Ano 8 | nº 1683| 03 de março de 2022
NOTÍCIAS
Boi: volta do feriado tem negociações do boi china acima do valor médio
Segundo a Safras & Mercado, o valor subiu principalmente para os animais que cumprem os requisitos de exportação para a China
O mercado físico do boi gordo retornou do feriado com a realização de negócios acima da referência média, principalmente entre os animais que cumprem os requisitos de exportação para a China. “Esse animal em específico permanece muito demandado no mercado brasileiro”, destaca o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Segundo ele, o fato de os importadores chineses pagarem valores bastante interessantes para a carne bovina brasileira é um importante motivador para altas mais consistentes dos preços do boi gordo. Em relação ao mercado doméstico, o ambiente segue muito complicado, com os frigoríficos encontrando dificuldades na formação de receitas neste momento. Basicamente, há dificuldade de repasse do custo da matéria-prima ao longo da cadeia produtiva. Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi subiu para R$ 356 a arroba. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 311, estável. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 303, sem alterações. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 335 por arroba, contra R$ 332 anteriormente. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 317 para a arroba do boi gordo, contra R$ 315 anteriormente. O mercado atacadista do boi seguiu com preços firmes no decorrer da quarta-feira. De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por algum espaço para alta dos preços ao longo da primeira quinzena do mês, período que conta com maior apelo ao consumo. “O movimento será limitado, uma vez que a população brasileira permanece descapitalizada, optando por proteínas mais acessíveis”, pondera. Quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23,70, por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 14,30, por quilo. Quarto dianteiro permanece cotado a R$ 15,50, por quilo.
AGÊNCIA SAFRAS
Mercado do boi gordo abre março sem novidades
Arroba segue estável e as exportações brasileiras de carne bovina continuam aceleradas. Queda do dólar frente ao real acendeu um sinal de alerta entre os vendedores
Após o feriado de Carnaval, o mercado brasileiro do boi gordo retomou as atividades na quarta-feira (2/3) seguindo a mesma linha observada nas últimas semanas – poucos negócios efetivados e preços da arroba se mantendo estáveis na maioria absoluta das praças do País. Segundo os analistas, a oferta de boiada gorda segue bastante escassa, sobretudo nas regiões do Centro-Sul. De acordo com informações da IHS Markit, alguns frigoríficos de São Paulo estão buscando boiadas em outros Estados onde há maior oferta de animais terminados, como nas praças do Norte do País. “Há relatos de forte atuação de indústrias paulistas exportadoras que buscam comprar animais terminados no Maranhão e também no sul do Tocantins”, informa a consultoria. Em relação ao mercado externo, embora as exportações de carne bovina continuem aceleradas, a queda do dólar frente ao real acendeu um sinal de alerta entre os vendedores, já que esse movimento do câmbio reduz a competitividade da proteína brasileira no mercado internacional. O conflito geopolítico entre Rússia e Ucrânia também merece ser acompanhado de perto pelos agentes que atuam no setor pecuário, alerta a IHS Markit. No atacado brasileiro, as vendas de carne bovina durante o feriado de Carnaval não mostraram a expressividade que o mercado esperava. Para a consultoria Agrifatto, o recebimento dos salários neste início de março traz expectativas de que a liquidez volte a aparecer no mercado atacadista e faça com que a carcaça volte a ser negociada acima dos R$ 20,50/kg.
