CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1129 DE 26 DE NOVEMBRO DE 2019

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Ano 5 | nº 1129| 26 de novembro de 2019


NOTÍCIAS

Carne bovina: maior alta da história no atacado

Na última semana, o preço dos cortes de carne bovina vendidos no atacado pelos frigoríficos subiu 11,5%, em média

Desde que a Scot Consultoria acompanha o mercado da carne bovina (início de 2005), uma alta desta magnitude nunca havia sido registrada. O mercado tem subido incessantemente desde meados de setembro e neste período acumulou alta de 30%, na média de todos os cortes. A falta de matéria-prima tem enxugado os estoques das indústrias e alguns agentes do setor atacadista sinalizam que pode haver falta de alguns cortes no mercado se este ritmo se manter.

Scot Consultoria

Boi gordo sobe 5,1% em um dia em Campo Grande-MS

Em São Paulo, parte dos frigoríficos esteve fora das compras na manhã da última segunda-feira (25/11). Com essa ausência o mercado ficou estável

Apesar do menor volume de negócios em São Paulo, o mercado do boi gordo esteve ativo em diversas praças pecuárias. Em Campo Grande-MS, por exemplo, a arroba do boi gordo subiu 5,1% na comparação feita dia a dia e ficou cotada em R$210,00, à vista, bruto, R$209,50, à vista, com o desconto do Senar e R$207,00, à vista, livre de impostos. Na média das 32 praças monitoradas pela Scot Consultoria, a alta foi de 1,7% frente ao fechamento de 22 de novembro, sexta-feira.

Scot Consultoria

Preços de carnes e animais disparam em novembro com alta da demanda

Os preços do suíno, do frango e da arroba bovina medidos pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) tiveram forte alta nos últimos dias e sobem mais de dois dígitos no acumulado do mês, refletindo maior demanda com exportações aquecidas e proximidade das festas de fim de ano

O preço da carcaça suína especial subiu 11,8% no mês até a última sexta-feira (22), cotada a R$ 8,81 o quilo, conforme o levantamento de preços no atacado da Grande São Paulo, com ICMS, realizado pelo Cepea. O suíno vivo Cepea/Esalq subia entre 4% e quase 6% nas praças acompanhadas pelo Cepea. O frango resfriado no atacado da Grande São Paulo subiu 11,28% no mesmo período e o congelado +14,03%, para R$ 5,13 e R$ 5,12 o quilo, respectivamente. Já o indicador do boi gordo Esalq/B3 teve alta de 34,04% até o dia 22 de novembro, para R$ 228,80 por arroba de 15 kg. Os patamares do indicador do boi gordo neste mês têm registrado novos recordes em termos reais, assim como o preço da carne bovina, conforme informaram analistas do Cepea em meados de novembro. Além do forte ritmo de exportações, impactado pelos casos de peste suína africana, atacadistas no mercado doméstico tendem a estocar nesta época do ano visando o atendimento da demanda maior que ocorre com a proximidade das festas de fim de ano em dezembro.

CARNETEC

Abras sugere alternativas à carne

Associação dos supermercados diz que está monitorando aumento de preços, mas que não teme desabastecimento

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) informou ontem que “tem acompanhado atentamente todas as questões que envolvem o abastecimento do mercado interno” de carne bovina e que, apesar de os sinais disponíveis indicarem que não há risco de desabastecimento no mercado doméstico diante do forte aumento das exportações, a alta de preços do produto in natura chegou ao varejo do país Segundo comunicado da entidade, com o aumento do valor da arroba do boi, que alcançou níveis recordes e chega a ser negociada por R$ 230 em algumas praças de São Paulo, cortes como o contra-filé, por exemplo, registram aumento superior a 50%. “A Abras está empenhada em encontrar soluções para um cenário de livre comércio e demanda por parte dos frigoríficos e distribuidores. Entre elas, recomenda aos seus associados, com intenção de atender o consumidor nesse momento, atenção total a logística e manuseio, evitando perdas no processo de transformação e investir esforços em ofertar outras proteínas, como suínos, pescados, ovos e aves como opções à carne bovina”, afirma a entidade em comunicado. Consideradas a grande “vilã” do aumento de preços da carne bovina no Brasil, a importação de proteínas em geral da China continua firme, como apontaram dados divulgados ontem pelo serviço aduaneiro do país asiático.

