Imprensa da Argus

São Paulo suspenderá vacinação contra Febre Aftosa

Em novembro de 2023 os pecuaristas paulistas realizarão a última vacinação em bovinos e bubalinos contra a febre aftosa. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em ofício encaminhado para o Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no último dia 10 de agosto

A dispensa da vacinação se deve ao fato de o Estado ter cumprido os pré-requisitos do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). Dentre os critérios estabelecidos estão o georreferenciamento das propriedades com animais suscetíveis, a avaliação do Estado no Programa de Avaliação e Aperfeiçoamento da Qualidade dos Serviços Veterinários Oficiais (Quali SV), o avanço nas ações do Plano Estratégico do PNEFA, a presença de um fundo indenizatórios; além da avaliação quanto a ausência da circulação do vírus no rebanho e da estruturação física e de pessoal nas unidades de vigilância agropecuária. A medida é uma reivindicação antiga da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), que durante os últimos anos realizou diversas gestões com o foco no avanço do processo de erradicação da doença, atuando junto aos organismos oficiais em ações de educação sanitária e orientação aos pecuaristas. “Foram anos de muito trabalho para criar condições de cuidados sanitários e de vigilância bastante exigentes e eficientes para a evolução do status sanitário até chegar ao fim da imunização. Não temos um caso de febre aftosa em São Paulo há 27 anos, resultado que se deve ao comprometimento dos pecuaristas que realizaram com eficiência a imunização dos animais durante as campanhas movidas pelos órgãos sanitários”, comenta Tirso Meirelles, vice-presidente da FAESP.

FAESP

ECONOMIA

Dólar fecha em baixa ante real na 6ª-feira

Em mais um dia em que as cotações estiveram travadas em margens estreitas, o dólar à vista fechou em leve baixa ante o real na sexta-feira, refletindo as oscilações do exterior e a relativa recuperação do Ibovespa, após a recente série de perdas

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9665 reais na venda, com baixa de 0,31%. Na semana, porém, a moeda norte-americana à vista acumulou alta de 1,26%. Na B3, às 17:16 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,15%, a 4,9825 reais. No exterior, os negócios do dia foram novamente permeados pelas preocupações em torno da política monetária dos EUA e da recuperação econômica da China, em especial do setor imobiliário. Após o banco central do gigante asiático acenar com estímulos econômicos na quinta-feira, a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China propôs na sexta-feira algumas medidas, incluindo cortar custos de negociação, apoiar recompras de ações e incentivar investimentos de longo prazo, para ajudar o mercado de ações. Os receios com a China e os EUA penalizavam mais cedo algumas moedas de emergentes, como o real, e pesavam sobre índices globais de ações. Ao longo da manhã, no entanto, o dólar perdeu um pouco de força no exterior e virou para o negativo no Brasil. O movimento ocorreu em paralelo à recuperação — embora parcial — do Ibovespa, após o índice de ações emplacar 13 sessões consecutivas de baixa. Mas a moeda norte-americana, assim como ocorreu em sessões anteriores, não teve força para se afastar muito da linha de estabilidade. A agenda doméstica esvaziada e a expectativa em torno da tramitação do novo arcabouço fiscal na Câmara, cujos desdobramentos ficaram para a próxima semana, limitaram as mudanças de posições no mercado cambial.

REUTERS

Ibovespa quebra série histórica de quedas, mas cautela persiste

O Ibovespa fechou com sinal positivo pela primeira vez em agosto na sexta-feira, quebrando uma sequência histórica de 13 pregões de baixa, mas a alta foi modesta, uma vez que permanecem incertezas sobre o crescimento global dos próximos trimestres

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,37%, a 115.408,52 pontos, mas ainda contabilizando uma perda de 2,25% na semana. O volume financeiro desta sexta-feira somou 21,6 bilhões de reais, abaixo da média diária no ano que é de 25,8 bilhões de reais, apesar do vencimento de opções sobre ações nesta sessão. Na véspera, o Ibovespa havia cravado 13 pregões seguidos fechando em queda, acumulando no período um declínio de 5,36%. A correção ocorreu após quadro meses de alta até o final de julho, em que subiu quase 20%, e foi acompanhada pela saída de estrangeiros. Até o dia 16, o saldo de capital externo no mercado secundário de ações brasileiro estava negativo em 8,6 bilhões de reais em agosto, revertendo o movimento de junho e julho, quando as compras superaram as vendas em um total de 17,2 bilhões de reais. Na visão do sócio e gestor de ações da Ace Capital, Tiago Cunha, o movimento da bolsa brasileira não se deve a fatores domésticos e está alinhado ao movimento macro internacional. “O aumento das taxas de juros longas no Estados Unidos e o receio de desaceleração na China são apontados como as principais razões para o desempenho, não só da bolsa brasileira, como de boa parte das bolsas no mundo”, afirmou. Ele atribuiu a alta na sexta-feira a um movimento mais técnico, também destacando o volume baixo, que permite que fluxos não tão grandes influenciem na direção dos negócios.