PORTAL DBO/IHS
Frigoríficos brasileiros temem calote da Rússia
Até que as companhias exportadoras se manifestem oficialmente, o cenário ficou complicado para os embarques à Rússia
E os frigoríficos devem ser os primeiros a sentirem o golpe. As empresas de navegação anunciam reavaliação de rotas e os bancos do país têm dificuldades de enviarem remessas ao exterior – mesmo com o sistema Swift ainda operante para eles. “Para tudo, todos estão reavaliando e até os importadores russos não devem saber o que fazer”, informa Daniel Freire, Presidente do Sindicarne do Pará, uma das origens de embarques de carne bovina para o país. No Sul, importante líder setorial da cadeia de suínos e frangos, que pede reserva do seu nome e até do estado que representa, também já foi notificado das mesmas condições. Com o agravante, segundo ele, de que “receber dos russos sempre foi um problema”, somando agora com as “dificuldades operacionais reais”, aumenta o risco de calote. Além do que estaria por vir, há a questão dos produtos que já estão a caminho. Embora haja um sinal dos importadores na maioria dos casos, lembra Freire, em até 40% pré-embarque, o restante a receber fica em suspenso. Em carne suína, a Rússia importou apenas 9 mil toneladas em 2021 (até 2017 era o maior comprador), mas abriu uma cota de 100 mil/t até junho. Em relação a bovinos, os embarques vinham crescendo, sendo o terceiro principal destino em janeiro, depois de muito tempo de embargo sobre algumas plantas pela acusação de uso de hormônios, nunca provada.
Money Times
ECONOMIA
Dólar à vista fecha em baixa de 0,91%, a R$5,1094
Após sessão reduzida, o dólar comercial encerrou o pregão em queda, com o mercado se ajustando após o feriado de Carnaval e aos desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia. A guerra vem causando a alta no preço de commodities globalmente favorecendo exportadores emergentes, como o Brasil
O dólar fechou em queda ante o real nesta quarta-feira, abandonando a alta de mais cedo conforme os mercados externos melhoraram o sinal no decorrer do dia apesar das tensões sobre a guerra na Europa. O dólar à vista caiu 0,91%, a 5,1094 reais.
REUTERS
Bolsa avança 1,8%, apesar da guerra na Ucrânia
Na volta do feriado do carnaval, mercado nacional acompanhou o bom desempenho do exterior; investidores ainda esperam uma saída diplomática para guerra entre Rússia e Ucrânia
Apoiados na recuperação dos mercados internacionais, os ativos nacionais tiveram um bom desempenho na quarta-feira, 2, na volta do feriado do carnaval. A Bolsa brasileira seguiu o comportamento do exterior e subiu 1,80%, aos 115.173,61, enquanto no câmbio, o dólar teve queda de 0,94%, a R$ 5,1073. Apesar do bom desempenho de ontem, Edward Moya, analista da Oanda, diz que as ações se recuperaram na esperança de que as sanções aplicadas pelo Ocidente possam estar surtindo efeito na Rússia. No entanto, o “apetite ao risco terá dificuldades para se recuperar completamente até que um verdadeiro fim da guerra na Ucrânia esteja à vista”. “A situação que se tem hoje é muito complexa e o mercado talvez esteja sendo um pouco negligente. O conflito é sério e pode se tornar ainda mais sério. Há muito otimismo quanto à chance de uma conversa sobre cessar-fogo. Mesmo as sanções anunciadas, especialmente a exclusão de bancos russos do Swift, têm algum grau de dificuldade na implementação – fala-se em até 10 dias para que seja operacionalizada. Há impressão de que Putin já desejaria um cessar-fogo por não aguentar a asfixia financeira. Mas ele não parece ter atingido seus objetivos, ainda”, diz Rodrigo Natali, Diretor de estratégia da Inversa. Por aqui, a interrupção do fluxo de exportação de fertilizantes russos ao Brasil, assim como para a grande maioria de outros países do mundo, é uma “questão de tempo”, avalia a consultoria StoneX. Segundo Luciano Costa, economista-chefe da Kilima Asset, a pressão sobre commodities como o petróleo e o minério beneficiam a B3, mantendo o interesse e o fluxo estrangeiro. Em relatório, a XP destacou que os “setores financeiro e (de) commodities respondem por 80% dos lucros do Ibovespa em 2022, e, atualmente, têm um peso de 62% dentro do índice”. No ano, o Ibovespa sobe 9,87%.
