CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1802 DE 22 DE AGOSTO DE 2022

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Ano 8 | nº 1802 | 22 de agosto de 2022

NOTÍCIAS

BOI: Estabilidade em São Paulo

Após as quedas ocorridas na quinta, os preços nas praças paulistas permaneceram estáveis em relação ao dia anterior (18/8)

No Oeste do Rio Grande do Sul, na comparação feita dia a dia, houve aumento de R$0,15/kg para a vaca gorda e R$0,05/kg para a novilha gorda. No Sudeste de Mato Grosso, queda de R$2,00/@ de todas as categorias de bovinos destinados ao abate. Dados apurados pela Scot Consultoria apontaram estabilidade nos preços do boi gordo negociado nas praças paulistas. Paga-se pela arroba do boi, vaca e novilha R$ 295/@, R$ 274/@ e R$ 290/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com a Scot. A cotação do boi-China, com até 30 meses de idade, também apresentou estabilidade na sexta-feira, e segue valendo R$ 300/@ nas praças de São Paulo, acrescentou.

SCOT CONSULTORIA

Boi: veja como ficaram os preços no fim da semana

As indústrias frigoríficas permanecem avaliando as melhores estratégias para aquisição de carne no curto prazo

O mercado físico do boi gordo encerra a semana apresentando inexpressivo fluxo de negócios e cotações estáveis (19). De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, muitas indústrias voltam a se ausentar da compra de gado, avaliando as melhores estratégias para aquisição de boiadas no curto prazo. As escalas de abate permanecem confortáveis neste momento, permitindo que os frigoríficos sustentem suas estratégias. “A perspectiva ainda aponta para tentativas de compra abaixo da referência média no decorrer da próxima semana”, diz Iglesias. Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 297. Já em Dourados (MS), os preços se mantêm em R$279. Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT) a arroba de boi gordo caiu, finalizaram o dia em R$ 271. Simultaneamente, em Uberaba (MG), preços continuam fixados em R$ 280. Em Goiânia (GO), os preços do boi ficaram estabilizados em R$ 275 a arroba. O atacado encerra a semana apresentando preços estáveis. De acordo com Iglesias, a tendência de curto prazo ainda remete à queda das cotações, em linha com a reposição mais lenta entre atacado e varejo ao longo da segunda quinzena do mês, afirma Iglesias. Além disso, os frigoríficos seguem apontando para estoques de carne abarrotados neste momento, o que reforça a expectativa de queda das cotações.  O quarto dianteiro do boi continuou cotado em R$ 16,70.  Já a ponta de agulha teve preços de R$ 16,80. O quarto traseiro do boi ficou fixado em R$ 21,20 por quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

Escalas de abate dos frigoríficos brasileiros seguem confortáveis, informa Agrifatto

As indústrias frigoríficas também estão pagando preços mais baixos nas compras de boiada gorda, que hoje vale R$ 295/@ em SP, segundo dados apurados pela consultoria paulista

“As escalas de abate ainda estão alongadas, com a média brasileira próxima em torno dos 12 dias úteis, apenas um dia a menos do que o quadro registrado na sexta-feira da semana anterior”, relata a Agrifatto. Segundo a consultoria, a partir de 22 de agosto, a JBS retomará os abates nas plantas frigoríficas de Colíder e Alta Floresta, ambas de Mato Grosso. Na semana passada, essas unidades da JBS, assim como outras espalhadas na região do Brasil Central, foram desativadas temporariamente. As unidades de Redenção e Tucumã, ambas no Pará, e o abatedouro de Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul, ainda não finalizaram o seu período de férias coletivas e têm previsão de retomada somente para setembro próximo. São Paulo – Os frigoríficos locais fecharam a sexta-feira com 16 dias úteis programados, queda de 1 dia no comparativo entre as semanas. Minas Gerais – As indústrias mineiras recuaram as suas escalas em 3 dias e a média das programações se encontram completas para 20 dias úteis. Mato Grosso do Sul e Goiás – As programações de abate se encontram na casa de 12 dias úteis em ambos os Estados. Os frigoríficos sul matogrossenses mantiveram as escalas estáveis, enquanto os goianos avançaram 2 dias, no comparativo semanal. Pará – Os frigoríficos encerraram a semana com a média de 11 dias úteis programados, 4 dias de queda no comparativo semanal. Rondônia – As indústrias rondonienses avançaram as suas escalas em 3 dias e a média do estado se encontra em 10 dias úteis. Tocantins – Os frigoríficos fecharam a semana com as programações de abate na média de 9 dias úteis, avanço semanal de 1 dia. Mato Grosso – As escalas de abate se encontram na média de 8 dias úteis, 3 dias de queda ante a sexta-feira anterior.

