CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1984 DE 23 DE MAIO DE 2023

clipping

Ano 9 | nº 1984 |23 de maio de 2023

 

NOTÍCIAS

Boi: Em São Paulo, poucos negócios e preços em queda

Na segunda-feira (22/5), o volume de compras foi baixo. A escala de abate não mudou na manhã, o que, teoricamente, indica o baixo volume de negócios

Porém, a indústria frigorífica abriu a semana com ofertas de compra em queda livre. As ofertas de compra caíram R$10,00/@ de boi e de novilha, mas cabe aguardar para ver se esses preços pegam. Para o “boi China” foi a mesma coisa, com ofertas de compra R$10,00/@ a menos, porém sem negócios. Entretanto, as referências de todas as categorias não sofreram alterações na comparação com o último levantamento (19/5). No Rio Grande do Sul, começam os preparativos para o cultivo das pastagens de inverno. Para as regiões Oeste e a de Pelotas, no mercado do boi gordo, os preços estão estáveis. No atacado de carne com osso, a maior oferta de carne, em relação à demanda, fez com que os preços caíssem do atacado de carne com osso. Para a cotação da vaca casada, queda de 5,3% na comparação semana a semana. No mesmo período, a cotação da carcaça casada de bovinos castrados caiu 4,7%, precificada em R$16,75/kg. Para a cotação da carcaça de bovinos inteiros, queda de 5,9%, precificada em R$15,08/kg.

SCOT CONSULTORIA

Exportações de carne bovina in natura na 3ª semana de maio tem queda nos preços de 7,6% na média diária

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) a receita por média diária até a terceira semana de maio foi de US$ 41,3 milhões, valor 7,6% menor do que o registrado em maio de 2022. No comparativo com a semana anterior, baixa de 2,1%

A receita obtida com as exportações de carne de bovina até a terceira semana do mês de maio, US$ 578,4 milhões, representa 58,83% do total de todo o mês de maio de 2022, com US$ 983,2 milhões. No volume embarcado, as 113.818 toneladas são 74,70% do total registrado em maio do ano passado, com 152.355 toneladas. A receita por média diária até a terceira semana de maio foi de US$ 41,3 milhões, valor 7,6% menor do que o registrado em maio de 2022. No comparativo com a semana anterior, baixa de 2,1%. Nas toneladas por média diária, 8.129 toneladas, elevação de 17,4% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, redução de 2,4%. No preço pago por tonelada, US$ 5.082, ele é 21,2% inferior ao praticado em maio do ano passado.

AGÊNCIA SAFRAS

Preço do boi continua enfraquecido pelo alto volume de animais ofertados

O descarte de matrizes avança no ano corrente, mas o cenário tende a mudar no período de transição entre a safra e a entressafra

O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com preços enfraquecidos. Segundo informações da consultoria Safras & Mercado, o volume de animais ofertados segue expressivo, fazendo com que a indústria frigorífica não encontre dificuldade na composição de suas escalas de abate. O descarte de matrizes avança no ano corrente, consequência da curva de preços de reposição. O cenário tende a mudar no período de transição entre a safra e a entressafra, entre os meses de junho e julho. Nesse período a oferta será menor, os frigoríficos não terão tamanha facilidade na composição de suas escalas de abate e haverá maior propensão a reajustes. No entanto, vale ressaltar que não há espaço para altas explosivas em 2023, exceto no caso do surgimento de um fato novo, disse o analista Fernando Henrique Iglesias. Cotações da arroba nas principais praças: São Paulo, Capital: R$ 255. Dourados (MS): R$ 238. Cuiabá: R$ 230. Goiânia (GO): R$ 230. Uberaba (MG): R$ 245. O mercado atacadista iniciou a semana com preços acomodados. Segundo Fernando Henrique Iglesias, o viés ainda é de queda dos preços para o curto prazo: O quarto traseiro permaneceu a R$ 18,50 por quilo. O quarto dianteiro seguiu no patamar de R$ 13,80 por quilo. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,70 por quilo. As exportações de carne bovina in natura do Brasil renderam US$ 578,4 milhões em maio (14 dias úteis), com média diária de US$ 41,320 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 113,818 mil toneladas, com média diária de 8,129 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.082. Em relação a maio de 2022, houve perda de 7,6% no valor médio diário da exportação, alta de 17,4% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 21,2% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