O ESTADO DE SÃO PAULO
Mercado passa a ver inflação de 5,60% neste ano, mostra Focus
O mercado voltou a elevar a expectativa para a inflação neste ano e passou a ver alta do IPCA de 5,60%, indo ainda mais além do teto da meta, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira
Foi a sétima semana seguida de alta da projeção, que na semana passada era de 5,56%. Para 2023, a estimativa aumentou 0,01 ponto percentual, a 3,51%. A meta de inflação para 2022 é de 3,50%, e o objetivo para 2023 está em 3,25% –ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A piora do cenário para 2022 se deu apesar do leve recuo de 0,03 ponto percentual na perspectiva para a alta dos preços administrados, calculada agora em 4,77%. Para 2023, a taxa prevista de avanço dos preços regulados é de 4,18%, de 4,17% antes. O levantamento semanal mostrou ainda que os especialistas consultados continuam vendo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,30% neste ano, indo a 1,50% no ano que vem. A pesquisa com dezenas de economistas mostrou manutenção do cenário para a taxa básica de juros, com a Selic calculada em 12,25% e 8,00% ao fim de 2022 e 2023, respectivamente.
REUTERS
Brasil tem maior proporção de famílias inadimplentes em 12 anos
O Brasil registrou em fevereiro o maior número de consumidores inadimplentes em 12 anos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
A proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso subiu a 27%, nível mais elevado desde março de 2010, de acordo com os dados apurados pela Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência (Peic), da CNC. O resultado é 0,6 ponto porcentual maior que o de janeiro. Na comparação com fevereiro de 2021, houve um aumento de 2,5 pontos porcentuais no total de inadimplentes. A pesquisa também captou aumento no número de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso, ou seja, que permaneceriam inadimplentes. Houve uma alta de 0,4 ponto porcentual no número de consumidores nessa situação em fevereiro ante janeiro, o equivalente a 10,5% das famílias. Em fevereiro, 76,6% das famílias brasileiras informaram que estavam endividadas, 9,9 pontos porcentuais acima do resultado de fevereiro de 2021, quando a proporção de consumidores com dívidas e contas a pagar era de 66,7%. Segundo a CNC, a alta dos juros vem dificultando a renegociação de dívidas. A entidade prevê que o encarecimento do crédito permaneça afetando tanto a trajetória de endividamento quanto a da inadimplência dos brasileiros. A pesquisa considera como dívidas as contas a pagar em cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnê de loja, prestação de carro e prestação de casa.
O ESTADO DE SÃO PAULO
MEIO AMBIENTE
Setor de carne bovina mitiga riscos com diversificação e metas, diz Fitch
As empresas brasileiras de carne bovina têm conseguido mitigar riscos para seus ratings relacionados ao impacto da cadeia produtiva no desmatamento e na emissão de gases causadores do efeito estufa com diversificação e programas de sustentabilidade, segundo relatório divulgado pela Fitch Ratings na segunda-feira (28)
“As implicações ambientais do desmatamento e das emissões de gases causadores do efeito estufa expõem o setor de proteínas da América Latina a riscos regulatórios e reputacionais”, disse a Fitch Ratings em relatório. “Apesar de essa exposição poder ter efeito negativo nas exportações e no acesso aos mercados de capitais, programas de sustentabilidade para reduzir as emissões de gases do efeito estufa reduzem os riscos para o rating (das companhias) ao limitarem os potenciais efeitos na receita e no fluxo de caixa.” No fim do ano passado, grandes redes de varejo europeias anunciaram planos para deixar de comprar carne bovina brasileira como resultado das preocupações com o desmatamento na Amazônia. Mas a Fitch afirma que esse mercado representa menos de 10% das exportações brasileiras do produto. O Brasil é um dos mais de cem países que se comprometeram a acabar com o desmatamento até 2030 durante a Conferência da ONU COP26 no ano passado. “O efeito (desse compromisso) na oferta de gado, preços, exportações e margens ainda é incerto, mas é neutro para os ratings no curto prazo diante do tempo que levará para implementá-lo”, disse a Fitch. A estratégia de diversificação geográfica e de negócios adotada por grandes empresas de carne bovina brasileiras também contribui para mitigar riscos financeiros ou relacionados às exigências de sustentabilidade, segundo a agência. JBS, Marfrig Global Foods e Minerva Foods têm expandido a produção de carne para outros países além da América Latina e ingressado no mercado de novas proteínas por meio de aquisições. Os grandes processadores de carnes também desenvolveram programas de sustentabilidade com metas para reduzir emissões de gases causadores do efeito estufa. Apesar desses programas, o setor continua sob escrutínio de investidores, grupos ambientalistas e instituições financeiras. Na semana passada, o IDB Invest, que faz parte do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), encerrou negociações com a Marfrig para a concessão de um financiamento de US$ 200 milhões. A Marfrig disse em nota que a suspensão do processo ocorreu por desacordo entre as partes sobre as condições financeiras propostas.
