CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1351 DE 29 DE OUTUBRO DE 2020

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Ano 6 | nº 1351| 29 de outubro de 2020

 

ABRAFRIGO

FPA pede ao ministério da economia que estabeleça rotina administrativa operacional para exportações e abastecimento nos feriados entre 30 de outubro e 4 de novembro

Ofício nº 293/2020 FPA Brasília, 28 de outubro de 2020.

Exmo. Senhor Paulo Roberto Nunes Guedes Ministro de Estado da Economia

Assunto: PORTARIA Nº 362, DE 27 DE OUTUBRO DE 2020.

Senhor Ministro,

Ao cordialmente cumprimentá-lo, faço referência à Portaria nº 362, de 27 de outubro de 2020, publicada no DOU nesta data, que altera a redação da Portaria nº 679, de 30 de dezembro de 2019, transferindo para próxima sexta-feira, dia 30, a comemoração do dia do servidor, atribuindo à data ponto facultativo para os servidores vinculados a esse Ministério. 2. À parte do devido reconhecimento dos serviços prestados pelos servidores públicos à Nação, em especial desse Ministério da Economia, a referida transferência de ponto facultativo tem potencial para gerar prejuízos oriundos da interrupção no fluxo do abastecimento interno de alimentos. A publicação da Portaria em epígrafe, ausente de regras definidoras do quantitativo mínimo de servidores a postos em suas posições, em especial aqueles da Receita Federal do Brasil, lotados em zonas primárias, postos aduaneiros, impossibilita, de imediato, que traslados logísticos outrora previstos sejam cumpridos conforme programação das indústrias nacionais para recepção, processamento e oferta de alimentos aos milhões de consumidores em todo país. 3. Em adição, a ocorrência de outro feriado nacional, Dia de Finados, que realizar-se-á na segunda-feira subsequente ao ponto facultativo estabelecido, gera paralização na entrada de matéria-prima alimentar de 4 dias corridos. Tal paralização, não prevista na programação logística das indústrias nacionais, considerando a alteração publicada na data de hoje, culminará na perda de alimentos e na geração de prejuízos financeiros ao setor do agronegócio. 4. Ante o exposto, solicitamos, com a devida vênia, que Sua Excelência estabeleça rotina administrativa operacional para os postos de fronteira, aduanas, portos secos, priorizando a entrada de produtos frescos, assim como estabelecendo percentual mínimo de servidores para o desempenho dos serviços relacionados ao despacho/desembaraço aduaneiro no período em tela, do dia 30 próximo ao 2 de novembro que se aproxima.

Cordialmente, Deputado Federal Alceu Moreira

Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária – FPA

NOTÍCIAS

Boi gordo: escalas curtas e virada de mês dão sustentação aos preços

Em São Paulo, a oferta de boiadas está restrita, o que vem ditando o rumo dos negócios 

Com escalas curtas e com a virada do mês, as indústrias frigoríficas paulistas abriram a última quarta-feira (28/10) pagando mais pelo boi gordo. Segundo levantamento da Scot Consultoria, na comparação diária, a alta foi de R$2,00/@ no estado, com o boi gordo cotado em R$271,00, preço bruto e à vista, R$270,50 com desconto do Senar e R$267,00 com desconto do Funrural e Senar. Para os animais jovens, cujo destino é o mercado chinês, as ofertas de compra chegam a R$275,00/@ bruto e à vista.

SCOT CONSULTORIA 

Arroba do boi gordo segue firme com oferta restrita, aponta Agrifatto

A tendência altista, atrelada à redução da oferta de animais prontos, continua pressionando positivamente as cotações da arroba do boi gordo nas principais praças pecuárias

As indústrias trabalham com programações encurtadas, excepcionalmente neste fim do mês, o que se agrava com o feriado na próxima segunda-feira, 2 de novembro. Na média Brasil, as escalas de abate giram em torno de 4 dias úteis. Em São Paulo, as programações são de 5 dias úteis e preços variam entre R$ 270 e R$ 275 por arroba, na média, a depender da premiação. Na B3, o contrato para outubro, que será liquidado nesta sexta-feira, fechou o dia com reajuste positivo de 0,44%, chegando a R$ 273,20 por arroba, maior valor já alcançado. Novembro e dezembro sofreram pequenos ajustes negativos de 0,16% e 0,07%, cotados a R$ 285,55 e R$ 289,65 por arroba, respectivamente.

