CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1138 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2019

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Ano 5 | nº 1138| 09 de dezembro de 2019


NOTÍCIAS

Arroba do boi em SP fecha em alta após quatro quedas; tem perda de 8,5% no mês

Após quatro quedas consecutivas nesta semana, o preço médio da arroba bovina no Estado Paulo fechou em alta de 1,2% na sexta-feira, acumulando baixa de 8,5% em dezembro, de acordo com o indicador do boi gordo Esalq/B3

A arroba terminou o dia cotada a 211,60 reais, após máxima histórica de 231,35 reais registrada em 29 de novembro, mês em que o indicador registrou ganhos de 35,5%, no embalo da maior demanda da China pela carne, entre outros fatores. Com a disparada dos preços das carnes, a inflação oficial do Brasil registrou aceleração de 0,51% em novembro, o resultado mais alto em quatro anos. O aumento dos preços, contudo, levou a uma retração de frigoríficos e consumidores, o que explica as quedas registradas na arroba do boi nesta semana, de acordo com avaliação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP, que elabora o indicador. Além de uma retração de frigoríficos, agentes que atuam no mercado atacadista relataram ao Cepea que os elevados patamares da carne bovina no varejo desaqueceram a demanda pela proteína. “Muitos indicam que parte da demanda do varejo acabou migrando para as carnes suínas e de frango, que, de fato, registram altas de preços, de acordo com levantamento do Cepea.” O preço do frango congelado no Estado de São Paulo, segundo o Cepea, acumula alta de 1,5% neste mês, após ter ficado estável na maior parte da semana. O indicador da carcaça suína especial na Grande São Paulo registra alta de 2,13% no mês, segundo o centro de pesquisa da USP. Em Mato Grosso, a arroba do boi passou de 216 reais na segunda-feira para 197 reais na quinta, segundo o ministério. Na Bahia, caiu de 225 para 207 reais, de segunda para quinta-feira. Em Mato Grosso do Sul, a arroba estava cotada a 220 e foi para 200 reais, acrescentou a nota.

REUTERS

Boi: Preços não sobem indefinidamente; mas as quedas (depois das altas fortes) também tem fim

Com a demanda chinesa por proteínas em alta, 2020 deverá ser bom para a exportação

Com o cenário de preços físicos com fortes altas, no começo da segunda quinzena de novembro apareceram negócios no mercado futuro do boi gordo para outubro de 2020 por até R$230,00/@, à vista, sem o Funrural. No final de novembro, ainda com os preços do boi gordo subindo fortemente, o mercado atacadista teve dificuldade em repassar essas altas para o varejo (mercado doméstico). Com isto, começaram a aparecer ofertas de compra menores e o gado, que estava retido em razão das valorizações consecutivas, apareceu, não em excesso, mas em maior volume. Isso foi suficiente para que os preços no mercado físico cedessem, assim como os futuros, e os preços exuberantes ficaram para trás. O ponto é que, mesmo quando o mercado físico trabalhava no patamar de R$230,00/@, os preços futuros não superaram tal marca.

Scot Consultoria

ECONOMIA

Dólar cai 1% ante real com ajuste doméstico e otimismo externo

O dólar fechou em queda de pouco mais de 1% nesta sexta-feira, na casa de 4,14 reais numa sessão positiva para ativos brasileiros em geral e com pano de fundo benigno no exterior

“As tensões na América Latina arrefeceram, houve intervenções cambiais pelos bancos centrais chileno e brasileiro. Os dados de atividade no Brasil surpreenderam para melhor… E no exterior as preocupações comerciais amenizaram. Toda essa combinação ajudou o real nesta semana”, disse Rogério Braga, responsável pela gestão de renda fixa e multimercados da Quantitas. No fechamento do mercado interbancário, às 17h, o dólar recuou 1,02%, a 4,1455 reais na venda. É a maior baixa percentual diária desde 23 de outubro (-1,05%). O patamar de encerramento é o menor desde 11 de novembro (4,1428 reais na venda). Na mínima da sessão, o dólar foi a 4,1398 reais na venda, 2,8% abaixo da máxima recorde de fechamento —de 4,2586 reais na venda, alcançada em 27 de novembro. Na semana, o dólar acumulou depreciação de 2,24%, mais do que apagando a alta de 1,14% da semana anterior. A queda na semana é a mais forte desde a semana finda em 25 de outubro (-2,67%). Na B3, o contrato de dólar futuro de maior liquidez registrava baixa de 1,11%, a 4,1435 reais. Analistas avaliaram que o mercado local de câmbio reagiu ao bom humor externo, após dados positivos nos Estados Unidos e notícias sobre negociações comerciais entre EUA e China endossarem otimismo quanto ao cenário para a economia mundial.