CARNETEC
FRANGOS & SUÍNOS
ABPA vê preocupação com exportações de carnes suína e de frango para a Rússia
Segundo o presidente da entidade, a dificuldade está em encontrar novos navios; ABPA estuda novas rotas longe de conflitos
Com a elevação dos preços do milho, aumenta a preocupação do setor de proteína animal que depende dessa commodity para a produção de ração. Além disso, a guerra vai prejudicar as exportações para a Rússia. No ano passado, o Brasil exportou pouco mais de 9 mil toneladas de carne suína para os russos, com receita de quase US$ 24 milhões. Esse volume respondeu por cerca de 0,8% dos embarques da proteína em 2021. Já os embarques de carne de frango para a Rússia responderam por 2,8% do total exportado pelo Brasil no ano passado, com quase 106 mil toneladas e receita de US$ 167 milhões. Para o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, os conflitos vão impactar as exportações de carne de frango do Brasil para a Rússia, no entanto, o impacto será limitado e não vai ‘sobrar’ produto no mundo. A grande questão está no aumento dos preços, que será inevitável. “O grande efeito está no preço dos insumos. Já tivemos alta no milho, no farelo de soja e no trigo. E subindo o custo da ração, o valor do frango, do suíno e do ovo sobe no supermercado e na mesa dos brasileiros”, pontua Santin. O dirigente da ABPA também acredita que o fluxo dos embarques para a Rússia será afetado, devido à escalada no conflito. Mas os produtos brasileiros devem chegar ao seu destino. “Os produtos que estão a caminho da Rússia vão chegar ao seu destino. A grande dificuldade está em encontrar novos navios e continuar o fluxo de comércio, já que há uma desconfiança de armadores para viajar em uma zona de guerra. Estamos atuando junto às empresas no estudo de rotas alternativas, que estão longe da área do conflito”, diz.
CANAL RURAL
Suínos: quarta-feira de cotações estáveis
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 110,00/R$ 114,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 8,60 o quilo/R$ 8,80 o quilo, referência de preços da última sexta-feira (25), uma vez que os trabalhos na consultoria retornam amanhã (3)
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (25), houve aumento apenas em São Paulo, na ordem de 0,51%, chegando a R$ 5,97/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais, custando R$ 6,07/kg, R$ 5,40/kg no Paraná, R$ 5,28/kg no Rio Grande do Sul, e R$ 5,39/kg em Santa Catarina.
Cepea/Esalq
Comportamento dos preços do suíno, na granja, na 8ª semana de 2022
Os suinocultores continuaram pressionando por melhores condições de comercialização
No decorrer da semana passada (8ª semana de 2022, 20 a 26 de fevereiro) os suinocultores continuaram pressionando por melhores condições de comercialização e conseguiram novo êxito no último dia de negócios quando foram efetivados os fechamentos para esta semana.
O resultado foi um preço médio semanal de R$116,40, significando evolução de 3,7%. No entanto, o preço apresenta índice negativo de 22,4% na comparação com a mesma semana de 2021. No acumulado de fevereiro, a cotação média subiu para R$108,78, significando evolução mensal de 3,25%, enquanto mostrou índice negativo de 21,5% sobre fevereiro do ano passado. A semana atual (9ª semana de 2022, 27 de fevereiro a 05 de março) marca o início de um novo mês e, também, do período religioso da quaresma. Os suinocultores, por sua vez, seguem com preços expressivamente baixos em relação ao mesmo período do ano passado.
