CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1465 DE 14 DE ABRIL DE 2021

clipping

Ano 7 | nº 1465| 14 de abril de 2021

 

NOTÍCIAS

Boi gordo tem dia de recuo nos preços com melhora pontual da oferta

Os frigoríficos sinalizam para uma posição mais confortável em suas escalas de abate em alguns estados, mas oferta maior só deve ser observada em maio

O mercado físico de boi gordo registrou preços mistos na terça-feira, 13. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos sinalizam para uma posição mais confortável em suas escalas de abate em alguns estados. “A tendência é que a curva de preços se inverta a partir da segunda quinzena, quando a reposição entre atacado e varejo costuma fluir de maneira mais lenta. De qualquer forma a expectativa é de maior robustez de oferta a partir do mês de maio, quando as pastagens apresentam menor qualidade em função do clima seco e o pecuarista acaba perdendo capacidade de retenção, este período costuma marcar o auge da safra de boi gordo”, diz. Já a demanda doméstica de carne bovina permanece positiva durante a primeira quinzena de abril, considerando que além da entrada dos salários na economia há também uma nova rodada do auxílio emergencial motivando o consumo de produtos básicos. “Outro aspecto a ser considerado é o bom desempenho das exportações, com a China absorvendo bons volumes de proteínas animal brasileira nas últimas semanas”, assinala Iglesias. Em São Paulo, capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 320 a arroba, ante R$ 321 na segunda-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 304 – R$ 305, ante R$ 304. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 306 – R$ 307, ante R$ 308 a arroba. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 307 a arroba, inalterada. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 313 a arroba, contra R$ 314. No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram de estáveis a mais altos. Conforme Iglesias, a expectativa é que essa semana ainda seja pautada por uma boa reposição entre atacado e varejo, com possibilidade de novos reajustes no curto prazo. O corte traseiro permaneceu em R$ 20,65 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 18 o quilo, com alta de 20 centavos, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,70 o quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

Boi gordo: baixa oferta de boiadas para abate e mercado firme

Em São Paulo, as cotações do boi gordo, vaca e novilha gordas ficaram estáveis na última terça-feira (13/4) na comparação feita dia a dia

Segundo levantamento da Scot Consultoria, os preços brutos e a prazo ficaram em R$317,00, R$291,00 e R$306,00 por arroba, respectivamente. Bovinos para exportação foram negociados em até R$325,00/@. As escalas de abate atendem entre 4 e 5 dias no estado. No Oeste do Maranhão, a escassez na oferta de boiadas resultou em alta de R$3,00/@ para boi gordo e novilha gorda e R$1,00/@ para vacas gordas. As transações ocorreram ao redor de R$295,00/@, R$279,00/@ e R$272,00/@, preços brutos e a prazo, na mesma ordem.

SCOT CONSULTORIA

Frigoríficos brasileiros operam com margens abaixo de 3%, diz fonte

Com a arroba do boi gordo acima de R$ 310, só exportações à China têm sido remuneradoras para a indústria

A disparada do boi e o cambaleante mercado doméstico reduziram as margens dos frigoríficos a um dos menores níveis dos últimos anos. “Não me lembro de uma situação igual”, afirmou um graduado executivo da indústria. Como resultado, o abate de bovinos tende a cair fortemente. De acordo com essa fonte, a margem Ebitda na operação doméstica de carne in natura está entre 1,5% e 3%, uma queda relevante sobre os dois dígitos no auge de 2020. Com o gado nos atuais níveis, só a exportação à China remunera a indústria, de acordo com o mesmo executivo. De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço do boi gordo subiu cerca de 60% nos últimos doze meses, superando a casa de R$ 310 a arroba. “A margem é de um dígito baixo”, reiterou o executivo. A afirmação está em linha com os sinais do Frigol, que devolveu um frigorífico que estava alugado em Cachoeira Alta (GO). Em entrevista ao Valor na semana passada, o CEO do Frigol, Marcos Câmara, disse que as margens estão abaixo de 5%. Para os frigoríficos concentrados no mercado interno, a situação é ainda mais delicada. “Margem abaixo de 3% é para quem tem China. Para os demais, é abaixo de zero”, frisou um outro executivo do setor, temendo por uma quebradeira semelhante àquela vista na crise de 2008. Outros frigoríficos também se mexeram. Além da devolução feita pelo Frigol, a Marfrig deu férias coletivas aos funcionários de dois abatedouros em março — as unidades de Alegrete (RS) e Chupinguaia (RO) ficaram 30 dias paradas, mas já voltaram a funcionar, informou a companhia. A Minerva, terceira maior produtora de carne bovina do país, tomou medidas semelhantes. De acordo com a agência Reuters, o abatedouro de Mirassol (MT) está parado temporariamente, com os trabalhadores em férias coletivas. No mês passado, a unidade da companhia em José Bonifácio, no interior paulista, ficou 20 dias parada, mas voltou a funcionar, segundo a agência. Pelos cálculos de duas fontes, o ritmo de abates de bovinos caiu entre 20% e 30%. A esperança é que, em maio, a oferta de gado fique um pouco maior, o que poderia dar algum alívio aos preços. O movimento dos frigoríficos de reduzir os abates também pode gerar alguma pressão.