AGÊNCIA SAFRAS

ECONOMIA

Dólar começa semana com queda ante real

O dólar à vista fechou a segunda-feira em nova baixa ante o real, com um fluxo de entrada da moeda norte-americana mantendo as cotações abaixo dos 5 reais, na contramão do exterior, onde a divisa dos Estados Unidos subia

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9714 reais na venda, com baixa de 0,47%. Na B3, às 17:16 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,59%, a 4,9800 reais. No exterior, o viés era de alta para o dólar ante outras divisas, com investidores reagindo ao impasse nas negociações sobre o limite da dívida dos EUA e a declarações de um integrante do Federal Reserve sobre juros. Já o presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, afirmou que o banco central norte-americano pode precisar elevar em meio ponto percentual sua taxa básica ainda este ano, por conta da inflação. “Perto dos 5,00 reais, tinha bastante exportador vendendo (moeda), tanto no pronto (mercado à vista) quanto em operações de futuro. Em função disso, o dólar descolou um pouco do exterior”, comentou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora. Um profissional ouvido pela Reuters afirmou que o otimismo em torno do andamento do novo arcabouço fiscal no Congresso contribuiu, em parte, para a queda do dólar no Brasil. Esta leitura ocorria com o relatório de mercado Focus, onde a mediana da inflação para 2023 foi de 6,03% para 5,80%; no caso de 2024, de 4,15% para 4,13%. Em evento na segunda-feira, o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que tem observado uma desaceleração grande na inflação brasileira, mas que o núcleo dos preços ainda segue muito alto e as expectativas de elevação dos preços permanecem elevadas. Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de julho.

REUTERS

Ibovespa fecha em queda, corrigindo parte dos avanços recentes

Rotação de portfólios para ações ligadas à economia local continua

O Ibovespa corrigiu parte dos seus ganhos recentes na sessão da segunda-feira, pressionado pelas ações de Vale, Petrobras e bancos. Para além de preocupações com as economias americana e chinesa, investidores seguem rotacionando parte do seu portfólio para ações ligadas à economia local. Durante o dia, a expectativa em torno da tramitação do arcabouço fiscal e falas do Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também impactaram os negócios. No fim do dia, o Ibovespa caiu 0,48%, aos 110.213 pontos. O volume financeiro negociado na sessão foi de R$ 14,28 bilhões no Ibovespa e R$ 18,62 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,02%, aos 4.192 pontos, o Dow Jones fechou em queda de 0,42%, aos 33.286 pontos, e o Nasdaq registrou alta de 0,50%, aos 12.720 pontos. Com espaço para correção após registrar 11 sessões de alta nos últimos 12 pregões, o Ibovespa voltou ao campo negativo ontem. No entanto, participantes do mercado continuaram aumentando sua exposição a papéis sensíveis às taxas de juros e retirando recursos das “blue chips” (ações mais pesadas do índice, como exportadoras de commodities e bancos), em linha com um fluxo ainda limitado pelo patamar dos juros. “Acredito que os ciclos econômicos se repetem e, ao que tudo indica, entramos num período de baixa para as commodities e de alta para as ações ligadas à economia local, na medida em que uma reversão do ciclo de aperto de juros pelo BC vai amadurecendo. Os dados mostram uma desinflação ocorrendo, a curva de juros andou, as matérias-primas recuaram”, diz Fernando Siqueira, Chefe de pesquisa da Guide Investimentos. O executivo acrescenta que as expectativas de inflação do Relatório Focus também melhoraram ontem e que, apesar do mercado não estar livre de correções, principalmente se houver uma piora dos ativos dos EUA ou se a temperatura política local voltar a esquentar, a tendência que se materializa agora é positiva para investimento em bolsa nos próximos 12 a 24 meses. “Agentes antecipam cortes de juros e a bolsa costuma andar antes do BC começar a afrouxar a política. Primeiro, há uma recomposição das posições dos multimercados, que estavam pouco alocados na modalidade. Os estrangeiros, cientes que o Brasil pode ser um dos primeiros países do mundo a cortar juros, também começam a procurar pontos de entrada. E, quando os juros começarem a cair de fato, o fluxo ganha mais força”, afirma.