REUTERS

Ibovespa sobe com sinas de melhora da economia

O Ibovespa fechou em alta encerrando uma semana marcada por recordes e evidências de melhora no ritmo da economia brasileira, com agentes financeiros ainda encontrando no noticiário externo argumentos para compras

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,46%, a 111.125,75 pontos. O volume financeiro alcançou 17,9 bilhões de reais. Na semana, o Ibovespa encerrou os cinco pregões no azul e acumulou valorização de 2,67%, melhor desempenho semanal desde o final de agosto (+3,55%). “A bolsa tem reagido a uma combinação de fatores positivos, com o fluxo local ajudando a absorver as vendas de estrangeiros”, ressaltou o gestor o gestor Werner Roger, sócio-fundador da Trígono Capital. Dados da B3 mostram que o saldo do capital externo no segmento secundário está negativo em cerca de 40 bilhões de reais em 2019. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,6% no terceiro trimestre em relação ao segundo, acima do esperado e no melhor desempenho desde o primeiro trimestre de 2018, enquanto dados anteriores foram revisados para cima. Nesta sessão, o cenário externo mais benigno, com sinais de que os EUA e a China caminham para um acordo de primeira fase nas negociações comerciais, também ajudou o mercado brasileiro. Agradou o anúncio da China de que vai abrir mão de tarifas sobre alguns embarques de soja e carne suína dos EUA, em meio a negociações para um acordo comercial.

REUTERS

Mesmo com reformas, Brasil ainda crescerá menos que emergentes nos próximos anos

A economia brasileira ainda vai crescer abaixo de seus pares emergentes nos próximos anos, com risco de um desempenho ainda mais tímido caso o país se limite às reformas econômicas já aprovadas

Para analistas, as reformas em curso são importantes, mas insuficientes para sozinhas gerar maior potencial de crescimento. Se quiser aumentar o PIB potencial —afetado também por questões demográficas—, o país precisa dar um salto em condições de negócio, produtividade e qualidade da educação, além de desfazer o emaranhado de leis para regulação tributária e flexibilizar mais as regras trabalhistas. Pelas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil cresceria, em média, 2,3% ao ano entre 2021 e 2024. No mesmo período, os emergentes como um todo avançariam 4,8% ao ano. Entre 2011 e 2020, o Brasil deverá marcar taxa média anual de expansão de 0,8%, ante 4,8% dos emergentes —ambos números do FMI. A Fundação Getulio Vargas (FGV) estima que, confirmadas as estimativas para 2019 e 2020, o Brasil terá a pior década de sua história econômica, com base nos registros do Ipeadata. No intervalo entre 2001 e 2010, o crescimento dos emergentes (+6,3% ao ano) foi 1,7 vez maior que o do Brasil (+3,7%). E mesmo reduzindo essa diferença nos próximos anos —os emergentes deverão crescer em média duas vezes mais que o Brasil entre 2021 e 2024, ante 6,3 vezes mais entre 2011 e 2020—, a maior economia da América Latina ainda precisará lidar com obstáculos nada triviais. “Tem uma questão muito latente do lado trabalhista, que é o risco de judicialização. A forma como o governo financia Estados e municípios, produtividade e facilidade de negócios também são pontos a serem tratados”, afirmou Fabio Ramos, economista do UBS no Brasil. Estudo Doing Business 2020, publicado pelo Banco Mundial, mostrou que o Brasil caiu 15 posições frente à edição de 2019, para o 124° lugar no ranking de facilidade de negócios, dentre 190 países. O Brasil fica atrás de China (31°), Chile (59°), México (60°), Índia (63°) e de El Salvador, Namíbia e Uganda —estes últimos alguns dos mais pobres do mundo. Para além dessas variáveis, Ramos elencou a necessidade de reforma tributária. “Não é só cortar impostos, é acabar com subsídios, liberar a economia, destravá-la”, completou.

