CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1972 DE 05 DE MAIO DE 2023

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Ano 9 | nº 1972 |05 de maio de 2023

 

NOTÍCIAS

Queda na cotação da vaca gorda em São Paulo

O menor ímpeto de compra das indústrias, devido à menor necessidade de compor as escalas de abate, manteve a cotação do boi e novilha estável na comparação diária

Para a vaca, queda de R$2,00/@. Assim, os preços estão em R$262,00/@ de boi, R$240,00/@ de vaca e R$252,00/@ de novilha, preços brutos e a prazo. Para o “boi China”, há estabilidade. A cotação está em R$270,00/@, preço bruto e a prazo. Na região Sudeste de Rondônia, para o boi e novilha, os preços ficaram estáveis na comparação dia a dia. Para vaca, queda de R$5,00/@. Com isso, a cotação do boi gordo está em R$225,00/@, da vaca R$202,00/@ e da novilha R$215,00/@, preços brutos e a prazo. No Espírito Santo, com a oferta atendendo a demanda, os preços para boi, vaca e novilha ficaram estáveis na comparação diária. Com isso, a cotação do boi gordo está em R$232,00/@, da vaca R$222,00/@ e da novilha R$222,00/@, preços brutos e a prazo.

SCOT CONSULTORIA

Boi: aumento da oferta de animais mantém preços pressionados

Frigoríficos permanecem com escalas de abate confortáveis

O mercado físico do boi gordo registrou preços mais baixos na quinta-feira (4). O movimento de queda é mais intenso no Centro-Norte. Mais uma vez se avoluma a oferta de animais terminados a pasto, com grande presença de fêmeas nas escalas de abate. Nesse ponto, os frigoríficos permanecem confortáveis e devem continuar exercendo pressão sobre as cotações da arroba. Na Região Sudeste, em especial em São Paulo, ainda houve relatos de negociações pontuais acima da referência média. No entanto a expectativa é que os frigoríficos também exerçam pressão sobre os preços no estado nos próximos dias, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Em São Paulo, Capital: a arroba do boi ficou em R$ 264,00. Dourados (MS): R$ 242,00. Cuiabá: R$ 241,00. Goiânia, Goiás: R$ 235,00. Uberaba, Minas Gerais: R$ 258,00. Os preços da carne bovina seguem firmes no mercado atacadista. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alguma alta das cotações no curto prazo, considerando a entrada dos salários na economia, somado ao adicional de demanda relacionada ao Dia das Mães, período que tradicionalmente estimula o consumo de carne bovina. O quarto traseiro foi precificado a R$ 19,65 por quilo. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,40 por quilo. A ponta de agulha foi precificada a R$ 14,50 por quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

Boi/Cepea: Exportações em abril são as menores desde nov/21

As exportações brasileiras de carne bovina in natura somaram 110,34 mil toneladas em abril, volume 11,32% inferior ao de março/23 e expressivos 30% abaixo do de abril/22, conforme indicam dados da Secex

Trata-se, também, da menor quantidade de carne bovina in natura escoada pelo Brasil desde novembro/21, quando, vale lembrar, os envios da proteína à China, o principal destino da proteína nacional, estavam suspensos. Segundo pesquisadores do Cepea, o baixo volume exportado em abril está atrelado à suspensão dos envios à China, que persistiu por um mês (entre meados de fevereiro/23 e março/23).

Cepea

Produção de carne bovina no Brasil deve ser maior em 2023

A produção de carne bovina brasileira pode aumentar 2,13% em relação a 2022, segundo a previsão do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O crescimento registrado é devido a intensificação no envio de fêmeas para o abate

As exportações de carne também devem registrar maiores números, cerca de 3,93% em comparação ao ano passado, com 3,01 milhões de toneladas enviadas ao exterior. Além disso, alguns fatores externos podem favorecer as exportações brasileiras, como a demanda interna chinesa, uma vez que é previsto o incremento de 3,07% no consumo interno do país em 2023 comparado a 2022. O preço do boi gordo no Mato Grosso apresentou ajuste negativo de 1,72% e fechou na média de R$ 242,50 por arroba, índice apontado na última semana de abril pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). No cenário de queda, a vaca gorda apresentou desvalorização de 1,42%, devido ao grande volume de matrizes descartadas e a arroba foi cotada na média de R$ 220,11 no estado. A reflexo do aumento na oferta de animais nas plantas frigoríficas, a escala de abates recuou 0,03% em comparação a última semana, índice estabelecida em 8,53 dias.