VALOR ECONÔMICO

Boa demanda dá sustentação ao mercado de sebo

Apesar da estabilidade na última semana, o mercado de sebo segue com os preços sustentados. A boa demanda explica o cenário atual

Segundo levantamento da Scot Consultoria, no Brasil Central, o sebo está cotado em R$2,65/kg, livre de imposto. Alta de 8,2% no acumulado do mês. No Rio Grande do Sul, o produto está cotado em R$2,85/kg, na mesma condição. No estado, em relação ao mesmo período do ano anterior houve valorização de 9,6%. Para o curto prazo, a expectativa é de que a boa demanda pelo produto mantenha as cotações firmes.

Scot Consultoria

Exportação das carnes DIMINUEM até a quarta semana de novembro

As carnes apresentaram na quarta semana de novembro o mais fraco desempenho semanal de novembro

A receita do período, considerada a média diária, ficou pouco acima de US$50 milhões, fazendo com que a média dos primeiros 15 dias de exportações do mês recuasse para menos de US$60 milhões/dia, desempenho 8,8% e 4,7% inferior ao de outubro passado e de novembro de 2018. As três carnes sinalizam, em relação ao mês anterior, embarques quase um quarto inferiores. Assim, as 44,4 mil/t de carne suína são 24% menores; as 120,7 mil/t de carne bovina são 24,62% inferiores; e as quase 240 mil/t de carne de frango representam queda de 23,13%. Em comparação a novembro de 2018 os índices são bem diferentes, mas ainda assim, são também negativos, equivalendo a reduções de 13,02%, 7,50% e 19,13% para, respectivamente, a carne suína, bovina e a de frango. De positivo, por ora, apenas os preços. Caso da carne de frango, cujo preço está, no momento, apenas 0,08% e 1,31% acima dos registrados no mês anterior e há um ano. Já a carne suína registra incremento mensal e anual de 1,62% e 29,72%. E a bovina, de 8,83% e 21,88%.

SECEX/ME

ECONOMIA

Ibovespa fecha em queda com setor financeiro; JBS salta 9,6%

O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira, pressionado pelo setor financeiro e realização de lucros, que compensaram noticiário favorável em relação à negociação comercial EUA-China e fortes ganhos das ações de proteínas diante de expectativas de mudança nas tarifas de importação de carne por Pequim

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,25%, a 108.423,93 pontos. O volume financeiro alcançou 16 bilhões de reais. Nem o noticiário externo mais favorável em relação às relações comerciais entre Washington e Pequim, que renovou esperanças de uma resolução de um acordo ‘Fase 1’ entre os gigantes econômicos, evitou o desempenho negativo. Em Wall Street, por sua vez, o S&P 500 fechou em alta de 0,75%, renovando máxima história. Mesmo com a alta na semana passada, que ajudou a colocar o Ibovespa no azul em novembro, o Gestor Werner Roger, sócio-fundador da Trígono Capital, não descarta um efeito negativo no fluxo de estrangeiros em razão dos eventos na América Latina. Vários países da região têm sido palco de manifestações civis, em meio ao descontentamento com ações de governos locais. Os protestos deixaram claro o descontentamento da população na região com medidas de austeridade. A JBS ON avançou 9,61%, com o setor como um todo em alta, com sinais de forte demanda da China por carne. Executivos da Minerva afirmaram mais cedo durante reunião com investidores que o governo brasileiro iniciou conversas com China para redução ou fim de tarifas de importação de carne bovina, hoje em 24%, para exportadores sul-americanos.

REUTERS

Dólar fecha acima de R$4,21 e bate novo recorde histórico

O dólar fechou em nova máxima histórica na segunda-feira, puxado pelo dia de fortalecimento global da moeda e por renovadas preocupações com as perspectivas de ingresso de recursos ao país