AGRIFATTO

MPF vai investigar origem de gado comprado por 11 frigoríficos em MT

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquéritos civis para investigar a origem do gado comprado por 11 frigoríficos em Mato Grosso, informou o MPF/MT na semana passada

O MPF está na fase final de análise dos frigoríficos que não assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no âmbito do projeto da Carne Legal, segundo o procurador da República titular do 1º Ofício Ambiental em Mato Grosso, Erich Masson, em nota divulgada pelo MPF. Esses frigoríficos investigados são: Frigorífico Borges de Carvalho & Cia (Frigonelore); Frigorífico Brasfri; Frigorífico J Renato Blau-ME (Frigorifico 2R); Frigorífico New Beef Company Frigorifico (New Beef); Frigorífico Frigoestrela; Frigorífico Rondonópolis; Frigorífico Nutrifrigo Alimentos; Frigorífico Mataboi Alimentos (Prima Foods); Frisacre Frigorífico Santo Afonso; Frigorífico Monte Verde e Frigorífico Ind. Frigorífica Boa Carne. O objetivo da investigação é identificar se esses frigoríficos estão sendo abastecidos por criadores de gado de corte que utilizam áreas com desmatamento ilegal, trabalho análogo ao escravo ou terras indígenas e unidades de conservação invadidas. A partir da identificação da origem do gado, o MPF avalia se a área possui algum tipo de embargo ou alerta de desmatamento e, então, verifica se houve autorização para a supressão vegetal daquele local. Caso não tenha sido autorizada, a área passa a ser identificada como desmatamento ilegal. “Então nós negociamos com os frigoríficos a assinatura do TAC, para que eles também façam parte do Programa Carne Legal. Inclusive essa é uma demanda dos próprios frigoríficos que já fazem parte do TAC”, disse o procurador. “O objetivo é trazer todos os frigoríficos para dentro do Programa Carne Legal para que todos façam uma análise socioambiental da compra e para que todo mundo fique nivelado, que o critério seja igual para todos.”

CARNETEC

Reposição: mercado em baixa

No MS, o preço médio recebido no bezerro variou entre R$ 11,50 e R$ 12,50 kg/vivo, recuo de 2% frente ao registrado na semana anterior, informa a IHS Markit