VALOR ECONÔMICO

Focus: Mercado reduz projeções de inflação e melhora estimativa para PIB de 2023

Especialistas reduziram suas perspectivas para a inflação tanto neste ano quanto no próximo, enquanto melhoraram prognósticos para o crescimento da atividade brasileira em 2023, mostrou pesquisa semanal Focus, do Banco Central, na segunda-feira

Agora, a expectativa é de que o IPCA suba 5,80% neste ano, revisão significativa para baixo ante a taxa de 6,03% prevista na semana passada. Para 2024, a redução na projeção foi mais modesta, a 4,13%, contra 4,15% esperados na última sondagem. Para os dois anos seguintes a estimativa para a inflação segue sendo de 4,0%. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024 e 2025 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Já o prognóstico para o Produto Interno Bruto deste ano foi revisado a crescimento de 1,20%, representando melhora ante a expansão de 1,02% calculada na semana anterior. Ao mesmo tempo, a projeção dos analistas consultados para a taxa de câmbio foi a 5,15 reais por dólar no final de 2023, ante 5,20 por dólar no último boletim Focus. A alta na expectativa de crescimento deste ano veio após dados do BC terem mostrado na semana passada que o IBC-Br, considerado sinalizador do PIB, ter crescido bem mais do que o esperado no primeiro trimestre deste ano. Para 2024, por outro lado, a estimativa para o crescimento do PIB foi revisada para baixo em 0,08 ponto percentual, a 1,30%. A projeção de taxa de câmbio para o final desse período foi mantida em 5,20 por dólar. Na frente da política monetária, a perspectiva dos economistas para a taxa Selic ao fim de 2023 foi mantida em 12,50% pela quinta semana consecutiva, enquanto o prognóstico para 2024 seguiu em 10,00% pelo 14° boletim seguido. Os juros brasileiros estão atualmente em 13,75% ao ano, nível elevado que tem sido criticado de forma recorrente pelo governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

REUTERS

PIB cresceu 1,6% no primeiro trimestre, projeta FGV

O Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços produzidos no país, cresceu 4,5% no primeiro trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre de 2022. Na comparação com o último trimestre do ano passado, o crescimento da economia brasileira chegou a 1,6%. É o que apontam os dados do Monitor do PIB, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

Esses resultados não são oficiais, uma vez que o cálculo do PIB é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente. De acordo com a FGV, considerando-se apenas o mês de março, a economia brasileira cresceu 1,8% em relação a fevereiro. Na comparação com março do ano passado, expansão chegou a 4,5%. Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, o consumo das famílias cresceu 4,7%, principalmente pelos consumos de serviços e de bens não duráveis. Os investimentos (formação bruta de capital fixo) avançaram apenas 0,2%. O desempenho do segmento foi prejudicado pela queda de 3,4% na parte de máquinas e equipamentos. As exportações tiveram alta de 5,7%, puxadas pelos produtos da indústria extrativa mineral e pelos serviços, enquanto as importações recuaram 2,1%, devido aos recuos nas compras de produtos agropecuários, da extrativa e de bens intermediários. O Monitor do PIB/FGV estima mensalmente o Produto Interno Bruto brasileiro, com base a mesma metodologia das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE.

Agência Brasil

FRANGOS & SUÍNOS

Ministério declara emergência zoossanitária no país por 180 dias

Decisão se deve à detecção de oito casos da enfermidade em aves silvestres este mês, sete deles no estado do Espírito Santo e um no Rio de Janeiro