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Alta da carne pressiona e inflação no Brasil tem maior novembro em 4 anos

A inflação oficial do Brasil registrou aceleração em novembro e o resultado mais alto em quatro anos com forte impacto da alta dos preços das carnes, mas ainda permanece abaixo do centro da meta em 12 meses.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,51% em novembro após alta de 0,10% no mês de outubro, de acordo com os dados divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o resultado mais alto para novembro desde 2015, quando índice subiu 1,01%, e ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,46%. Em 12 meses, a alta do IPCA chegou a 3,27%, de um avanço no mês anterior de 2,54%, e permanece abaixo do centro da meta oficial para 2019, de 4,25% pelo IPCA com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. O resultado em 12 meses até novembro também ficou ligeiramente acima da expectativa, de 3,23%. De acordo com o IBGE, o maior impacto individual foi exercido pelas carnes, cujos preços subiram 8,09%, exercendo impacto de 0,22 ponto percentual no IPCA de novembro. Isso levou o grupo Alimentação e bebidas a acelerar a alta a 0,72%, de 0,05% em outubro. “As exportações de carne para a China continuam, o que mantém a demanda grande, e essa pressão vai continuar”, explicou o Gerente da Pesquisa Pedro Kislanov da Costa. A maior variação no mês foi registrada por Despesas Pessoais, com alta de 1,24% em novembro ante 0,20% antes. O comportamento dos preços de Habitação também se destacou, ao deixar para trás uma deflação de 0,61% em outubro para alta de 0,71% em novembro. O avanço de Habitação deve-se à alta de 2,15% da energia elétrica, uma vez que em novembro passou a vigorar a bandeira vermelha patamar 1.

REUTERS

Brasil cai uma posição na lista do IDH e fica em 79º dentre 189 países

O Brasil melhorou ligeiramente sua nota no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2018, mas caiu uma posição no ranking global, ao passar da 78ª colocação na edição anterior para a 79ª no levantamento, feito em 189 países

A situação é bem pior quando considerada a desigualdade. Nesse caso, o país cai 23 posições, evidenciando que a disparidade no desenvolvimento permanece um desafio. Os dados, divulgados na segunda-feira (9) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), mostram que, em 2018, o IDH brasileiro alcançou 0,761, alta de 0,001 em relação ao ano anterior. A nota coloca o país no grupo de desenvolvimento humano do qual fazem parte também países como Cuba, México, Colômbia e China.

VALOR ECONÔMICO

EMPRESAS

Marfrig negocia com governo reativação de fábrica em SP

O frigorífico Marfrig, maior produtor de hambúrguer do mundo, anunciou na sexta-feira que está estudando com o governo de São Paulo eventual reativação e ampliação de fábrica no interior do Estado, um projeto que pode consumir investimentos de 600 milhões de reais

Segundo a companhia, “um termo de engajamento” para avaliar o investimento foi assinado nesta sexta-feira. A fábrica, instalada na cidade de Promissão, “deve produzir 100 mil toneladas de alimentos por ano” e será “dedicada à produção de alimentos processados derivados de proteína animal e vegetal”. A Marfrig afirmou que o prazo para execução das obras e reativação da unidade é de 36 meses, “a partir da concretização das negociações”.

A assinatura do termo foi feita em conjunto com a Investe SP, agência de promoção de investimentos do governo paulista. Se os planos avançarem, a unidade de Promissão vai complementar a produção da fábrica da Marfrig em Várzea Grande (MT), afirmou a companhia.