Agrifatto

Preços da arroba seguem elevados, com maiores altas no Centro-Oeste

Em Mato Grosso, por exemplo, valor da arroba passou de R$ 251 para R$ 253; oferta de animais no mercado interno ainda é restrita

Os preços do boi gordo ficaram de estáveis a mais altos na quarta-feira no mercado físico brasileiro. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a alta nos preços neste momento está concentrada nas regiões Centro-Oeste e Norte. “O ambiente de negócios pouco mudou. A oferta de animais terminados permanece restrita, mantendo o posicionamento das escalas de abate irregular por parte dos frigoríficos, ainda posicionadas entre três a cinco dias úteis”, destaca ele. A tendência é que a oferta de animais terminados siga restrita até o final do ano, avaliando que a estiagem prolongada tardou o desenvolvimento dos animais de safra, que devem estar aptos ao abate apenas no primeiro trimestre de 2021. “Por fim, a demanda segue aquecida, principalmente em relação às exportações, com a China absorvendo volumes expressivos de proteína animal brasileira. Logo a expectativa é de continuidade do movimento de alta ao longo do último bimestre”, assinala. Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 275 a arroba, ante R$ 274 na terça-feira, 27. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços ficaram em R$ 267 a arroba, contra R$ 266 a arroba. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 264 a arroba, inalterados. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 260 a arroba, estável. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 253 a arroba, ante R$ 251 a arroba. No mercado atacadista, o dia foi de preços estáveis após a forte alta desta terça. De acordo com Iglesias, a tendência de curto prazo remete a um maior potencial para reajustes no decorrer da primeira quinzena de novembro, período que conta com maior apelo ao consumo. A expectativa ainda é positiva em relação às exportações, que são um dos grandes diferenciais para o mercado brasileiro em 2020. Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20 o quilo. O corte dianteiro aumentou se manteve em R$ 14,65 o quilo, e a ponta de agulha continuou em R$
14,65 por quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

Aumento das exportações brasileiras de carne bovina em outubro

As exportações brasileiras de carne bovina in natura estão a todo vapor

Em outubro, até a quarta semana, foram exportadas 130,60 mil toneladas do produto, um aumento de 5,3% na média diária na comparação com outubro de 2019, volume recorde (Secex). Se a média diária exportada se mantiver nos patamares atuais na última semana desse mês, deveremos ter um incremento de 9,03 mil toneladas no comparativo com outubro do ano passado, resultando em um recorde na série histórica das exportações de carne bovina brasileiras.

SCOT CONSULTORIA

ECONOMIA

Dólar fecha em máxima desde maio com aversão a risco

No ano, o dólar acumula salto de cerca de 43% contra o real

O dólar registrou forte alta contra o real na quarta-feira, fechando em seu maior patamar desde meados de maio mesmo depois que o Banco Central interveio nos mercados de câmbio com leilão de moeda à vista. O dólar negociado no mercado interbancário saltou 1,42%, a 5,7633 reais, máxima de encerramento desde 15 de maio (5,8392), em sessão em que o BC vendeu mais de 1 bilhão de dólares em moeda à vista. No pico do pregão, a moeda norte-americana foi a 5,7933 reais, maior nível intradiário desde 18 de maio, data em que chegou a superar a marca de 5,80. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 0,94%, a 5,7605 reais. A quarta-feira foi marcada por uma onda de cautela nos mercados internacionais, com o dólar subindo cerca de 0,3% contra uma cesta de moedas fortes, enquanto todos os principais pares do real apresentaram queda. Nos Estados Unidos, o cenário continuava nebuloso antes das acirradas eleições presidenciais, disputadas pelo atual Presidente, Donald Trump, e seu adversário democrata, Joe Biden, enquanto a Casa Branca e o Congresso norte-americano continuam sem um acordo para mais medidas de auxílio fiscal, consideradas essenciais para a recuperação do emprego e da atividade empresarial na maior economia do mundo. O patamar extremamente baixo da taxa básica de juros tem sido apontado como um dos principais fatores para a desvalorização do real em 2020, uma vez que afeta a rentabilidade de ativos locais atrelados à Selic. Um cenário fiscal e econômico incerto tem aprofundado ainda mais as preocupações domésticas. “Percebemos que o Brasil saiu do radar do exterior já há algum tempo. Não temos juros, não temos perspectiva de crescimento de médio prazo factível”, disse à Reuters Italo Abucater, Gerente de Câmbio da Tullett Prebon. Além da intervenção extraordinária com moeda spot, o Banco Central realizou neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021, em que vendeu o total da oferta.