REUTERS

Persistem os sinais de fraqueza da agroindústria

Em junho, o Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro), da FGV Agro, recuou 1,2% em relação ao mês anterior

O ritmo de produção de alguns segmentos da agroindústria brasileira tem melhorado, mas isso ainda não foi capaz de impulsionar o resultado geral do setor. Em junho, o Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro), da Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro), recuou 1,2% em relação ao mês anterior, já considerando os ajustes sazonais. Na mesma base de comparação, os segmentos de produtos alimentícios e bebidas de produtos não-alimentícios contraíram-se 0,9% e 1,7%, respectivamente. Com esse desempenho, a produção agroindustrial está 6% abaixo do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e em patamar 1% inferior ao de dezembro do ano passado. “Claramente, a agroindústria, assim como a indústria de transformação, não vem conseguindo entrar em uma trajetória de crescimento consistente, tendo dificuldades de recuperar, ao menos, as perdas dos últimos anos”, dizem os pesquisadores do FGV Agro. Em junho, o segmento de produtos alimentícios e bebidas cresceu 3,9% em comparação com o mesmo mês de 2022, puxado pelo de produtos alimentícios, que se expandiu 4,9%; o de bebidas recuou 2,1% e de produtos não-alimentícios, 6,7%. O FGV Agro projeta, em seu cenário-base, que a agroindústria vai fechar o ano com retração de 0,6%. Mesmo o cenário otimista indica um resultado perto da estagnação: nesse quadro, os pesquisadores calculam que a agroindústria crescerá 0,2%, com a indústria de alimentos e bebidas se expandindo 3,1% e a de itens não-alimentícios, por sua vez, recuando 2,9%.

GLOBO RURAL

FRANGOS & SUÍNOS

Suínos: alterações pequenas nos preços

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 122,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,00/kg/R$ 9,30/kg

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (17), houve tímida alta de 0,17% em Santa Catarina, chegando a R$ 6,03/kg, e baixa de 0,96% no Paraná, atingindo R$ 6,21/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,67/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,06/kg), e em São Paulo (R$ 6,57/kg).

Cepea/Esalq

Quedas leves no mercado do frango do PR e SC

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve recuo de 0,32%, valendo R$ 6,18/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, houve baixa de 0,22%, atingindo R$ 4,50/kg, e em Santa Catarina, o recuo foi de 0,49%, com preço de R$ 4,06/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (17), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado cederam 0,30%, cotados, respectivamente, em R$ 6,63/kg e R$ 6,54/kg.

Cepea/Esalq

Brasil chega a 84 casos de gripe aviária, com quatro novos focos

Ministério da Agricultura confirmou a infecção de aves das espécies Trinta-reis-real e Trinta-reis-de-bando

O Ministério da Agricultura confirmou na noite da sexta-feira (18/8) quatro novos focos de gripe aviária de alta patogenicidade em aves silvestres. Com os últimos dados atualizados, o Brasil agora soma 84 casos da doença. Das quatro aves infectadas, duas são da espécie Trinta-Réis-de-Bando e duas da espécie Trinta-Réis-Real. Além disso, dois focos foram registrados em Paranaguá (PR), e os demais em Caraguatatuba e São Vicente, cidades do litoral de São Paulo.

MAPA

Carne de frango: Japão retira suspensão de exportação de Santa Catarina

O Brasil é líder nas exportações de frango para o mundo, respondendo por 35% do mercado global

O governo japonês retirou a suspensão para a compra de ovos, carne de frango e seus subprodutos comercializados produzidos em Santa Catarina. A medida vale a partir da sexta-feira (18). A suspensão temporária ocorreu em 17 julho após o Estado confirmar um foco de gripe aviária no município de Maracajá. Apesar do Brasil continuar livre da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em granjas comerciais, conforme protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), há um protocolo acordado com o Japão de suspensão temporária em que se faz necessário aguardar um prazo de 28 dias em que são feitas análises pelas autoridades japonesas para que o mercado seja reaberto. O Brasil é líder nas exportações de frango para o mundo, respondendo por 35% do mercado global. E o estado de Santa Catarina é o segundo maior produtor e exportador de carne de frango do País, tendo exportado ao país asiático cerca de US$ 310,8 milhões.

MAPA

Frango/Cepea: Alta no preço do vivo eleva poder de compra do avicultor

Após cair em julho, o poder de compra do avicultor paulista frente aos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) voltou a subir nesta parcial de agosto (até o dia 16)

De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, o aumento no poder de compra do produtor está atrelado, principalmente, à valorização do frango vivo, o que, por sua vez, reflete a estratégia da indústria de reduzir o alojamento de aves – diminuindo assim a oferta de animais no campo – e a eliminação do excesso de carne no mercado brasileiro.  Na média parcial de agosto (até o dia 16), o quilo do animal negociado no estado de São Paulo tem média de R$ 4,80, alta de expressivos 8,2% frente ao mês anterior. Além da alta no preço do vivo, as cotações do milho estão em queda, enquanto as do farelo subiram com menos força que as do animal, movimentos que ajudam a elevar o poder de compra do avicultor frente a esses insumos.

Cepea

INTERNACIONAL

EUA exportam menos carne, mas reduzem compras do Brasil

Os Estados Unidos atualizaram os dados sobre o mercado de carne. A capacidade de exportação dos norte-americanos, principalmente no que se refere à carne bovina, cai, mas as importações da proteína do Brasil também recuam

Os Estados Unidos compraram 36% menos carne bovina do Brasil no primeiro semestre deste ano em relação a igual período do ano passado. No mesmo período, adquiriram 51% a mais da Austrália. O potencial americano para suprir o mercado externo, no entanto, está sendo menor, o que deixa mais espaço para os brasileiros. Conforme estimativas do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a produção norte-americana recua para 12,3 milhões de toneladas neste ano, 4% a menos do que no ano passado. Em 2024, a queda será ainda maior, caindo para 11,4 milhões de toneladas. Com a queda na oferta interna, o potencial de exportação dos EUA diminui para 1,46 milhão de toneladas neste ano, 9% a menos do que em 2022. Em 2024, o setor voltará a exportar menos, com retração de 7,5% no volume, segundo o Usda.

Folha de SP

ABRAFRIGO

imprensaabrafrigo@abrafrigo.com.br

POWERED BY EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122

041 996978868

 

abrafrigo

Leave Comment