CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1604 DE 29 DE OUTUBRO DE 2021

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Ano 7 | nº 1604 | 29 de outubro de 2021

 

 

NOTÍCIAS

Boi: arroba cai abaixo de R$ 260 em São Paulo, diz Safras & Mercado

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo negociada no mercado brasileiro teve mais um dia de baixas

Em São Paulo, capital, a referência passou de R$ 262 para R$ 258, na modalidade a prazo. Em Goiânia (GO), foi de R$ 243 para R$ 242 e em Uberaba (MG), de R$ 251 para R$ 249. Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo tiveram um leve recuo. A expectativa volta a ficar forte em relação a um posicionamento da China para que os preços parem de cair. O ajuste do vencimento para outubro passou de R$ 259,25 para R$ 258,85, do novembro foi de R$ 272,05 para R$ 271,70 e do dezembro foi de R$ 287,90 para R$ 287,00 por arroba.

AGÊNCIA SAFRAS

Boi gordo: poucos negócios

Com consumo interno morno e sem novidades do nosso maior comprador no mercado externo, a China, a pressão de baixa continua

Destaque para a novilha gorda, cuja cotação caiu R$7,00/@ na comparação feita dia a dia, em função da esfriada na demanda por esta categoria pelos frigoríficos exportadores. Com isso, a referência para a categoria ficou em R$262,00/@, preço bruto e a prazo. A cotação do boi gordo caiu R$1,00/@ e R$3,00/@ para a vaca gorda na mesma comparação. Na região de Três Lagoas-MS, as cotações recuaram R$3,00/@ para as três categorias destinadas ao abate na comparação feita dia a dia. Com isso, o boi gordo foi negociado em R$262,00/@, a vaca gorda em R$252,00/@ e a novilha gorda em R$258,00/@, preços brutos e a prazo.

SCOT CONSULTORIA

Boi/Cepea: Relação de troca é a pior da história para o recriador

Dados do Cepea mostram que a atual relação de troca de arrobas de boi gordo por animais de reposição atingiu o momento mais desfavorável ao pecuarista recriador, considerando-se toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2000, no caso do bezerro

Quando consideradas as médias mensais deflacionadas pelo IGP-DI (base setembro/21), o pecuarista de São Paulo precisa, na parcial de outubro (até o dia 26), de 10,17 arrobas de boi gordo para a compra de um animal de reposição no mercado sul-mato-grossense, sendo 8,4% a mais que no mês anterior, 16,8% acima do necessário em outubro de 2020, além de ser a maior quantidade já registrada pelo Cepea. Como comparação, a média da relação de troca do Cepea é de 7,69 arrobas de boi gordo paulista para um animal de reposição de Mato Grosso do Sul. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário está atrelado às recentes fortes quedas nos preços da arroba bovina, diante da continuidade da suspensão dos envios de carne à China e da entrada de animais de confinamento no spot nacional. Além disso, os valores dos animais de reposição seguem relativamente firmes em muitas praças acompanhadas pelo Cepea, reforçando a piora na relação de troca do recriador.

Cepea

Segunda etapa da campanha contra febre aftosa começa no dia 1º de novembro

Deverão ser vacinados cerca de 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade

A segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2021 terá início na próxima segunda-feira (1º). Nesta etapa, deverão ser vacinados cerca de 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade. A vacinação ocorrerá na maioria dos estados brasileiros. Das 19 unidades da Federação que fazem a vacinação neste período, no Amazonas e em Mato Grosso participam apenas os municípios que ainda não têm reconhecimento de áreas livres de febre aftosa sem vacinação. Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser feita de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados. Os estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e parte do Amazonas e do Mato Grosso são reconhecidos como livres de febre aftosa sem vacinação, sendo proibida a aplicação e comercialização da vacina nessas regiões. Conforme o Plano Estratégico do Pnefa 2017-2026, o Brasil segue executando as ações para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação. A meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países têm esse reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O último foco da doença no Brasil ocorreu em 2006. Desde 2018, todo o território brasileiro é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa (zonas com e sem vacinação) pela OIE.