REUTERS

Ibovespa tem pior dia desde abril

O Ibovespa fechou com a maior queda diária percentual desde abril na quarta-feira, devolvendo boa parte dos ganhos em outubro, em meio a temores de que o crescimento de casos de Covid-19 na Europa e nos Estados Unidos resulte em novas medidas de confinamento, e, assim, complique a recuperação das economias 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 4,25%, a 95.368,76 pontos, com todos os 77 papéis de sua carteira em queda, ampliando as perdas na semana para 5,8%. No mês, acumula agora elevação de apenas 0,81%. O volume financeiro somou 29,4 bilhões de reais. Na Europa, a Alemanha adotará lockdown emergencial de um mês que inclui o fechamento de restaurantes, academias de ginástica e teatros para reverter um pico de casos de coronavírus que pode sobrecarregar os hospitais, afirmou a chanceler, Angela Merkel. Na França, o Presidente Emmanuel Macron disse que o novo ‘lockdown’ nacional a partir de sexta-feira permanecerá em vigor até 1º de dezembro para interromper a disseminação exponencial do coronavírus. Em Wall Street, norte-americano S&P 500 fechou em baixa de 3,5%, afetado pelo avanço dos casos de Covid-19 nos Estados Unidos, mas também pela proximidade da eleição presidencial, no dia 3 de novembro, que adicionava ainda mais cautela aos negócios. “Mal podemos esperar para ver o fim disso e seguir em frente”, afirmou o Diretor de Investimentos do banco Julius Baer, Yves Bonzon, ponderando que permanece o risco de isso não acontecer na manhã de 4 de novembro no caso de um desfecho indefinido ou contestação do resultado. “Esperemos que não seja esse o caso, já que ativos de risco provavelmente não aceitariam bem”, acrescentou.

REUTERS

BC mantém Selic em 2% e não fecha porta para eventual corte nos juros

O Banco Central manteve nesta quarta-feira a Selic na mínima histórica de 2% ao ano, conforme ampla expectativa do mercado e, apesar de reconhecer uma pressão inflacionária mais forte no curto prazo, manteve sua mensagem de orientação futura (forward guidance) e a porta aberta para eventual corte nos juros básicos à frente

Parte dos agentes de mercado esperava um endurecimento na postura da autarquia após a escalada dos temores fiscais desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em 16 e 17 de setembro. O BC, contudo, não fez nenhuma menção mais concreta ao tema. O Banco Central também frisou que as projeções e expectativas de inflação seguem “significativamente” abaixo da meta para o horizonte relevante. No seu comunicado, o BC repetiu a avaliação de que a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas que “devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno”. Desde agosto, o BC vem explicitando que não pretende elevar a Selic a menos que as projeções e expectativas de inflação fiquem suficientemente próximas da meta. Para que essa orientação siga de pé, o Copom afirma que é necessário que o regime fiscal seja também mantido, numa referência indireta à regra do teto de gastos. Nesta quarta-feira, o BC afirmou que essas condições seguem satisfeitas e que considera adequado o atual nível de estímulo monetário que vem sendo produzido pela manutenção da Selic no nível atual e pelo forward guidance. “A maior surpresa do comunicado foi ele (BC) ter mantido a visão muito similar à que tinha em setembro, mesmo com mudanças, na minha visão, bastante significativas na conjuntura econômica”, disse o economista da Eleven Financial Research Thomaz Sarquis. O economista-chefe do Fator, José Francisco Gonçalves, avaliou, em nota, que enquanto a inflação esperada estiver ancorada, o sinal do Copom não muda. Em relação ao avanço de preços na economia, o BC afirmou agora que as medidas de inflação subjacente (núcleos de inflação) estão em níveis compatíveis com o cumprimento da meta no horizonte relevante para a política monetária, que inclui os anos de 2021 e 2022, e não mais abaixo desses patamares. Em outra frente, o BC reconheceu surpresas inflacionárias. O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, subiu 0,94% em outubro, maior salto para o mês desde 1995, acumulando em 12 meses avanço de 3,52%. O BC atualizou seus cálculos para a inflação a um IPCA de 3,1% em 2020, 3,1% em 2021 e 3,3% em 2022, abaixo portanto das metas de 4%, 3,75% e 3,5%, respectivamente, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

