Ano 9 | nº 2007 |26 de junho de 2023
NOTÍCIAS
Semana terminou com estabilidade nos preços em São Paulo
Assistimos um encerramento de semana sereno, sem muitos ajustes quanto à cotação da arroba dos bovinos terminados. A cotação do boi gordo para o mercado interno subiu R$5,00/@ no começo da semana e, ontem, subiu R$5,00/@ para o “boi China”
Na sexta-feira (23/6), no mercado paulista, os preços dos animais terminados fecharam com estabilidade. Com isso, o boi gordo destinado ao mercado interno segue valendo R$ 245/@, enquanto a vaca e a novilha gorda são negociadas por R$ 210/@ e R$ 230/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), informa a Scot. A cotação do “boi-China está em R$ 250/@ no Estado de São Paulo (preço bruto e a prazo) – portanto, com ágio de 5/@ sobre o animal macho “comum”. No fechamento da edição (23/6), a cotação para todas as categorias não mudou. O quadro é de estabilidade. Na região de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, foi uma semana de sustos, devido ao tempo frio, e alta para as cotações dos bovinos terminados, cujas cotações do boi gordo subiram R$7,00/@ e as da vaca e da novilha subiram R$9,00/@. Os preços permaneceram estáveis em relação a ontem (22/6). Na região Oeste da Bahia, a oferta ajustada à demanda, o que trouxe estabilidade nos preços ao longo da semana.
SCOT CONSULTORIA
Preço do boi tem mais um dia de alta
A oferta de animais prontos para o abate vem diminuindo constantemente, e a expectativa é que ela seja ainda mais limitada em julho
Na sexta-feira (23), a Safras & Mercado informou que foram realizados negócios acima das referências médias em algumas regiões. Os frigoríficos têm comprado gado de forma mais agressiva devido às escalas de abate mais curtas. A oferta de animais prontos para o abate vem diminuindo constantemente, e a expectativa é que a oferta seja ainda mais limitada no mês de julho, indicando a continuidade desse movimento. No entanto, a demanda continua sendo um fator limitante, especialmente devido à queda do preço médio da carne bovina no mercado internacional. Os importadores chineses têm trabalhado com preços mais baixos em comparação ao ano passado, segundo o analista Fernando Henrique Iglesias. Em São Paulo, o preço de referência para a arroba do boi foi de R$ 248. Em Dourados (MS), o valor indicado foi de R$ 241 por arroba. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 208, enquanto em Goiânia, a indicação foi de R$ 228 por arroba do boi gordo. Já em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 227. No mercado atacadista, os preços se mantiveram estáveis no encerramento da semana. A expectativa é que haja um aumento consistente durante a virada do mês, período em que o consumo tende a aumentar. É importante destacar que a carne de frango permanece mais competitiva nesse momento e tem sido a preferência de uma parcela da população de menor renda. O quarto traseiro foi precificado em R$ 18,30 por quilo. O quarto dianteiro foi precificado em R$ 13,60 por quilo, enquanto a ponta de agulha teve preço de R$ 13,30 por quilo.
AGÊNCIA SAFRAS
Boi/Cepea: Carne bovina, que iniciou junho em queda, dá sinais de reação
A primeira quinzena de junho foi marcada por quedas nos preços da carne bovina (carcaça casada do boi, negociada no mercado atacadista da Grande São Paulo), resultado da pressão vinda da maior oferta de animais para abate
De acordo com levantamento do Cepea, os valores chegaram a operar a R$ 17,08/kg no início deste mês, patamar nominal que não era observado desde o final de dezembro de 2020. No entanto, as cotações da carne passaram a reagir nesta segunda quinzena, cenário atípico para este período, e a carne já opera em torno de R$ 17,30/kg nesta semana. Segundo agentes consultados pelo Cepea, esse movimento de alta está atrelado a ajustes de estoques na indústria e no varejo. Além disso, as exportações de carne bovina em ritmo intenso também tenderiam a reduzir a disponibilidade interna da carne.
