CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1434 DE 01 DE MARÇO DE 2021

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Ano 7 | nº 1434| 01 de março de 2021

 

NOTÍCIAS

Boi gordo: fevereiro chega ao fim com cotações estáveis em São Paulo

Em São Paulo a arroba do boi gordo registrou mais um dia de preços estáveis na última sexta-feira (26/2), situação que perdura desde a virada do mês

Segundo levantamento da Scot Consultoria, bovinos que atendem ao mercado interno foram negociados em R$300,00/@, preço bruto e à vista, podendo haver ágio de até R$5,00/@ para animais destinados às exportações. A tônica de fevereiro foi, de um lado, oferta curta de animais terminados e melhora da capacidade de suporte das pastagens, de outro, um consumo doméstico e exportações patinando, situação que explica o cenário vigente. A expectativa é de que a exportação de carne bovina in natura ganhe ritmo daqui para a frente.

SCOT CONSULTORIA

Boi gordo: oferta restrita mantém preços firmes, mesmo com demanda fraca

Com oferta reduzida, os frigoríficos ainda encontram grande dificuldade para compor suas escalas de abate

O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis na sexta-feira, 26. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos ainda encontram grande dificuldade para compor suas escalas de abate. “A movimentação cambial levou os frigoríficos habilitados a exportar para a China a realizar negócios acima da referência média. A oferta de animais terminados permanece restrita e atua como um fator fundamental para a sustentação dos preços em todo o país. Como contraponto segue a demanda doméstica, bastante deprimida neste momento, com o consumidor médio incapaz de absorver novos reajustes da carne bovina no atacado, em um movimento amplo de transferência da demanda para a carne de frango, proteína mais acessível entre as concorrentes”, assinala Iglesias. Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 304 a arroba, estável. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 290, inalterado. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 285. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 295, estável. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores chegaram a R$ 303 a arroba. No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, a tendência de curto prazo remete a pouco espaço para reajustes, mesmo durante a primeira quinzena do mês. Com isso, o corte traseiro seguiu com preço de R$ 19,50 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 15,50 o quilo, assim como a ponta de agulha.

AGÊNCIA SAFRAS

Disparada no preço e oferta escassa aumentam interesse na criação de bezerros

Melhoria da qualidade da carne, ganho de peso e sustentabilidade são outros fatores que têm levado criadores a valorizar mais os animais

Pietro Baruselli, professor do Departamento de Reprodução Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP), lembra que, antes, a fase da cria era negligenciada e dava-se maior relevância para a recria e a engorda do gado, atividades que proporcionavam melhor retorno. “O cenário está mudando. O pecuarista passou a investir no bezerro ao perceber a importância de manter uma atividade cada vez mais produtiva e sustentável.” Como resultado, a procura pela bezerrada cresceu e o preço disparou nos últimos anos, chegando até a superar a cotação da arroba do boi gordo. Na temporada 2020, apesar da pandemia do coronavírus, a cotação deu um salto e atingiu de R$ 2.500 a R$ 3 mil por cabeça, superando largamente o valor de alguns anos atrás, que girava abaixo de R$ 1 mil. A oferta de bezerros, que era numerosa no passado, tornou-se escassa em 2020 e deve continuar assim por algum tempo. Nos leilões, a oferta pouco permaneceu na tela, por causa das disputas intensas, e as cotações movimentavam febrilmente o painel de preços. A movimentação também é grande nas fazendas. Invernistas, confinadores e criadores estão sempre em busca da bezerrada, o que tem deixado satisfeitos os vendedores de várias raças – desde as de sangue indiano, como nelore, até as de origem europeia, como angus e hereford. No caso do nelore, o pregão da Carpa, fazenda de Barrado Garças (MT), especializada em cria, em sua 41ª edição, no ano passado, comercializou 3.036 bezerros desmamados, à média de R$3.627, quase o dobro da alcançada em versões passadas. O proprietário da Carpa, Duda Biagi, está na atividade há 40 anos. Ele diz que a cria entrou em uma dinâmica de valorização contínua e que mesmo a oferta elástica colocada no mercado anualmente não consegue atender à procura intensa. São entre 7 mil e 8 mil bezerros negociados hoje na Carpa, pela média de R$3.500. “Estou pagando minhas contas com sobra”, brinca o pecuarista. Tanto Duda como o professor Baruselli acreditam que cifras abaixo de R$ 1 mil pelo bezerro dificilmente devem retornar nos próximos dois anos. Vencido o ciclo atual, de poucas matrizes gerando filhos, pode até diminuir o valor, hoje ao redor de R$ 2.800, R$ 3 mil por cabeça, mas a queda de preços não será intensa. Duda acredita que o mercado externo de carne vai continuar com demanda forte e dará sustentação ao preço do bezerro. Baruselli observa que as tecnologias modernas, como a inseminação artificial em tempo fixo (IATF), chegaram e ajudam a aumentar a produção de bezerros de alto padrão e o nascimento é cronometrado. “No ano passado foram realizados 16,4 milhões de procedimentos de sincronização de IATF no Brasil. Em 2001/2002, eram apenas 100 mil protocolos.” Mesmo assim, a oferta de bezerros não dá conta. Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) mostram que, nos últimos dez anos, a cotação da cria valorizou 177%, enquanto o preço do boi gordo subiu 120%. O bezerro valia R$ 747,14 por cabeça em 2011 e foi a R$2.076 em 2020, enquanto o boi gordo de 16,5 arrobas passou de R$ 1.700 para R$ 3.742 no período.