SBA/Canal do Boi

Taxa de abates de fêmeas segue sazonalidade e perde força em abril, mas permanece acima dos valores de 2022

Parâmetro é um dos principais indicadores de tendência da oferta de bovinos terminados, que atualmente, tem oferecido fortes indícios de que devemos observar um novo ano de aumento nos abates de fêmeas e de animais terminados no Brasil em 2023

Em abril, aproximadamente 49,6% dos animais destinados ao abate informados no Indicador do Boi DATAGRO foram fêmeas, equivalente a um aumento de cerca de 9 p.p. em relação ao registrado em igual período de 2022. Esse movimento está ligado ao momento do ciclo produtivo, que com a queda nos preços do bezerro e consequente aperto nas margens da atividade de cria, vem estimulando o envio de fêmeas ao abate. Apenas em 2023, o indicador do bezerro CEPEA Mato Grosso do Sul cedeu mais de 10%, além da queda acumulada também em 2022, movimento que certamente tem estimulado o descarte de matrizes por parte dos produtores. Também é possível que o fator sazonal tenha exercido algum impacto nos resultados de abril, dado que os primeiros meses do ano historicamente são os que mais se abatem fêmeas no Brasil. A expectativa agora é de que os machos voltem a ganhar relevância na amostra até o 4º trimestre, quando devem voltar a ser observados aumentos mais perceptíveis nos descartes de fêmeas.

DATAGRO

ECONOMIA

Dólar à vista fecha em leve baixa de 0,01%, a R$4,9923 na venda

O noticiário internacional deu novamente o tom dos negócios com o dólar no Brasil na quinta-feira, com a moeda norte-americana à vista oscilando em alta ante o real na maior parte do dia, em meio à fuga dos investidores globais de ativos de maior risco, para depois encerrar a sessão próxima da estabilidade

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9923 reais na venda, em baixa de 0,01%. Na B3, às 17:06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,04%, a 5,0190 reais. Na abertura dos negócios, a divisa dos EUA chegou a marcar a cotação mínima de 4,9699 (-0,45%) às 9h32, em meio à percepção de que a decisão da véspera do Comitê de Política Monetária sobre a taxa básica Selic abria espaço para a queda das cotações. Mas o viés de baixa não se sustentou. Ainda pela manhã o dólar saltou para o território positivo, em sintonia com o exterior, onde a moeda norte-americana também ganhava espaço ante divisas de outros exportadores de commodities. Numa sessão volátil, porém, a moeda norte-americana zerou os ganhos no fim da tarde.

REUTERS

Ibovespa fecha em alta após dia volátil com agenda cheia de balanços

O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira, após sessão volátil, marcada por uma bateria de resultados corporativos, com destaque para Ultrapar que disparou após desempenho acima do esperado por analistas no primeiro trimestre, enquanto Embraer desabou na esteira de prejuízo maior do que as previsões

Também no radar esteve decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 13,75% ao ano na quarta-feira, quando reiterou que não hesitará em retomar o ciclo de aperto monetário se necessário, mas ponderou que um cenário de novos aumentos de juros agora é “menos provável”. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,33%, a 102.131 pontos, de acordo com dados preliminares, com a forte queda das ações da Vale pesando. Na máxima, pela manhã, o Ibovespa chegou a 103.320,81 pontos. O volume financeiro somava 24,5 bilhões de reais.