AGROLINK
Frango: Preços estáveis no Paraná e Santa Catarina
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, enquanto a ave no atacado subiu 1,69%, valendo R$ 6,00/kg, referência de preços da última sexta-feira (25), uma vez que os trabalhos na consultoria retornam amanhã (3)
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, enquanto Santa Catarina ficou estável em R$ 3,99/kg, assim como no Paraná, custando R$ 5,09/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (25), a ave congelada baixou 0,33%, chegando a R$ 6,07/kg, enquanto a resfriada cadeu 0,31%, fechando em R$ 6,35/kg.
Cepea/Esalq
COMPORTAMENTO dos preços do frango vivo em fevereiro e no primeiro bimestre de 2022
O frango vivo comercializado no interior paulista atravessou todo o mês de fevereiro sem que se alterassem os fundamentos que vêm marcando o setor desde os últimos meses de 2021: baixa demanda e preços estáveis ou em queda (a última alta obtida pelo produto foi em 23 de julho de 2021, há mais de sete meses)
O preço de referência (aplicável, em geral, apenas às colocações programadas) permaneceu inalterado em R$4,90/kg, valor que completou 50 dias corridos de vigência no último dia de fevereiro. O segundo mês de 2022 foi encerrado com uma queda de, aproximadamente, meio por cento em relação ao mês anterior, enquanto em comparação ao mesmo mês de 2021 registra-se incremento de 10,22%. Essa foi, também, a menor cotação dos últimos quatro meses (queda de 18% em relação ao pico de preço no trimestre agosto/outubro) e ainda que tenha empatado com a inflação oficial, continuou distante dos custos, que aumentaram praticamente o dobro. Completados os dois primeiros meses de 2022, o frango vivo comercializado no interior paulista registra valor médio pouco superior a R$4,91/kg, resultado que se encontra 12,5% acima da média do mesmo bimestre do ano passado, mas que é 7% inferior à média anual de 2021.
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Holandeses vão abater cerca de 84.000 galinhas após detecção de gripe aviária
Cerca de 47.000 galinhas em uma fazenda na cidade holandesa de Wageningen serão abatidas após a detecção de uma gripe aviária altamente infecciosa, disse o governo na terça-feira.
Houve um relatório semelhante do norte do país na noite de segunda-feira, levando as autoridades a ordenar o abate de mais 37.000 frangos. Outros 20 casos da forma altamente letal da gripe aviária foram relatados na Holanda este ano.
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EUA segue identificando gripe aviária
“Este é considerado um caso presumivelmente positivo “
A gripe aviária foi identificada em uma sexta fazenda de perus no sul de Indiana, e autoridades estaduais disseram na terça-feira que 16.500 aves na fazenda seriam mortas enquanto o estado aguarda a confirmação da doença viral, segundo o que foi informado pelo agriculture.com. Enquanto isso, o Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal do USDA disse que 1,6 milhão de perus, galinhas e outras aves morreram como parte dos surtos deste ano de gripe aviária altamente patogênica (HPAI). Uma granja avícola no condado de New Castle, Delaware, foi responsável por 1,2 milhão das aves abatidas, disse o USDA. Indiana tem o maior número de surtos: cinco casos confirmados de gripe aviária de “caminho alto” e o novo caso no condado de Dubois. “Este é considerado um caso presumivelmente positivo e as amostras estão sendo verificadas no Laboratório Nacional de Serviços Veterinários do USDA em Iowa”, disse o Conselho de Saúde Animal em um e-mail. “Esta é a sexta fazenda conhecida (conhecida como Dubois4) em Indiana a ser diagnosticada com gripe aviária. Esforços de despovoamento estão em andamento nas instalações, que abrigam 16.500 aves.” Cinquenta milhões de aves, principalmente galinhas poedeiras e perus, morreram em uma epidemia de HPAI em 2014 e 2015 que elevou os preços dos ovos nos supermercados. A gripe aviária é uma doença que acomete aves e é provocada pelo vírus influenza A.
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