Ano 6 | nº 1372| 30 de novembro de 2020
NOTÍCIAS
Semana fechou em queda nas praças paulistas
O volume de negócios ainda segue lento. Nesse cenário, as indústrias frigoríficas abriram o mercado na última sexta-feira (27/11), pagando R$1,00/@ a menos na comparação diária. Com a queda de 0,4%, a arroba do boi gordo foi negociada em R$275,00, preço bruto e à vista
As ofertas para vaca gorda e novilha gorda recuaram em um ritmo mais forte, R$2,00/@, e foram negociadas em R$258,00/@ e R$268,00/@, respectivamente, preços brutos e à vista. Para os machos jovens de até trinta meses que atendem o mercado externo, as ofertas chegaram a R$285,00/@, preço bruto e à vista. Porém, alguns compradores testaram preços mais baixos. Na região noroeste do Paraná a cotação da arroba do boi gordo caiu R$3,00 na comparação feita dia a dia e foi comercializada em R$280,00/@, considerando o preço bruto e à vista, R$279,50/@, com desconto do Senar e R$276,00/@ com desconto do Senar e Funrural. A cotação da vaca gorda e novilha gorda desceram o mesmo degrau, cotadas em R$260,00/@ e R$270,00/@, considerando o preço bruto e à vista, respectivamente, na mesma comparação.
SCOT CONSULTORIA
Consumidor migra para o frango e preço da carne bovina cai
Segundo a consultoria Safras, o recuo nos preços foi inesperado, uma vez que o consumo motiva a reposição entre atacado e varejo
O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis na sexta-feira, 27. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o fato do dia foi a inesperada queda dos preços da carne bovina no atacado. “Esse movimento é atípico, uma vez que a entrada do décimo terceiro salário costuma motivar a reposição entre atacado e varejo neste período do ano. Os preços podem se recuperar no curto prazo, dependendo do resultado das vendas do varejo. Soma-se a isso a dificuldade que os pecuaristas encontram em reter a oferta em um ambiente pautado pela elevação dos custos de nutrição animal. O grande limitador de quedas mais contundentes segue na oferta restrita, situação dominante neste último bimestre” destaca o analista. Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 278 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, o valor chegou a R$ 274 a arroba. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a cotação foi de R$ 270 a arroba. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 270 a arroba. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 265 a arroba. No mercado atacadista, uma retomada do movimento de alta vai depender do desempenho das vendas no varejo nos próximos dias, com a entrada do décimo terceiro salário como um elemento-chave para motivar o consumo, disse Iglesias. Segundo ele, a atípica queda nos preços tende a influenciar diretamente nas estratégias de compra dos frigoríficos no curto prazo. “Este é um sintoma da saturação do consumidor final, que não consegue absorver tantos reajustes de um determinado produto. A carne de frango segue com grande preferência em relação às demais proteínas de origem animal”, assinala. Com isso, o corte traseiro recuou de R$ 20,80 o quilo para R$ 20 o quilo. O corte dianteiro caiu de R$ 16,30 o quilo para R$ 16 o quilo, e a ponta de agulha baixou de R$ 15,70 o quilo para R$ 15,55 o quilo.
AGÊNCIA SAFRAS
FAO: produção mundial de carnes recua meio por cento em 2020
No segundo Food Outlook do exercício a FAO estima que a produção mundial de carnes de 2020 girará em torno dos 337,3 milhões de toneladas, recuando apenas meio por cento em relação a 2019
A nova previsão é menos pessimista que a de junho, ocasião em que os desdobramentos da pandemia de Covid-19 levaram a FAO a projetar uma redução próxima de 2%. Este será o menor volume alcançado no triênio 2018/2020. A maior redução continua recaindo sobre a carne suína, mas em índice bem menor que em 2019. No ano passado a queda foi estimada em quase 10%. Em 2020 projeta-se que recuará pouco mais de 4%. É previsto ligeiro recuo – de pouco mais de 1% – na produção de carne bovina a quedas na Índia, Austrália e Brasil, o que resultou em suprimentos apertados e valorização do produto. Está sendo prevista estabilidade na produção de carne ovina (menos de 5% do total mundial). Somente a carne avícola (essencialmente, a de frango, pois a FAO individualiza a produção comercial de outras espécies de aves) tende a uma expansão no corrente exercício. O índice de incremento deve ser pouco superior a 2,5%, quase à metade do registrado de 2018 para 2019. A carne avícola se isola como a principal carne produzida no mundo. Em 2018 correspondeu a pouco mais de 37% da produção mundial e, neste ano, sua participação deve ultrapassar os 40% da produção total. Aumenta, também, a participação da carne bovina – de 20,92% em 2018 para 21,35% em 2020. Cai apenas a participação da carne suína – de 35,33% para 31,22%, redução de quase 12% em apenas dois anos.