REUTERS

Demanda melhora e setor de serviços do Brasil tem pico em 9 meses em abril, mostra PMI

A atividade de serviços no Brasil voltou a crescer em abril e atingiu um pico em nove meses graças à melhora da demanda, mostrou pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada na quinta-feira

A S&P Global informou que o PMI do setor de serviços subiu a 54,5 em abril, de 51,8 em março, marcando o segundo mês seguido acima do nível de 50 que separa crescimento de contração. O resultado ainda é o mais forte desde julho de 2022 (55,8), com os participantes da pesquisa destacando melhora nas condições da demanda, renovação de contratos e sucesso com publicidade, o que garantiu aumento das novas encomendas pelo segundo mês seguido em abril e no ritmo mais intenso desde outubro de 2022. Refletindo a tendência na entrada de novos negócios, o emprego aumentou à taxa mais elevada em seis meses, com as evidências sugerindo que as posições abertas foram preenchidas. “O sólido aumento no emprego combinado com previsões positivas de produção é um bom sinal para o cenário no curto prazo”, avaliou a Diretora Associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna de Lima. O mês de abril ainda foi marcado por pressões de preços historicamente elevadas no setor de serviços brasileiro associadas aos custos de energia, alimentos, combustível, material de construção, transporte, água e a negociações salariais com sindicatos. Ainda assim, a taxa de preços de insumos ficou no menor nível em quatro meses e ajudou os preços cobrados a ficarem em abril no patamar mais baixo do ano. As empresas de serviços ainda mantiveram uma visão otimista de que a produção vai aumentar ao longo dos próximos 12 meses. Propostas em andamento, investimentos privados e expectativas de expansão de novos negócios sustentaram as previsões positivas. O desempenho da atividade de serviços contrasta com o da indústria no Brasil, e ajudou o PMI Composto a subir a 51,8, de 50,7 em março. Em abril, o PMI da indústria afundou ainda mais, levantando um sinal de alerta em meio à redução da produção diante de uma contração mais intensa na entrada de novos negócios. “Os resultados do PMI em abril mostram uma história consistente de discrepância entre os setores. A indústria afundou ainda mais em contração …, permitindo que o setor de serviços fosse o único motor do crescimento do setor privado no início do segundo trimestre”, completou De Lima.

REUTERS

Indicador antecedente de emprego no Brasil recua em abril e indica desafios à frente, mostra FGV

O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil caiu em abril depois de dois meses de alta, indicando um ano de 2023 desafiador para o mercado de trabalho, de acordo com os dados divulgados na quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, caiu 1,4 ponto em abril e foi a 75,0 pontos. “Apesar de fechar o primeiro trimestre com resultado positivo, o resultado de abril devolve quase todos os ganhos do trimestre e mantém o IAEmp oscilando em patamar baixo”, disse em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre. “Depois de um ano muito favorável para o mercado de trabalho, 2023 deve ser um ano mais desafiador ditado pela desaceleração econômica global em curso, relacionada a uma política monetária restritiva e inflação”, completou ele. Tobler destacou que o indicador está atualmente 10 pontos abaixo da média histórica, e que por isso “não é possível imaginar a volta da trajetória positiva no ritmo de contratação no curto prazo”. O IAEmp mostra que quatro de seus sete componentes apresentaram queda, com destaque para os indicadores de Tendência dos Negócios e de Situação Atual dos Negócios, ambos da Indústria, que contribuíram com -1,0 e -0,4 ponto.

REUTERS

FRANGOS & SUÍNOS

Preços estáveis em SC, MG e SP para o mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 125,00, enquanto a carcaça especial aumentou, pelo menos, 1,06%, valendo R$ 9,50/R$ 9,80 o quilo

Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (3), houve queda de 0,48% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 6,23/kg, e alta de 1,02% no Paraná, alcançando R$ 5,95/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 6,46/kg), Santa Catarina (R$ 5,90/kg), e em São Paulo (R$ 6,73/kg). Na quinta-feira (4), as principais Bolsas de Suínos do mercado independente conseguiram realizar acordo entre suinocultores e frigoríficos, após uma semana de desalinho. Os preços ficaram estáveis, com expectativa de melhora na próxima semana.