VALOR ECONÔMICO 

Exportações de carne de MT retomam ritmo em março, diz IMAC

Vendas ao exterior aumentaram 37,7% em março, impulsionadas pela demanda maior vinda da China e do Oriente Médio

As exportações mato-grossenses de carne bovina em março de 2021 aumentaram 37,7% em relação a fevereiro. Foram vendidas ao mercado exterior 40,47 mil toneladas de equivalente carcaça (TEC), ampliando em 7,77% o desempenho de março de 2020. “É o melhor desempenho no ano até aqui, impulsionado principalmente pelas compras da China e Hong Kong e do Oriente Médio, que foram os blocos que mais importaram carne mato-grossense em março”, informa Bruno de Jesus Andrade, Diretor de Operações do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac). Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, elaborados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). China e Hong Kong seguem na liderança de compras da carne mato-grossense, respondendo por 64% das exportações nos últimos três meses. Em seguida, vem o Oriente Médio, com 12,74% dos embarques. Somente em março, foram enviados aos dois destinos 25,51 mil TEC e 5,58 mil TEC, respectivamente. Com o desempenho de março, Mato Grosso ampliou em 9,76% o volume de carne bovina comercializado para China e Oriente Médio na comparação com o primeiro trimestre de 2020. As exportações de carne bovina in natura e processada do Brasil aumentaram 8% em março na comparação com igual mês de 2020, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), também com base na Secex. Já em relação a fevereiro, o incremento das vendas ao exterior foi de 28%. No acumulado do ano, o Brasil exportou 411,02 mil TEC até março, contra 413,93 mil TEC no mesmo período de 2020.

IMAC

ECONOMIA 

Dólar fecha em baixa de 0,14%, a R$ 5,7175

O dólar operou como montanha-russa na terça-feira e fechou com leve queda, mas ainda acima de 5,70 reais, com problemas fiscais e políticos no Brasil reduzindo o impacto da fraqueza da moeda norte-americana no exterior após dados de inflação nos Estados Unidos

O dólar à vista caiu 0,14%, a 5,7175 reais na venda. O mercado ainda se mostrou ressabiado com riscos ao regime fiscal. Na véspera, o real teve o pior desempenho global, quando o dólar fechou em alta de 0,90%, a 5,7258 reais, após informações de que o Ministério da Economia e o governo, sob pressão do Congresso, estariam estudando a criação de uma PEC que, no fim das contas, permitiria a acomodação de algumas despesas fora do teto de gastos. “O governo não dá indícios de que pretende trazer a situação fiscal novamente para o caminho da responsabilidade”, disse em carta mensal a gestora SPX, de Rogério Xavier. O dólar sobe 10,13% no ano. À cotação de fechamento da terça, o dólar está a apenas 3,21% da máxima recorde de 5,9012 reais marcada há exatos dez meses. O Morgan Stanley entende que o real ainda não é o melhor veículo para apostas no Brasil, devido ao retorno ajustado pela volatilidade ainda muito baixo. O JPMorgan também se diz neutro em real, mas acredita que as altas de juros deverão ser positivas para os mercados à frente. “A melhora dos diferenciais das taxas de juros deve ajudar a ancorar os mercados, especialmente com novas subidas de juros, à medida que levam a desmontes de posições vendidas em real”, disseram Luis Oganes e Jonny Goulden em relatório de estratégia e cenário para mercados emergentes.

REUTERS

Ibovespa fecha acima dos 119 mil pontos pela 1ª vez desde fevereiro

O Ibovespa fechou em alta na terça-feira, acima dos 119 mil pontos pela primeira vez em quase dois meses, favorecido pelo viés positivo em Wall Street

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com acréscimo de 0,41%, a 119.297,13 pontos. O volume financeiro somou 29,2 bilhões de reais, acima da média diária de abril (23,27 bilhões), mas ainda abaixo da média dos volumes transacionados nos meses anteriores. Na visão do gestor de renda variável da Western Asset Cesar Mikail, continua a preocupação com o quadro fiscal, a questão do teto de gastos, mas bolsas no exterior tiveram um desempenho positivo, dando suporte ao pregão brasileiro. Ele também citou o início da temporada de balanços trimestrais nos Estados Unidos, com bancos abrindo o calendário na quarta-feira, “o que deve fazer preço” nos mercados. Wall Street fechou com novo recorde para o S&P 500, que terminou a sessão em alta de 0,3%, a 4.141,59 pontos. O Nasdaq Composite avançou 1%, enquanto o Dow Jones cedeu 0,2%.