O Ministério da Agricultura declarou estado de emergência zoossanitária no país por 180 dias, devido aos oito casos de gripe aviária de alta patogenicidade detectados em aves silvestres este mês. A portaria que estabelece essas medidas foi assinada pelo ministro da Agricultura Carlos Fávaro ontem. O documento com a decisão vazou na tarde da segunda-feira, antes de ser publicado no Diário Oficial da União (DOU), o que só ocorreu na noite de ontem. Depois do vazamento, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou nota dizendo que a medida estava prevista e foi amplamente discutida entre o governo e o setor produtivo. “É uma medida de antecipação, que busca dar celeridade às respostas de ação por meio da integração do ministério com órgãos estaduais, liberação de recursos, entre outros”, afirmou no comunicado. Segundo a ABPA, o estabelecimento da emergência zoossanitária no país também reforça a transparência do governo brasileiro no monitoramento e combate à doença no território nacional. A associação observou que casos de gripe aviária em aves silvestres não alteram o status brasileiro de livre da enfermidade na Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa). O Brasil registrou oito casos de H5N1 em aves silvestres até o momento. Foram sete animais no Espírito Santo e um no Rio de Janeiro. Os casos mais recentes foram identificados no último fim de semana e ontem. No Espírito Santo, uma ave da espécie Thalasseus Maximus, conhecida como trintaréis-real, foi diagnosticada no fim de semana e outras três, da espécie Thalasseus acuflavidus, conhecida como trinta-réis-de-bando, ontem. No Rio, a ave diagnosticada no fim de semana é dessa mesma espécie. A norma assinada ontem pelo ministro Carlos Fávaro também prorroga, por tempo indeterminado, a Portaria 572, de 29 de março de 2023, que proíbe a realização de eventos com aglomeração de aves e a criação de aves ao ar livre, com acesso a piquetes sem telas. Essas foram as primeiras medidas preventivas adotadas pelo governo para conter a introdução do vírus no país. O governo também intensificou as tratativas com os principais importadores de carne de frango para revisar os requisitos sanitários aplicados ao Brasil em caso de introdução do vírus da gripe aviária em granjas comerciais do país. O objetivo do Ministério da Agricultura é impedir restrições totais às exportações da proteína de aves e regionalizar os bloqueios nas vendas em uma eventual ocorrência da doença nesses aviários. O setor produtivo considera improvável um embargo nas vendas, dada a importância do Brasil nesse mercado. Além disso, argumenta que outros países que tiveram casos da doença em plantéis comerciais não sofreram embargo. O assunto tem sido discutido na 90ª reunião da Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa), em Paris, na França, nesta semana. A possibilidade de vacinação das aves contra a doença também é tema do encontro. O Brasil é contra. A ABPA afirmou que apoia a realização de estudos sobre a vacinação contra a gripe aviária, em linha com os pontos defendidos pelo International Poultry Council (IPC) e o International Egg Council (IEC). “Mesmo não demandando a medida para a sua própria produção – já que a estratégia brasileira é de monitoramento e de erradicação de eventuais focos – o setor produtivo brasileiro defende que não haja barreiras comerciais às nações que optarem pela adoção da medida”, disse, em nota.

VALOR ECONÔMICO

Preço da arroba e da carcaça suína caem em São Paulo na segunda-feira (22)

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF teve recuo de 2,44%/2,34%, chegando a R$ 120,00/R$ 125,00, enquanto a carcaça especial cedeu 1,09%/2,04%, atingindo R$ 9,10/kg/R$ 9,60/kg

Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (19), os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 6,32/kg), e em Santa Catarina (R$ 6,19/kg). Houve queda de 2,33% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,70/kg, baixa de 0,80% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 6,21/kg, e de 0,15% em São Paulo, fechando em R$ 6,73/kg.

Cepea/Esalq

Exportação de carne suína na 3ª semana de maio atinge 77,84% da receita de maio/22

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura nos 14 dias úteis de maio tiveram avanços em relação a maio de 2022

O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias explica que é um bom desempenho, com um ponto interessante que é o aumento do valor médio, indo na contramão do que é visto para a carne de frango e bovina. “Temos também um crescimento interessante em relação à volume, que vai muito bem, diversificando as vendas e com a China concentrando as compras no Brasil pela competitividade. Cingapura, Filipinas, Vietnam e outros players, que não a China, estão pagando mais pela proteína”. A receita, US$ 148,5 milhões, representa 77,84% do total de todo o mês de maio de 2022, com US$ 190,8 milhões. No volume embarcado, as 57.449 toneladas são 72,00% do total registrado em maio do ano passado, com 79.786 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 10,6 milhões, valor 22,3% maior do que a de maio de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 5,7%. Nas toneladas por média diária, 4.103 toneladas, houve alta de 13,2% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, baixa de 5,3%. No preço pago por tonelada, US$ 2.585, ele é 8,1% superior ao praticado em maio passado. Frente ao valor da semana anterior, queda de 0,4%.

AGÊNCIA SAFRAS

Preços estáveis para o mercado do frango no PR E SC

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,10/kg, enquanto a ave no atacado caiu 1,30%, atingindo R$ 6,07/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço ficou inalterado, valendo R$ 4,76/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, fixado em R$ 4,37/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (19), tanto a ave congelada quanto a resfriada tiveram desvalorização de 0,90%, custando, respectivamente, R$ 6,57/kg e R$ 6,58/kg.