Cepea/Esalq

Suinocultura Independente: Preços permaneceram estáveis na maior parte dos Estados

No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 27/04/2023 a 03/05/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 2,97%, fechando a semana em R$ 6,00/kg vivo. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,10/kg vivo”, informou o Lapesui

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve leve alta, saindo de R$ 6,42/kg vivo para R$ 6,45/kg vivo nesta semana. “O mercado andando em círculos. Aqui aumentou R$ 0,02 centavos, Minas Gerais, R$ 0,50 centavos, e São Paulo manteve estabilidade. Vamos acreditar que devagar, já que o mercado de grãos está recuando, deva haver um alento ao suinocultor enquanto o preço do animal não aumenta”, disse o presidente da entidade, Losivânio de Lorenzi. Em São Paulo, o preço do suíno vivo ficou estabelecido na quinta-feira em R$ 7,22/kg. Na semana anterior, não houve acordo de preços na negociação da Bolsa, mas este patamar de valor já estava sendo praticado pela bolsa há cinco semanas, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, aumentou, saindo de R$ 6,50/kg na semana passada, como preço sugerido, já que não havia tido acordo entre os frigoríficos e suinocultores, para R$ 7,00/kg, com acordo nesta semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).

AGROLINK

Suínos/Cepea: Vivo se valoriza em SP, mas preço da carne cai

Entre o encerramento de abril e o início de maio, os valores do suíno vivo tiveram comportamentos distintos dentre regiões acompanhadas pelo Cepea

Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), especificamente, o suíno se valorizou. Segundo pesquisadores do Cepea, a alta está atrelada a um discreto aquecimento na demanda pelo animal por parte da indústria. Já os valores da carne negociada no mercado atacadista da Grande São Paulo caíram no mesmo período, uma vez que, com o baixo poder de compra da população brasileira nessa época do mês, agentes do setor acabam reajustando negativamente os valores da proteína, no intuito de elevar a liquidez e evitar a formação de estoques.

Cepea

Frango: alta para a ave no atacado paulista

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve aumento de 1,23%, chegando a R$ 6,58/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, não houve mudança de preço, fixado em R$ 4,83/kg, nem em Santa Catarina, custando R$ 4,33/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (3), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 6,55/kg e R$ 6,57/kg.

Cepea/Esalq

Comitê da FAO avança em processo de alteração dos Limites Máximos de Resíduos de nicarbazina em frangos de corte

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) decidiu avançar no processo de aumento dos Limites Máximos de Resíduos (LMR) de nicarbazina, que tem ação efetiva no controle da coccidiose em frangos de corte

A definição ocorreu em reunião do comitê responsável (CCRVDF) por resíduos de produtos veterinários em alimentos, realizada em fevereiro, em Portland, nos Estados Unidos. Atualmente os limites são de 200 partes por bilhão (ppb) para músculo, fígado, rim e pele mais gordura – valores definidos pela FAO em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS) há 25 anos e constantes no Codex Alimentarius. Novos estudos motivaram a proposição do aumento para 4.000 ppb para músculo, 15.000 ppb para fígado, 8.000 ppb para rim e 4.000 ppb para pele mais gordura. A próxima etapa de avaliações está prevista para julho, na mesma comissão. “A elevação dos limites de resíduos acompanha o avanço das pesquisas científicas sobre a molécula, que é fundamental para o manejo da coccidiose, enfermidade que causa perdas de até US$ 13 bilhões por ano no mundo, segundo levantamentos recentes”, comenta a médica-veterinária Patrícia Tironi Rocha, Gerente Técnica de avicultura da Phibro Saúde Animal e mestre em ciência animal pela Universidade Federal de Goiás (UFG). De acordo com a especialista, a mudança nos LMR está em linha com os parâmetros menos restritos já adotados por EUA, União Europeia (UE), Canadá e Singapura, além do Japão – a partir de novembro de 2022 – e do próprio Brasil, após a publicação de instrução normativa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há um ano. No caso brasileiro e da UE, há uma diferença: o limite para rim é de 6.000 ppb, abaixo do proposto pelo comitê da FAO. “A nicarbazina é um anticoccidiano sintético lançado em 1955. Passados quase 70 anos, a molécula continua sendo uma das mais eficientes para o controle da coccidiose em frangos de corte. Por essa razão, o ingrediente ativo é utilizado por produtores em todo o mundo, inclusive por indústrias que produzem carne sem o uso de antibióticos”, complementa Patrícia Rocha.

Phibro Saúde Animal

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