REUTERS 

Vendas do varejo sobem 0,6% em fevereiro ante janeiro, aponta IBGE

Na comparação com fevereiro de 2020, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 3,8% em fevereiro de 2021

Após três meses sem crescimento, as vendas do comércio varejista aumentaram 0,6% em fevereiro ante janeiro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados nesta terça-feira, 13, pelo IBGE. Especialistas alertam, porém, que o desempenho de março deve ser negativo, em um cenário de endurecimento de medidas restritivas para combate à pandemia de covid-19 País afora. Na passagem de janeiro para fevereiro, quatro das oito atividades que integram o comércio varejista restrito registraram expansão nas vendas: Livros, jornais, revistas e papelaria (15,4%), Móveis e eletrodomésticos (9,3%), Tecidos, vestuário e calçados (7,8%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). Todos esses segmentos vinham de perdas expressivas em meses anteriores, frisou Cristiano Santos, Gerente da Pesquisa do IBGE. No caso de supermercados, a inflação de alimentos deu uma trégua em fevereiro, enquanto que a volta às aulas ajudou o desempenho de livros e papelaria. As perdas ocorreram nas atividades de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%), Combustíveis e lubrificantes (-0,4%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,4%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,2%). “O resultado de combustíveis e lubrificantes foi pressionado por um aumento de preços de combustíveis. Tem um elemento nesse setor que é a inflação”, justificou Santos. “O setor também é influenciado pela pandemia. Houve redução na circulação de pessoas, e isso tem reflexo até agora”, completou. No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve elevação de 4,1% no volume vendido em fevereiro ante janeiro. As vendas de Veículos, motos, partes e peças aumentaram 8,8%, enquanto as de Material de construção subiram 2,0%.

O ESTADO DE SÃO PAULO  

EMPRESAS

Frigol tem queda de 72% no lucro líquido em 2020

A Frigol, processadora brasileira de carne bovina, disse que pretende lançar seu primeiro relatório de sustentabilidade em 2021 e fazer uma reorganização após registrar um lucro líquido de R$ 10 milhões em 2020, informou a empresa em comunicado na terça-feira (13)

O lucro da Frigol em 2020 teve queda de 72% em relação ao resultado de 2019. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) somou R$ 116,3 milhões em 2020, queda de 3%. A receita bruta aumentou 28% a R$ 2,58 bilhões. A empresa reduziu a dívida líquida em 23% para R$ 151,7 milhões em 2020. Apenas no quarto trimestre, o lucro líquido da Frigol foi recorde e subiu 1%, a R$ 13,6 milhões. O EBITDA ajustado cresceu 53% para R$ 33,5 milhões, impulsionado pelo avanço das vendas no mercado externo e ajudado também pelo câmbio favorável. Em 2020, a Frigol investiu na adaptação da planta de São Félix do Xingu (PA) para produção e industrialização de produtos kosher. “Com a nova certificação, Israel se tornou o terceiro maior comprador da empresa no mercado externo, ficando atrás apenas da China e Hong Kong”, disse a Frigol em comunicado. A Frigol anunciou mais cedo neste mês o encerramento das operações em Cachoeira Alta (GO), impactada pela “severa restrição” na oferta de animais prontos para abate e enfraquecimento da demanda doméstica.

CARNETEC 

FRANGOS & SUÍNOS

Preço da carne suína na China atinge a baixa vista em 2019 enquanto a PSA estimula a liquidação

Os preços da carne suína na China caíram para o nível mais baixo em 19 meses em meio ao pânico nas vendas pelos agricultores após novos surtos de peste suína africana (PSA) e à proibição do transporte de suínos vivos em algumas partes do maior consumidor e produtor mundial da proteína

Os preços da carne suína no atacado despencaram 19% no primeiro trimestre, o maior desde pelo menos 2006, e atingiram 34 yuans (US $ 5,20) o quilo no início de abril, o menor preço desde agosto de 2019. A liquidação começou em meados de janeiro em meio a novos surtos de suínos africanos febre em algumas províncias do norte e proibições pelo Sul de porcos vivos do Norte, disse Zhu Liang, analista da Chaos Ternary Futures. A queda nos custos da carne suína pode ajudar a conter as pressões inflacionárias no país. O índice de preços ao produtor subiu 4,4% em relação ao ano anterior, em março, o maior desde julho de 2018, de acordo com o National Bureau of Statistics. O índice de preços ao consumidor aumentou 0,4% após cair por dois meses consecutivos. A queda nos preços domésticos diminui a perspectiva de mais compras no exterior porque alguns compradores estão vendendo com prejuízo, disse Lin Guofa, analista sênior do Bric Agriculture Group. Para conter a propagação da peste suína africana, o ministério da agricultura implementou uma série de medidas, incluindo a proibição do transporte de suínos vivos para algumas províncias do sul a partir deste mês. As províncias de Sichuan e Hainan, a principal área consumidora, também proibiram porcos vivos de outras províncias, e Guangxi suspendeu as chegadas das regiões do norte. Ainda assim, os preços podem se recuperar em maio devido à escassez de suínos engordados e ao aumento da demanda sazonal, disse Zhu, da Chaos Ternary. Os porcos engordados são escassos porque mais leitões do que o normal sucumbiram a doenças no inverno.