FAO – Food Outlook
ECONOMIA
Dólar tem 2ª semana de queda e caminha para baixa recorde para novembro
O dólar terminou em leve baixa ante o real na sexta-feira, ao fim de uma sessão em que alternou ganhos e perdas, em novo dia de fraqueza geral da divisa norte-americana diante de nova rodada de busca por risco respaldada na confiança na recuperação econômica global
O dólar à vista caiu 0,19%, a 5,3261 reais na venda, após oscilar entre 5,381 reais (+0,84%) e 5,3209 reais (-0,29%). Na semana, a cotação recuou 1,13%, engatando a segunda semana consecutiva de retração. Em novembro, o dólar cede 7,18% a caminho da maior queda mensal para o mês já registrada, mas ainda sobe 32,72% em 2020. Na B3, o contrato de dólar futuro de prazo mais curto –que expira na próxima terça-feira– caía 0,11%, a 5,3310 reais, às 17h27. O dólar futuro para janeiro 2021 –que será a referência ao longo de dezembro– cedia 0,16%, a 5,3330 reais. No exterior, o dólar caía 0,26%, para mínimas em quase três meses. “Uma perspectiva otimista sobre o avanço do mercado mundial de commodities dará sustentação adicional à economia brasileira”, disse o DailyForex em nota. A alta das matérias-primas melhora os termos de troca do Brasil e beneficia o real, já que o país é exportador desses insumos. As commodities estão nas máximas desde o começo de março. Depois de um período quebrada, a correlação entre o real e as matérias-primas voltou a ficar positiva, indicativo de que um contínuo movimento de alta nas commodities. O Société Générale vê o dólar em alta de 8,90% ante o real de hoje até o fim de 2021, prevendo taxa de câmbio de 5,80 reais ao término do ano que vem. A cotação deverá fechar o primeiro trimestre de 2021 em 5,70 reais, nas contas do banco francês, que vê a América Latina com performance inferior a outras regiões. “O ciclo de baixa de longo prazo nas moedas emergentes não acabou”, disseram analistas do banco em relatório de cenários. A cena doméstica, com foco no fiscal, segue no radar do mercado, com ruídos inclusive entre figuras centrais da equipe econômica. O Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o Ministro da Economia, Paulo Guedes, negaram ter qualquer divergência após declarações recentes do Ministro.
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Ibovespa fecha em alta de 0,32%
O Ibovespa fechou a quarta semana consecutiva de valorização, beneficiado pelo noticiário favorável sobre vacinas contra Covid-19, além de fluxo de capital externo e rotação em portfólios para ações de valor e cíclicas. No ano, porém, o Ibovespa ainda mostra declínio de 4,38%
“O investidor global ficou com mais apetite a risco”, disse o sócio na Aplix Investimentos Yuri Cavalcante, citando a depreciação do real neste ano como um componente adicional, uma vez que deixou as ações brasileiras duplamente descontadas quando se olha os preços em dólar. “Isso ofuscou as notícias internas e preocupações com o fiscal.” “Trump começa a admitir a vitória de Biden, e o próprio Biden que trazia um certo receio inicialmente já adotou um discurso bem conservador essa semana, o que fez os índices de volatilidade voltarem para os patamares pré-pandemia em níveis bem estáveis”, afirmou o sócio na BlueTrade Abner Gonçalves. A bolsa brasileira ainda foi beneficiada pela entrada de estrangeiros no mercado secundário de ações, em linha com outros emergentes, com dados da B3 mostrando saldo líquido de cerca de 30 bilhões de reais em novembro até o dia 25, o que ajudou a reduzir o déficit para 53 bilhões de reais no ano. Estrategistas também apontaram uma rotação nos portfólios de ações para papéis de empresas de ‘valor’ e ‘cíclicas’, com maior peso no Ibovespa, em detrimento de ações de ‘crescimento’, como as de tecnologia, como mais um componente para a forte recuperação, após acumular perdas nos três meses anteriores. Além disso, a temporada de resultados das empresas brasileiras do terceiro trimestre mostrou dados melhores do que o esperado por muitos analistas, endossando avaliações de que o pior dos efeitos da pandemia de Covid-19 nas companhias do país ficou para trás. Na sexta-feira, o Ibovespa subiu 0,32%, a 110.575,47 pontos, acumulando alta de 4,28% na semana e valorização de 17,69% no mês.