Cepea
Estatística da pecuária (Dourados – MS)
Na região, o preço do boi gordo começa a reagir
Segundo levantamento da Scot Consultoria, a arroba do boi gordo é negociada a R$236,50/@, a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). O diferencial de base do boi gordo, em relação a São Paulo, está 2,11% negativo, ou R$5,00/@ a menos, com o boi gordo na praça paulista cotado em R$241,50/@, a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). No curto prazo, a expectativa de melhora nos preços do boi gordo se intensifica, devido ao encurtamento nas escalas de abates em algumas regiões e ao inverno, que além da baixa oferta de forragem, chegou trazendo prejuízos aos pecuaristas. A morte, por hipotermia, de bovinos mostra que o fator “clima”, cada vez mais influencia o dia a dia no campo e no mercado, dificultando ainda mais a oferta de bovinos que já vinha diminuindo e pressionando frigoríficos a aumentarem suas ofertas. Apesar das adversidades, esses são os principais indicativos de um impacto positivo nos preços, que estão apresentando tendências de altas pontuais dentro do cenário de estabilidade que estávamos acompanhando.
SCOT CONSULTORIA
ECONOMIA
Dólar à vista tem leve alta no Brasil apesar de ganhos firmes no exterior
O dólar à vista terminou a sexta-feira muito próximo da estabilidade no Brasil, a exemplo do verificado na véspera, com a moeda norte-americana sem força para atingir níveis mais elevados ante o real, a despeito dos ganhos firmes vistos no exterior, em um dia marcado pela aversão a ativos de risco
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,7775 reais na venda, com leve alta de 0,12%. Na semana, a moeda acumulou baixa de 0,91%. Na B3, às 17:14 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,04%, a 4,7825 reais. Pela manhã, a influência vinda de fora era no sentido de alta para o dólar, após a divulgação de dados econômicos fracos na Europa e nos EUA. Para o gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, Cleber Alessie Machado, a persistência da tendência de baixa para o dólar vem de diversos fatores, como o andamento do arcabouço fiscal no Congresso. Ao mesmo tempo, lembrou o profissional, a sinalização dada na última quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de que a taxa básica Selic pode seguir em alta por mais tempo que o originalmente previsto pelo mercado, manteve o diferencial de juros favorável a investimentos no Brasil. Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de agosto.
REUTERS
Ibovespa fecha quase estável e evita 1º recuo semanal desde abril
O Ibovespa fechou quase estável na sexta-feira, ainda refletindo ajustes após renovar recentemente máxima desde abril de 2022 e pressionado por papéis de commodities como Vale e Petrobras
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,04 %, a 118.977,1 pontos, tendo oscilado entre a mínima de 118.178,09 pontos e a máxima de 119.386,09 pontos durante a sessão, e evitando sua primeira perda semanal desde a semana encerrada em 21 de abril. O volume financeiro no pregão somou 26,3 bilhões de reais. Com tal desempenho, o Ibovespa terminou a semana praticamente no zero a zero, com variação acumulada positiva de 0,18%. A última vez em que o índice registrou perda semanal período foi no período encerrado em 21 de abril deste ano. Na última quarta-feira, fechou acima dos 120 mil pontos pela primeira vez desde abril de 2022. Parte do rali recente bolsa paulista tem encontrado apoio principalmente na movimentação de estrangeiros, com as compras por esses investidores no mercado secundário superando as vendas em 7,3 bilhões de reais no mês até o dia 19, segundo a B3. O último pregão da semana teve como pano de fundo uma agenda econômica doméstica vazia e um clima de maior cautela no exterior, por preocupações com o ritmo da atividade global e os efeitos de ações de bancos centrais nas principais economias. Muitos papéis na bolsa paulista ainda refletiram correções de baixa após o Comitê de Política Monetária (Copom) não dar sinais claros, na quarta-feira, sobre o começo dos cortes da Selic, embora não tenham fechado a porta para redução em agosto. Nesse contexto, a ata da reunião desta semana deve ocupar as atenções na próxima terça-feira e ajudar as calibrar apostas, uma vez que ainda não há consenso no mercado sobre quando a taxa de juros começa a cair e em que intensidade.