O dólar negociado no mercado interbancário terminou a sessão regular em alta de 0,53%, a 4,2150 reais na venda. Com isso, a cotação superou o recorde anterior para um fechamento, de 4,2061 reais, cravado há exatamente uma semana. Na B3, em que os negócios com derivativos cambiais vão até as 18h15, o contrato mais líquido de dólar futuro tinha alta de 0,61%, a 4,2245 reais, por volta de 17h35. A moeda começou o dia em torno da estabilidade, mas tomou fôlego rapidamente após o Banco Central divulgar dados mostrando déficit em conta corrente e investimento estrangeiro direto piores do que o esperado para outubro. Poucas horas depois, o governo informou dados parciais da balança comercial de novembro, que caminha para fechar o mês no vermelho, o que não acontece desde novembro de 2014. A menor oferta de moeda no país em meio a contínuas saídas de capital se tornou uma preocupação ainda mais latente depois da frustração do mercado com o leilão do excedente da cessão onerosa, no último dia 6, no qual praticamente apenas a Petrobras fez lances. No dia 5 de novembro, o dólar havia encerrado em 3,9932 reais na venda. Desde então, a cotação dispara 5,55%, em termos nominais. Mesmo com o dólar em torno de recordes históricos, o Banco Central tem mantido a estratégia de intervenção no câmbio já em curso. A autoridade monetária vendeu todos os 15.700 contratos de swap cambial tradicional em rolagem do vencimento janeiro 2020. Mais cedo, o BC não havia aceitado propostas em leilão de dólar à vista e de swap cambial reverso.

REUTERS

Brasil registra déficit de US$7,9 bi nas transações correntes em outubro, pior que esperado

O Brasil teve déficit em transações correntes de 7,874 bilhões de dólares em outubro, maior que o estimado por analistas, na esteira de um fraco resultado comercial no mês, mostraram dados divulgados pelo Banco Central na segunda-feira. O resultado apresentado pelo país representou o pior para o mês desde 2014 (-9,305 bilhões de dólares)

Em outubro, os investimentos diretos no país (IDP) somaram 6,815 bilhões de dólares, também abaixo da projeção de analistas de 7,5 bilhões de dólares. De janeiro a outubro, o déficit em transações correntes alcançou 45,657 bilhões de dólares, crescimento de 41% sobre rombo de igual período do ano passado. O patamar já supera a última previsão que o BC havia feito para o resultado de 2019 consolidado. Para novembro, o BC projetou na segunda-feira um déficit em transações correntes de 5,8 bilhões de dólares, com investimentos diretos no país de 7 bilhões de dólares. No fim de setembro, o BC estimou que o buraco nas transações correntes seria de 36,3 bilhões de dólares neste ano, patamar que foi piorado ante projeção anterior de um déficit de 19,3 bilhões de dólares. O ajuste veio, principalmente, pela estimativa de maiores remessas de lucros e dividendos. Mas nos 12 meses até outubro, o déficit já é de 54,825 bilhões de dólares, equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) —pior dado para o acumulado em 12 meses desde dezembro de 2015 (-3,03%). Uma nova atualização das projeções do BC será feita em dezembro, no Relatório de Inflação do último trimestre do ano. Em outubro, o dado das transações correntes foi principalmente afetado pela fraqueza da balança comercial, que veio positiva em apenas 490 milhões de dólares, contra superávit de 5,348 bilhões de dólares no mesmo mês de 2018. No mês, as remessas de lucros e dividendos subiram ligeiramente a 2,645 bilhões de dólares, ante 2,583 bilhões de dólares um ano antes. Os gastos líquidos de brasileiros no exterior também mostraram pouca alteração: 1,063 bilhão de dólares em outubro deste ano, pouco abaixo do nível de 1,148 bilhão de dólares de igual mês do ano passado. Já os investimentos dos estrangeiros em carteira no país registraram o terceiro mês consecutivo de saídas líquidas, com um fluxo negativo de 4,042 bilhões de dólares. No mês, houve saídas tanto de ações e fundos de investimento (1,207 bilhão de dólares) como de títulos de dívida (2,835 bihões de dólares).