Na comparação mensal, considerando a média de todas as categorias de machos e fêmeas anelorados pesquisadas pela Scot Consultoria, as cotações no mercado brasileiro de reposição caíram 2,5%. “A maior pressão de baixa foi vista nas praças do Mato Grosso do Sul que, após mais de 50 dias de estiagem, situação que já vinha comprometendo as pastagens, a recente queda brusca de temperatura ligou o sinal de alerta dos pecuaristas pelo risco de geadas e aumentou a oferta, pressionando as cotações”, conta a analista da Scot, zootecnista Thayná Drugowick. Na média de todas as categorias negociadas nas praças de Mato Grosso, os preços dos animais de reposição recuaram 7,5% na última semana frente aos valores observados na semana anterior, de acordo com apuração da Scot. Destaque também para as praças situadas na região Sul do País, onde as pastagens de inverno começam a dar espaço para o preparo das lavouras de verão (milho e soja), o que motivou o aumento de oferta de animais e, consequentemente, pressionou as cotações. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o terneiro, atualmente é negociado a R$ 12/kg. Para o curto prazo, prevê Thayná Drugowick,  o clima e a pressão de baixa no mercado do boi gordo devem continuar afastando os compradores das comercializações e pressionando os preços das categorias de reposição. Na região Centro-Oeste, os preços de bezerros e bezerras recuaram diante da dificuldade de venda de alguns lotes. No Mato Grosso do Sul, o preço médio recebido no quilo vivo do bezerro variou entre R$ 11,50 e R$ 12,50, recuo de 2% frente ao preço registrado na semana anterior, informa a IHS. Segundo a consultoria, nesta semana, a preferência das vendas recaiu sobre lotes de machos, embora novilhas com mais de 15 meses também apresentem firme procura em função do período da estação de monta. No Sudeste e Sul, o fluxo de negócios também mostrou regularidade adequada, com a ocorrência de leilões com até 75% de liquidez. Nas duas regiões, diz a IHS, as categorias de reposição também sofreram ajustes negativos, em função de uma oferta maior que a procura. Entre as praças pecuárias da região Norte, o mercado também registrou volatilidade de preços em função da baixa liquidez. “Ainda há muita dificuldade em emplacar um maior fluxo de venda de animais nos leilões em função da cautela dos compradores”, informa a IHS, referindo-se às praças do Norte do País.

PORTAL DBO

ECONOMIA

Dólar tem maior alta semanal em 1 mês

O dólar voltou a ficar perto da estabilidade no encerramento das operações no mercado interbancário na sexta-feira, após vários dias seguidos de ganhos

O dólar à vista registrou variação negativa de 0,06%, a 5,1685 reais. Na semana, o dólar subiu 1,86%. A alta por pouco não evaporou as perdas no acumulado do mês (agora em 0,08%) e reduziu a queda no ano para 7,27%. Mas, num mau agouro para a divisa brasileira e outras de países exportadores de commodities, chamou atenção o declínio do iuan chinês, que pelas taxas “offshore” sofreu a maior desvalorização semanal desde abril (de cerca de 1,4%) e tocou o menor patamar desde setembro de 2020, a 6,8446 por dólar. A China segue enfrentando reveses nas cadeias de suprimentos decorrentes da pandemia de Covid-19, e suas perspectivas de crescimento tiveram novo abalo nos últimos dias conforme uma onda de calor no país forçou a paralisação de fábricas e piorou o cenário de seca nos reservatórios, com relatos de restrição no consumo de eletricidade. É nesse contexto em que a segunda maior economia do mundo patina e os EUA seguem enfrentando inflação alta que estrategistas do Bank of America não veem refresco no curto prazo. Na próxima semana, investidores estarão atentos à ata da reunião de julho do Banco Central Europeu (BCE), bem como a comentários do chair do Fed, Jerome Powell, quando discursar na conferência anual global de bancos centrais em Jackson Hole, Wyoming, em 26 de agosto.

REUTERS

Ibovespa cai e tem primeira queda semanal em um mês com dúvidas sobre juros nos EUA

MINERVA ON avançou 2,55%, a 14,88 reais, entre as poucas altas da sessão. Analistas do Goldman Sachs disseram que a mensagem positiva para a companhia foi reiterada nesta sexta-feira em encontro anual dos executivos da Minerva com investidores