REUTERS
GOVERNO
Fávaro diz que Plano Safra terá mais que R$ 400 bilhões
Lula e o Ministro da Agricultura vão anunciar os detalhes do Plano Safra 2023/2024 na terça-feira (23), em Brasília
De acordo com Carlos Fávaro, Ministro da Agricultura, os financiamentos previstos para o Plano Safra 2023/24 ultrapassarão R$ 400 bilhões, e há indícios de que as linhas de crédito voltadas para o armazenamento de grãos serão expandidas, considerando o déficit de silos decorrente de uma safra recorde. “Fico inclinado a acreditar que irá ultrapassar os 400 bilhões de reais. Ainda preciso finalizar alguns detalhes e definir os prêmios destinados às boas práticas de sustentabilidade adotadas pelos produtores brasileiros”, afirmou Fávaro durante entrevista concedida no Ministério da Fazenda, após uma reunião com secretários da pasta. Com base em uma proposta que estava em discussão no governo, o Plano Safra poderia reduzir até dois pontos percentuais nos juros do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), chegando a até 6% ao ano, desde que o agricultor adote práticas sustentáveis. Fávaro não confirmou a informação. O Ministro ressaltou que o plano estabelecerá investimentos no armazenamento de grãos e também ocorrerá uma ampliação nas linhas de financiamento rural do BNDES, que são consideradas “inovadoras”, para os produtores agrícolas cuja receita está atrelada ao dólar ou moeda norte-americana. “Os grãos, como soja, milho e trigo, são cotados em dólar, portanto, não há risco cambial… Portanto, a linha de crédito para armazenamento também será ampliada”, afirmou. A linha de crédito para aqueles que possuem recebíveis em dólar possui uma taxa de juros fixa de 7,59% ao ano, mais a variação do câmbio. Essa linha foi anunciada em abril. Em maio, o governo divulgou que iria dobrar os recursos da linha, inicialmente com um valor de disponibilidade de R$ 2 bilhões, devido à alta demanda inicial. O Ministro declarou que o valor total do plano já foi acordado e aprovado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que qualquer negociação antes do anúncio não será focada nesse aspecto. “A discussão sobre o tamanho do Plano Safra não está mais em pauta. Isso já está definido. Antes de o presidente Lula viajar na segunda-feira, no dia anterior, nós finalizamos o tamanho do Plano Safra e o valor que será alcançado… Tudo está definido, todos os números estão fechados”, afirmou. O Ministério da Agricultura tem mantido discussões com o Ministério da Fazenda para obter mais recursos do Tesouro, com o objetivo de equalizar as taxas de juros e oferecer taxas menores para os agricultores. Na quarta-feira (28), será lançado o Plano Safra da Agricultura Familiar. O evento está agendado para ocorrer na quarta-feira seguinte (28), na Praça do Museu da República, localizada em Brasília. Além do ministro responsável pelo Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o Presidente Lula também vai participar. Para a safra 2023/2024, algumas das inovações incluem o aumento do montante de crédito disponível no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e a redução dos juros para atividades relacionadas à produção de alimentos, aquisição de máquinas e adoção de práticas sustentáveis, tais como bionsumos, sociobiodiversidade e transição agroecológica. Além disso, serão divulgadas medidas adicionais, como a expansão do microcrédito rural destinado a agricultores familiares com baixa renda, bem como a criação de linhas de crédito específicas e condições mais favoráveis de acesso para mulheres, jovens e comunidades indígenas, entre outras iniciativas.