REUTERS 

Banco Central já usou US$ 23,4 bilhões para deter dólar

A intenção da instituição financeira é evitar que a moeda norte-americana dispare rapidamente, o que poderia desestruturar os negócios

A forte pressão de alta do dólar em relação ao real na manhã de quarta-feira, 28, fez o Banco Central entrar no mercado para segurar a moeda americana. O BC convocou leilão de venda de dólares das reservas internacionais e negociou com o mercado financeiro um total de US$ 1,042 bilhão. Com a operação, a moeda americana, que se aproximou dos R$ 5,80 antes das 10 horas, acabou recuando para a faixa dos R$ 5,73, e fechou o dia a R$ 5,7619. Desde que a pandemia se intensificou, entre o fim de fevereiro e o início de março, o BC vem promovendo operações de venda de dólares no mercado financeiro para conter o avanço da moeda americana. A intenção não é necessariamente fazer a cotação cair, mas sim evitar que ela dispare rapidamente, o que poderia desestruturar os negócios. O efeito é paliativo. De março até agora a instituição já vendeu um total de US$ 23,451 bilhões das reservas internacionais. Apenas em março – no auge das preocupações com a pandemia -, a instituição negociou com o mercado US$ 10,674 bilhões. Apesar do número alto, especialistas não consideram isso preocupante, já que o nível das reservas está em US$ 356,6 bilhões. Mas a venda de dólar à vista não é a única ferramenta do BC para segurar o câmbio. Nos últimos meses, a autarquia também promoveu operações de linha – venda de dólares com compromisso de recompra no futuro – e leilões de swap. Na manhã de ontem, o BC negociou US$ 600 milhões por meio de swaps cambiais, mas a operação não chegou a ser uma novidade. Previsto desde terça-feira, o leilão de swaps serviu para o BC renovar contratos, de posse do mercado financeiro, que estão para vencer no início de dezembro. No Brasil, a maior dúvida ainda é se o governo de Jair Bolsonaro conseguirá controlar o rombo fiscal. O receio é de que, no limite, o país não consiga equilibrar suas contas e se torne insolvente nos próximos anos. Essa preocupação acabou por fazer o dólar subir mais ante o real, na comparação com o visto em relação a outras moedas.

ESTADÃO CONTEÚDO 

EMPRESAS

BRF quita R$ 1,5 bi em linha de crédito com o Banco do Brasil

Empresa liquida empréstimo que vencia entre 2021 e 2022 e contrata linha de rotativo

A BRF quitou cerca de R$ 1,5 bilhão de uma linha de crédito com o Banco do Brasil. Em comunicado enviado na quarta-feira (28) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a dona das marcas Sadia e Perdigão informou que liquidou antecipadamente um empréstimo de R$ 1,57 bilhão que venceria entre agosto de 2021 e janeiro de 2022. Paralelamente, a companhia contratou, também com o Banco do Brasil, uma linha de crédito rotativo com limite de R$ 1,5 bilhão e prazo de três anos.