MAPA

Boi gordo: valor da arroba segue em queda, com criadores retraídos

Os pecuaristas seguem sem boas condições de retenção de oferta, avaliando o elevado custo de nutrição animal em 2021

O mercado físico de boi gordo registrou preços mais baixos na quinta-feira, 28, estendendo as perdas da semana. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios pouco mudou, com os frigoríficos mantendo a pressão sobre os criadores. Mesmo em patamares mais baixos de preços, o que retrai os pecuaristas, não há relatos de dificuldade na composição das escalas de abate por parte dos frigoríficos. Os pecuaristas seguem sem boas condições de retenção de oferta, avaliando o elevado custo de nutrição animal em 2021. Em relação à China, poucas novidades no decorrer da quinta-feira. O Brasil segue em compasso de espera, aguardando a retomada do principal mercado para a carne bovina brasileira. “Os prejuízos são enormes para a atividade. Pecuaristas e frigoríficos trabalham no momento para minimizar os danos causados pelo embargo”, assinalou Iglesias.

Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 258 na modalidade a prazo, ante R$ 262 a arroba na quarta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 242, contra R$ 243. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 262, ante R$ 263,00. Em Cuiabá, o preço foi de R$ 242, contra R$ 246. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 249, ante R$ 251. Os preços da carne bovina no atacado também estão caindo. O analista da Safras acredita que haverá pouco espaço para reação mesmo na primeira quinzena de novembro, consequência do avanço da oferta. Os frigoríficos seguem com câmaras frias lotadas, aguardando pela retomada da China. O quarto traseiro foi precificado a R$ 20,40 por quilo, queda de R$ 0,10. O quarto dianteiro manteve preço de R$ 13,30 por quilo, e a ponta de agulha seguiu no patamar de R$ 13,00 por quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

ECONOMIA

Dólar fecha em alta de 1,27%, a R$5,6260 na venda

O dólar à vista acumula agora alta de 8,37% contra o real em 2021

O dólar registrou ganhos expressivos em relação ao real na quinta-feira pós-reunião de política monetária do Banco Central, com a alta adotada na véspera para a taxa Selic sendo vista por parte dos mercados como insuficiente diante dos persistentes riscos fiscais e inflacionários do Brasil. A moeda norte-americana à vista saltou 1,27%, a 5,6260 reais na venda, sua maior desvalorização diária desde quinta-feira da semana passada, quando os ativos brasileiros foram golpeados pelo pânico de rompimento do teto de gastos. Na B3, o dólar futuro tinha alta de 1,57%, a 5,6265 reais. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC subiu os juros básicos para 7,75% ao ano, ante 6,25%. Embora a alta de 1,5 ponto percentual tenha sido a mais acentuada desde 2002, alguns participantes do mercado esperavam maior agressividade no ritmo de aperto monetário, principalmente diante de ameaças concretas ao teto de gastos em meio à pressão do governo por um Auxílio Brasil de 400 reais e a surpresas para cima em indicadores recentes de inflação. Investidores mostraram preocupação na quinta-feira com a possibilidade de o governo não conseguir aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios –que abriria espaço para gasto extra com o Auxílio Brasil– e recorrer a medidas que abalariam ainda mais a credibilidade fiscal do país para bancar o benefício. Às vésperas do último pregão de outubro, alguns participantes do mercado alertavam para a perspectiva de forte volatilidade no câmbio na sexta-feira, antes do fechamento da Ptax de fim de mês.

REUTERS

Ibovespa CAI após BC aumentar ritmo de alta da Selic

No setor, a BRF ON avançou 6,56% em meio a especulações sobre potencial operação de fusão/aquisição envolvendo a Marfrig. O Bradesco BBI elevou a recomendação da ação para “outperform”, destacando entre outros fatores documento sobre a venda para a Marfrig de 3,8% do capital da empresa por um único acionista da BRF