REUTERS

Arrecadação federal quebra sequência de 6 meses de alta com queda de 0,02% em outubro

A arrecadação do governo federal ficou praticamente estável em outubro, com queda real de 0,02% sobre igual mês de 2018, a 135,202 bilhões de reais, divulgou a Receita Federal nesta segunda-feira

O dado veio pior que a expectativa de 138,77 bilhões de reais, segundo pesquisa Reuters com analistas, e quebrou uma sequência de seis dados positivos seguidos registrados nos meses anteriores. Apesar das receitas administradas pela Receita, que envolvem o recolhimento de impostos, terem subido em termos reais 1,47% sobre outubro do ano passado, as receitas administradas por outros órgãos, sensibilizadas por royalties de petróleo, caíram 15,44% na mesma base, levando o resultado geral para o vermelho. Em coletiva de imprensa, o Chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita, Claudemir Malaquias, afirmou que a arrecadação das receitas administradas está em linha com o desempenho da atividade econômica. E defendeu não ser possível contar com previsibilidade em relação às receitas administradas por outros órgãos.  No ano até agora, a arrecadação geral também teve um desempenho negativo em janeiro (-0,66%) e março (-0,58%). Apesar de positiva, a arrecadação de setembro foi tímida, com avanço de 0,06%. No acumulado de janeiro a outubro, houve alta real de 1,92% na arrecadação total, a 1,264 trilhão de reais. Na série corrigida pela inflação, este foi o melhor desempenho para o período desde 2014 (1,289 trilhão de reais). Na semana passada, o Secretário Especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, havia dito que, conforme números preliminares, a arrecadação em outubro havia sido de 135 bilhões de reais, dado confirmado nesta segunda-feira. Para os 10 primeiros meses do ano, contudo, ele indicou um resultado de 1,140 trilhão de reais. Para 2019, a expectativa da Receita segue sendo de alta de 1,5% a 2% das receitas administradas. De janeiro a outubro, a elevação nessa linha foi de 1,87%.

REUTERS

Mercado passa a ver inflação e dólar mais altos em 2019, eleva Selic para 2020

O mercado elevou as perspectivas para a inflação, a economia e o dólar neste ano, ao mesmo tempo em que voltou a subir a projeção para a taxa básica de juros no final de 2020, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central divulgada na segunda-feira

O levantamento semanal apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2019 subiu pela terceira semana seguida, em 0,13 ponto percentual, a 3,46%. Para 2020 permaneceu em um avanço de 3,60%. O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25% e, de 2020, de 4%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento a 0,99% e 2,20% respectivamente neste ano e no próximo, de 0,92% e 2,17% antes. O cenário para o dólar também subiu em 2019, com a moeda norte-americana estimada agora em 4,10 reais, de 4,00 reais na semana anterior. Permanece para 2020 a expectativa de dólar a 4,00 reais. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a taxa básica de juros deve terminar este ano a 4,50%, depois de o Banco Central ter indicado novo corte de 0,5 ponto percentual ao reduzir a Selic a 5% ao ano em outubro. Mas para 2020 os especialistas voltaram a ver a taxa a 4,5%, depois de terem reduzido a perspectiva a 4,25%. Já o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, continua vendo os juros a 4,5% ao final deste ano e a 4,00% em 2020.

REUTERS

EMPRESAS

Margem da Minerva está crescendo no 4° tri mesmo com alta do boi, diz CFO

A Minerva Foods está registrando aumento de rentabilidade neste quarto trimestre mesmo com a disparada dos preços do boi gordo, responsável por 80% dos custos de produção

Em encontro com analistas, o Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Minerva, Edison Ticle, afirmou que a margem Ebitda já cresceu cerca de 200 pontos no quarto trimestre, ao passo que o preço do gado subiu 20%. No terceiro trimestre, a Minerva teve uma margem Ebitda de cerca de 10%. Neste momento, a margem está rodando próxima de 12%. Com o cenário favorável, em larga medida graças aos reflexos da epidemia de peste suína africana na China sobre o mercado global de proteínas em geral, Ticle também afirmou aos analistas que a companhia pode chegar ao fim de 2021 com um índice de alavancagem (relação entre dívida e Ebitda) entre 2 vezes e 2,5 vezes. No fim de setembro, o índice estava em 3,8 vezes. Até 2021, a companhia pode receber mais cerca de R$ 1 bilhão em um aumento de capital, caso os acionistas exerçam a opção de compra de ações que detêm. Nesse contexto, disse Ticle, a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da subsidiária Athena Foods na bolsa de Santiago, no Chile, ainda faz sentido, mas só ocorrerá se “destravar valor. Diante disso, a Athena só retomará a operação se conseguir um múltiplo (relação entre valor de empresa e Ebitda) superior ao da própria Minerva.