GLOBO RURAL

Plano brasileiro de pleitear zona livre de aftosa sem vacinação segue indefinido

Segue sem definição clara as diretrizes do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), criado em 2017. 

A iniciativa estimulou a meta de até 2026 o Brasil se ver oficialmente livre da doença sem necessidade de vacinação, alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em francês). A vacinação, que era para ser encerrada este ano, ainda continua em 21 Estados mais o Distrito Federal. Numa live promovida pela Sociedade Rural Brasileira (SRB), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil ficou claro que em vez de avanços significativos há ainda dúvidas e indefinições que tornam mais distante o sonho de o País pleitear o status de livre da febre aftosa sem vacinação junto à OIE. Os debatedores foram Geraldo Moraes, Diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e Daniella Bueno, fiscal estadual agropecuária e responsável do setor de Epidemiologia do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). Moraes afirma que o maior entrave, de fato, é o descompasso da evolução entre os Estados do trabalho necessário à essa tarefa. Pela análise de Moraes, as diferenças são muito grandes nos blocos, com Estados bem avançados como o Mato Grosso, e outros ainda abaixo do esperado, como a Bahia, por exemplo. Hoje, para a OIE, Santa Catarina é a única unidade federativa do Brasil com status de livre de aftosa sem vacinação. A expectativa é que entre os primeiros blocos a terem o mesmo status internacional estejam o bloco I, formado pelos Estados do Acre, Rondônia e parte do Amazonas e de Mato Grosso, e o bloco 5, que compreende todos os Estados da Região Sul. Mato Grosso, que estipulou ter seu status de livre de aftosa sem vacinação até 2022, pode ser essa data postergada se os demais Estados não evoluírem. Grande parte do Estado está no bloco 4, junto com Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. “Ou avançamos todos juntos, ou temos de desmembrar os blocos. O que não podemos é ficar na inércia. O bloco que MT está inserido possui uma heterogeneidade gigante. Os Estados com foco na pecuária têm um interesse maior em avançar, mas dos demais Estados, voltados para a indústria, não vejo avanço significativo”, diz Daniella.

PORTAL DBO

ECONOMIA 

Dólar fecha em alta de 1,67%, a R$5,6017, máxima desde novembro

O dólar teve mais um salto na sexta-feira e fechou acima de 5,60 reais pela primeira vez desde novembro, em dia de forte pressão que levou o Banco Central, pelo segundo pregão seguido, a fazer intervenção dupla no mercado de câmbio, em meio a mais uma sessão negativa por receios sobre fuga de capital com a disparada de juros soberanos

O dólar spot subiu 1,67% nesta sexta, a 5,6017 reais na venda. Na máxima, bateu 5,6100 reais, alta de 1,82%. O BC fez dois leilões de moeda à vista nesta sessão, vendendo, no total, 1,545 bilhão de dólares. Na semana, o dólar saltou 4,03% –maior alta desde a de 4,34% da semana encerrada no último dia 8 de janeiro. Em fevereiro, a cotação avançou 2,25%, elevando os ganhos no ano para 7,90%. O real tem o pior desempenho entre 33 pares do dólar no acumulado de 2021.