O Ibovespa caiu mais de 2% na sexta-feira, fechando abaixo dos 112 mil pontos e acumulando a primeira perda semanal em um mês, com dúvidas sobre o rumo da política monetária nos Estados Unidos corroborando movimentos de realização de lucros no pregão paulista após cinco altas seguidas. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,04%, a 111.496,21 pontos, terminando a semana com declínio de 1,13%. No mês, contudo, ainda mostra avanço de 8,08%. Em 2022, sobe 6,37%. O volume financeiro na bolsa somou 28,3 bilhões de reais, em sessão também marcada pelo vencimento de opções sobre ações. Após um rali recente nos mercados na esteira de dados mostrando certo alívio no comportamento dos preços nos EUA, em um contexto de mercado de trabalho saudável, dúvidas sobre a velocidade do aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) voltaram a pressionar o sentimento de investidores. Várias autoridades do Fed afirmaram na quinta-feira que o banco central dos EUA precisa continuar aumentando os custos dos empréstimos para domar o mais intenso ritmo de alta dos preços em décadas, mas há um debate sobre qual deve ser a rapidez do aperto e o nível final dos juros. Mesmo com um pano de fundo doméstico indicando um possível final do ciclo de alta da Selic e alívio na pressão inflacionária, o mercado local não deixou de sofrer com a sangria lá fora, que impacta o prêmio de risco dos ativos. Nesse contexto, um dos focos na próxima semana estará nos comentários do chair do Fed, Jerome Powell, em discurso na conferência anual global de bancos centrais em Jackson Hole, Wyoming, em 26 de agosto.

REUTERS

Frangos & suínos

Suínos: cotações estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 141,00/R$ 145,00, enquanto a carcaça especial cedeu 0,95%/0,92%, valendo R$ 10,40/R$ 10,80 o quilo

Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (18), houve queda somente em Minas Gerais, na ordem de 0,38%, atingindo R$ 7,92/kg. Os preços não mudaram no Paraná (R$ 6,80/kg), no Rio Grande do Sul (R$ 6,48/kg), em Santa Catarina (R$ 6,65/kg), nem em São Paulo (R$ 7,58/kg).

Cepea/Esalq

Quilo do suíno independente é de R$6,89 no Rio Grande do Sul

A Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no RS apontou estabilidade no preço pago ao suinocultor independente pelo quilo do suíno vivo; a cotação é de R$6,89 na sexta-feira (19). O levantamento é da Associação de Criadores de Suínos do RS – ACSURS

O custo médio da saca de 60 quilos de milho ficou em R$ 89,00. Já o preço da tonelada do farelo de soja é de R$ 2.575,00 e da casquinha de soja é de R$ 1.350,00, ambos para pagamento à vista, preço da indústria (FOB). O preço médio na integração apontado pela pesquisa é de R$ 5,19. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Aurora/Cooperalfa R$ 5,40 (base suíno gordo) e R$ 5,50 (leitão 6 a 23 quilos), vigentes desde 17/08; Cooperativa Languiru R$ 5,30, vigente desde 08/08; Cooperativa Majestade R$ 5,40, vigente desde 17/08; Dália Alimentos/Cosuel R$ 5,30, vigente desde 1º/08; Alibem R$ 4,10 (base suíno creche e terminação) e R$ 5,40 (leitão), vigente desde 10/02 e desde 18/07, respectivamente; BRF R$ 5,20, vigente desde 10/08; Estrela Alimentos R$ 4,40 (base creche e terminação) e R$ 5,45 (leitão), vigentes desde 19/08; JBS R$ 5,10, vigente desde 23/05; e Pamplona R$ 5,40 (base terminação) e R$ 5,50 (base suíno leitão), vigentes desde 17/08.

ACSURS

Itaú BBA: testes da capacidade de absorção do ritmo dos abates de suínos

“Diferentemente dos meses anteriores, as cotações mostraram estabilização desde o início de julho, o que pode estar mais relacionado a um melhor escoamento da carne no mercado interno do que com uma redução da oferta já que, com alguns produtores descartando matrizes como forma de ajuste às margens apertadas, os abates dificilmente terão contraído em julho”, informou.