VALOR ECONÔMICO

Minerva mira IPO da Athena em abril de 2020; vê riscos na Argentina

O frigorífico brasileiro Minerva afirmou na segunda-feira que planeja realizar a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de sua subsidiária Athena Foods em abril de 2020, apesar das turbulências políticas na Argentina, onde a divisão obtém cerca de 30% de suas vendas líquidas

De acordo com diretores da empresa, a incerteza relacionada à política econômica argentina após a eleição de um novo governo, inclinado para a esquerda, será fundamental para determinar o futuro da transação, cujas expectativas originais apontavam para a possibilidade de movimentação de até 1,3 bilhão de reais. “Se a aversão ao risco continuar alta (na Argentina), pode inviabilizar o IPO”, ponderou o diretor financeiro da Minerva, Edison Ticle, em entrevista coletiva. João Sampaio, Diretor de Relações Institucionais da Minerva, afirmou que conversas com autoridades do futuro governo argentino sugerem que os exportadores não têm motivos para se preocupar. “Eles sabem que a situação interna é difícil, mas precisam trazer dólares. O jeito de fazer isso é exportando”, disse.  “Todas as previsões foram superadas”, disse o Presidente-Executivo da companhia, Fernando de Queiroz, referindo-se às vendas, margens e ao objetivo de redução da dívida da empresa, anunciado antes mesmo das expectativas de precificação do IPO. De antemão, um importante objetivo do IPO seria ajudar a desalavancar a Minerva, mas a meta agora é liberar valor e financiar a expansão das operações sul-americanas, afirmou Ticle. A Athena, que também opera no Uruguai, Paraguai, Colômbia e Chile, é uma importante produtora e exportadora sul-americana de carne bovina in natura e de produtos derivados de carnes, sendo responsável por 12% das exportações de carne bovina do continente, de acordo com dados da Minerva. Na Colômbia, que ainda não vende carne bovina à China, a Minerva disse que irá crescer através de aquisições, visando explorar novas oportunidades de mercado. A Minerva também vê as perspectivas de comércio melhorando ainda mais caso a China concorde em reduzir ou remover uma tarifa de importação de 24% sobre as carnes sul-americanas, movimento que visa conter a inflação doméstica de alimentos.

REUTERS

FRANGOS & SUÍNOS

Forte alta da carcaça de frango em São Paulo

Os preços subiram no atacado, atingindo nova máxima este ano

Em São Paulo, a carcaça está sendo comercializada, em média, por R$5,23 por quilo, alta de 6,7% nos últimos sete dias. Desde o início do mês a valorização foi de 21,1%. Apesar do cenário de alta no mercado atacadista, os preços na granja se mantiveram estáveis nesta semana. A ave terminada segue cotada, em média, em R$3,20 por quilo. Para o curto prazo o mercado deverá seguir firme.

SCOT CONSULTORIA

INTERNACIONAL

Importações chinesas de carnes continuam em forte alta

Em outubro, compras de carne suína do país no exterior mais do que dobraram

As importações de carnes da China confirmaram as expectativas e continuaram em forte alta em outubro, em meio à epidemia de peste suína africana que reduz o plantel de porcos do país de forma expressiva e obriga o país a ampliar as compras de proteínas no exterior. Segundo dados do serviço aduaneiro chinês, as importações de carne suína do país somaram 177,4 mil toneladas em outubro, 113,9% mais que no mesmo mês do ano passado. No caso da carne bovina, o volume cresceu 63,2% na comparação, para 150,8 mil toneladas, enquanto as compras de carne de frango e miúdos congelados cresceram 64%, para 66,9 mil toneladas e as de carne de cordeiro aumentaram 42,3%, para 28,3 mil toneladas. A aduana chinesa também divulgou o balanço das importações agrícolas do país. Diante de uma demanda menor para a produção de ração, as compras de soja em grão somaram 6,2 milhões de toneladas em outubro, 10,7% menos que no mesmo mês do ano passado. Já as importações de milho cresceram praticamente 13%, para 91,2 mil toneladas, ao passo que as de trigo subiram 20,6%, para 253,9 mil toneladas, e as de algodão recuaram 32,4%, para 70 mil.

VALOR ECONÔMICO

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