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Brasil chega a 14,1 milhões de desempregados no 3º trimestre, novo recorde
O Brasil tinha 14,1 milhões de desempregados ao final do terceiro trimestre, com a taxa de desemprego em nova máxima recorde, reflexo do constante aumento da procura por trabalho após a flexibilização das medidas de contenção ao coronavírus
A pandemia de Covid-19 causou profundos danos no mercado de trabalho, que costuma ser o último a se recuperar de crises, com a taxa de desemprego chegando a 14,6% nos três meses até setembro, de 13,3% no segundo trimestre. O dado divulgado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) na sexta-feira renovou o recorde da série iniciada em 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O cenário de 2020 é muito complicado por conta do impacto da pandemia. Acho pouco provável se esperar que de um trimestre para o outro vai zerar tudo que se perdeu nos dois primeiros trimestres de 2020”, afirmou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy. “A perda de empregados foi tão grande na pandemia que precisamos de muito tempo pela frente”, completou. O Brasil tinha um total de 14,092 milhões de desempregados ao final do terceiro trimestre, um aumento de 10,2% em relação ao período entre abril e junho e de 12,6% sobre o mesmo período do ano anterior. O número de pessoas ocupadas, por sua vez, recuou 1,1% entre julho e setembro sobre o trimestre anterior e 12,1% na comparação anual, somando um total de 82,464 milhões, menor patamar da série histórica. Com isso, o nível de ocupação foi de 47,1% no período, também o menor da série, de 47,9% no trimestre anterior. Segundo o IBGE, o nível de ocupação está abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país. Os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada somavam 9,013 milhões nos três meses até setembro, de 8,639 milhões nos três meses imediatamente anteriores. Os que tinham carteira assinada no período eram 29,366 milhões, de 30,154 milhões antes, segundo os dados do IBGE. Entre as atividades, somente construção e agricultura apresentaram no terceiro trimestre aumento da população ocupada. Na construção, o aumento foi de 7,5% –ou 399 mil pessoas a mais trabalhando no setor. Na agricultura, a alta foi de 3,8% — 304 mil trabalhadores a mais.
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IGP-M tem alta de 3,28% em novembro com pressão da inflação ao produtor, diz FGV
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a subir 3,28% em novembro, depois de avanço de 3,23% no mês anterior, uma vez que os preços das commodities no atacado pressionara o índice segundo dados divulgados na sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, acelerou a alta a 4,26% em novembro, depois de ganhar 4,15% em outubro. O grupo Matérias-Primas Brutas subiu 5,60% em novembro, ante 5,55% em outubro, enquanto os Bens Intermediários registraram alta de 4,07%, ante 3,74% no mês anterior. Segundo André Braz, Coordenador dos índices de preços, o avanço nos preços de commodities agropecuárias importantes colaboram para a consolidação do IPA, e consequentemente, para a alta do índice geral. “Nesta edição, destacaram-se milho (10,95% para 21,85%), trigo (2,32% para 19,20%) e bovinos (6,92% para 7,40%)”, acrescentou. A pressão para o consumidor ficou ligeiramente mais fraca, dado que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% sobre o índice geral, passou a subir 0,72% no mês, de alta de 0,77% em outubro. A principal colaboração para esse resultado partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que desacelerou sua alta de 3,10% para 1,44% em novembro, refletindo o arrefecimento dos preços das passagens aéreas. O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), por sua vez, registrou alta de 1,29% em novembro, depois de subir 1,69% em outubro.
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FRANGOS & SUÍNOS
Suínos CEPEA: mercado encerra sexta-feira (27) com mais perdas nos preços
A sexta-feira (27) marcou o encerramento de uma semana com perdas expressivas nas cotações no mercado de suínos
De acordo com análise do Cepea/Esalq, enquanto a produção vem se recuperando, resultando até mesmo em “sobras” em algumas granjas, a demanda se enfraqueceu nos últimos dias, o que pode estar relacionado ao período de segunda quinzena do mês, quando o poder de compra da população diminui. Em São Paulo, segundo a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF teve recuo de 7,19%/5,88%, chegando a R$ 155,00/R$ 160, assim como a carcaça especial, que registrou perda de 4,17%/3,23%, cotada em R$ 11,50/R$ 12,40. No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (26), houve quedas nas principais praças produtoras. O recuo foi de 2,75% em Santa Catarina, com preço de R$ 8,13/kg, queda de 2,07% em Minas Gerais, atingindo R$ 8,50/kg, retração de 1,00% em São Paulo, valendo R$ 8,94/kg, perda de 0,60% no Paraná, com valor de R$ 8,30/kg, e de 0,49% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 8,19/kg.