REUTERS

JBS segregará ativos de bovinos do Brasil em reestruturação

Na B3, JBS será uma companhia de faturamento apenas R$ 30 bi

A reestruturação que a JBS vai colocar em marcha no começo de 2020 segregará os ativos em duas companhias irmãs e independente entre si, um negócio que consolidado junto tem hoje uma receita líquida anual de R$ 195 bilhões. Atualmente, tudo fica abaixo da JBS S/A, listada no Novo Mercado da B3. Com a reorganização, apurou o Valor, ficarão no Brasil apenas as atividades de bovinos local, couro e subprodutos. Na JBS Global, ficarão todas as atividades internacionais, mais a Seara, negócio que reúne as operações de aves, suínos e alimentos processados do grupo no país. Entre as atividades que tem no país, a Seara é a principal aposta de crescimento da JBS, que anunciou semana passada um investimento de R$ 8 bilhões. O negócio de bovinos no Brasil, que deve ficar separado do restante, é menos rentável. A reestruturação resultará em duas companhias e ambas serão controladas pela J&F, holding de Joesley e Wesley Batista. A ideia é que nem a JBS Brasil (o negócio bovinos no país) controle o grupo e tampouco a JBS Global controle a JBS Brasil. Essa é a principal diferença em relação à primeira reestruturação anunciada pela empresa, em 2016, e rejeitada pelo BNDES. Naquela ocasião, a operação brasileira se inverteria e passaria a ser controlada pela família por meio da companhia global, que teria então sua sede na Irlanda. O Valor apurou que a JBS Global terá sede na Europa e ações listadas na bolsa de Nova York. Nesse primeiro momento, não haverá captação de recursos, ou seja, emissão de novas ações. A expectativa é primeiro destravar valor. A empresa listada nos EUA poderá ser uma ferramenta para financiar aquisições e espera-se que represente novo salto para o grupo em valor de mercado e tamanho. A JBS Brasil tem receita líquida anual de quase R$ 30 bilhões, com uma margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) em torno de 5%. Na JBS Global, ficarão os negócios que somados têm receita anual de R$ 165 bilhões e Ebitda de pouco mais de R$ 16 bilhões, ou margem média de quase 10%.

VALOR ECONÔMICO

JBS nega possível listagem nos EUA para obter benefícios tributários

A JBS negou na sexta-feira que seus estudos para possível listagem de ações no mercado acionário dos Estados Unidos tenham como motivação obter vantagens fiscais

“Os estudos não estão sendo conduzidos com a finalidade de obtenção de benefícios tributários”, afirmou a companhia em comunicado. A maior produtora mundial de proteína animal também negou que a eventual listagem nos EUA não implicará em mudança de sede da companhia, no Brasil, mas que empresas em processos de listagem no exterior escolhem um país para constituir veículo cujas ações serão listadas, “principalmente no caso da JBS, que possui ativos operacionais distribuídos ao redor do mundo”. A JBS ainda afirmou que em qualquer cenário, “o controle continuará sendo exercido por uma sociedade brasileira”. As declarações vêm após o jornal Folha de S.Paulo ter publicado mais cedo que a JBS poderia transferir sua sede para a Holanda ou para Luxemburgo para reduzir o pagamento de impostos.

REUTERS

Marfrig lança na 2a marca global de carne à base de proteína vegetal

A Marfrig Global Foods SA lançará na segunda-feira uma marca global de produtos de carne à base de proteína vegetal, segundo um comunicado enviado à Reuters neste domingo

Um hambúrguer gourmet servido em restaurantes brasileiros será o primeiro produto da marca Revolution, disse o comunicado. Ano que vem, hambúrgueres vegetarianos serão exportados e vendidos em supermercados locais, disse a empresa. Empresas de processamento de alimentos estão aumentando as apostas em alternativas sem carne em resposta aos novos hábitos dos consumidores. A tendência tem levado ao crescimento de Start-ups sem carne como Beyond Meat Inc e Impossible Foods Inc nos Estados Unidos.