REUTERS 

Bovespa tem nova queda, volta aos 110 mil pontos e acumula tombo de 7% na semana

Na sexta-feira, principal índice da bolsa caiu 1,98%, a 110.035 pontos, menor pontuação de fechamento no ano. Fevereiro tem queda de 4,21%.

A bolsa de valores brasileira, a B3, teve mais uma queda na sexta-feira (26), acumulando nova queda semanal em fevereiro. O pregão foi marcado por preocupações com o movimento dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, além de receios fiscais e políticos no Brasil. O Ibovespa caiu 1,98%, a 110.035 pontos. Foi a pior pontuação do índice em 2021. A semana fecha com queda de 6,93% e o mês de fevereiro terminou com tombo de 4,21%. Na parcial do ano, o Ibovespa cai 7,39%. Na quinta, a bolsa havia recuado 2,95%, a 112.256 pontos, puxado pela crise de governança na Petrobras. No cenário externo, a equipe da XP Investimentos destacou em nota a clientes que as atenções continuam voltadas para o aumento dos juros das Treasuries americanas e para os efeitos dos novos estímulos fiscais que estão para ser implementados em diversas economias. Há preocupação que o estímulo desencadeie em inflação, forçando alta antecipada de juros nos Estados Unidos e na Europa. Nos dados preliminares, o Dow Jones caiu 1,2% e o S&P 500, 0,2%. O Nasdaq Composite ganhou 0,8%, após um sell off de ações de empresas de tecnologia que abateu o índice ontem. Por aqui, permanecem os receios de maior risco fiscal e político após as turbulências provocadas pela decisão do Presidente Jair Bolsonaro de trocar o comando da Petrobras. A estatal teve nova queda forte, de 3,11 nas ações ordinárias e de 4,10% nas preferenciais. O Banco do Brasil também caiu forte: -4,92%. Outro na mira recente de Bolsonaro, o Presidente do banco, André Brandão, manifestou vontade de deixar o cargo, segundo o jornal Valor Econômico. No radar dos investidores também estão as discussões no Congresso sobre a volta do Auxílio Emergencial. Mais cedo, o IBGE divulgou que 13,9 milhões de brasileiros ainda estavam desempregados. Já a taxa média de desemprego no ano de 2020 foi de 13,5%, a maior da série iniciada em 2012. Em 2019, foi de 11,9%.

ECONOMIA G1

Confiança da indústria do Brasil cai e tem menor nível em 5 meses, diz FGV

Nos serviços, confiança também recuou em fevereiro, pelo segundo mês seguido

A confiança da indústria no Brasil recuou pela segunda vez seguida em fevereiro diante de uma insatisfação geral e chegou ao menor nível em cinco meses, de acordo com os dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados na sexta-feira (26). O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 3,4 pontos e foi a 107,9 pontos em fevereiro, nível mais baixo desde os 106,7 pontos vistos em setembro de 2020. “A confiança da indústria caiu pelo segundo mês consecutivo influenciada por uma diminuição da satisfação dos empresários com relação ao momento atual e da redução do otimismo em relação aos próximos meses”, disse em nota Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das sondagens da FGV Ibre. Houve queda tanto na percepção sobre a situação atual (-1,4 ponto) quanto nas perspectivas para os próximos meses (-5,4 pontos). Nos serviços, a percepção também sofreu piora este mês: o índice de confiança caiu 2,3 pontos, para 83,2, na segunda queda mensal seguida. O Índice de Situação Atual (ISA-S) cedeu 1,4 ponto, para 78,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-S) teve queda de 3,3 pontos, para leitura de 88,0. “O setor, principalmente no que tange aos serviços prestados às famílias, é o que mais tem sofrido na pandemia”, explicou em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre. “Apesar do início da vacinação, o aumento do número de casos e a velocidade da imunização da população devem determinar o ritmo de recuperação considerando que isso afeta diretamente na cautela dos consumidores”, completou, acrescentando que o caminho daqui para frente é “bastante desafiador”.