O relatório explica que a relação entre o valor de comercialização do animal vivo com a cesta de custos de produção teve a diferença reduzida em julho e também na parcial de agosto. “Com o custo neste mês estimado em cerca de R$ 7,33/kg e o animal negociado em torno de R$ 6,65/kg na média ponderada da Região Sul e MG (1ª quinzena), o produtor ainda opera com leve prejuízo. Mas os preços nos últimos dias já se aproximam dos R$ 8/kg em MG e pouco abaixo disso em SP e no PR, de modo que as entregas nestas bases recentes já zeraram os prejuízos”, destaca. No mercado interno, a análise diz que o cenário será de teste da capacidade de absorção do ritmo dos abates de suínos, “até aqui relativamente elevados”, como pontuam os analistas. O preço do suíno continua sustentado, apoiado nos preços possivelmente firmes da ave e do boi na entressafra e com ambas proteínas (frango e boi) sendo bem exportadas. Nos custos de produção pode haver um alívio, segundo o relatório do Itaú BBA, desde que não haja acontecimentos que prejudiquem a safra nos Estados Unidos nas próximas semanas. “Ainda assim, com os balanços globais de soja e de milho relativamente apertados e a China podendo começar a importar milho brasileiro ainda neste ano, vale a atenção com o fluxo de saída do cereal nos próximos meses”, conclui.

Itaú BBA

Frango: ave viva sobe 0,18% no Paraná

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 6,10/kg, enquanto o frango no atacado cedeu 0,40%, custando R$ 7,42/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,25/kg; já no Paraná, foi registrada leve alta de 0,18%, alcançando R$ 5,49/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (18), tanto a ave congelada quanto a resfriada ficaram estáveis, custando, respectivamente, R$ 8,11/kg e R$ 8,13/kg.

Cepea/Esalq

Itaú BBA: frango sinaliza equilíbrio entre oferta e demanda

“No atacado, o preço do frango resfriado (SP) na média da primeira quinzena de agosto (R$ 8/kg) se manteve muito do próximo do mês anterior e, também, sem muita alteração na Região Sul, com o mercado sinalizando equilíbrio entre oferta e demanda”, diz o relatório.

“Os custos de produção da avicultura seguem bastante próximos dos preços da ave nas granjas, na faixa de R$ 5,60/kg, com o spread apertado”. Apesar disso, mesmo com os preços do milho mais acomodados no momento, com a entrada da safrinha brasileira, as exportações do cereal vêm mostrando certa força, sinalizando que é necessário que o avicultor se proteja em relação às compras do insumo. “Já o farelo de soja, que vem em recuperação desde julho, depende de um fechamento sem surpresas da safra da oleaginosa nos EUA”, explicaram os analistas do banco. A despeito do resultado da produção de soja nos EUA, a preocupação com o clima para as produções do Hemisfério Sul em meio ao cenário de La Niña deve seguir em destaque no último trimestre, o que sugere atenção com este ingrediente da ração. Quando se fala em exportações da carne de frango oriunda do Brasil, o Itaú BBA informa que houve um incremento de 5,9% nos envios in natura no acumulado até julho (2,58 milhões de toneladas) junto de um aumento de preços em dólares em 26% no mesmo período. “Entre janeiro e julho deste ano o preço de exportação escalou 30%, atingindo USD 2.217/t, refletindo os altos custos de produção, surtos de gripe aviária no Hemisfério Norte, forte elevação dos preços nos EUA, saída da Ucrânia da exportação e demanda global de modo geral forte”.

Itaú BBA

Frango/Cepea: Valor da carne acompanha oferta local

Os preços dos produtos de origem avícola registraram movimentos distintos dentre as praças acompanhadas pelo Cepea no período entre 10 e 17 de agosto

Enquanto alguns agentes conseguiram reajustar positivamente os valores da carne, outros – que estão com oferta elevada de produtos – optaram por reduzir os preços e, assim, impulsionar a liquidez da proteína. No atacado da Grande São Paulo, o quilo do frango inteiro congelado passou de R$ 7,69 no dia 10 para R$ 7,85 nessa última quarta-feira, 17, aumento de 2% em sete dias. Já na praça de Toledo (PR), houve recuo de 1,5% nos preços, com a carne cotada a R$ 8,77/kg no dia 17.

Cepea

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