REUTERS

FRANGOS & SUÍNOS

China anuncia plano para restaurar produção de suínos em 2021

Plano de ação de três anos

A China lançou um plano de ação de três anos para restaurar a produção de porcos, em uma tentativa de estabilizar o fornecimento da carne mais consumida no país. Serão tomadas medidas para garantir que o rebanho suíno do país se recupere até o final deste ano, disse o Ministério da Agricultura e dos Assuntos Rurais em um comunicado, acrescentando que a capacidade de produção de porcos deve ser restaurada para os níveis normais em 2021. O plano especifica 18 tarefas-chave, incluindo a implementação de subsídios para fazendas de procriação em grande escala e o aumento de apoio fiscal, financeiro e de terras para impulsionar a produção de porcos. Em três anos, o país acrescentará 120 fazendas-piloto de suínos com operações padronizadas, que podem servir como exemplos para promover a padronização do setor, de acordo com o plano. O país também revisará a lista de áreas que restringem a produção de porcos, retirando as restrições irracionais, segundo o comunicado. O plano também especifica medidas de controle de doenças e tratamento de resíduos animais, bem como os meios de equilibrar o fornecimento de porcos entre todas as regiões.

AGêNCIA Xinhua

Preços da carne suína continuam diminuindo na China

O boom nos preços da carne suína na China continuou a ser amenizado na semana passada, à medida que o país tem implementado várias medidas para estabilizar a produção de porcos

De 25 a 29 de novembro, o índice de preços médios da carne suína em 16 regiões provinciais monitoradas pelo Ministério da Agricultura e dos Assuntos Rurais ficou em 40,95 yuans (US$ 5,8) por quilo, diminuição de 3,5% em termos semanais. Essa é a terceira semana consecutiva em que o valor diminui desde o início de novembro. A queda ocorre ao passo que o governo chinês vem tomado medidas multifacetadas para intensificar a oferta, incluindo aumentar subsídios para restaurar a produção suína, liberar reservas de porco congeladas e expandir as importações. O ministério pediu aos departamentos relacionados que enfatizem a restauração da produção de porcos e tomem várias medidas para garantir o abastecimento e estabilizar os preços da carne suína nos próximos feriados do Ano Novo e da Festa da Primavera. O valor da carne suína, uma carne básica na China, subiu nos últimos meses, principalmente por causa da peste suína africana e por fatores cíclicos. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do país, principal indicador da inflação, subiu anualmente 3,8% em novembro, impulsionado principalmente pelo aumento do preço da carne suína, que subiu 101,3% em termos anuais em outubro, contribuindo com cerca de dois terços do crescimento do IPC.

AGêNCIA Xinhua

Exportação de frango para a China bate recorde

Quanto aos embarques totais, a quantidade foi de 332,1 mil toneladas, recuo de 5,9% frente ao volume de outubro
Apesar do recuo nas exportações totais de carne de frango brasileira entre outubro e novembro, os envios para a China, especificamente, atingiram recorde no mês passado. Segundo dados da Secex, o país asiático elevou as aquisições em 14,5% de outubro para novembro, com total de 59,2 mil toneladas no último mês, o maior volume de toda a série histórica da Secex, iniciada em 1997. Quanto aos embarques totais, a quantidade foi de 332,1 mil toneladas, recuo de 5,9% frente ao volume de outubro. Em relação ao mercado da semana, os preços da carne de frango estiveram em alta nos últimos dias, devido ao período de início de mês e à elevação da competitividade da carne de frango frente às principais concorrentes (bovina e suína).

CEPEA/ESALQ

INTERNACIONAL

China anuncia que irá isentar de tarifas alguns embarques de soja e carne suína dos EUA

Declaração foi feita nesta sexta-feira pelo Ministério das Finanças chinês, mas não especifica quantidades envolvidas nesta isenção

O Ministério das Finanças da China informou nesta sexta-feira (06/12) que irá isentar de tarifas alguns embarques de soja e carne suína dos Estados Unidos. De acordo com o jornal China Daily, a Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado tomou a decisão com base em solicitações enviadas por empresas relevantes para importação dos dois produtos norte-americanos. O documento do Ministério explica que as empresas devem conduzir negociações de forma independente e arcar com lucros e perdas, mas não houve especificação das quantidades envolvidas nessa isenção de tarifa. Ambos os produtos estavam entre outras mercadorias dos EUA atingidas pelas tarifas chinesas em julho de 2018, em resposta aos impostos do governo Trump sobre produtos da China.

GLOBO RURAL

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