O Ibovespa fechou em queda na quinta-feira marcada por repercussão da decisão do Banco Central de aumentar o ritmo de alta da taxa básica de juros do país. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,62%, a 105.704,96 pontos. O volume financeiro somou 29,3 milhões de reais. Com tal desempenho, o Ibovespa renovou mínima em cerca de 11 meses e caminha para fechar a semana com performance negativa e engatar a quarta perda mensal seguida. Até o momento, a perda semanal é de 0,43% e o declínio em outubro alcança 4,63%. Em 2021, a queda chega a 11%. Diante da deterioração do cenário fiscal, o BC elevou a Selic em 1,5 ponto percentual na quarta-feira, a 7,75% ao ano, buscando debelar as crescentes pressões inflacionárias, e indicou que deve repetir a dose em dezembro. “Essa percepção fez a curva de juros inclinar mais um pouco, com os investidores acreditando que, levando em conta o ritmo atual da inflação e a passividade do Copom, o Comitê terá que apertar o passo ainda mais em 2022 e 2023”, avaliou. “Se o Copom não mostrar um compromisso maior em frear a inflação, o mercado seguirá colocando risco na curva e isso irá gerar um novo momentum de baixa para o Ibovespa, que seria a favor da tendência de curtíssimo prazo”, acrescentou Ribeiro.

REUTERS 

Economia do Brasil deve ter pior desempenho do G20 em 2022, com aumento de risco de recessão

A economia do Brasil está desacelerando rapidamente e deve registrar o pior desempenho entre as 20 principais do mundo no próximo ano, com riscos de recessão no horizonte de um ano de eleição, mostrou uma pesquisa da Reuters

A maior economia da América Latina está passando por uma recuperação instável do impacto da pandemia do coronavírus, apesar do prognóstico de crescimento de 5,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, o mais forte em uma década. A inflação disparou para mais de 10%, taxa mais elevada desde a crise política de cinco anos atrás, enquanto o desemprego permanece perto de níveis recordes. Novos planos de aumento de gastos pelo governo abalaram os mercados domésticos, e o mais agressivo ciclo de alta de juros do mundo, que já puxou a taxa Selic em 5,75 pontos percentuais neste ano, está esfriando a atividade econômica. Sob tal dinâmica negativa, “o país corre o risco de sofrer uma recessão em 2022… os riscos estão definitivamente inclinados para o lado negativo”, disse Olga Yangol, Chefe de Pesquisa e Estratégia para mercados emergentes para as Américas do CA-CIB. A expansão do PIB brasileiro vai desacelerar de 5,1% em 2021 para menos de 1,6% em 2022, ritmo mais fraco entre o Grupo das 20 principais economias, de acordo com análise da última pesquisa econômica global trimestral da Reuters. A taxa esperada é inferior inclusive à de 2,3% prevista para a vizinha Argentina, nação em profunda crise econômica, de acordo com a mediana das estimativas de 36 projeções da sondagem realizada de 18 a 25 de outubro. Economistas culpam a perda de disciplina orçamentária do Presidente Jair Bolsonaro, que, segundo eles, mira as eleições gerais de outubro de 2022.

REUTERS

IGP-M tem alta bem acima do esperado para outubro com minério de ferro e diesel, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,64% em outubro, após queda em igual magnitude no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira

O dado veio bem acima da estimativa apontada em pesquisa da Reuters, de alta de 0,17%. “A queda menos intensa registrada no preço do minério de ferro (-21,74% para -8,47%) e o aumento do preço do Diesel (0,00% para 6,61%), que neste caso, ainda não levou em conta o reajuste anunciado no dia 25/10, contribuíram para a aceleração da taxa do IGP-M”, afirmou André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV Ibre. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,53% em outubro, após queda de 1,21% em setembro. O grupo Bens Intermediários acelerou a alta de 1,66% em setembro para 2,65% em outubro, enquanto Bens Finais subiu 1,08%, de aumento de 1,62% no mês anterior. Enquanto isso, a taxa do grupo Matérias-Primas Brutas apresentou queda menos intensa, de 1,87% em outubro, ante recuo de 5,74% em setembro. Contribuíram para a taxa menos negativa do grupo o minério de ferro (cuja queda desacelerou de 21,74% para 8,47%), suínos (de -4,49% para 8,34%) e cana-de-açúcar (de +1,43% para +2,93%). Em sentido oposto, destacaram-se os itens bovinos (de -1,55% para -5,92%), milho em grão (de -3,18% para -4,52%) e aves (de +2,55% para +0,61%). Outro componente do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,05% em outubro, de alta de 1,19% em setembro. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com a principal contribuição partindo do grupo Habitação (que saiu de alta de 2,00% para 1,04%). Ainda na classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa de aumento passou de 5,75% em setembro para 2,90% em outubro. Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (de +1,31% para +1,07%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de +0,38% para +0,22%). Nestas classes de despesa, vale mencionar gasolina (que saiu de alta de 2,77% para 2,05%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de +0,67% para +0,28%). Com o resultado de outubro, o IGP-M acumula alta de 16,74% no ano e de 21,73% em 12 meses.