ECONOMIA G1

EMPRESAS

BRF: novos repasses de preços devem ocorrer neste semestre por pressão de custos

O Diretor Vice-Presidente de Mercado da BRF, Sidney Manzaro, informou na sexta-feira (26) que a pressão de custos de grãos deverá persistir no primeiro trimestre de 2021, o que deve levar a adequações de preços dos produtos 

“A gente ainda enxerga algum tipo de pressão em relação a custos, mas toda a inteligência que a gente tem na questão de gestão de grãos tem nos dado uma situação positiva. É um impacto não apenas para a BRF, mas para o mercado. Vejo todos se movimentando na mesma intensidade em função de uma pressão estrutural de custo”, disse o executivo. Durante teleconferência com acionistas, Manzaro falou ainda sobre o repasse para adequação de custos no quarto trimestre de 2020. Além disso, o Diretor Vice-Presidente de Planejamento Integrado e Logística da companhia, Leonardo Campo Dallorto, disse que a BRF iniciou 2021 com seu maior estoque de grãos dos últimos anos. “A gente entrou nesse primeiro semestre de forma bem robusta que vai nos garantir competitividade. Estamos seguros e fortes para o primeiro semestre”.

VALOR ECONÔMICO 

Unidade de suínos da BRF em Campos Novos consolida vocação exportadora

Planta tem o maior nº de habilitações (149) p/ venda de produtos suínos em SC

Como uma das maiores companhias de alimentos do mundo, a BRF tem unidades-chave para levar a sua produção a outros países. A planta de Campos Novos (SC), que em 2021 completa dez anos de atividade, conquistou esse posto: consolidou-se como uma das principais unidades de exportação do estado para quatro continentes, disse a BRF em nota. A planta, localizada no meio-oeste catarinense, tem o maior número de habilitações para a venda de produtos suínos no estado. Entre os países que recebem os 149 SKUs (Stock Keeping Unit, uma espécie de identidade de cada item), estão África do Sul, Argentina, Chile, China, Cingapura, Coreia do Sul, Haiti, Japão, Rússia, Ucrânia e Uruguai. Hong Kong, o território autônomo no sudeste da China, também consome os cortes da BRF. Alguns países da Ásia têm preferência por cortes específicos. Campos Novos é a única unidade da BRF habilitada a exportar para a Coreia do Sul, onde são consumidos, segundo a BRF, mais de 31 kg de carne suína per capita por ano e o mercado gosta mais do corte de barriga piano. O levantamento da BRF continua: na China, o consumo anual por pessoa é de quase 23 kg, com destaque para miúdos, pernil, paleta e costela, e, no Japão, de 16 kg. No Brasil, a média de consumo é de 15,3 kg per capita. Projetada para atender aos principais mercados mundiais, a unidade de Campos Novos ocupa 172 hectares, com 32 mil m² de área construída. Conta com quase 1,8 mil colaboradores.

CARNETEC

FRANGOS & SUÍNOS

Malásia abaterá 3.000 suínos após descoberta de surto de peste suína africana

A Malásia planeja abater 3.000 suínos selvagens e domésticos após um surto de peste suína africana em javalis e porcos de quintal no estado de Sabah, na ilha de Bornéu, em meados de fevereiro.

A doença foi detectada em pelo menos 300 porcos em três distritos – Pitas, Kota Marudu e Beluran – após um caso relatado envolvendo a morte de um javali no mês passado, de acordo com um alerta da Organização Mundial de Saúde Animal divulgado na sexta-feira. Esta foi a primeira descoberta da doença na Malásia, disse o alerta. Vinte e dois porcos já foram sacrificados em esforços para conter o surto, disse o Vice-Ministro-Chefe de Sabah, Jeffrey Kitingan, em um comunicado no domingo. “Estima-se que haja cerca de 2.000 porcos em Pitas e cerca de mil porcos selvagens barbudos em um raio de 50 km (31 milhas). Todos esses animais terão que ser sacrificados”, disse Kitingan, que também é ministro da Agricultura e Pesca. A China, o maior produtor mundial de carne suína, relatou novas variantes da peste suína africana na semana passada, mutações naturais no vírus que devastou o rebanho de suínos da China durante 2018 e 2019 e que continua a matar porcos.