Cepea/Esalq
Lar Cooperativa e Copagril fecham acordo de cooperação na área avícola
As cooperativas paranaenses Lar Cooperativa Agroindustrial e Cooperativa Agroindustrial Copagril anunciaram na semana passada uma aliança estratégica de intercooperação para aperfeiçoar processos, gestão e desempenho da atividade avícola
As empresas informaram em nota conjunta que a cooperação será iniciada no dia 2 de janeiro de 2021. Como parte do acordo, a Lar Cooperativa irá adquirir a Unidade Industrial de Abate de Aves e a Unidade Industrial de Rações da Copagril localizadas em Marechal Cândido Rondon e Entre Rios do Oeste. Associados da Copagril manterão atividades no segmento avícola e ambas cooperativas atuarão conjuntamente no fomento e originação de aves nas áreas de ação de fronteira ou em demandas de crescimento das companhias. As cooperativas afirmaram que o acordo proporcionará sinergia logística através do melhor aproveitamento das distâncias para a distribuição de rações e para o abate de aves nas unidades frigoríficas. Elas também esperam agregar valor à produção agropecuária nas duas cooperativas, através da transformação da produção da Lar e da Copagril em carne de frango, e obter sinergia na aquisição de insumos agrícolas e pecuários. Os quadros sociais das cooperativas ficarão mantidos. Além disso, a Copagril continuará a atividade de originação de grãos e venda de insumos.
CARNETEC
INTERNACIONAL
Bélgica relata surto de gripe aviária em fazenda
A Bélgica confirmou um surto de gripe aviária altamente patogênica H5N5 em uma granja avícola, disse a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) na sexta-feira (27). O surto, que ocorreu na cidade de Menen, no oeste da fronteira com a França, matou 600 aves e levou à destruição de outras 151.000 aves do bando, informou a OIE em um alerta em seu site.
REUTERS
Frigoríficos vivem dias de caos na Alemanha
A ministra da Agricultura da Alemanha pediu na sexta-feira (27) que os frigoríficos trabalhem nos finais de semana e feriados para lidar com o acúmulo de animais nas fazendas durante a crise do coronavírus
As estimativas da indústria são de que 590.000 animais, especialmente suínos, estão esperando para serem abatidos na Alemanha, disse a Ministra da Agricultura, Julia Kloeckner. Subsídios estatais para armazenar carne não vendida são uma opção, mas não planejados imediatamente. “A situação foi agravada por causa das restrições relacionadas à corona sobre a capacidade de abate em toda a UE”, disse Kloeckner em uma reunião online de associações de agricultores. A Alemanha endureceu os regulamentos trabalhistas e de saúde em matadouros e frigoríficos após os surtos de Covid-19. As associações de produtores reclamam da redução da capacidade de abate e, principalmente, que os suínos precisam ser mantidos por mais tempo nas fazendas, embora já estejam prontos para a venda, o que causa queda nos preços. As proibições de importação de carne suína alemã impostas pela China e outros países depois que a peste suína africana foi encontrada em javalis na Alemanha também deprimiram os preços. “Os preços também estão sob pressão nos países vizinhos da Alemanha, especialmente Bélgica, Holanda e Dinamarca, porque a perda das exportações de terceiros pela Alemanha é um fardo para todo o mercado interno (UE)”, disse Kloeckner. O governo está buscando aumentar a capacidade de abate. O aumento da carteira de animais foi interrompido à medida que mais capacidade de abate foi colocada em operação. Kloeckner disse que pediu ao Ministro do Trabalho da Alemanha uma aplicação mais flexível dos regulamentos de trabalho em matadouros, incluindo trabalho aos domingos e feriados. As associações de agricultores querem subsídios estatais para armazenamento privado para armazenar carne não vendida, acrescentou ela. Kloeckner disse que não excluiu essa opção, mas o momento é importante. Isso não seria sensato durante o período de Natal, quando a demanda por carne é alta. “Meados de janeiro seria um momento adequado, já que a demanda neste período provavelmente será fraca”, disse ela.
Reuters
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