REUTERS

EMPRESAS

Quase nove anos depois, Abilio deixa a BRF — com prejuízo

Empresário vendeu sua posição de 3,8% para a Marfrig por quase R$ 900 milhões, mas amarrou earn-out

Depois de quase nove anos, Abilio Diniz não é mais acionista da BRF. O empresário também vendeu sua fatia de 3,8% à Marfrig, mas o acordo de R$ 898,9 milhões só veio a público esta semana, num documento enviado à SEC. A saída de Abilio encerra uma trajetória que começou promissora, mas acabou melancólica. Além dos problemas financeiros na BRF, o empresário perdeu dinheiro. Quando montou a posição na BRF, entre o fim de 2012 e o início de 2013, as ações da companhia valiam perto de R$ 40. Na época, os fundos da Península investiram mais de R$ 1 bilhão na dona da Sadia. A Marfrig pagou R$ 28,75 pelos papéis de Abilio. A venda das ações de Abilio para Marfrig foi acertada em 19 de maio, quando Marcos Molina deflagrou o movimento de compras que culminou com uma posição de 31,66% na BRF. A transação, no entanto, só se efetivou em agosto, após a aprovação do negócio no Cade — a SEC determina que negócios do gênero devem ser divulgados dentro de 30 dias, o que ocorreu agora. No contrato entre Marfrig e Aspen — um dos fundos do empresário —, há previsão de um pagamento de earnout. A informação chamou a atenção de Leandro Fontanesi, analista do Bradesco BBI que publicou um relatório sobre o assunto. Num sinal de que Abilio talvez aposte na fusão entre BRF e Marfrig no curto prazo — o que parece mais distante após as últimas declarações de Molina —, o contrato prevê que o empresário terá direito a 50% do que exceder os R$ 28,75. Hoje, as ações da BRF valem R$ 21,35. Curiosamente, o earn-out será calculado considerando a média das ações no período de 90 dias que circunda a próxima assembleia de acionistas da BRF, em abril — o prazo considera os 60 dias anteriores à AGO e os 30 dias posteriores. Um evento societário antes disso também precipitaria o exercício do pagaento adicional. Na assembleia, lembra o analista do Bradesco BBI, a BRF elegerá um novo conselho, o que poderia marcar a entrada de Molina ou de nomes próximos ao empresário no board. Depois desse prazo, o direito ao earnout expira.

VALOR ECONÔMICO

Marfrig redireciona produção, investe em industrializados para compensar falta da China

A Marfrig Global Foods está redirecionando a produção de carne bovina que seguia para a China e investindo em produtos de alto valor agregado para compensar a suspensão das vendas para o país asiático, disse executivo da empresa em teleconferência com analistas na quarta-feira (27) 

A Marfrig tem 13 plantas habilitadas a exportar carne bovina para a China, das quais sete estão no Brasil, quatro no Uruguai e duas na Argentina. “Num primeiro momento, o que fizemos foi que redirecionamos os contratos brasileiros para as plantas no Uruguai e na Argentina”, disse o Presidente das operações da empresa na América Latina, Miguel Gularte. A Marfrig também tem investido em produtos industrializados, com alto valor agregado, nas vendas de carnes com marcas, e também se beneficia dos canais de vendas e-commerce e delivery desenvolvidos pelo segmento de food service durante a pandemia. As exportações de carne da América do Sul para os Estados Unidos também continuam aceleradas. A Marfrig disse que cinco de suas dez plantas no Brasil estão habilitadas a exportar para os EUA e duas estão em fase adiantada para receber a aprovação. Gularte disse que a empresa espera aumento na demanda da Europa e do mercado doméstico brasileiro no quarto trimestre, seguindo a tendência sazonal da época de festas de fim de ano. Ele acrescentou que a empresa não está fechando muitos contratos de exportação de longo prazo para ter a flexibilidade de retomar as vendas para a China assim que o país asiático voltar a comprar do Brasil. “Seguimos nessa modalidade de, com muita cautela, ir escolhendo o melhor destino, trabalhando com o que está na nossa mão”, disse Gularte. O Brasil suspendeu as exportações de carne bovina para a China em 4 de setembro, seguindo as regras do protocolo comercial entre os países, após a confirmação de dois casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina. Desde então, o governo brasileiro tem enviado informações às autoridades asiáticas e aguarda uma resposta sobre a retomada do comércio.