REUTERS
EMPRESAS
Minerva firma parceria com empresa de processamento de alimentos do Oriente Médio e África
A Minerva assinou um acordo de parceria com a National Agriculture Development Company (NADEC), uma das maiores empresas agrícolas de processamento de alimentos do Oriente Médio e Norte da África
“A Minerva acredita que esse acordo deve maximizar oportunidades de vendas na região, com grande potencial de desenvolvimento para carne bovina e de cordeiro”, disse a empresa em comunicado ao mercado. Também segundo a empresa, a parceria contribuirá para a sua estratégia de consolidação no mercado de exportação de proteína animal. A NADEC foi fundada em 1981 e é uma das primeiras empresas industriais de alimentos e agricultura do Reino, além de ser uma das maiores empresas do setor no Oriente Médio e Norte da África, com atividades que vão desde produtos lácteos, sucos, vegetais e vários alimentos até mais de 200 produtos com alto valor nutricional para melhorar o estilo de vida. “Além disso, a NADEC mantém sua liderança no setor de processamento de alimentos, garantindo a qualidade do produto e a segurança alimentar por meio de medidas abrangentes em conformidade com os mais altos códigos e requisitos locais e internacionais autorizados”, disse o comunicado.
GLOBO RURAL
FRANGOS & SUÍNOS
Suíno vivo tem leve alta em MG, PR e SC nesta sexta-feira (23)
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 114,00/R$ 116,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 8,70/kg/R$ 9,00/kg
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (22), ficaram estáveis os valores no Rio Grande do Sul e em São Paulo, custando, respectivamente, R$ 5,51/kg e R$ 6,08/kg. Houve alta de 1,14% em Minas Gerais, alcançando R$ 6,23/kg, avanço de 1,27% no Paraná, atingindo R$ 5,57/kg, e de 1,10% em Santa Catarina, fechando em R$ 5,50/kg.
Cepea/Esalq
Suínos/Cepea: Preço médio de junho está inferior ao do mês anterior
O preço médio desta parcial de junho da carne suína, comercializada no atacado da Grande São Paulo, registrada queda frente ao do mês anterior
De acordo com levantamento do Cepea, a carcaça especial suína é comercializada nesta parcial de junho (até o dia 20) à média de R$ 8,84/kg, baixa de 8,4% (ou de 0,82 Real/kg, em termos absolutos) em relação à de maio. Segundo pesquisadores, mesmo diante da recente melhora na demanda pela proteína e do consequente avanço nos preços registrados para grande parte dos produtos suinícolas, esse movimento ainda não foi o bastante para reverter os recuos observados nas primeiras semanas de junho, que, por sua vez, foram influenciados pela oferta elevada.
Cepea
Sexta-feira (23) de poucas mudanças no mercado do frango
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,50/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de 1,47%, valendo R$ 5,35/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço não mudou, valendo R$ 4,37/kg, enquanto no Paraná, houve elevação de 0,89%, com preço de R$ 4,53/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (22), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, custando, respectivamente, R$ 5,99/kg e R$ 6,12/kg.
Cepea/Esalq
Gripe aviária chega em ave silvestre no Paraná; BR tem 46 ocorrências
O Brasil soma agora 46 casos de gripe aviária, após a atualização da plataforma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), às 19h de sexta-feira (23). Destes casos, um foi detectado em Antonina, no Paraná, em um Trinta-réis-real, a primeira detecção no estado
Outros três casos foram confirmados no Rio de Janeiro, em aves do tipo Trinta-réis-real, em Saquarema, Queimados e São João da Barra. O estado de São Paulo registrou o terceiro caso em um Trinta-réis-de-bando em Ubatuba. Importante lembrar que todos os casos registrados até o momento são em aves silvestres, desde o dia 15 de maio, quando houve a primeira confirmação de influenza aviária de alta patogenicidade no país. Total de casos: 46 casos confirmados de influenza aviária altamente patoênica até a noite de 23 de junho. Espírito Santo: 26. Rio de Janeiro: 13. Rio Grande do Sul: 01. São Paulo: 03. Bahia: 02. Paraná: 01.