REUTERS

Média mensal dos valores da carne de frango estão em alta

Cenário é observado apesar das quedas nos preços nos últimos sete dias

As médias mensais da carne de frango estão em elevação na parcial de fevereiro frente a janeiro, de acordo com dados do Cepea, devido às valorizações intensas registradas no início do mês. Esse cenário é observado apesar das quedas nos preços nos últimos sete dias, devido à menor demanda neste período. Conforme os dados do boletim informativo do Cepea, na região de Toledo (PR), por exemplo, a desvalorização da carne congelada foi de 1,6% de 18 a 25 de fevereiro, a R$ 6,76/kg no dia 25. No entanto, a média parcial de fevereiro, de R$ 6,70/kg, ainda está 10,2% acima da registrada no primeiro mês de 2021.

CEPEA 

INTERNACIONAL

FDA: transmissão da covid-19 por embalagens e alimentos é ‘muito improvável’

Pesquisadores nos Estados Unidos indicaram que é muito improvável a transmissão de coronavírus por alimentos ou por suas embalagens. O comunicado conjunto foi feito pela FDA (Food and Drugs Administration) e pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)

“Os consumidores podem ter a tranquilidade de que continuamos a acreditar, com base em nosso entendimento das informações científicas confiáveis atualmente disponíveis e apoiados em um consenso científico internacional, que os alimentos consumidos e as suas embalagens têm mínima probabilidade de espalhar a SARS-CoV-2 “, afirmou a FDA, em comunicado da comissária Janet Woodcock. O texto lembra que a “covid-19 é uma doença respiratória transmitida de pessoa para pessoa, diferentemente dos vírus transmitidos por alimentos ou gastrointestinais, como o norovírus e a hepatite A, que costumam deixar as pessoas doentes por meio de alimentos contaminados”. Por isso, a FDA argumenta que “dado que o número de partículas de vírus que teoricamente poderiam ser captadas tocando uma superfície seria muito pequeno e a quantidade necessária para infecção por inalação oral seria muito alta, as chances de infecção ao tocar a superfície da embalagem de alimentos ou comer alimentos são consideradas extremamente baixas”. Tanto a FDA quanto o USDA fizeram essa atualização baseada em um consenso científico internacional que garante que o risco de contaminação por alimentos ou suas embalagens é extremamente baixo. “Considerando os mais de 100 milhões de casos de covid-19, não vimos evidências epidemiológicas de alimentos ou embalagens de alimentos como a fonte de transmissão da SARS-CoV-2 para humanos”, afirmou o comunicado.

Estadão Conteúdo

Argentina deve ter aumento de 50% em exportação de carne suína

A estimativa de consultores locais é que as exportações possam chegar a 70 mil toneladas

A Argentina se prepara para aumentar em 50% suas exportações de carne suína neste ano. O país se beneficia da influência do avanço da Peste Suína Africana na Ásia e na Europa, o que reduz a oferta mundial de animais. O bom desempenho já é notado desde o ano passado. O setor suíno argentino teve recorde de vendas ao exterior em 2020. As exportações cresceram 66,2% em relação a 2019 com um total de 42 mil toneladas. Pela primeira vez desde 2002, o comércio de suínos fechou com superávit, ou seja, mais se exportou do que importou. Com o incremento, em 2021 são esperados US$ 28 milhões de receita. A estimativa de consultores locais é que as exportações possam chegar a 70 mil toneladas. A capacidade de frio do setor é de 4 mil toneladas por mês, o que implica 48 mil por ano. “Do ponto de vista logístico, embora as obras sejam rápidas, não estamos preparados”, disse o consultor Juan Luis Uccelli ao jornal El Cronista. O principal determinante do aumento das vendas é a demanda da China. Enquanto na China a produção de um quilo de carne suína custa 3 dólares, na Argentina custa entre 80 e 90 centavos. As vantagens comparativas argentinas estão na disponibilidade de água, falta de suínos por quilômetro quadrado e produção de milho e soja.

AGROLINK

JBS USA e Pilgrim’s vacinarão 8,5 mil funcionários na próxima semana

Empresas disseram que atuam em colaboração com autoridades estaduais americanas, departamentos de saúde locais e parceiros sindicais para incentivar a vacinação da força de trabalho essencial

A JBS USA e a Pilgrim’s anunciaram que aproximadamente 8,5 mil membros da equipe em oito estados americanos serão vacinados contra a covid-19 nesta semana. Em nota, as empresas informaram que têm atuado em estreita colaboração com as autoridades estaduais, departamentos de saúde locais e parceiros sindicais para incentivar a vacinação da força de trabalho essencial o mais rápido possível.

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