Cepea/Esalq

Exportação de carne de frango tem queda nos preços, à medida em que o iuan se desvaloriza

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) as exportações de carne de aves in natura nos 14 dias úteis de maio mostraram redução nos preços da proteína.

O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, explicou que o destaque é a queda do preço médio diário. O Brasil segue vendendo grandes volumes, mas o preço médio da carne de frango está caindo. “Isso coincide em um momento em que o iuan está voltando a se desvalorizar. Tradicionalmente, o importador chinês, quando a moeda chinesa passa a se desvalorizar, ele começa a renegociar contratos de importação com mais avidez. Já vimos isso com mais frequência com a carne bovina, e estamos vendo acontecer com a de frango”, disse.

A receita obtida com as exportações de carne de frango até a terceira semana do mês de maio, US$ 542,1 milhões, representa 64,89% do total em todo o mês de maio de 2022, com US$ 835,4 milhões. No volume embarcado, as 275.919 toneladas são 69,08% do total registrado em maio do ano passado, com 399.388 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 38,7 milhões, valor 2% maior do que o registrado em maio de 2022. No comparativo com a semana anterior, recuo de 8,44%. Nas toneladas por média diária, 19.708 toneladas, houve alta de 8,6% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparadas à semana anterior, recuo de 7,99%. No preço pago por tonelada, US$ 1.964, ele é 6,1% inferior ao praticado em maio do ano passado. Frente ao valor da semana anterior, baixa de 0,48%.

AGÊNCIA SAFRAS

Exportadores de aves e de suínos projetam quase US$ 260 milhões após SIAL China

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o resultado da ação em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), durante a SIAL China, um dos mais importantes eventos do setor de alimentos da Ásia, ocorrido entre os dias 18 e 20 de maio em Xangai (China)

De acordo com levantamentos realizados com as empresas participantes da ação, foram fechados mais de US$ 48,4 milhões em negócios de exportações de carne de aves e de suínos do Brasil, apenas durante o evento. A partir das negociações estabelecidas na SIAL China, a expectativa dos exportadores é que as vendas se aproximem de US$ 260 milhões nos próximos 12 meses. Também foram promovidas ações de imagens e de promoção setorial, com a distribuição de materiais físicos e virtuais, direcionados ao portal das marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck. Durante o evento, os representantes do setor também participaram de encontros com stakeholders locais e autoridades do governo chinês, reforçando laços e ampliando parcerias. Liderando a ação, o Diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, também foi palestrante na programação de palestras paralela ao evento. Em suas apresentações, o representante da ABPA destacou os atributos do setor produtivo brasileiro, especialmente em relação à qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade. “O resultado em negócios reflete uma parte do sucesso da participação na Sial China. Foi uma grande ação de imagem internacional, com apresentações e o reforço de uma parceria que já se tornou tradicional para as duas nações”, avalia Rua.

ABPA

INTERNACIONAL

Produção de carne dispara na Argentina

Segundo dados divulgados pela Câmara de Indústria e Comércio de Carnes Derivadas da Argentina (CICCRA), a produção de carne bovina no país alcançou a marca de 263 mil toneladas em abril

Esse valor representa um aumento significativo de 4,7% em relação ao mês anterior e uma forte alta de 13,4% em comparação ao mesmo período do ano passado, considerando a correção dos dias úteis. Ao analisar o acumulado do primeiro quadrimestre de 2023, observa-se um total de produção de 1.068 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 9,7% em relação ao mesmo período de 2022, levando em consideração a correção pelo número de dias úteis. Em abril, foi registrado o abate de aproximadamente 1,172 milhão de cabeças de gado. A correção pelo número de dias úteis revela um crescimento de 6,0% em relação a março e um aumento significativo de 16,8% em relação a abril do ano anterior. Vale destacar que a participação das fêmeas no abate total atingiu o pico de 50,2%. No que diz respeito ao consumo per capita de carne bovina, a média móvel dos últimos doze meses atingiu a marca de 49,9 kg/ano em abril. Esse valor representa um aumento de 4,8% em relação ao recorde registrado em abril de 2022, o que equivale a um acréscimo de 2,3 kg/hab/ano. No entanto, apesar desse crescimento, ainda fica 8,2% abaixo do recorde alcançado em abril de 2019, quando o consumo per capita era de -4,4 kg/hab/ano.

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