VALOR ECONÔMICO 

Minerva investe US$ 4 milhões em foodtech do Vale do Silício

Clara Foods recebe o primeiro aporte do fundo de venture capital da empresa brasileira

Quatro meses após anunciar a criação de um fundo para investir em startups, o grupo brasileiro Minerva Foods fechou o primeiro negócio. Com um aporte de US$ 4 milhões (R$ 23 milhões, considerando a atual cotação da moeda americana) a companhia se tornou sócia minoritária da americana Clara Foods, uma foodtech do Vale do Silício que desenvolve proteínas alternativas — livre de animais — para o uso na indústria de alimentos. Fundada pelo mexicano Arturo Elizondo, a Clara Foods nasceu na IndieBio, maior incubadora e aceleradora de biotecnologias do mundo. A startup já recebeu duas rodadas de investimento, levantando mais de US$ 50 milhões (o equivalente a R$ 288 milhões). O carro-chefe da startup é um substituto vegano para a clara do ovo. Outros produtos que simulam gosto e textura da proteína de outros animais estão em fase de desenvolvimento. Além de sócia da foodtech, a Ingredion, gigante americana de ingredientes que faturou US$ 6,2 bilhões do ano passado, é uma cliente da companhia. Com uma fábrica na Índia, a Clara Foods produz ingredientes proteicos livres de animais com fermentação a partir de leveduras especiais desenvolvidos por engenharia genética pela startup, explicou Elizondo, que conversou com a reportagem por videoconferência. Em comunicado enviado na quarta-feira (28) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Minerva destacou o pioneirismo da startup. Segundo a empresa, os produtos desenvolvidos pela Clara ajudam a solucionar “um dos maiores empecilhos da indústria de alimentos e bebidas”. A companhia brasileira, que fatura mais de R$ 18 bilhões por ano, lembrou que o fundo de venture capital faz parte de uma estratégia mais ampla de inovação. Além do braço de investimento, a Minerva desenvolve uma plataforma de e-commerce e marketplace e uma área de análise avançada de dados.

VALOR ECONÔMICO 

Acordo para encerrar investigação sobre cartel do frango derruba lucro da Pilgrim’s Pride

Com ações na Nasdaq, empresa da JBS está avaliada em quase US$ 4 bi

A multa que a Pilgrim’s Pride pagou nos Estados Unidos para encerrar a investigação do Departamento de Justiça (DoJ) sobre o cartel do frango derrubou o lucro da empresa no terceiro trimestre. Controlada pela brasileira JBS, a Pilgrim’s reportou na quarta-feira (28) que fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de US$ 33,4 milhões, queda de 69,5% na comparação com os US$ 109,7 milhões do mesmo intervalo do ano passado. A piora da última linha do balanço reflete o acordo firmado com as autoridades americanas. Em 14 de outubro, a Pilgrim’s anunciou o pagamento de uma multa de US$ 110 milhões para encerrar o processo. Não fosse essa multa, o desempenho da companhia americana seria melhor, como indica o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês). No terceiro trimestre, o Ebitda da Pilgrim’s caiu 33,8% na comparação anual, para US$ 169,1 milhões. O Ebitda ajustado, que retira do cálculo itens não recorrentes como a multa do órgão antitruste, totaliza US$ 305 milhões, incremento de 18,1%. A margem Ebitda ajustada aumentou 0,6 ponto, passando de 9,3% para 9,9%. O resultado da Pilgrim’s mostra uma recuperação após o baque da pandemia. No trimestre imediatamente anterior, a companhia teve uma margem Ebitda ajustada de apenas 6,5%. Entre julho e setembro, a receita líquida da Pilgrim’s totalizou R$ 3 bilhões, incremento de 10,7% na comparação anual. O aumento também reflete a aquisição da britânica Tulip, produtora de carne suína comprada no segundo semestre do ano passado. A Pilgrim’ é relevante para a JBS, que possui 75% das ações da companhia e consolida os números da controlada em seu balanço. No ano passado, por exemplo, a processadora de carne de frango foi responsável por 22% da receita e 26,8% do Ebitda total da JBS, que é a maior produtora de carnes do mundo.