CARNETEC                  

FRANGOS& SUÍNOS 

Suínos/Cepea: Dos cortes ao vivo, preços recuam neste fim de mês

Os preços dos produtos suinícolas acompanhados pelo Cepea estão em queda neste encerramento de outubro 

Segundo pesquisadores do Centro, a demanda pela carne no atacado se desaqueceu, devido à diminuição na renda da maior parte dos consumidores, reforçada pela inflação elevada. Por sua vez, frigoríficos limitam a demanda por novos lotes de animais para abate. EXPORTAÇÕES – Após iniciarem o mês em ritmo intenso, as exportações brasileiras de carne suína vêm se enfraquecendo nesta segunda quinzena de outubro. Dados da Secex apontam que, nos 15 primeiros dias úteis do mês, foram embarcadas 151,4 mil toneladas do produto in natura, com média diária de 4,4 mil t, 9,8% abaixo da verificada em setembro/21, mas 13,1% acima da registrada em outubro do ano passado.

Cepea

Suinocultura independente: preços em queda livre

Preocupação é com a dificuldade dos frigoríficos em escoar estoques

Na quinta-feira (28), as principais bolsas de suínos do país registraram quedas nos preços, justamente em uma época do ano em que tradicionalmente a demanda por parte das agroindústrias seria maior, em preparação às festividades de final de ano. Em São Paulo, após duas semanas consecutivas com preço estável em R$ 7,20/kg, nesta semana o preço caiu para R$ 6,40/kg, conforme informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). O preço no mercado mineiro caiu de R$ 7,00/kg vivo para R$ 6,50/kg, de acordo com informações da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), sem acordo entre frigoríficos e produtores. Segundo o consultor de mercado da entidade, Alvimar Jalles, “todos nós já sabemos que expectativas piores aumentam a oferta em geral”. “O mercado de carnes no Brasil vive um momento de incertezas vindo da mudança brusca do cenário do boi que, associado à época do mês, prejudica as expectativas. As vendas em Minas continuam boas e os estoques de animais baixos”. “O mercado, em nível Brasil, porém, mais uma vez está levando ao ajuste de preços”, disse. Houve queda também em Santa Catarina, com valor saindo de R$ R$ 6,81/kg vivo para R$ 6,51/kg vivo, segundo dados da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). Losivanio de Lorenzi, Presidente da entidade, disse que a situação é preocupante, uma vez que os custos de produção seguem altos e os preços pagos pelo animal estão “despencando”. “Há muita oferta de leitões, e isso mostra excedente de animais no mercado, e preocupando de fevereiro em diante, quando estes animais deveriam estar terminados. Se as cooperativas estão ofertando isso agora, é porque não estão vendo mercado promissor lá na frente”. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 21/10/2021 a 27/10/2021), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 5,27%, fechando a semana em R$ 6,37. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente queda, podendo ser cotado a R$ 6,25”, informou a Lapesui.

AGROLINK

Alemanha relata surto de gripe aviária em fazenda de gansos

A Alemanha relatou um surto de gripe aviária altamente patogênica H5N1 em uma fazenda de ganso no norte do país, disse a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) na quarta-feira.

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República Tcheca relata gripe aviária em granja comercial

A República Tcheca relatou um surto de gripe aviária do tipo menos patogênico H5N1 em uma granja comercial, disse a Administração Veterinária do Estado na quinta-feira.

REUTERS

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