Bloomberg

BRF passa a ter nove unidades habilitadas para exportar frango à República Dominicana

Certificações têm validade de seis meses

A BRF, dona de marcas como Sadia e Perdigão, informou na terça-feira que nove de suas unidades produtivas estão agora habilitadas para exportar frango para a República Dominicana. A validade dessas habilitações é de seis meses. Receberam a certificação as unidades de Nova Mutum (MT), Rio Verde (GO), Concórdia (SC), Capinzal (SC), Chapecó (SC), Lajeado (RS), Marau (RS), Serafina Correa (RS) e Carambeí (PR). Além delas, a planta de Francisco Beltrão (PR), que já possuía habilitação, também pode vender ao país.

VALOR ECONÔMICO

INTERNACIONAL

China importa volume recorde de carne por preocupação com oferta

A China importou quantidade recorde de carne em março devido a preocupações sobre abastecimento, com os plantéis de suínos ainda sob o impacto da peste suína africana

As importações totais, incluindo miúdos, ultrapassaram 1 milhão de toneladas, um aumento de 44% em relação a fevereiro, depois que novas cepas do vírus da peste suína afetaram muitos animais, especialmente no norte da China. As importações sobem há meses: os portos receberam um recorde de 10 milhões de toneladas em 2020, 60% a mais do que no ano anterior, para aumentar o abastecimento doméstico. As fortes compras da China levaram investidores no mercado futuro de suínos de Chicago a aumentar apostas altistas para o maior nível desde novembro de 2017. O recorde das importações em março coincidiu com vendas de criadores de suínos, assustados com novos surtos da peste suína africana e proibições de transporte de porcos vivos. Com isso, os preços domésticos da carne suína caíram para o menor patamar desde agosto de 2019. As altas importações em março também foram impulsionadas por preços recordes da carne bovina no mercado doméstico.

Bloomberg 

Perspectiva da carne bovina australiana de acordo com o Rabobank

Atualmente, a indústria de carne bovina enfrenta vários desafios, incluindo preços elevados do gado, oferta restrita e acesso ao comércio da China

Com o estoque de matrizes se recuperando dos níveis mais baixos em mais de 30 anos, há uma oportunidade única de avaliar e, em seguida, agir sobre o futuro da indústria de carne bovina australiana. Atualmente, a indústria de carne bovina enfrenta vários desafios, incluindo preços elevados do gado, oferta restrita e acesso ao comércio da China. A posição da Austrália no mundo global da proteína deve ser levada em consideração ao reconstruir o rebanho. O relatório do Rabobank gira em torno de questões como: A Austrália será um fornecedor de nicho de mercado de alta qualidade, um fornecedor de commodities (de carne magra) para o comércio global, um exportador de gado vivo ou um exportador de carne bovina com valor agregado para os mercados comerciais? Alguns destaques deste relatório são: – Alguns dos menores números de criação e abate nos últimos 35 anos denotam escassez de oferta, fornecendo forte suporte para os preços do gado. – A forte demanda por gado bovino continuará reabastecendo os currais vazios, mas depende de os preços permanecerem mais altos para permitir que os currais tenham uma margem com os preços recorde atuais. – Os mercados mundiais de carne bovina continuam bem equilibrados. Embora esperemos que 2021 crie um mercado mais positivo para a demanda por carne bovina com melhorias nas economias e nos serviços de alimentação, espera-se que os mercados globais de proteína aumentem pela primeira vez em três anos. Covid, ASF, frete e tensões comerciais continuam sendo riscos que podem perturbar os mercados. – A baixa disponibilidade de gado reduzirá o número de exportações de animais vivos em 2021. Os altos custos do gado estão colocando os importadores indonésios à prova. – Embora se espere que a oferta limitada de gado e as estações favoráveis forneçam uma base sólida para os preços do gado, espera-se que eles diminuam até 2021, à medida que diminui parte da demanda urgente dos produtores. – A reconstrução dos rebanhos e o repovoamento das propriedades estão em andamento, mas não é uma constante em todo o país. A baixa intenção de vender gado reprodutor sugere que os substitutos para a reprodução são a opção preferida, o que prolongará a reconstrução do rebanho.

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