VALOR ECONÔMICO 

BNDESPar confirma intenção de pedir em assembleia da JBS abertura de ação contra os irmãos Batista

AGE será realizada na próxima sexta-feira

A BNDESPar confirmou, em comunicado, que vai cobrar, na Assembleia Geral Extraordinária da JBS agendada para sexta-feira, que os acionistas tenham a oportunidade de deliberar sobre o ingresso de ações de responsabilidade contra os irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores e ex-administradores da companhia, e outros ex-executivos. O braço de participações do banco de fomento adiantou que sua intenção de voto na assembleia tem por objetivo preservar direitos e interesses de acionistas, “inclusive com relação às responsabilidades por prejuízos causados à companhia por administradores, ex-administradores e controladores envolvidos nos atos ilícitos confessados nos acordos de colaboração premiada e outros acordos cuja celebração foi divulgada em comunicados ao mercado e fatos relevantes publicados pela JBS”. A BNDESPar lembra que acordos de colaboração premiada de sete executivo da empresa e de sua holding controladora (J&F) e o acordo de leniência da companhia e da J&F com o Ministério Público Federal (MPF) revelaram “o emprego de recursos da JBS para o cometimento de ilícitos, ocasionando danos à companhia e seus acionistas, entre estes a BNDESPar”. “Entre os atos promovidos pela companhia houve conforme delatado, pagamento de propinas a agentes públicos, pagamentos em notas frias e doações ilegais” a três campanhas políticas, como consta em acordo de colaboração premiada. “Analisando os termos públicos do acordo de colaboração premiada, há a confissão de que o caixa da JBS foi utilizado para pagamentos de notas fiscais de produtos ou serviços não entregues ou prestados, visando, unicamente, ao repasse de valores a diversos núcleos políticos de diferentes Estados da Federação”, continua o comunicado da BNDESPar. Nesse contexto, a instituição, que tem participação de quase 22% na JBS, vai pedir na assembleia de sexta-feira a promoção de uma ação de responsabilidade civil contra os irmãos Batista em até 90 dias. Como já informou o Valor, a JBS incluiu na pauta da assembleia de sexta-feira um item que, na visão do BNDES, acabará por permitir que a J&F tenha grande peso sobre as medidas contra Joesley e Wesley Batista que serão debatidas. A JBS propôs que, caso o ingresso das ações de responsabilidade contra os irmãos seja de fato aprovado, a assembleia aprecie um item que daria poder à administração da companhia sobre como conduzir o tema.

VALOR ECONÔMICO 

FRANGOS & SUÍNOS

Peste Suína/Alemanha: Governo confirma mais 9 casos em Brademburgo; número total sobe para 103

O Ministério Federal da Alimentação e Agricultura da Alemanha confirmou mais nove casos de peste suína africana em javalis no Estado de Brandemburgo, nesta quinta-feira

O total de casos confirmados somam, até agora, 103. Por enquanto, a doença continua concentrada em javalis, no Estado no leste do país. Todos os animais encontrados mortos vêm da primeira área central distrito de Oder-Spree, onde o surto se iniciou, afirmou o laboratório nacional de referência – o Instituto Friedrich Loeffler (FLI). As populações de suínos domésticos na Alemanha ainda estão livres da peste suína africana. A doença é inofensiva para os humanos.

ESTADÃO CONTEÚDO 

INTERNACIONAL 

Athena Foods dá início à fábrica do Frigorífico Vijagual que havia comprado na Colômbia

O Presidente da República da Colômbia, Iván Duque Márquez, anunciou que a Athena Foods, empresa da brasileira Minerva Foods, inaugurou sua nova unidade de processamento de carne bovina em Bucaramanga (Santander) com um investimento de cerca de 100 bilhões de pesos , cerca de 22,3 milhões de euros

“Também uma mensagem de que a Colômbia, nessa cadeia de valor agregado, no que se refere à exportação de carnes, está fazendo uma grande diferença, e esse investimento posicionará a Colômbia também em tecnologia de ponta e, claro , com a ideia, a inspiração para continuar alcançando novos mercados ”, frisou. O Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Rodolfo Zea, afirmou que este investimento “vai gerar mais de 1.000 empregos, vai nos ajudar na reativação econômica. Isso nos permitirá continuar nessa trajetória de exportação de produtos agrícolas e este ano podemos mais uma vez bater o recorde de exportação agrícola que foi batido no ano passado”, acrescentou.

El País Digital

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