MAPA
Frango/Cepea: Poder de compra recua; oferta elevada da carne pressiona o vivo
O poder de compra do avicultor está em queda nesta parcial de junho, apesar das consecutivas baixas nos preços dos principais insumos da atividade avícola (milho e farelo de soja)
De acordo com pesquisadores do Cepea, esse cenário está atrelado às desvalorizações ainda mais intensas registradas para o animal vivo, visto que a oferta elevada de carne de frango no mercado doméstico tem pressionado as cotações do frango neste mês.
Cepea
Ministério da Agricultura confirma caso de gripe aviária no Paraná
A infecção pelo vírus da gripe aviária em aves silvestres não afeta o status sanitário do Paraná e do Brasil como áreas livres de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP)
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), divulgou nota no sábado (24) informando a detecção do primeiro caso de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade (IAPP) em uma ave silvestre na cidade de Antonina, localizada no litoral do estado.
O diagnóstico foi confirmado na sexta-feira (23). Segundo a nota da Adapar, o vírus foi identificado em uma ave silvestre da espécie trinta-réis-real (Thalasseus maximus). As amostras foram processadas no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE como referência internacional em diagnóstico de gripe aviária. Foram intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas e silvestres em todo o estado, especialmente nas regiões relacionadas a esse caso. Dependendo do avanço das investigações e do cenário epidemiológico, a Adapar poderá adotar novas medidas para evitar a disseminação da doença e proteger a avicultura paranaense. Não há propriedades de produção comercial em um raio de 10 quilômetros do local onde o caso foi identificado em Antonina. O litoral do Paraná não possui uma produção avícola comercial expressiva e está distante de áreas com produção intensiva. Outras investigações em aves silvestres estão em andamento no estado. A Adapar atende a 100% das notificações de suspeita e, quando há um caso provável, são realizados procedimentos de colheita de amostras para diagnóstico laboratorial, isolamento de animais, interdição da propriedade, verificação do trânsito e investigação de possíveis vínculos. A Agência também capacitou e treinou profissionais em todas as Unidades Regionais do estado, contando com médicos veterinários dedicados exclusivamente e com alto nível de capacidade técnica na área. É crucial a detecção precoce e a notificação imediata de suspeitas da doença como primeira linha de defesa contra a gripe aviária, a fim de permitir uma resposta rápida e evitar a disseminação. Os produtores e a população devem ficar atentos aos sinais apresentados pelas aves infectadas pelo vírus da gripe aviária.
CANAL RURAL
INTERNACIONAL
Canadá abre mercado para a carne paraguaia
A produção de carne bovina do Paraguai será bem-vinda no Canadá a partir de setembro, anunciou o presidente Mario Abdo Benítez na quinta-feira em Assunção
“Boas notícias! O Canadá abre seu mercado para a carne paraguaia a partir de setembro de 2023. Meus parabéns ao setor produtivo nacional e a todos os órgãos do Estado que trabalharam para alcançar esse objetivo”, escreveu Abdo no Twitter. O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Animal do Paraguai (Senacsa) disse que a Agência Canadense de Inspeção de Alimentos (CFIA) emitiu um relatório final positivo sobre a auditoria local inicial de 2022 do sistema de inspeção de carne bovina e controles sanitários do Paraguai. “Os resultados da auditoria mostraram que o sistema de inspeção de carne bovina oferece pelo menos o mesmo nível de proteção fornecido pelo Safe Food for Canadians Act e pelo Safe Food for Canadians Regulations”, disse à agência em um comunicado. A inspeção canadense constatou que o Paraguai possui controles adequados de saúde animal. “Parabenizamos e agradecemos a todos os setores envolvidos neste processo e reafirmamos o compromisso assumido pelos produtores, indústria e Governo Nacional de promover e sustentar um sistema veterinário robusto e confiável”, disse o Senacsa.
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